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Formação continuada da UNIFEBE 2006/1 A Construção do Conhecimento na Educação Superior Promovida pela Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Júlio.

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1 Formação continuada da UNIFEBE 2006/1 A Construção do Conhecimento na Educação Superior Promovida pela Articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Júlio Wiggers

2 I . A Educação e o Conhecimento
A Educação é um processo que deve conduzir à reflexão, pois o que se visa é a formação de cidadãos críticos, ativos, que intervenham no processo de transformação da sociedade. Esse processo comporta o domínio das formas que permitem chegar à cultura sistematizada. E por esse motivo já estaria justificada a importância da reflexão.

3 I . A Educação e o Conhecimento
A educação ao longo de décadas tem pervertido as relações humanas e condenado grandes massas de classes trabalhadoras ao conformismo e à alienação; justamente por ser a lógica do sistema.

4 I . A Educação e o Conhecimento
A dialética da educação se articula em pólos opostos, mas não antagônicos, que constroem o conhecimento. Conscientização e libertação são elementos importantes para se entender a educação como ato político comprometido com as mudanças significativas da sociedade.

5 I . A Educação e o Conhecimento
Enquanto se pensar o ato pedagógico como ato “neutro”, estaremos reproduzindo a política da neutralidade e colaborando para que a sociedade continue produzindo um modelo de educação que não se questiona sobre a realidade.

6 I . A Educação e o Conhecimento
Os educadores de visão e consciência crítica devem reagir a este sistema, pois somente pela reação consciente é que se podem construir alternativas viáveis neste contexto histórico. Porém, esta consciência precisa ser construída cotidianamente. Neste sentido, em nível teórico e prático, há de operar uma passagem do senso comum à consciência crítica, isto é, buscar uma superação do dogmatismo, do determinismo e dos condicionamentos ideológicos que impedem ao educando de se construir enquanto ser humano crítico e criativo.

7 I . A Educação e o Conhecimento
“A Educação deve preparar o homem para um destino instável e um ambiente instável.”

8 II. Conhecimento: Visão Oriental
Tudo o que somos é resultado do que temos pensado. Se um homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável. A extinção do sofrimento está no controle de si. Conhece-te a ti mesmo.

9 III. Problemática do Conhecimento
O conhecimento é uma determinação do sujeito pelo objeto, por isso é que o sujeito se conduz receptivamente perante o objeto, isto é o ser humano está diante da realidade que se manifesta assim como é e está sendo.

10 III. Problemática do Conhecimento
Todo conhecimento designa um objeto, que é independente da consciência do sujeito que conhece, mas há uma identificação na consciência do sujeito do conhecimento daquilo que representa o objeto, não o que ele representa, mas o que verdadeiramente é, isto quer dizer que a realidade existe independente do ser humano, mas ela só é significativa para nós a medida em que, a partir dela e da relação conosco, atribuímos significados que adquirem importância para nós humanos e não para ela.

11 III. Problemática do Conhecimento
Quem precisa conhecer para saber é o ser humano e somente ele, pois disso depende a sua humanidade O que possibilita a certeza do conhecimento é a coincidência do que se diz da realidade com ela mesma, livre de todas as manipulações, alienações e deturpações de ordem político-econômica.

12 III. Problemática do Conhecimento
O fenômeno do conhecimento humano confina-se a três elementos principais: o sujeito (aquele que conhece); a imagem (o conceito, a linguagem, a expressão) e; o objeto (a própria realidade em si mesma).

13 III. Problemática do Conhecimento
Pelo sujeito, o fenômeno do conhecimento, toda a esfera psicológica (a psiquê humana); Pela imagem, a lógica (a estrutura que possibilita a sistematização do conhecido); Pelo objeto, a ontológica (o ser da realidade nela mesma).

14 III. Problemática do Conhecimento
O conhecimento consiste em forjar “uma imagem” (conceito) do objeto, e a verdade do conhecimento é a concordância desta “imagem” com o objeto, isto é, conceito e realidade são uma coisa só, que exprimem e tornam possível a compreensão e o significado do mundo para o ser humano.

15 III. Problemática do Conhecimento
“Não é o objeto que determina o sujeito, mas o sujeito que determina o olhar sobre o objeto.”

16 III. Problemática do Conhecimento
“A consciência que conhece não se conduz receptivamente em presença de seu objeto, mas sim ativa e espontaneamente. Esta teoria do conhecimento estabelece um rompimento radical com todas as outras construídas anteriormente na História e Filosofia.”

17 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
As questões que norteiam o filosofar dos pensadores são: o que leva o ser humano a teorizar a filosofia? Quais as razões que levam o homem grego à mudança do referencial mitológico para investigação científica e filosófica?

18 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Se há um suporte racional para a existência, é preciso então conhecer e conhecer significa perguntar: o que é conhecimento? Em que está fundamentado o conhecimento? Como é possível o conhecimento?

19 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Heráclito (540-470 a.C)
O ser não é mais que o não-ser, nem menos; ou ser e nada são o mesmo, a essência é mudança. Em Heráclito o absoluto é a unidade do ser e do não-ser. Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo.É apenas um o que permanece; disto todo o resto é formado, modificado, transformado; todo resto fora deste um, flui. Nada é firme, nada se demora, o verdadeiro é o devir, não o ser.

20 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Heráclito (540-470 a.C)
Heráclito diz que tanto o viver como o morrer estão unidos, tanto na nossa vida quanto na nossa morte; pois, quando vivemos, nossas almas estão mortas e sepultadas em nós; mas, se morremos, ressurgem e vivem nossas almas. A alma é a presença da ausência.

21 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Heráclito (540-470 a.C)
O conhecimento é sempre a objetividade do particular, do individual e a verdade é o entendimento universal. É o reconhecimento do um na diversidade, não por sua manifestação, mas pela unidade de sua oposição. A razão é na consciência a possibilidade única de estabelecer a relação com o processo universal - a razão, que em tudo é o que domina.

22 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Demócrito (460 – 370 a.C)
“ O movimento existe porque eu penso e o pensamento tem realidade. Mas se há movimento, deve haver um espaço vazio, o que equivale a dizer que o não ser é tão real quanto o ser.”

23 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Demócrito (460 – 370 a.C)
O ser é definido como pleno, do todo de uma forma. Uma coisa nasce quando se produz um certo agrupamento de átomos;desaparece quando este grupo se desfaz, muda quando muda a situação ou a disposição desse grupo ou quando uma parte é substituída por outra. Cresce quando lhe são atribuídos novos átomos. Toda ação de uma coisa sobre outra se produz pelo choque de átomos.

24 “É preciso ou ser bom ou imitar quem o é.”
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sentenças de Demócrito (460 – 370 a.C) “É preciso ou ser bom ou imitar quem o é.” “Quem comete injustiça é mais infeliz que o que sofre a injustiça.” À censura dos maus o homem bom não dá atenção.” É duro ser governado por um inferior.”

25 “Muitos, sem ter aprendido a razão, vivem segundo a razão.”
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sentenças de Demócrito (460 – 370 a.C) “Muitos, sem ter aprendido a razão, vivem segundo a razão.” “Nem a arte, nem a sabedoria é algo acessível, se não há aprendizado.” “ Muito eruditos não têm inteligência.” “ Deliberar previamente antes de agir é melhor que arrepender-se.”

26 “É próprio da criança, não do homem, desejar desmedidamente.”
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sentenças de Demócrito (460 – 370 a.C) “É próprio da criança, não do homem, desejar desmedidamente.” “Desejar algo violentamente cega a alma para o restante.” “O sempre adiar torna sem fim as ações.” “A amizade de um só homem inteligente é melhor que a de todos os tolos.”

27 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a.C) – Maieutica e Diálogo Será a distinção entre opinião e conhecimento, utilizando-se da objetividade e da dialética, que possibilitará a idéia da ciência. O aparecimento do conceito de ciência transformou-se na fundamentação da Filosofia e isto deu base para a Teoria do Conhecimento.

28 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a.C) – Maiêutica e Diálogo A problemática de Sócrates é de estabelecer o princípio de que todo saber verdadeiro deve iniciar-se de conceitos exatos e de que nada poderia ser conhecido sem ter sido reduzido à sua idéia geral.

29 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a
Fundamentos da Teoria do Conhecimento Sócrates (469 – 399 a.C) – Maiêutica e Diálogo O conceito universalizado é que possibilita o conhecimento verdadeiro e a instauração da ciência como processo sistemático deste conhecer. Assim o pensamento aplica-se primeiro ao conceito e depois ao objeto.

30 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Platão 427 a 348 a.C
O conhecimento é definido como opinião verdadeira, o conhecimento não é independente da linguagem. Tomar ciência do conhecimento, é tomar ciência da linguagem, analisá-lo é analisar a linguagem. O conhecimento é definido como opinião verdadeira acompanhada de explicação racional, onde o exame da questão se realiza através da linguagem.

31 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Platão 427 a 348 a.C
Para que se possa fazer surgir da alma a verdade, é imprescindível que a verdade esteja presente na alma. A reminiscência supõe estruturalmente uma marca impressa na alma pela idéia, uma “visão” metafísica originária do mundo das Idéias, que sempre permanece, embora velada, na alma de cada um de nós.

32 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Aristóteles 384 – 322 a.C
Combate o inatismo das idéias e institui a forma de conhecimento pela investigação como forma de se apropriar da verdade. “Nada existe no intelecto que não tenha passado pelos sentidos” (Tabula Rasa)

33 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Aristóteles 384 – 322 a.C
A verdade é exterior porque, em primeiro lugar, há Deus, que move o universo sem ser movido;em seguida as inteligências que, movidas por Deus, por sua vez, movem as esferas planetárias. Em terceiro lugar, ele indica que a razão humana é, após a morte do indivíduo, capaz de existir a parte de qualquer corpo.

34 Fundamentos da Teoria do Conhecimento Aristóteles 384 – 322 a.C
O movimento é a passagem da potência para o ato. O movimento é o ato de um ser em potência enquanto tal, é a potência se atualizando. Tais considerações elevam a distinção dos diversos tipos de movimento e as causas do movimento ou teoria das quatro causas: as mudanças derivam da causa material, da causa formal, da causa eficiente e da causa final.

35 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Descartes executa um movimento do pensamento para a matéria, isto é, ele parte da realidade indubitável do pensar para poder demonstrar a realidade material. O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida.

36 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Aristóteles elege os sentidos como modo privilegiado de conhecer a realidade. Descartes duvida que elas possam oferecer a certeza do conhecimento. A dúvida é a predisposição para se chegar à certeza.

37 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Para Espinosa, o conhecimento serve ao poder, do mesmo modo que o poder se apropria do conhecimento para continuar dominando e construindo sob injustiça, uma sociedade que reproduz formas de destruição da humanidade.

38 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
A verdade que é construída socialmente por um grupo dominante que mistifica o conhecimento em seu próprio benefício, faz com que a objetividade do conhecimento passe a ser a racionalidade do poder.

39 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Para Locke, conhecer é deixar que a realidade ou objeto fale ao sujeito através das sensações, pois o intelecto recebe o material do conhecimento unicamente da experiência.

40 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Leibniz tenta fazer a conciliação entre o aristotelismo de Locke e o inatismo de Platão e admite que nada existe no intelecto que não seja derivado dos sentidos, a exceção do próprio intelecto que existe “a priori”.

41 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Kant afirma que o conhecimento se processa na dinâmica da relação entre sujeito e objeto. O intelecto possui “a priori” um conjunto de elementos que organizam os conteúdos. Esses elementos são as categorias. Com as categorias “a priori”, o sujeito formula os conceitos.

42 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Conceito é a simples representação intelectual de um objeto. Os conceitos dos universais derivam do intelecto A teoria do conhecimento se baseia na compreensão dos juízos sintéticos “a priori”, que são universais e necessários para a progressão do conhecimento.

43 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
A priori = independente de experiência sensível”. Intuição = forma de conhecimento que permite a mente captar algo de modo direto e imediato. Universais = juízos que convém a todos os indivíduos de um gênero ou de uma espécie. Juízo analítico = cujo atributo pertence à definição do sujeito. Juízo sintético = em que o atributo acrescenta algo à essência ou definição do sujeito e decorre da observação.

44 IV. Fundamentos da Teoria do Conhecimento
Para Hegel – quando não há mais harmonia interior entre o que o espírito deseja e aquilo que deve satisfazer, é então que se produz o conhecimento. È de modo puramente histórico que o pensamento se manifesta, progredindo por si mesmo. Começa o mundo da Ciência.

45 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Com o surgimento da sociedade do conhecimento é urgente a conciliação da linguagem e a definição do comportamento ético com responsabilidade coletiva e solidária. A linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, eventos, situações, sob uma mesma categoria conceitual.

46 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Karl Otto Apel afirma: A carência de uma ética universal, vinculada à toda a sociedade humana nunca foi tão premente como em nossa era em função da evolução da ciência e da tecnologia. Os resultados da ciência representam um desafio moral para a humanidade.

47 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Predomina a postura solipsista em que a ética decorre de convicções individuais quando a realidade exige assumir responsabilidade solidária pelos efeitos de suas ações.

48 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Dilema entre a liberdade individual e o preceito universal inibe o avanço da discussão. As ciências humanas defendem o princípio de que as normas morais são culturalmente relativas e até subjetivas.

49 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
O Socialismo científico substitui a fundamentação da ética pelo engajamento social, visando a práxis coletiva pela realização do que é historicamente necessário em que se desresponsabiliza os indivíduos e confia a tarefa a um grupo privilegiado (partido).

50 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Na visão do liberalismo há a separação da vida pública e da vida privada. Na vida pública prevalece o padrão científico e a objetividade; na vida privada o padrão subjetivo da fé e da decisão ética individual.

51 V – QUESTÕES DA LINGUAGEM E DA ÉTICA FRENTE À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
O que fazer? Habermas e Ratzinger sugerem a interculturalidade e o direito natural e racional e acrescer aos direitos humanos o conceito de deveres humanos e dos limites do homem perante si e perante o mundo. SERIA O ETOS MUNDIAL?

52 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
APEL,Karl Otto. Transformação da Filosofia. Ed. Loyola. Anaximandro, Parmênides e Heráclito – Coleção os Pensadores. Ed.: Vozes. DESCARTES. Discurso do Método. Ed. Abril Cultural. ESPINOZA, Baruch. Pensamento Metafísico. Ed. Abril Cultural.

53 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GHEDIN, Evandro. A Filosofia e o Filosofar. Ed. Uniletras. KANT, Emmanuel. Crítica da Razão Pura. Coleção Clássicos. LOCKE. Ensaio sobre o entendimento Humano. Ed. Abril Cultural. POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. Ed. Cultrix. VYGOTSKY, Aprendizado e Desenvolvimento – Um Processo Sócio-Histórico. Ed. Scipione.


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