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Turismo e reinvenção da natureza FLG 1564- Geografia do Turismo Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz.

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1 Turismo e reinvenção da natureza FLG 1564- Geografia do Turismo Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz

2 Pressupostos históricos  Emergência e consolidação do paradigma ambiental: conferências mundiais, surgimentos de ONGs internacionais, politização da questão ambiental.  Invenção do segmento “turismo de natureza” ou “ecoturismo” ou “turismo ecológico”, entre outros.

3 Turismo e reinvenção da natureza  A invenção de “paraísos ecológicos”  Inserção de novos objetos como decorrência de uma nova demanda de fluxos (de pessoas, de capitais, de informação..)  Transformação material e imaterial dos lugares

4 Um novo sistema de objetos: “os lodges” amazônicos Fonte: http://www.jumalodge.com.br/localizacao.php

5 Ariaú Amazon Towers (Iranduba) Fonte: http://www.ariau.tur.br/

6 Turismo e Unidades de Conservação: uso contraditório  Proteção x mercantilização da natureza  Expulsão de residentes x acolhida a turistas/visitantes  Fragilidade ambiental e capacidade de carga  Turismo e geração de receitas para as Ucs

7 Turismo, geopolítica e Ucs: uma análise a partir do caso africano  Parques Nacionais africanos (antes reservas de caça esportiva) foram assimilados pelo mercado mundial do turismo e transformados em áreas privilegiadas para a visitação de turistas, oriundos de regiões altamente urbanizadas do planeta e ávidos por experiências exóticas no interior de grandes áreas naturais, povoadas por animais igualmente exóticos para a grande parte da população mundial (Cruz & Sansolo, 2014, no prelo).

8 O apartheid verde  “antigas reservas de caça não apenas separavam brancos de negros, mas, principalmente, obstacularizavam a circulação territorial desses últimos, muitas vezes organizados em grupos sociais cuja mobilidade constituiu, historicamente, parte de sua própria reprodução social. Em certa medida, os atuais parques nacionais voltados ao usufruto de visitantes estrangeiros reproduzem esse modelo, operando como enclaves de proteção animal, de uso de turistas e de restrição à circulação de outrem ”. (Cruz & Sansolo, 2014, no prelo)

9 Uma ordem pública ecológica e turismo  O discurso sobre desenvolvimento do turismo enquanto atividade econômica geradora de riqueza e renda colabora para a suavização de conflitos derivados da implementação desses parques, considerando a “acomodação” dos espoliados ambientais no seu entorno além de sua possível inserção no mercado do turismo ecológico, seja em postos de trabalho formais (em lodges, restaurantes e outras estruturas de serviços destinadas a turistas), seja na informalidade, como vendedores ambulantes de alimentos ou artesanato às margens de estradas por onde se deslocam os turistas, por exemplo. (Cruz & Sansolo, 2014, no prelo)

10 ....  Assim, o turismo compõe, juntamente com a “ordem pública ecológica” apontada por Belaide (2008), uma estratégia para a produção do espaço de uma representação hegemônica sobre a África e sobre a África Austral, especificamente, enquanto desdobramento da produção de representações igualmente hegemônicas sobre o território africano, compreendido como portador de uma biodiversidade que deve ser protegida por “guardiões da natureza” consubstanciados em agencias supranacionais. (Cruz & Sansolo, 2014, no prelo)

11 Referências Bibliográficas  BEDIM, Bruno Pereira. O espaço capitalista da natureza e seu (contra)uso turístico: a dialética da visitação pública em áreas protegidas - um ensaio teórico. Caderno Virtual de Turismo Vol. 7, N° 3, 2007.  CÂMARA, Ibsen de Gusmão. Aspectos Históricos da conservação: Lições a aprender. In: CARBOGIN, João Bosco Primo. Estratégias de Conservação da Biodiversidade no Brasil. Editora Fundação Brasil Cidadão, p.p 10:17. 2007.  CRUZ, Rita de Cássia A. Da & SANOSLO, Davis G. B IODIVERSIDADE, GEOPOLÍTICA E TURISMO NA Á FRICA A USTRAL : UMA ANÁLISE CENTRADA NO G RANDE P ARQUE T RANSFRONTEIRIÇO DO L IMPOPO (Á FRICA DO S UL, M OÇAMBIQUE E Z IMBA B WE ), 2014 ( NO PRELO ).  GANEM, Roseli Senna. Conservação da biodiversidade: das reservas de caça à convenção sobre diversidade biológica. In: GANEM, Roseli Senna (Org.). Conservação da biodiversidade, legislação e políticas públicas. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados, 2011, pp. 75-109. Disponível em http//www.bd.camara.br.  GUIYOT, Sylvain. Les parcs naturels d’Afrique australe: d’autres territories de conflicts. Paris: Ressources de géographie pour les enseignants. 2006.  LUNSTRUM, Elizabeth. Mozambique, neoliberal land reform, and the Limpopo National Park. The Geographical Review 98 (3): 339-355, julho, 2008, pp. 339-355.


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