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Capítulo 6 A Teoria da Burocracia
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As origens da burocracia
A administração burocrática se iniciou na Europa no início do século XX. É baseada no estudo exato dos tipos de relacionamentos humanos necessários para expandir a produtividade. Introduziu o estudo do aspecto institucional da administração. Se originou da necessidade de organização das empresas. Do ponto de vista da perspectiva descritiva, uma organização é a estrutura de relacionamento, poder, objetivos, papéis, atividades, comunicações e outros fatores que existem quando pessoas trabalham juntas.
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Os estudos de Weber A burocracia de Weber:
Weber concebeu o que seria a burocracia ideal. Longe de serem inflexíveis, as burocracias foram estabelecidas para oferecer o meio mais eficiente de obter o trabalho feito. Cada funcionário definiria precisamente sua atividade e a relação com outras atividades.
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Os estudos de Weber Características da burocracia:
Divisão de trabalho. Hierarquia de autoridade. Racionalidade. Regras e padrões. Compromisso profissional. Registros escritos. Impessoalidade.
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A teoria da autoridade Autoridade Poder Persuasão
A autoridade apresenta os seguintes diferenciais: Caracteriza-se por implicar obediência voluntária. Caracteriza-se por ser legítima e legal. Implica “suspensão antecipada do julgamento pelo subordinado” da ordem recebida. É induzida pelo grupo.
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A teoria da autoridade A autoridade legítima apresenta três tipos puros: Autoridade tradicional. Autoridade carismática. Autoridade racional.
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As funções da burocracia
A burocracia estabelece funções muitas vezes vistas como vantagens nas organizações. Especialização. Estrutura. Previsibilidade. Racionalidade. Democracia.
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As disfunções e a burocracia
Maior internalização das diretrizes. As normas, os procedimentos e as regras passam a se transformar de ‘meios’ em ‘objetivos’. Maior despersonalização nos relacionamentos. O caráter impessoal é observado pela ênfase nos cargos, e não nas pessoas que os ocupam. Hierarquia com base no processo decisorial. As decisões são tomadas por quem ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que não saiba nada a respeito do problema tratado. Formalismo e conformidade às rotinas. Existe a necessidade de documentar e formalizar as comunicações e a extrema devoção a normas e procedimentos, para garantir que seja feito aquilo que foi determinado.
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Contingências da burocracia
Para muitos teóricos, as características burocráticas são apropriadas para grandes empresas. As organizações de grande porte estão associadas com: Número crescente de níveis gerenciais. Grande número de atividades e departamentos. Crescente especialização de atividades e funções. Grande formalização. Grande descentralização pela delegação. Porcentagem pequena de administradores de cúpula. Grande porcentagem de técnicos e profissionais de staff. Grande quantidade de comunicações e documentos escritos.
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Contingências da burocracia
Relação entre tamanho e demais elementos da estrutura burocrática:
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Contingências da burocracia
A burocracia e a eficiência administrativa: Retrata as grandes organizações como ineficientes. Pesquisas sistemáticas não dão sustentação a tais argumentos satíricos sobre burocracia. A burocracia e o desempenho: Tamanho não é o único fator que determina a forma mais eficaz de burocracia da organização; fatores outros, como o ambiente geral, também contam.
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Críticas à burocracia Severas críticas têm sido estabelecidas com relação ao conceito de burocracia de Weber devido ao número de desvantagens que ocasiona: Ênfase exagerada nas regras e procedimentos. Os executivos podem desenvolver uma dependência do status burocrático, dos símbolos e das regras. A iniciativa pode ser sufocada. As suposições e as responsabilidades na organização podem levar ao comportamento burocrático oficioso; existe também a tendência de ocultar os procedimentos administrativos dos estranhos. Relações impessoais podem levar a comportamentos estereotipados e à falta de sensibilidade para os incidentes ou problemas pessoais.
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Críticas à burocracia Razões para o declínio da burocracia (Warren Bennis): Mudança rápida e inesperada. Crescimento em tamanho. Complexidade da moderna tecnologia. Uma ameaça basicamente psicológica, ocorrendo rapidamente a partir de uma mudança no comportamento gerencial.
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Reformulações referentes à burocracia
Autores e estudiosos modernos têm sugerido reformulações à administração burocrática. Philip Selznick e Alvin Goldner: colocam que Weber se preocupou apenas com as relações formais entre os elementos da burocracia, ignorando a administração informal e os fatores humanos e sociais do comportamento. Robert Merton: rigidez do comportamento; defesa contra pressões externas; apego aos regulamentos; exibição de sinais de autoridade; dificuldade crescente com os clientes; a dificuldade crescente com os clientes pode fechar a organização a inovações e/ou mudanças e acaba por rejeitar o cliente.
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Reformulações referentes à burocracia
Peter Blau e Richard Scott: burocratas se apegam aos regulamentos e à letra da lei, com prejuízo para o público que necessita do trabalho deles; a burocracia serve como instrumento para a resolução de problemas, mas as metas e os objetivos das organizações não são estáveis, mudam com o tempo. O fato, entretanto, é que a burocracia se aplica a todos os tipos e tamanhos de organizações formais. Seu estudo consiste na análise das estruturas organizacionais formais, do comportamento humano dentro dessas estruturas e do poder.
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Relação entre as teorias clássicas
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