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O Que é um bom Indicador Socioeconômico Regional? Faccat – dez 2014 Carlos Águedo Paiva.

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1 O Que é um bom Indicador Socioeconômico Regional? Faccat – dez 2014 Carlos Águedo Paiva

2 Desenvolvimento e Planejamento (1) É possível analisar o desenvolvimento sem querer interferir sobre o mesmo, adotando uma perspectiva essencialmente positivista de produção científica. Mas, para ser científica, a análise precisará de indicadores. Muito mais precisam, os que querem ir além. É impossível pretender contribuir para o desenvolvimento sem defender “o que fazer, e em que ordem”. Planejar é definir a ordem das ações necessárias à realização do desenvolvimento; é priorizar a alocação de recursos. O critério universal do planejamento é o privilegiamento daquelas ações que geram o maior benefício (financeiro, produtivo, ecológico, político, cultural, emancipatório, etc.) por unidade de custos (nas mesmas unidades).

3 Desenvolvimento e Planejamento (2) A hierarquização destas variáveis não pode ser feita de forma científica. Não cabe aos técnicos em planejamento – vocês! –definir o grau de urgência – e o comprometimento orçamentário – da superação do conjunto dos problemas do SUS. Esta é uma decisão política. Mas cabe à ciências – e aos técnicos – contribuir para a compreensão dos custos de qualquer política. O que precisa entender é que não tem almoço gráticos. Qq aumento de gasto envolve: 1) corte de gastos em outras áreas; ou 2) imposição de novos tributo. Onde cortar? Quais as consequências? Qualquer novo gasto é de responsabilidade de todos: os que defendem os benefícios devem compreender os custos da ampliação e qualificação do atendimento dos mesmos.

4 Planejamento, Ciência, Indicadores (1) Para o povo decidir o que deve fazer – ampliar o atendimento da saúde e ampliar os impostos ou cortar em outros pontos do orçamento – o agente público deve fornecer informações e avaliações baseadas em indicadores. E eles devem ser confiáveis e compreensíveis. O que são indicadores confiáveis e compreensíveis? Os Indicadores são tão mais confiáveis quanto mais objeto de controles. O IBGE é monitorado pela ONU e por todas as instâncias superiores do governo federal e vigiado pela Associação dos municípios do Vale do Paraíba, pelo Dieese e pela CNI e FIEP. Errar é possível. Não podemos nos fechar à possibilidade. Especialmente nos Censos, que são declaratórios e cujos processos de consolidação são marcados por controles de sigilo complexificadores do controle de acuidade.

5 Planejamento, Ciência, Indicadores (2) Mas mesmo o IBGE é levado a produzir “falsos” indicadores – como o PIB per capita – para os municípios brasileiros. Qualquer indicador produzido para “coisas” tão díspares quanto o amplo conjunto de distritos rurais de municípios de baixo dinamismo que se emanciparam em busca dos benefícios orçamentários do Fundo de Participação dos Municípios com São Paulo – a maior metrópole da América e a mais rica da América Latina – não podem ser bons. Neste caso, eles são confiáveis (em termos de qualidade formal da aplicação do método). Mas eles tratam como iguais coisas socioeconômicogeográficas desiguais. Estes indicadores não são confiáveis. Ou melhor: sua informação não é trivial, e sua interpratação trivializada os torna inadequados. Na dúvida, não use!.. Ou só use quando tiver a pergunta certa.

6 Planejamento, Ciência, Indicadores (2) Precisamos saber onde estão os problemas, as as patologias da estrutura socioeconômica (que devem ser diferenciadas por: “urgências”, doenças crônicas e estados normalizados sob medicação) e as competências extraordinárias - as fontes de recursos privados e públicos - do território. Obter ciência sobre o território envolve testar hipóteses. Os modelos aprendidos na escola e endeusados pelos nossos melhores mestres podem ser inadequados à realidade – aos problemas, às potencialidades, às particularidades, às diferenças – do território cujo desenvolvimento se busca promover. Olha para ele, antes de prescrever.

7 O Bom Indicador O bom indicador não é genérico, mas é produzido pelo técnico em planejamento. Este, é sempre contratado para pensar um determinado território, e deve partir das particularidades deste. O bom indicador deve traduzir o particular, o específico, aquilo que o indicador genérico não consegue traduzir. O bom indicador deve tomar por base, dados primários, de acesso generalizado, de forma a que qualquer um possa recalculá-lo. Para que os outros recalculem, devem entender. O bom indicador deve ser simples, facilmente compreensível, e facilmente replicável.

8 O Bom Indicador Econômico O bom indicador econômico também deve revelar o padrão de intercâmbio, interdependência e autonomia relativa do território foco com os demais. Acredito que este requisito gere um benefício universal. O bom indicador econômico é o QL Mas não só os dois QLs que eu apresentei para vocês uma única vez. Estes são o pai e a mãe de um clã de indicadores. E eles transbordam da economia. Todos são QLs. Mas eles medem especializações (vantajosas ou patológicas) em áreas muito distintas Apenas sua construção depende da identificação da melhor fonte de dados para a produção de um indicador local. Lembre-se que estes dados devem ser confiáveis e de amplo acesso, para que todos fiscalizem a produção to teu QL.

9 Por que o QL? Por que é ele que define a nossa região A importância do QL para a análise econômica regional é que o QL é o indicador que define a “região econômica”. A região econômica é aquela demarcada por um determinado conjunto de QLs hegemônicos e combinados. Ele é um indicador ideal, pois ele é derivado da teoria do desenvolvimento econômico regional, e ela propõe uma divisão regional para análise da dinâmica econômica que está baseada nos QLs. Para entender este ponto é preciso entender o que é uma região econômica. Agora começamos a viajar na bela teoria.

10 O Que é Região.


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