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Atividade Racional e suas modalidades
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O CORAÇÃO TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE
Razões= motivos Razão=consciência intelectual e moral Significa que a razão não é motivada e nem causada pela emoção. Ela tem atividade própria. Paixões e Sentimentos ≠ Atividade intelectual e moral (Consciência)
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“Perder a Razão” “As ciências manifestam o progresso da razão” “Tenha atitudes racionais, seja racional” Razão= pensamento verdadeiro, algo positivo Razão= clareza de idéias, ordem, seguir normas e regras de pensamento
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RAZÃO Leis do pensamento e da ação refletida
Propriedade ou qualidade primordial das próprias coisas (a razão pode conhecer a realidade) a realidade é racional.
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A razão objetiva- a realidade é racional em si mesma.
A razão subjetiva- o sujeito do conhecimento e da ação é racional.
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Pensar de modo ordenado
Palavra Razão Ratio- contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular. Lógos- palavra, fala Pensar de modo ordenado Pensar e falar com medida, proporção, com clareza e de modo compreensível para outros.
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Razão, oposição a: Conhecimento ilusório = opinião Razão ≠ Opinião
Emoções, sentimentos e paixões = cegueira, caótico Crença religiosa = verdade dada (revelada) independe do intelecto Êxtase místico= abandono da atividade intelectual / não pode ser expresso em palavras.
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Princípios Racionais Obedece a certas regras ou leis fundamentais
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Princípio da Identidade
É a condição do pensamento e sem ele nós não podemos pensar. Qualquer coisa pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade. / Definição Pág. 63
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Princípio da Não-contradição
É impossível afirmar e negar a mesma coisa de uma outra ao mesmo tempo e na mesma relação. Pág. 63
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Princípio do Terceiro Excluído
Quando há a decisão de um dilema. Uma coisa é isso ou aquilo. Pág. 63
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Princípio da Razão Suficiente – ou Causalidade
Tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) pode ser conhecida por nossa razão. Tudo que existe e acontece tem uma causa. Pág. 63
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A Atividade Racional Intuição= compreensão global e completa de uma verdade, de um objeto, de um fato. Nela, de uma só vez, a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída. É um ato intelectual de discernimento e compreensão.
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Intuição Racional Sensível e Empírica- é o conhecimento que temos a todo o momento de nossa vida. (Pág. 65) Intelectual- é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão. (Pág. 65)
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A Razão Discursiva: dedução, indução e abdução
Quando um raciocínio em condições tais que a individualidade psicológica do sujeito e a singularidade do objeto são substituídas por critérios de generalidade e universalidade, temos a dedução, a indução e a abdução.
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Dedução Parte-se de uma verdade já conhecida e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. A Dedução vai do geral para o particular, ou do universal para o individual. (pág.67)
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Indução Realiza caminho inverso da dedução. Partimos de casos particulares iguais e semelhantes e procuramos a lei geral, a definição geral ou a teoria geral que explica e subordina todos esses casos particulares. A definição ou a teoria são obtidas no final do percurso. (pág.68)
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Abdução É uma espécie de intuição, mas que não se dá uma só vez, indo passo a passo para chegar a uma conclusão. É a busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, de indícios e signos. (pág. 68)
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Realismo e Idealismo Realismo = a posição filosófica que afirma a existência objetiva ou em si da realidade externa como uma realidade racional em si mesma e, portanto, que afirma a existência da razão objetiva.
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Realismo e Idealismo Idealismo- afirma apenas a existência da razão subjetiva. A razão subjetiva possui princípios e modalidades de conhecimento que são universais e necessários, isto é, válidos para todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. O que chamamos realidade, portanto, é apenas o que podemos conhecer por meio das idéias de nossa razão.
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A Razão Inata ou Adquirida?
De onde vieram os princípios racionais? De onde veio a capacidade para a intuição e para o raciocínio? Nascemos com eles? Ou nos seriam dado pela educação e pelo costume? Seriam algo próprio dos seres humanos, constituindo a natureza deles, ou seriam adquiridos pela experiência?
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O Inatismo Ao nascermos trazemos em nossa inteligência não só os princípios racionais mas também algumas idéias verdadeiras, que, por isso, são idéias inatas.
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O Inatismo Platônico Platão- Diálogos Mênom e República. (pág. 69)
Conhecer é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma.
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Inatismo Cartesiano Descartes- Discurso do Método e Meditações metafísicas. Nosso espírito possui 3 tipos de idéia: Idéias Adventícias: vem da experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem: essas idéias geralmente são enganosas e falsas, são apenas opiniões, ou seja, o mesmo objeto pode produzir na mesma pessoa idéias diferentes. Pág.70
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Inatismo Cartesiano Idéias Fictícias: são aquelas que criamos em nossa fantasia e imaginação; Idéias Inatas: aquelas que não vêm da nossa experiência sensorial, já nascemos com elas ( ex.: idéia de infinito, os princípios da razão e as idéias simples “cogito”). Só poderá existir ciência se houver idéias inatas “verdadeiras”. ”...as idéias inatas são ‘a assinatura do criador’ no espírito das criaturas racionais...”
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O Empirismo A Razão, a verdade e as idéias racionais são adquiridas por nós pela experiência. A razão é uma maneira de conhecer e a adquirimos no decorrer de nossa vida. Nossa razão é como uma folha de papel em branco. A razão é adquirida por combinação e associação:
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O Empirismo Associação: por semelhança, por proximidade espacial e por sucessão temporal. Sua causa é a repetição (ex.: o princípio da causalidade vem do hábito). Hume afirma que os princípios da racionalidade são derivados da experiência. Não existe conceito: Universal, nem necessário.
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Empiristas Ingleses Mais famosos e conhecidos (XVI-XVIII)
Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume.
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Conhecimento Experiência dos sentidos/ sensações;
As sensações se reúnem e formam uma percepção; As percepções se associam; Essas associações são as idéias; As idéias são levadas à memória; De lá, a razão as apanha para formar os pensamentos.
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A experiência escreve e grava em nosso espírito as idéias, e a razão vai associá-las, combiná-las ou separá-las, formando todos os nossos pensamentos. Por isso David Hume dirá que a razão é o hábito de associar idéias, seja por semelhança, seja por diferença. Pág. 72
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Problema do Inatismo Se os princípios e idéias da razão são inatos e por isso universais e necessários, como explicar que possam mudar? v. ex.: p.72-73 Os dois grandes problemas do inatismo: 1- a própria razão pode mudar o conteúdo de idéias que foram consideradas universais e verdadeira. 2- a própria razão pode provar que idéias consideradas racionais podem na realidade, ser falsas (v. p. 73).
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Problema do Empirismo Se as ciências são hábitos psicológicos de associar percepções e idéias por semelhança e diferença, bem como por contigüidade espacial ou sucessão temporal, então as ciências não possuem verdade alguma, não explicam realidade alguma, não nos dão certeza alguma sobre a realidade, não alcançam os objetos tais como são em si mesmos e tais como funcionam ou operam realmente. Os conhecimentos não possuem objetividade, pois são hábitos subjetivos. Contigüidade: proximidade, vizinhança.
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Problema do Empirismo Objetividade
Afirma que uma verdade é uma verdade É o oposto de subjetividade Para o empirista, a ciência não pode oferecer nem garantir objetividade(p.73). A marca própria da experiência é sempre individual, particular e subjetiva.
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Soluções filosóficas A solução de Leibniz
Verdade de razão: enunciam que uma coisa é o que ela é, necessária e universal (ex.matemática). Verdade de fato: são aquelas que dependem da experiência dos sentidos.
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Soluções filosóficas Solução kantiana:
Revolução copernicana: mudança do geocentrismo para o heliocentrismo. Engano dos filósofos: considera como ponto de partida para o conhecimento a realidade. Realidade interior e exterior(empiristas). Segundo Kant: “o ponto de partida não pode ser a realidade e sim o estudo da própria faculdade de conhecer a razão”. relativo ao centro da Terra que tem o Sol como centro
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Soluções filosóficas Kant estuda o conhecimento “a priori”, isto é, transcendental. Para Kant a razão é uma estrutura vazia universal, o conteúdo é que depende da experiência. Engana-se os inatistas ao supor que os conteúdos ou a matéria do conhecimento são inatos quando o que é inato é a estrutura da razão.
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Soluções filosóficas Engana-se os empiristas ao supor que a estrutura da razão é adquirida pela experiência. As três estruturas ‘a priori’ da razão: Forma de percepção sensível ou sensorial. Forma do entendimento, ou seja, inteligência. Forma da razão propriamente dita: “a experiência fornece conteúdo à sensibilidade e ao entendimento, já a razão, não conhece coisa alguma, sua função é a de regular e controlar a sensibilidade e o entendimento”.
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Soluções filosóficas Realidade em si (noumenon “nôumeno”).
Realidade da razão (phainomenon “fenômeno”). Para Kant só podemos conhecer a realidade fenomênica, e que, essa realidade pode conhecer a verdade, porque ela possui uma estrutura universal, necessária e ‘a priori’.
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A resposta de Hegel Para Hegel a razão é histórica, ou seja, ela é sujeito e objeto. Para o empirista, a realidade entra em nós pela experiência. Para o inatismo, a verdade ‘entra’ em nós pelo poder de nossa força intelectual.
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A razão para Hegel é: Razão histórica Razão subjetiva Razão objetiva
São as formas e estrutura do pensamento. Razão objetiva As coisas são racionais em si. Espírito absoluto é a unidade da razão subjetiva e razão objetiva. Razão histórica A realidade das coisas e o sujeito do conhecimento não é um dado eterno, é uma conquista realizada no tempo (v. p.80). Percebe-se que a idéia razão é fruto de um conflito histórico. Essa é a razão histórica ou a história do Espírito, que busca tornar-se Espírito Absoluto.
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