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Medidas de emergência.

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Apresentação em tema: "Medidas de emergência."— Transcrição da apresentação:

1 Medidas de emergência

2 Primeiros socorros Conjunto de medidas aplicadas às vítimas de lesões ou males súbitos, com o objetivo de fornecer uma ajuda temporária até a chegada do socorro especializado.

3 Termos utilizados Urgência: situação onde não há risco à vida.
Emergência: situação onde há risco à vida . Socorrista: pessoa que presta os primeiros socorros. Socorro Básico: são os procedimentos não invasivos. Socorro avançado: são os procedimentos invasivos (somente pessoas especializadas e médicos).

4 Aspectos legais do socorrismo
Omissão de socorro – art. 135 do Código Penal: Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo: Atender, Auxiliar quem esteja atendendo ou Solicitar auxílio

5 Exceções da Lei Menores de 16 anos, maiores de 65 anos,
gestantes a partir do terceiro mês de gravidez, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados).

6 Informações essenciais
Exceção da Lei Consentimento Consentimento expresso Consentimento explícito Abandono Negligência Quebra de protocolo Agravamento da lesão

7 Quando chamar o resgate?
Não reconhecer uma situação de emergência é a principal causa de agravamento do problema! A segunda é o atendimento inadequado! Saber o que fazer e o que não fazer pode significar desde o alívio do sofrimento até a salvação de vidas!

8 Reconhecer uma emergência
Sinais e sintomas apontados pelos médicos: Desmaios sucessivos, Dor ou pressão torácica / ou abdominal, Tontura repentina, fraqueza ou alteração na visão; Dificuldade para respirar ou respiração curta e rápida, Vômito intenso e persistente,

9 Sinais e sintomas: Dor repentina e forte em qualquer parte do corpo,
Vontade repentina de se suicidar ou de matar, Sangramentos que não parem mesmo após 10 – 15 minutos de pressão direta, Ferimentos com borda que não retornam à posição original, Lesões que provocam alterações nos movimentos ou na sensibilidade,

10 Sinais e sintomas: Lesões em órgãos funcionais (mãos, pés, face e genitália), Ferimentos penetrantes ou empalamento, Mordida de animal ou humana, Alucinação ou perda do raciocínio lógico, Pescoço endurecido, associado com febre e dor de cabeça, Alteração comportamental acompanhada de febre alta que não abaixa com antitérmico,

11 Sinais e sintomas: Pupilas desbalanceadas, perda de consciência, cegueira ou vômito contínuo após lesão na cabeça, Lesão na coluna vertebral, Queimadura grave, Envenenamento Overdose de droga.

12 Sinais e sintomas Hemorragias externas.
Deformidades de partes do corpo. Coloração diferente da pele. Presença de suor intenso. Inquietação. expressão de dor intensa.

13 Procedimentos Gerais de Primeiros Socorros
Avaliação do ambiente (cenário). Avaliação da situação. Avaliação primária da vítima.

14 Avaliação do cenário Certifique-se que o local da cena é seguro para proceder com os primeiros socorros. Evite tornar-se outra vítima. Nunca coloque sua segurança em risco!

15 Avaliação da situação Causa do problema – mecanismo da lesão ou natureza do mal súbito. Número de vítimas. Obs: esta avaliação não deve demorar mais que 10 segundos

16 EPI – Equipamento de Proteção Individual
Antes de examinar uma vítima o socorrista deve se proteger para evitar riscos de contaminação através do: Sangue ou secreções – hepatite A, B* e C, Aids ou tuberculose. Produtos tóxicos

17 Material de proteção Luvas, máscaras de proteção facial para aplicar insuflações (RCP) ou ambú, óculos de proteção e etc.

18 Avaliação inicial da vítima
Fale com a vítima – se responder significa que está respirando. Pesquise o nível de consciência perguntando a data, nome, se sabe o que aconteceu, onde está, onde dói etc. Se a vítima não responder toque na região da clavícula e pergunte: POSSO AJUDAR? Se não obtiver resposta assuma que a vítima está inconsciente.

19 Ameaça iminente à vida Observar se existe alguma condição que ameace iminentemente a vida da vítima. Procurar por alteração ou ausência da respiração (ABC). 1 - avaliação das vias aéreas 2 - respiração 3 - circulação

20 Análise primária - ABC

21 Avalie a circulação

22 Abrir as vias aéreas - A Vítima consciente – não puder falar, chorar ou tossir – possível obstrução (usar a manobra de Heimlich). Vítima inconsciente com a face voltada para cima - obstrução causada pela língua?! (técnica de hiperextensão cervical e tração mandíbular)* somente se não houver suspeita de lesão vertebral. *Em caso de lesão – realizar apenas a técnica de tração mandibular**.

23 Manobra de Heimlich - OVACE
Também conhecida como “compressões abdominais”. Destinada às obstruções causadas por corpos estranhos sólidos. Em cças e adultos é realizada no epigástrio . Pessoas obesas é realizada sobre o esterno

24 Manobra de Heimlich

25 Qualidade da respiração – B.
Observe se há dificuldade em respirar, sons incomuns, ronco, chiado ou sibilos. Primeira consideração – se a vítima está respirando Segunda consideração – qualidade e ritmo

26 Ventilação / respiração
Observar se ventila; Se a ventilação é eficaz; Se os movimentos torácicos são simétricos; Se existem lesões abertas do tórax;

27 Circulação – C. Sinais de circulação:
respiração, tosse, movimentos, temperatura, coloração da pele e pulso. Atente para uma possível hemorragia.

28 Parada respiratória Inicie a respiração boca a boca
Ventilar lentamente (1,5 a 2 segundos) Observar expansão torácica Verifique o pulso carotídeo Efetuar uma ventilação a cada 5 segundos Cheque o pulso a cada 1 minuto

29 Parada cardiorrespiratória
Pedir auxílio Posicionar a vítima em decúbito dorsal Localizar o apêndice xifóide Comprimir o esterno cerca de 3 a 5 cm Efetue 30 compressões torácicas / ritmo 100 por miun. Efetue 2 ventilações (30:2) Verifique o pulso a cada 2 mim. Reinicie a RCP pelas 30 compressões

30 Resumo Vias aéreas obstruída Desobstrua Respiração ausente
Ventilação boca a boca Parada cardíaca e/ou hemorragias internas ou ext. Massagem cardíaca / técnicas hemostáticas Estado neurológico Observar melhora ou piora Exposição ruim, roupas,objetos Retirar o que possa estar impedindo ( hipotermia*)

31 Protocolo – Fraturas Fratura: solução de continuidade.
Duas categorias – fechada ou aberta. Fechada – a pele fica intacta. Aberta – a pele é rompida. Obs.: potencial de lesão aos tecidos e órgãos circundantes. 31

32 Tipos de fraturas 32

33 Sinais e sintomas Incapacidade de usar o membro; Crepitação
Histórico da lesão – a vítima em geral descreve ter ouvido o barulho do osso quebrando. Encurtamento, angulação, rotação atípica, etc. 33

34 Procedimentos - Fraturas
Procure determinar o mecanismo do trauma; Exponha o local da lesão – remova ou corte a roupa; Avalie a circulação e a resposta motora; Use o mnemônico CSM; Use a sigla RICE Use talas para imobilizar as fraturas. Procure atendimento médico. 34

35 Complicações das fraturas
Complicações vasculares e neurológicas Instabilidade associada Tecidos sem suprimento sangüíneos 2 – 3 horas Redução de fraturas! – quando executar? 35

36 Lesões articulares Luxação ou sub-luxação: perda total ou parcial da congruência articular. Principal sinal é a deformidade acompanhada de dor intensa, inchaço e inabilidade de mover a articulação. Entorse - movimento realizado além dos limites fisiológicos podendo resultar em lesões ligamentares. 36

37 Procedimentos - Luxação
Avalie - CSM; Avalie o pulso distal do local da lesão; Use a sigla RICE Use talas para imobilizar a articulação na posição encontrada NUNCA – tente reduzir uma luxação; Procure assistência médica. 37

38 Distensão muscular Ruptura das fibras musculares. Sinais e sintomas:
dor aguda Extrema sensibilidade ao toque no músculo; Relevo irregular; Fraqueza e perda da função; Rigidez e dor quando a vítima tenta movimentar o músculo. 38

39 Lesões musculares Distensão - ruptura das fibras musculares.
Contusão – provocada por um golpe no músculo. Cãimbra – espasmo muscular involuntário. 39

40 Procedimentos Utilize a sigla RICE para lesões nos ossos, articulações e músculos. Utilize talas em fraturas e entorses. Nunca aplique compressa diretamente a pele ou além de minutos. Nunca aplique gelo em pessoas portadoras de Síndrome de Reynaud ou vítimas de congelamento daquela região 40

41 Lesões na cabeça Escalpo Fratura de crânio Lesão cerebral 41

42 procedimentos Lesão de escalpo: Utilize luva;
Controle o sangramento aplicando pressão cuidadosa sobre o ferimento*; * se suspeitar de fratura de crânio, aplique pressão apenas ao redor do ferimento, usando uma compressa em forma de anel; Mantenha a cabeça da vítima ligeiramente elevada (se não houver lesão na C.V.). 42

43 Fratura de crânio Sinais e sintomas: Dor no local da lesão
Deformidade do crânio * Sangramento pela orelha ou nariz ou perda de líquido cerebrospinal (Licor) Sinal de guaxinim e de “Battle” Pupilas desbalanceadas ou dilatadas Ferimento perfurante, empalamento, FAF 43

44 Procedimentos Monitorar o ABC
Cubra o ferimento com compressa estéril seca Imobilize a a cabeça e o pescoço da vítima Controle o sangramento aplicando pressão ao redor do ferimento. 44

45 Lesão cerebral Sinais e sintomas : Expressão facial confusa Distração
Anda na direção errada, perde a relação espaço-temporal Fala (sem sentido), andar cambaleante e dificuldade para se manter ereto, pergunta a mesma coisa após ter obtido resposta. 45

46 Procedimentos Procure atendimento médico especializado para qualquer lesão cerebral Suspeite de lesão da coluna Monitore o ABC Controle o sangramento externo, mas nunca o “interno” (risco de aumento da pressão intracraniana ) Atente para vômito, posicione a vítima de lado . 46

47 Atenção Nunca eleve as pernas de vítimas de lesão craniana, isto provocará aumento da pressão intracraniana. Nunca limpe ou lave ferimento aberto no crânio – isso poderá provocar infecção. Infelizmente são poucas as ações que podem ser tomadas por um socorrista neste caso. 47

48 Dicas Observe o equilíbrio da vítima em posição ortostática.
Dor de cabeça - aumento da intensidade Náusea e vômito – o vômito inicial é previsível e não serve como indicador de gravidade da lesão, porém se reaparecer, sim! Dificuldade com a visão – pupilas desbalanceadas, imagem dupla Fala – dificuldade para falar ou compreender 48

49 Lesão na coluna vertebral
Lesões que atingem a cabeça indicam possibilidade de lesão na coluna vertebral (chicote). Fragilidades pré-existentes ocultas. Lesão completa ou incompleta da medula espinal 49

50 Sinas e sintomas Vítima consciente: Dor ao movimentar braços e pernas;
Insensibilidade, adormecimento, fraqueza, formigamento ou queimação dos membros. Incontinência intestinal ou urinária; Paralisia dos membros. Deformidade no alinhamento vertebral. 50

51 Vítima inconsciente Procure por DFaFI;
Avalie a resposta motora pinçando a pele das mãos ou pés. A ausência de reação pode significar lesão da coluna vertebral. Pergunte sobre o ocorrido aos presentes . Na dúvida – atenda como se a vítima estivesse com lesão da C. V. 51

52 Procedimentos Imobilize a vítima impedindo qualquer movimento
Avalie o ABC Avaliação sensitiva e motora da vítima Não remova a vítima Observar critérios de remoção* Estar preparado para ocorrência de vômito 52

53 Lesão no nariz Sangramento nasal Epistaxe (sangramento anterior)
Sangramento posterior – para dentro da cavidade oral e faríngea ( considerado grave / emergência) Fratura de nariz Obs.: suspeite de lesão na coluna* 53

54 Procedimentos Posicione a vítima sentada
Flexione ligeiramente a cabeça para que o sangue saia pela parte anterior evitando engasgo, náusea,etc. Pince as narinas e “empurre” o nariz contra a face Aplique compressa de gelo sobre o nariz e sobre a face. 54

55 Fratura de nariz Não tente alinhar o nariz Contenha o sangramento
Aplique gelo sobre o nariz e face por 15 minutos 55

56 Lesão do dente Avulsão de dente – 90% dos dentes avulsionados poderiam ter sidos salvos se aplicados os primeiros socorros adequadamente. O tempo é fator preponderante do reimplante Deve-se manter os fragmentos de fibras hidratados adequadamente 56

57 Procedimentos Solicite que a vítima lave a boca com água limpa e coloque um rolete de gaze enfiado dentro do local do dente avulsionado, para estancar o sangramento Localize o dente avulsionado e segure-o pela coroa, nunca pela raiz Lave o dente sem esfregar (ou na própria saliva) 57

58 Reimplante de dente Tente reinserir o dente no máximo em 30 minutos (- 1% por minuto) sem agravar as condições da vítima. Procure alinhar com o dente adjacente Aplique um pouco de força até que esteja nivelado. 58

59 Procure um dentista imediatamente
Caso o reimplante não seja possível, coloque o dente dentro de um copo de leite frio. Existe recomendações para colocar o dentre dentro da boca para prevenir a desidratação das fibras, porém este procedimento é contra-indicado no caso de cçs – risco de engolir o dente. Procure um dentista imediatamente 59

60 Dente quebrado Remova com cuidado sangue e sujeira que possam estar na área atingida, com uma gaze estéril umedecida, Aplique compressa de gelo sobre a face Se suspeitar de fratura na mandíbula – imobilize a mandíbula com uma bandagem passando sob a mandíbula e sobre a cabeça Procure atendimento imediato 60

61 Lesões no Tórax Todas as vítimas de lesão no tórax devem ser avaliadas e reavaliadas para o ABC. Vítima consciente – manter sentada reclinada ou com a região afetada voltada para baixo. Esta posição evita que o sangue vá para o lado não afetado. 61

62 Fratura de costelas Normalmente as costelas fraturam na lateral do tórax. A vítima sente dor ao respirar, tossir ou movimentar-se. 62

63 Procedimentos Posicione a vítima de forma confortável
Coloque um travesseiro ou cobertor dobrado sobre a região para estabilizar a fratura Não restrinja a respiração com a bandagem O membro superior pode ser usado para estabilizar a fratura Algumas vítimas declaram sentir conforto ao deitar sobre o lado acometido 63

64 Objeto empalado no tórax
Imobilize o objeto Não tente remover o objeto pois poderá provocar sangramento e saída de ar dos pulmões para dentro da cavidade torácica Procure assistência médica 64

65 Lesão no tórax 65

66 Ferimento aspirante Ocorre quando um ferimento penetrante abre uma passagem para a cavidade torácica, por onde o ar entra e sai a cada respiração. 66

67 Procedimentos Solicite que a vítima EXPIRE, deixando o ar sair da cavidade, então, aplique o curativo de três pontas para impedir que o ar entre na cavidade torácica através do ferimento. Utilize se possível material plástico. Esse curativo funcionará como uma válvula unidirecional 67

68 Curativo de três pontas
68

69 Lesão na pelve Fratura na pelve produz muita dor.
Se houver suspeita deste tipo de fratura não avalie comprimindo a pelve. Nunca: role a vítima. Nunca: movimente a vítima, sempre que possível aguarde a chegada do Resgate. 69

70 Procedimentos Atenda a vítima para o estado de choque;
Coloque um preenchimento entre os membros inferiores . Se os joelhos estiverem flexionados não tente estender, preencha o espaço por baixo dos joelhos . Mantenha a vítima sobre uma superfície rígida . Chame o resgate 70

71 71

72 Exame físico Comece avaliando pela cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve e extremidades. Procure por (D.Fa.F.I.). Deformidades – fraturas ou luxações. Ferimentos abertos – rupturas na pele. Flacidez – alterações dos tecidos e sensibilidade ao toque. Inchaço – edema (proporções aumentadas). 72

73 D.Fa.F.I. 73

74 Seqüência de avaliação
Cabeça: solicite que alguém a estabilize impedindo o movimento do pescoço. Procure por (DFaFI) ao redor do crânio. Observe se há presença de fluído saindo das orelhas ou nariz, como sangue ou fluído céfalo raquidiano (Licor). 74

75 D.Fa.F.I. 75

76 Avaliação Extremidades:
Olhe e sinta toda a extensão do M.S. e M.I. procurando por DFaFI. Verifique a circulação: pulso radial (M.S.) e pulso tibial (próx. maléolo medial (M.I.). Avalie a sensibilidade, temperatura e movimentos . Se a vítima estiver consciente, solicite movimentos circulares dos dedos das mãos e do pés. 76

77 Avaliação 77

78 Avaliação / extremidades
Peça para a vítima apertar a sua mão. Peça uma leve flexão plantar (contra a resistência da mão do socorrista). Avalie e compare os resultados bilateralmente. Ausência de sensibilidade ou movimento podem significar lesão periférica ou central (coluna vertebral). Não deixe a vítima realizar movimentos. Imobilizar cabeça e pescoço. 78

79 Avaliação 79

80 Trauma grave Ferimentos penetrantes na cabeça, tórax, abdômen ou na região entre pescoço e ombros. Acidentes automobilísticos com capotamento, vítima atirada para fora do veículo, alta velocidade, queda ou atropelamento de motocicleta ou bicicleta. 80

81 Ao fazer a avaliação NUNCA: agrave as condições da vítima ou permita contaminação de ferimentos. NUNCA: movimente uma vítima com suspeita de lesão na coluna. Vítimas graves: monitore a cada 5 minutos. Vítimas conscientes, gravidade leve: monitore a cada 15 minutos. 81

82 Seqüência de Avaliação da vítima
Mecanismo de trauma grave: Imobilize a cabeça – se a lesão envolver cabeça, pescoço, tórax ou dorso. Avalie o ABC, fazendo um exame físico da cabeça aos pés – se possível obtenha o SAMPLE. 82

83 Seqüência de Avaliação da vítima
Vítima sem mecanismo de trauma grave: Exame indicado para a área de queixa principal. Exemplo: vítima torceu o tornozelo. Inicie pelo tornozelo procurando por DFaFI. 83

84 Protocolo - sangramentos
Sangramento - externo / interno. Hemorragia (sangramento grave, intenso) Sangramento externo: 3 tipos 1- arterial - (o sangue esguicha do ferimento). 2- venoso - (flui uniformemente / as veias colabam). 3- capilar - (aspecto oleoso, flui lentamente) 84

85 Primeira ação: controlar o sangramento.
Procedimentos Primeira ação: controlar o sangramento. Utilize barreiras de proteção (E.P.I.). Se necessário remova a roupa da vítima. Aplique gaze estéril sobre toda a extensão do ferimento e aplique pressão direta com seus dedos ou palma da mão. Eleve o M.S. ou M.I. acima do coração. Caso não tenha sido suficiente, faça pressão nas artérias correspondentes - braquial e ou femoral 85

86 Procedimentos Nunca remova a primeira gaze empapada de sangue .
Nunca toque o ferimento (último recurso). Não utilize torniquete para estancar sangramento – risco de futura amputação. Se encontrar uma vítima com torniquete, nunca afrouxe-o, isso poderá matar a vítima. Nunca dê nada para a vítima ingerir (possível cirurgia). 86

87 Controle do sangramento
87

88 Procedimentos Hemorragia interna: Monitore o ABC;
Considere vômito – mantenha a vítima em decúbito lateral esquerdo. Atenda para o estado de choque – eleve os MMII cerca de 30 cm. Cubra a vítima (perda de temperatura) Chame o resgate 88

89 Estado de choque Caracterizado como falha no sistema circulatório que não consegue abastecer adequadamente uma ou mais partes do organismo. Qualquer ferimento produz choque em algum grau!!!! 89

90 Choque distributivo – falha na tonicidade dos vasos sanguíneos.
Classificação Choque hipovolêmico: - escape de sangue ou perda de fluídos. Choque cardiogênico: - falha na “bomba” débito cardíaco diminuído. Choque distributivo – falha na tonicidade dos vasos sanguíneos. 1- choque séptico - (toxinas bacterianas) 2- choque neurogênico – SNC. Choque anafilático – reação alérgica forte * 90

91 Sinais e sintomas de choque
Estado mental alterado, ansiedade e combatividade; Palidez, frio, pele fria e pegajosa, lábios e base da unha descoloradas; Náusea e vômito Pulso rápido e fino, respiração curta e rápida; Inconsciência (estado grave de choque). 91

92 Procedimentos Atenda imediatamente lesões que ameacem a vida e outros traumas graves; Deite a vítima em decúbito dorsal e eleve os MMII cerca de 30 cm, para facilitar o retorno venoso; Cubra a vítima para prevenir contra a perda de calor corporal. Obs.: previna o choque mesmo em vítimas ainda sem sinais e sintomas 92

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94 Protocolo - Ferimentos
Ferimentos a abertos – ruptura na pele que provocam sangramento externo e abrem caminho para infecções. Tipos de ferimentos: Escoriação (abrasão, arranhão, queimadura por atrito) – bastante doloroso/ remoção da pele / impregnação de partículas do agente lesivo. 94

95 Procedimentos EPI; Acesso ao ferimento (remova roupas se for o caso);
Controle o sangramento; NUNCA: tente lavar ferimentos extensos, muito sujos ou graves. NUNCA: esfregue ferimentos (risco de edemaciar o tecido) 95

96 Procedimentos - Amputação
Controle o sangramento; Atenda a vítima para o estado de choque; Recupere a parte amputada, leve-a com a vítima para o hospital; 96

97 Tratamento da parte amputada
Não lave a parte amputada; Envolva a parte amputada em gaze estéril seca ou em um pano muito limpo; Coloque-a dentro de um saco plástico. Coloque-o sobre um outro saco com gelo para esfriar a parte amputada sem resfriá-la. NUNCA: envolva a parte amputada em gaze úmida ou deixe que a peça se congele! 97

98 Parte amputada sem ser esfriada:
Amputação Parte amputada sem ser esfriada: Por + de 6 horas – chances mínimas de reimplante . 18 horas tempo máximo de uma peça bem acondicionada e esfriada. Tecido muscular sem sangue perde a viabilidade após 4 – 6 horas. 98

99 Amputação 99

100 Objeto Empalado Exponha a área removendo ou cortando roupas;
Não remova nem movimente o objeto empalado. Controle o sangramento com pressão ao redor do objeto; Se necessário corte o objeto para dar melhor estabilidade e prevenir movimentos. 100

101 Problemas mais Freqüentes
101

102 Emergências relacionadas ao calor
O aumento da temperatura ambiente é responsável por uma série de distúrbios no organismo, mas o único que ameaça a vida é a intermação. Sinais: pele quente, temperatura corporal elevada e estado mental alterado 102

103 Procedimentos / intermação
1- procure atendimento médico imediato, mesmo se a vítima apresentar melhora 2- remova a vítima imediatamente para um local fresco 3- deixe a vítima apenas com as roupas íntimas 4- mantenha a cabeça e os ombros da vítima ligeiramente elevados 5- Resfrie a vítima imediatamente 103

104 Intermação Borrifar água e abanar (suor artificial) esta medida é ineficaz se a umidade relativa do ar estiver acima de 75%. Aplique compressa de gelo na: Virílha Axilas Ao lado do pescoço 104

105 Desidratação Remova a vítima para um lugar fresco
Dê água para a vítima beber. Se não melhorar em 20 minutos, administre bebida isotônica Eleve as pernas da vítima 20 ou 30 cm Remova o excesso de roupas Borrife água na vítima e abane Se não obtiver melhora dentro de 30 minutos procure atendimento médico 105

106 Emergências relacionadas ao frio
Hipotermia – a temperatura corporal interna abaixa quando o organismo não consegue produzir calor na mesma proporção em que está perdendo. Pode ser fatal quando a temperatura interna abaixa em torno de 32° C Ela pode ocorrer em qualquer temperatura ambiente, incluindo locais fechados e dias de verão 106

107 Hipotermia Como identificar:
Alteração do estado mental – desorientação, apatia, mudança de personalidade e agressividade incomum Tremedeira inicio 36°c / cessa aos 32°c (ou se subir). O diferencial será o nível de consciência! Abdome frio Hipotermia branda ou profunda 107

108 Hipotermia Hipotermia profunda – vítima fria, tremedeira cessa
Hipotermia branda – tremedeiras, fala incompreensível, lapso de memória, descoordenação motora, dificuldade para manter-se ereta. 108

109 Procedimentos Impeça a perda de calor corporal:
Remova a vítima do frio Envolva a vítima em cobertores ou similares (cabeça – perda de calor 50 a 80%) Troque as roupas molhadas Movimente a vítima com cuidado – risco de fribilação ventricular Mantenha a vítima na horizontal Chame o resgate 109

110 Afogamento Realizar abordagem conforme técnica apropriada:
Alcançar / lançar / remar / “entrar” Alcançar: vara longa ou similar Lançar : arremessar algo que flutue Remar: caso esteja disponível utilize um barco (popa) 110

111 Afogamento Entrar: somente entre na água se você for um exímio nadador e tiver treinamento para fazê- lo. Ainda assim este é um procedimento de alto risco. É aconselhável realizar o resgate em dois socorristas e abordar a vítima consciente pelas costas. 111

112 Afogamento Retire a vítima da água mantendo a liberação das vias aéreas e o alinhamento da coluna cervical. Posicione-a em DDH. Realize a avaliação primária - (ABC) Se ocorrer PCR iniciar a RCP – (30x2) Não perca tempo tentando tirar a água dos pulmões , esteja atento para o vômito Previna a hipotermia retirando as vestes e secando a vítima. Chame o resgate 112

113 Afogamento Tente informar: A temperatura aproximada da água.
Se o afogamento ocorreu em água doce ou salgada. Tempo provável de submersão. Se a vítima já foi encontrada em PCR, ou se ocorreu parada durante o socorro. 113

114 Picada de Cobra 114

115 Picada de Cobra Mordida de cobra – todas as serpentes são venenosas mas apenas 4 espécies são peçonhentas: Botrópico – Jararaca* Laquético - Surucucu Crotálico - Cascavel Elapídico - Coral 115

116 Grupo (botrópico e laquético):
jararaca surucucu Veneno hemotóxico 116

117 Sinais e sintomas do grupo (botrópico e laquético):
Cobras Sinais e sintomas do grupo (botrópico e laquético): reações locais – dor persistente que aumenta gradativamente, inchaço e vermelhidão no local da picada, arroxeamento, podendo aparecer bolhas, abscessos ou necrose tecidual Marca das presas (2 pontos separados) Face: sem alteração / normal Sangue: incoagulável (nos casos graves) 117

118 Grupos elapídico e crotálico
Veneno neurotóxico 118

119 Coral / Cascavel Sinais e sintomas dos grupos elapídico e crotálico
Reações locais: dor pouco intensa ou incomum no local da picada, a região afetada parece normal apresentando pequeno inchaço, sensação de formigamento ou adormecimento que se difunde pelo membro Face: pálpebras superiores caídas ou semi- serradas, diminuição ou perda da visão 119

120 Cascavel / Coral Picada da cascavel:
Corpo: dores musculares, particularmente na nuca. Urina: escassa e escura (em casos graves) Picada da coral: Salivação grossa, dificuldade para engolir e as vezes para falar. Se a vítima apresentar agitação e inconsciência, morrerá em poucas horas por parada respiratória 120

121 Cobras Sintomas sistêmicos - em alguns casos a vítima pode ainda apresentar: Náusea, vômito, suor Fraqueza muscular, paralisia dos N. cranianos Fragilidade capilar Taquicardia Parestesias periorais , disfagia 121

122 Pica da cobra 122

123 Mordidas 123

124 Procedimentos - peçonhentas
O veneno se difunde nos primeiros 30 minutos Tome cuidado com a cobra as vezes elas atacam novamente (afaste os curiosos) Acalme a vítima, não permita que ela faça nenhum esforço Retire tudo que possa garrotear pois haverá inchaço Lave o local com bastante água corrente Manter a região afetada abaixo do coração (se possível) Encaminhar a vítima para atendimento médico imediato 124

125 Cobra Coral Somente no caso de mordida por cobra coral:
Aplique bandagem constritiva sem apertar muito, envolvendo todo o membro. Dê bastante água se a vítima tiver condições de engolir OBS.:Protocolo Americano 125

126 Picada de insetos Abelhas – são os únicos insetos que deixam ferrão com bolsa de veneno embebido no local da picada. Lave o local para prevenir infecção Aplique gelo no local da picada Veneno ácido (bicarbonato de sódio) reduz a coceira e o inchaço local Veneno da vespa é alcalino (vinagre / limão) sobre o local Protocolo Americano* 126

127 Aranhas armadeira Viúva-negra Aranha marrom 127

128 Mordida de aranha Três aranhas são conhecidas por provocar morte em seres humanos – aranha marrom / viúva negra / armadeira Armadeira: não produz teia, hábito noturno Viúva negra: teia irregular, suspensas entre a vegetação, hábito diurno Aranha marrom: teia irregular, hábito noturno 128

129 Procedimentos gerais Mordidas de aranha ou escorpião:
Manter a vítima em repouso Lavar o local afetado com água e sabão Coloque gelo sobre o local da mordida* (prot. Americano) Monitore o ABC Procure atendimento médico 129


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