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Arq. Eduardo Bandeira Maia

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Apresentação em tema: "Arq. Eduardo Bandeira Maia"— Transcrição da apresentação:

1 Arq. Eduardo Bandeira Maia
GERENCIAMENTO DE CARBONO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Estratégias para redução das emissões de gases de efeito estufa na construção civil Arq. Eduardo Bandeira Maia Arquiteto, mestrado em Oceanografia Biológica, Socio-Ditetor da Bmaia consultoria , gerenciamento de carbono, consultor associado da Climate Consulting, consultoria em planejamento estratégico para as Mudanças Climáticas e pesquisador associado da área de mudanças climáticas do Museu Oceanográfico do Rio Grande.

2 Agenda: - Conceitos – Sustentabilidade e Pegada Ecológica - O contexto das Mudanças Climáticas e do Aquecimento Global - O ciclo do Carbono na Terra - Panorama Internacional - Papel das edificações no contexto das Mudanças Climáticas - Metodologias de contabilização das emissões de GEE (inventário de emissões) - Identificação das oportunidade de redução das emissões de GEE na construção - Identificação das oportunidade de redução das emissões de GEE na operação de edifícios - Exercício de Cálculo das emissões de GEE na construção de uma residência

3 Sustentabilidade

4 “Uma sociedade sustentável é projetada de tal maneira que seu modo de vida, seus negócios, sua economia, suas estruturas físicas, sua tecnologia não interfiram com a inerente habilidade da natureza manter a teia da vida.” (Fritjof Capra)

5 Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. Wikipedia.org

6 Sustentabilidade não significa crescimento permanente dos negócios Nada tem a ver com o aumento absoluto de indicadores econômicos, como PIB, com o recorde de venda de automóveis e celulares...

7 Pegada Ecológica Redefing Progress – www.rprogress.org
Global footprint network - Indicador de sustentabilidade: Quantos recursos naturais o seu estilo de vida necessita Mede a demanda humana sobre a biosfera , e compara com a habilidade da biosfera de se regenerar. The Genuine Progress Indicator 2006,Dr. John Talberth, Clifford Cobb,and Noah Slattery

8 Pegada Ecológica TERRA BIOPRODUTIVA: Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira e outras atividades de grande impacto. MAR BIOPRODUTIVO: Área necessária para pesca e extrativismo TERRA DE ENERGIA: Área de florestas e mar necessária para a absorção de emissões de carbono. TERRA CONSTRUÍDA: Área para casas, construções, estradas e infra-estrutura. TERRA DE BIODIVERSIDADE: Áreas de terra e água destinadas à preservação da biodiversidade.

9 Pegada Ecológica

10 Pegada Ecológica

11 Pegada Ecológica EUA Brasil

12 Pegada Carbonica – Carbon Footprint
pegada de carbono é a medida do impacto nossas atividades sobre o meio ambiente e, em particular das alterações climáticas. Relaciona-se com a quantidade de gases de efeito estufa produzidos no nosso dia-a-dia.

13 AQUECIMENTO GLOBAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS É O ULTIMATO DA RELAÇÃO DO HOMEM COM O PLANETA TERRA ?

14 A Mudança do Clima na Terra é a variação da temperatura média do planeta

15 As Mudanças de Clima da Terra

16 As Mudanças de Clima da Terra

17 As Mudanças de Clima da Terra
Hansen et al, 2006. Testemunho de gelo de Vostok Antartica.Socolow ,(*2006)

18 O que faz ocorrem as Mudanças de Clima na Terra?

19 A teoria dos ciclos de Milankovitch
A variação orbital ou ciclo de Milankovitch ocorre periodicamente, fazendo com que a radiação solar chegue de forma diferente em cada hemisfério terrestre de tempos em tempos. Esta variação provoca as variações glaciares, que são períodos de longos verões e longos invernos. Os fatores que causam essa variação são: Excentricidade da órbita Inclinação do eixo de rotação - Obliquidade Precessão (bamboleio rotacional)

20 As Mudanças de Clima da Terra

21 As Mudanças de Clima da Terra

22 As Mudanças de Clima da Terra

23 As Mudanças de Clima da Terra

24 As Mudanças de Clima da Terra

25 A Terra absorve 235 W/m2 de radiação solar, e a devolve na forma de calor.
Um corpo emitindo 235W/m2 possui temperatura média de -19ºC. Mas a temperatura média da Terra é de +15ºC. Como explicar esse acréscimo de 34ºC?.

26 O efeito estufa da Terra
A Terra absorve 235 W/m2 de radiação solar, e a devolve na forma de calor.

27 O efeito estufa da Terra
H2O – Vapor d´agua CO2 – dioxido de carbono CH4 – metano O3 – ozonio troposférico N20 – oxido nitroso SF6 - Hexafluoreto de enxofre HFCs - Hidrofluorocarbonetos PFCs - Perfluorocarbonetos

28 O efeito estufa da Terra

29 NÃO HÁ CONSENSO SOBRE AQUECIMENTO PROVOCADO PELAS ATIVIDADES HUMANAS
x

30 Já ocorreu em um passado recente, aproximadamente nos anos 600 a 1300, a terra sofreu um aquecimento global bem retratado pela história.

31 E tambem rumores de um esfriamento global.
Revista TIME 1975

32 Aquecimento ou Resfriamento a parte.
Quais são os dados concretos sobre as emissões de gases de efeito estufa

33 Relação – Temperatura / GEE
Aumento na concentração dos gases baseado no carbono – CO2 e CH4 Hansen et al, 2006.

34 O tempo de residência dos GEE na atmosfera é de vital importância para o sistema climático, condicionando o poder de aquecer a atmosfera de cada um deles: Prof. Dr. Luiz Gylvan Meira Filho - USP- 2006

35 CICLO DO CARBONO O Carbono (C) é o quarto elemento mais abundante no Universo, depois do Hidrogênio (H), Hélio (He) e o Oxigênio (O), e é o pilar da vida como a conhecemos. Toda a vida é baseada no elemento carbono. O carbono é o componente químico principal da maioria da matéria orgânica, desde combustíveis fósseis ate as moléculas complexas como o DNA.

36 O CICLO DO CARBONO Atmosfera Biosfera Hidrosfera Litosfera

37 O CICLO DO CARBONO Rápido Atmosfera Biosfera Hidrosfera Litosfera

38 O CICLO DO CARBONO Rápido Atmosfera Lento Biosfera Hidrosfera Litosfera Muito Lento

39 O CICLO DO CARBONO Rápido Atmosfera Lento Biosfera Muito Rápido Hidrosfera Litosfera Muito Lento

40 Saturação de Carbono dissolvido
O CICLO DO CARBONO Rápido Acumulo de GEE Atmosfera Lento Biosfera Muito Rápido Saturação de Carbono dissolvido Hidrosfera Litosfera Muito Lento

41 O CICLO DO CARBONO

42 Acidificação das águas oceânicas menos absorção atmosférica
Saturação de carbono Acidificação das águas oceânicas menos absorção atmosférica

43 Aquecimento Global causado pelo homem ? AÇÃO = SIM AÇÃO =NÃO FALSA
VERDADEIRA

44 Aquecimento Global causado pelo homem ? AÇÃO = SIM AÇÃO =NÃO FALSA
Vida continua VERDADEIRA

45 Aquecimento Global causado pelo homem ? AÇÃO = SIM AÇÃO =NÃO FALSA
Vida continua VERDADEIRA Depressão Econômica Social Ambiental Política

46 Aquecimento Global causado pelo homem ? AÇÃO = SIM AÇÃO =NÃO FALSA
+ CUSTO $ Depressão Econômica Vida continua VERDADEIRA Depressão Econômica Social Ambiental Política

47 Aquecimento Global causado pelo homem ? AÇÃO = SIM AÇÃO =NÃO FALSA
+ CUSTO $ Depressão Econômica Vida continua VERDADEIRA + CUSTO $ Diminuição dos impactos Depressão Econômica Social Ambiental Política

48 Panorama Internacional

49 Panorama Internacional
1972 – Conferência de Estocolmo Foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente A sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão da poluição atmosférica provocada pelas indústrias.

50 Panorama Internacioanal
Relatório Brundtland - Nosso Futuro Comum, PNUMA Visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.

51 Panorama Internacional
Protocolo de Montreal Em nações mundiais inauguraram o tratado de Montreal que passou a regular a produção e o consumo de produtos destruidores da camada de ozônio. A principal meta foi acabar com o uso dos 15 tipos de CFC que eram as fontes de destruição do O3. É importante evidenciar que o Protocolo de Montreal requer mudanças tecnológicas, sem interferir no modelo econômico de muitos países, e isso faz dele um Protocolo bem sucedido. É destacável também que o uso de etiquetas nos produtos que não usam mais CFC tem se tornado uma forma de marketing , de forma a mobilizar consumidores para uma compra mais ecológica, ou seja, menos degradante. Esse apreço então pelo consumo do correto que condiz a forma bem aceita das indústrias a produzirem os produtos dentro do padrão.

52 Panorama Internacional
1988 – criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas Organização Mundial de Meteorologia Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente IPCC foi estabelecido para fornecer informações científicas, técnicas e sócio-econômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas, seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação.

53 Panorama Internacional
Rio Eco 92 – Cúpula da Terra Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD) Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos CARTA DA TERRA AGENDA 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente). Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC)

54 Panorama Internacional
Protocolo de Quioto – UNFCCC - COP 3 Compromissos rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global. 159 Nações Anexo 1 – Países Desenvolvidos – metas em média de 5,2% de redução relativo a 1990 Não Anexo 1 – Países em Desenvolvimento- sem metas obrigatórias

55 Protocolos internacionais
Protocolo de Quioto MDL – Mecanismo de desenvolvimento limpo O propósito do MDL é prestar assistência às Partes Não Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para que viabilizem o desenvolvimento sustentável através da implementação da respectiva atividade de projeto e contribuam para o objetivo final da Convenção e, por outro lado, prestar assistência às Partes Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de gases do efeito estufa RCEs –Redução Certificadas de Emissões Mercado de Carbono

56

57

58 Papel das edificações no contexto das Mudanças Climáticas
US$ 3 trilhões são gastos anualmente no mundo, representa 1/10 da economia global. Constitui 30% dos negócios na Europa, 22% nos EUA, 21% no Japão, 23% nos países em desenvolvimento. Emissão dos EUA de CO2 por setor

59 Papel das edificações no contexto das Mudanças Climáticas

60 Papel das edificações no contexto das Mudanças Climáticas

61 Analisando somente a etapa de construção no ciclo de vida de um edifício
IPCC, 2007

62 De acordo com a AIA (Instituto Americano dos Arquitetos):
“ Os edifícios são responsáveis pela metade de todas as emissões de gases de efeito estufa” Por causa da combinação do consumo elevado de energia dentro dos edifícios, com as altas taxas de emissão na produção do material de construção. IPCC, 2007

63 Papel das edificações no contexto das Mudanças Climáticas

64 Pausa – Coffee Break


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