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AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte

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Apresentação em tema: "AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte"— Transcrição da apresentação:

1 AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte
EPI3 AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte

2 Estudos de risco: Delineamento (desenho) da coorte
investigador desfecho Exposto População elegível Sem desfecho desfecho Não exposto (controle) Sem desfecho

3 Risco Risco = Probabilidade de ocorrer um evento
Qual a probabilidade de uma mulher que realiza cesariana eletiva ter hemorragia pós-parto? A exposição a fatores (cesariana)PODE determinar a ocorrência (maior ou menor probabilidade) destes desfechos (hemorragia pós-parto)

4 POPULAÇÃO COORTE SEM DOENÇA EXPOSTA DOENTES TEMPO NÃO DOENTES DOENTES
NÃO EXPOSTA NÃO DOENTES

5 Posição do investigador
COORTE SEM DOENÇA EXPOSTA DOENTES Posição do investigador Coorte prospectiva TEMPO NÃO DOENTES DOENTES POPULAÇÃO TEMPO COORTE SEM DOENÇA NÃO EXPOSTA NÃO DOENTES

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7 Estudo de coorte: desenho
observador Expostos Cesariana eletiva Presença de hemorragia População : Nulíparas que pariram no Maternal and Children’s Hospitals (MCHs) Shangai Ausência de hemorragia Não expostos Parto vaginal Presença de hemorragia Ausência de hemorragia tempo = horas pós-parto

8 Como medir o risco? Qual a probabilidade? Qual o risco?
Qual a frequência? No estudo de coorte podemos medir incidência

9 Medida de frequência Incidência
Incidência de hemorragia até 2 horas depois do parto Incidência de infecção do trato reprodutivo Cesariana eletiva (301 expostos) 12 (4.0) 20 (6.8) Parto vaginal (301 não expostos) 2 (0.66) 26 (8.9)

10 Como medir associação entre exposição e desfecho?
Incidência de hemorragia até 2 horas depois do parto Razão de incidência ou risco relativo (RR) Incidência de infecção do trato reprodutivo Cesariana eletiva (expostos) 12 (4.0) 4.0/0.66=6,0 20 (6.8) 6.8/8.9=0,77 Parto vaginal (não expostos) 2 (0.66) 26 (8.9)

11 Como interpretar? Incidência de hemorragia até 2 horas depois do parto
Razão de incidência ou risco relativo (RR) Incidência de infecção do trato reprodutivo Cesariana eletiva (expostos) 12 (4.0) 4.0/0.66=6,0 Para cada caso de hemorragia em mulheres de parto vaginal (1) houve 6,67 casos de hemorragia em mulheres de parto cesáreo (conferiu risco) 20 (6.8) 6.8/8.9=0,77 Para cada caso de infecção do trato reprodutivo em mulheres de parto vaginal(1), houve 0,77 casos em mulheres de parto cesareo (conferiu proteção) Parto vaginal (não expostos) 2 (0.66) 26 (8.9)

12 Interpretando o RR RR= 1 Indica que a taxa de incidência da doença nos grupos de expostos e não expostos são idênticas indicando que não há associação observada entre exposição e doença RR> 1 Indica associação positiva ou risco aumentado entre os expostos ao fator estudado em relação aos não expostos RR< 1 Indica que há uma associação inversa ou um risco diminuído entre os expostos ao fator estudado é o chamado fator de proteção

13 Medidas de associação em estudo de coorte
Medidas do tipo razão de incidência  Risco Relativo (ou razão de riscos ou razão de incidências):     RR= incidência de casos em expostos sobre incidência de casos em não expostos (relative risk or risk ratio) Razão de Taxas (ou razão de densidade de incidência) IDR=taxa nos expostos sobre taxa nos não-expostos (rate ratio) Razão de Hazard (Hazard Ratio) – HR = hazard nos expostos sobre hazard nos não-expostos Medidas alternativas: OR (odds ratio ou razão de chances) Correlação linear

14 Estudo Coorte: Inferência estatística e precisão do estudo
Qual probabilidade de um resultado (RR), a partir de uma amostra aleatória, acontecer ao acaso? p-valor Para haver significância estatística: O p-valor deve ser inferior a 0,05 (5%) ou outro valor pré-fixado pelo investigador Qual a faixa de valores do resultado (RR), numa probabilidade de 95%? Intervalo de confiança Para haver significância estatística, o IC de uma razão não pode incluir o 1

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16 COMO CONHECER O EFEITO DE UM FATOR DE RISCO
COMO CONHECER O EFEITO DE UM FATOR DE RISCO? ATRAVÉS DO CÁLCULO DAS MEDIDAS DE EFEITO Quantos casos a mais da doença decorreram do fator? Proporcionalmente, em quanto foi aumentada a incidência da doença? Risco atribuível Risco atribuível percentual As medidas de efeito encontradas indicam em que medida o efeito observado se deveu à exposição.

17 Medidas de efeito em estudo de coorte
1. Risco Atribuível (RA) RA = Ie-Iē É o número de casos entre expostos atribuídos exclusivamente à exposição. Só pode ser utilizada em estudos de coorte ou estudo experimentais, onde se pode estimar de forma mais precisa a incidência da doença 2. Risco Atribuível Percentual (RAP) RAP=Ie-Iē / Ie*100 É o percentual de casos expostos atribuídos exclusivamente à exposição  3. Risco Atribuível Populacional

18 Medidas de impacto RISCO de Hemorragia ENTRE OS EXPOSTOS (cesariana) = 4,00% RISCO de hemorragia ENTRE NÃO EXPOSTOS (parto vagina)= 0,6% Quantos casos de hemorragia recorrente podem ser atribuíveis exclusivamente ao parto ter sido cesáreo? De cada cem partos cesáreos, 3,4 casos de hemorragia poderiam ter sido evitados se os partos tivessem sido por via vaginal! E esses casos representam que percentual do total de casos? 3,4/4,0=85%

19 Risco atribuível 100 partos cesáreos 100 partos via vaginal
4 casos de hemorragia 0,6 casos de hemorragia

20 Risco atribuível 100 partos cesáreos 100 partos via vaginal
4 casos de hemorragia 0,6 casos de hemorragia ,6 casos de hemorragia= 3,4 0,6 casos de hemorragia

21 Risco atribuível percentual
100 partos cesáreos 100 partos via vaginal casos de hemorragia 0,6 casos de hemorragia Risco atribuível= 4-0,6=3,4 casos em 100 Risco atribuível percentual = 3,4/4 o que representa 85% dos casos 4 -0,6 casos de hemorragia= 3,4 0,6 casos de hemorragia


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