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FOTOGRAFIA: Reflexão Documento absoluto da verdade?

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Apresentação em tema: "FOTOGRAFIA: Reflexão Documento absoluto da verdade?"— Transcrição da apresentação:

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2 FOTOGRAFIA: Reflexão Documento absoluto da verdade?
Reprodução exacta da realidade? Aparelho reprodutor de ideologia? Forma de arte? Expressão artística?

3 FOTOGRAFIA “Aquilo que a Fotografia reproduz até ao infinito só aconteceu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente.” “Ela é o Particular absoluto, a Contingência soberana, impenetrável e quase animal, o Tal (tal foto e não a Foto), em suma, a Tyche, a Ocasião, o Encontro, o Real, na sua infatigável expressão.” Roland Barthes, A Câmara Clara, p. 12

4 FOTOGRAFIA “A fotografia é, por essência, plural, importante e interessante quer tanto como testemunho artístico ou jornalístico sobre o mundo, quer como prática social popular.” Gabriel Bauret, A Fotografia, História, Estilos, Tendências, Aplicações, p. 9 “Hoje, toda a gente sabe que a fotografia não é uma produção de imagens inocente, casual ou mecânica: não é, como muitos pensaram durante muito tempo, uma simples reprodução da “natureza”, do mundo que nos rodeia, mas antes uma linguagem relativamente estruturada nas suas formas e significados, e “trabalhada” por uma história que se foi progressivamente enriquecendo.” Ibid., p. 10

5 FOTOGRAFIA Walter Benjamin, “A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica”: Desfaz a distinção entre o original e a cópia, libertando a arte para novas possibilidades, democratizando o seu acesso e permitindo uma “politização da estética”, que contraria a “estetização da política” típica dos movimentos fascistas e totalitários, que vigoram enquanto Benjamin escreve.

6 FOTOGRAFIA Walter Benjamin nega a autenticidade da fotografia:
“a técnica da sua produção fundamenta directamente a sua técnica de reprodução, ela assim o exige”. “do negativo pode tirar-se um sem número de provas e seria absurdo perguntar qual é a autêntica”.

7 FOTOGRAFIA Roland Barthes: Dois elementos na fotografia:
(1) Studium: o interesse humano, cultural e político, estimulado pela imagem fotográfica. É os referentes visuais que nos tocam, humana, cultural e moralmente, mas permanecem num plano impessoal, sem nos tocar de forma especial;

8 FOTOGRAFIA (2) Punctum: um detalhe inadvertido, que salta da fotografia e nos trespassa como uma flecha. “É picada, pequeno orifício, pequena mancha, pequeno corte – e também lance de dados”, “esse acaso que nela me fere (mas também me mortifica, me apunhala)” (p. 35). O punctum, neste contexto, faz a personagem sair da fotografia e assumir vida à parte, sendo, assim, uma espécie de extracampo subtil, como se a imagem lançasse o desejo para além daquilo que ela dá a ver.

9 FOTOGRAFIA A fotografia está sempre atrelada ao referente, que atesta a sua existência e todo o processo histórico que o gerou. Ler uma fotografia implica reconstituir, no tempo, o seu assunto, derivá-lo no passado e conjugá-lo num futuro virtual. Faz um registo histórico do instante, eterniza uma imagem, que pode até não ser uma verdade absoluta, mas uma verdade fabricada, aquela que se quer projectar – carácter subjectivo.

10 FOTOGRAFIA Decifração de fotografias (Vilém Flusser, Ensaio sobre a Fotografia, p. 61): Intenções do fotógrafo: (1) codificar, em imagens, os conceitos/ideias guardados na sua memória; (2) servir-se do aparelho fotográfico para tal; (3) fazer com que essas imagens sirvam de modelo para outros homens; (4) eternizar essas imagens.


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