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ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)

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Apresentação em tema: "ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)"— Transcrição da apresentação:

1 ESCOLA BÍBLICA (Escola da Fé)
Evangelho segundo Mateus

2 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
O GRANDE CONFRONTO (III) (Mateus 22,1-22) (Ler 22,1-14) Prossegue o confronto de Jesus com a cidade e os poderosos que, acobertados por ela, exploram, dominam e mantêm o povo subjugado aos seus interesses. Jesus continua no Templo, sede do poder e da riqueza (21,23). Ele continua a falar contra as maiores autoridades (sumos sacerdotes e anciãos), e fala diante do povo, o que garante o desmascara-mento total. Depois da violenta parábola dos

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vinhateiros assassinos, ele conta agora a do banquete nupcial (22,1-14). O Reino de Deus é uma festa Na Bíblia a festa de casamento é um símbolo da aliança de Deus com os homens. Assim, já no início da parábola podemos perceber que o rei é Deus e o filho que se casa é Jesus. Deus dirigiu toda a história para o momento supremo da encarnação, onde o próprio Filho de Deus estaria guiando a humanidade para a vida humana que Deus quer, através da prática da justiça.

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Festa pronta e convite feito; porém os convidados não quiseram vir. Mas Deus não desiste. Ele insiste. Novo convite, e agora vemos o que está por trás do não querer: alguns preferem cuidar dos próprios interesses (campo, negócios), outros partem hostilmente para a violência, batendo nos servos e finalmente os matando. Quem são os servos? Todos os profetas e enviados de Deus, aqueles que percebem o que Deus quer e tem coragem de dizê-lo a todos, como faziam os profetas no tempo do Antigo Testamento. Acostumados porém com a sua

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"vidinha", os homens não só recusaram o convite, mas rejeitaram a vida plena que Deus oferecia para todos, contanto que reinasse a justiça. E aí está a acusação: os chefes do povo, que deveriam defendê-lo e ensinar-lhe a prática da justiça, não se converteram ao apelo de Deus. Para os que só pensam em si mesmos a justiça é ameaça. Mas com Deus não se brinca. Depois de convidar e insistir, e receber recusas e violências, ele também se torna violento: manda matar os assassinos e destruir a cidade deles. Trata-se de uma alusão a tomada de

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Jerusalém pelos romanos, no ano 70 d.C. Perguntamos, porém: É Deus quem destrói? Não, somos nós mesmos que nos destruímos quando recusamos a vida que Deus quer nos dar... Mas a festa vai para os marginalizados Recusada pelos primeiros convidados, a festa é oferecida para todos os outros. Quais? As encruzilhadas eram o lugar das prostitutas e dos mendigos, todos aqueles que tinham sido marginalizados pelo sistema social injusto, que

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produz os problemas e depois marginaliza as pessoas problemáticas. É também o lugar onde os caminhos se bifurcam, levando para os outros povos que não conhecem o Deus de Israel. Esses são os novos convidados para a festa da justiça. Agora sim, a sala da festa fica cheia de convidados. Mas ha um pormenor: foram reunidos "maus e bons". O que vai acontecer?

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O passaporte da justiça O final da parábola nos é estranho. Acontece que, naquele tempo, o rei comia em separado, e só aparecia por alguns momentos, para cumprimentar os convidados. Também era obrigatório que os convidados estivessem com roupa de festa. Como assim, perguntamos? Esses não são os pobres e marginalizados? Como poderiam ter uma roupa "chique"?Acontece que não basta ser marginalizado e pobre para entrar no Reino de Deus. Esse Reino é de justiça e, sem a roupa da justiça, ou não se entra

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nele ou não se permanece nele. Deus é duro? É. Ele prepara a festa da liberdade e da vida para todos. Mas só entra quem usar o passaporte da justiça. Seu Reino é exigente. Mas quem de nós não é exigente? (ler 22,15-22) Deus reclama o que lhe pertence O episódio de 22,15-22 é um desafio, agora feito pelos fariseus, que se julgavam entendidos em matéria de fidelidade religiosa. Os fariseus eram contra a dominação romana, mas os partidários do rei Herodes a apoiavam. Entre os dois partidos, a moeda do imposto, sinal de dominação. E os

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fariseus, como o próprio nome indica (= hipócritas) são muito espertos: a pergunta é respeitosa, mas sutil, e a intenção é desmascarar Jesus. De que lado Ele está? É lícito um povo pagar imposto para alguém que o domina e explora? Se Jesus responde que sim, os fariseus o desmascaram como traidor do povo. Se Jesus responde que não, os partidários de Herodes o denunciam como subversivo e inimigo do poder romano. Uma armadilha. Jesus é mais esperto. Ele não discute a questão do imposto em si, embora

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vejamos claro uma crítica: é justo que o povo pague impostos, desde que isso reverta em beneficio para o próprio povo. O que não acontecia, pois o povo pagava impostos com sacrifícios, apenas para sustentar o luxo e os caprichos do dominador. Na resposta de Jesus, o original permite a tradução: "Pois devolvam a César o que e de César, e a Deus o que e de Deus". E então chegamos ao centro da questão: o que pertence a César (poder político), e o que pertence a Deus? Em outras palavras, qual é a função do Estado?

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O Estado, representado pelo povo na pessoa dos políticos, tem a função e o dever de zelar por algo que não lhe pertence, mas que por direito pertence ao povo. Sua função é zelar pelo bem comum e fazer com que este bem reverta, de fato, para todo o povo. Nenhum poder político, seja qual for o seu modelo, tem direito de roubar o povo, porque este pertence a Deus. Só Deus, soberano da vida e da história, pode dirigir o povo para a vida e a liberdade, que são a essência do projeto de Deus e que correspondem a mais profunda aspiração do povo. Os poderes

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políticos devem representar isso e tratar de pesquisar esse projeto de Deus e essa aspiração do povo. Caso contrário, arriscam-se a incorrer no julgamento de Deus que se manifesta através do julgamento do povo. Deus governa o seu povo com justiça que liberta, e não com o poder egoísta que oprime e explora. Aí está o espelho para César e para todos os que continuam a representá-lo na história. Escolher a política para projetar os próprios interesses pode ser o erro fatal dos políticos. Cedo ou tarde o povo descobre, e torna-se o instrumento da ira de Deus, reclamando o que lhe pertence.

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Para refletir em grupos 1. Por que os primeiros convidados para a festa recusaram o convite? 2. Por que o Reino de Deus exige a roupa da justiça? 3. Deus é injusto por exigir a justiça? 4. Por que é que pagamos impostos hoje? Isso reverte para o bem do povo? Como verificar a aplicação dos impostos? 5. O povo pertence a Deus. O que isso significa?

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O GRANDE CONFRONTO (IV) (Mateus 22,23-46) O confronto de Jesus com Jerusalém deve ser entendido como uma contestação geral das estruturas que ou escravizam o povo ou o mantêm submisso, incapaz de reagir contra aqueles que o dominam. O difícil é quando tais estruturas têm o apoio jurídico e religioso, evidentemente manipulado pelos interesses de classes que só pensam em defender os seus próprios privilégios a

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custa do sofrimento e miséria do povo. Era o caso do partido dos saduceus, ao qual pertencia o alto clero de Jerusalém, e o partido dos fariseus, tipo de "classe média" que se julgava religiosamente perfeita e defensora dos verdadeiros valores religiosos. Ler 22,23-33 Deus é fonte de vida Os saduceus eram grandes proprietários de terra ou grandes comerciantes, e toda a sua visão de mundo, religião e vida visava sustentar os seus interesses. Só aceitavam a Lei escrita e, é claro, interpretada por

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eles mesmos. Não aceitavam a ressurreição, pois, quando se tem tudo nesta vida, não há necessidade de nenhuma outra. Isso nos leva a entender o episódio de 22, Eles querem ridicularizar Jesus, apresentando os seus argumentos contra a ressurreição. Segundo a lei do levirato (veja Deuteronômio 25,5), quando um homem morria sem deixar filhos, o seu irmão devia unir-se com a cunhada viúva para dar uma descendência legal ao falecido; assim se conservaria tanto o nome como as propriedades da

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família. Ora, os saduceus se servem dessa lei para provar o ridículo da ideia de ressurreição: a quem pertence a mulher que foi viúva de sete irmãos? Eles imaginam a ressurreição simplesmente como a continuação desta vida, com todos os costumes daqui. Jesus responde, mostrando que eles não conhecem nem a Bíblia e nem o poder de Deus. Citando o livro do Êxodo 3,6, ele mostra que Deus é o Deus dos vivos, ou melhor, a fonte da vida. Todos os que se comprometem com ele permanecem vivos para

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sempre. Mas a vida da ressurreição não pode ser imaginada apenas como copia desta nossa vida. "Ser como os anjos do céu" é um modo de dizer que alude a completa transformação. Deus tem mais imaginação do que nós. (ler 22,34-40) O centro da vida O outro ataque vem dos fariseus, que se julgavam perfeitos nas observâncias religiosas (22,34-40). Eles trazem a Jesus uma velha questão. Naquele tempo contavam-se 613 mandamentos, 365 negativos e 248 positivos, mas todos eram julgados

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importantes e obrigatórios. Ora, o povo ficava totalmente perdido em meio a essa verdadeira "selva" de leis. Por onde começar? Alguns diziam que era pela observância da lei do sábado... O sentido da pergunta era: Qual é o mandamento que, ao mesmo tempo, resume tudo e leva a observar toda a Lei? Notemos bem: os fariseus perguntavam sobre leis, isto é, deveres, obrigações. A resposta de Jesus fala de amor. Lei x Amor. Como todos sabemos, amor nunca e sentido como obrigação, mas como impulso que vem de dentro da pessoa, e a sua

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expressão exterior jamais é vista como dever ou obrigação, e sim como satisfação e prazer. Neste momento Jesus está mostrando que a vida humana pode trocar a lei pelo amor, a obrigação pela satisfação. E a libertação no campo moral. Amar a Deus com total entrega de si mesmo. Jesus cita o Deuteronômio 6,5, modificando as últimas palavras: em vez de "todas as tuas forças" ele diz "todo o teu entendimento". Coração, alma e entendimento é um modo israelita de dizer: com tudo o que você é, tanto o que você conhece como o

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que não conhece de si próprio. Deus é o Senhor da vida, e é unicamente a ele que devemos entregar toda a nossa vida. Mas a coisa não fica aqui. Jesus acrescenta um segundo mandamento, semelhante a esse: Amar o próximo como a si mesmo (veja Levítico 19,18). Aqui temos dois outros amores: si mesmo e o próximo. Por quê? Não somos imagem e semelhança de Deus, tanto eu como o próximo, todos os próximos? (veja Gênesis 1,26-27). Quem ama a Deus com total entrega, também se entrega totalmente àqueles que são a imagem e semelhança de Deus...

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Os fariseus perguntaram sobre obrigações e Jesus respondeu sobre as satisfações. Amar não é peso, e sim libertação. Os fariseus perguntaram sobre fidelidade ao que está escrito (como se a vida tivesse receita escrita). Jesus responde sobre a fidelidade ao amor, que tem três faces: Deus, eu mesmo e o próximo. A fidelidade ao amor pode fazer muito mais do que observar 613 mandamentos. Pode, quem sabe, responder a bilhões de situações, pois o amor é criativo e sempre está preparado para responder a qualquer situação, sem qualquer lei externa que o obrigue.

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(ler 22,41-46) O homem acima dos reis Mas os fariseus são renitentes, e agora é a vez de Jesus desafiá-los (22,41-46). Ao perguntar de quem o Messias é filho, ele está realmente querendo saber o que os fariseus, zeladores da religião, pensam sobre a libertação. Acontece que naquele tempo todo mundo esperava um sucessor de Davi, o grande rei de Israel, que libertaria o povo de todos os seus inimigos e o ensinaria a viver na justiça e no direito. Ora, quando Jesus entrou em Jerusalém, o povo o aclamou como rei e filho de Davi. Seria ele?

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Jesus cita o salmo 110,1, onde Davi, que era considerado o autor dos salmos, chama o seu descendente (= filho) de Senhor. Não que com isso Jesus pretendesse afirmar que ele era o rei-messias. Sua intenção era bem outra: desmentir a esperança de que a libertação do seu povo viria pela ação de um rei guerreiro como Davi. De fato, a libertação do povo chega quando cada um assume o projeto de Jesus, o rei humilde que renuncia ao poder que domina, para servir a justiça que liberta, levando o povo a liberdade e a vida, partilhadas pela mediação do amor.

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Gostamos de chamar Jesus de Rei. Mas nunca pensamos, ou quase nunca, que Ele é o Rei que serve. Alguém já viu um rei humano servindo os seus súditos? Ora, Jesus inverte a nossa visão das coisas, fazendo-nos descobrir através dele o que Deus quer de nós: renuncia ao poder que oprime, para colocar a força a serviço da liberdade e da vida para todos. Deus já se cansou de reis. Agora Ele quer homens que estejam acima dos reis.

27 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Para refletir em grupos 1. Como imaginamos a vida depois da morte? Simplesmente continuação desta vida? 2. De que forma podemos transformar o nosso dever em prazer? 3. Por que o amor está acima e, ao mesmo tempo, é a raiz de tudo o que fazemos? 4. Qual a situação a qual o amor não tem resposta? 5. Jesus é o Rei que serve. Quais as consequências disso?

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O GRANDE CONFRONTO (V) (Mateus 23) Aqui temos o capítulo mais violento do evangelho de Mateus. Na cidade Jesus agora se confronta com aquilo que é produção principal da cidade: as ideias que, unidas, formam a ideologia que sustenta o sistema que escraviza o povo. Quais os responsáveis? Os escribas, ou doutores da Lei, e os fariseus. Por que juntos? Tanto uns como outros eram especialistas em religião. Os doutores da Lei eram os

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especialistas teóricos, os fariseus se julgavam os maiores praticantes da Lei, a ponto de o seu nome significar "separado", ou, em outras palavras, "santo". O povo os respeitava muito. Claro. Os doutores da Lei diziam o que fazer, mas não ensinavam o porquê. Os fariseus ostentavam a placa da virtude, mas nunca mostravam o seu interior. E ambos os grupos, graças a esse subterfúgio, enganavam o povo, mantendo-o preso. Jesus é violento: a quem esses intelectuais da cultura e da religião estão servindo?

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Não se deixem enganar! (ler 23,1-11) Em 23,1-11 Jesus está falando ao povo e aos seus discípulos. Ele levanta uma tremenda suspeita sobre os intelectuais teóricos (doutores da Lei) e práticos (fariseus), dizendo: "Façam o que eles dizem, mas não façam o que eles fazem". Desmascaramento da hipocrisia. A quem servem os intelectuais? A libertação do povo, ou a sua opressão? Enquanto eles põem pesados fardos nas costas dos outros, Jesus põe uma carga suave (veja 11,30).

31 EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Esses intelectualoides só querem aparecer: gostam de mostrar que são corretos, gostam de lugares de honra, gostam de serem reconhecidos. Ou seja, sabem muito bem usar o seu saber e a pretensa virtude para impressionar e dominar. É o poder do saber, usado para criar a diferença e a desigualdade. Mestre, pai e líder querem dizer a mesma coisa: ser o guia incontestável. Mas, para onde esses guias levam o povo? Não bastasse a exploração econômica e a dominação política, ainda por cima a dominação das consciências, o íntimo sagrado de cada um? Ora, é

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preciso libertar o povo, fazendo-o saber que só o Deus verdadeiro é Pai, e ele quer liberdade e vida para todos os seus filhos. E um só é o mestre e líder dos filhos de Deus: Jesus, que ensina o caminho da justiça, levando todos nós a liberdade e a vida. Em outras palavras, Jesus está dizendo ao povo e aos seus discípulos que devem estar atentos: "Desconfiem de todos os que não lhes ensinam o caminho da liberdade e da vida!”


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