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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DE CONSUMO COMO INSTRUMENTO DA PROTEÇÃO AMBIENTAL

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Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DE CONSUMO COMO INSTRUMENTO DA PROTEÇÃO AMBIENTAL"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DE CONSUMO COMO INSTRUMENTO DA PROTEÇÃO AMBIENTAL
A minha intenção neste trabalho será a de mostrar que a Educação Ambiental também é um importante meio de defesa do meio ambiente. Basta que ela seja bem estruturada, levando em consideração o perfil de cada sociedade para que ela consiga alcançar o seu objetivo.

2 Antes de entrar no tema da aula, eu gostaria que voces observassem esta foto da Terra com bastante atenção. Linda, não?”

3 LIXO ESPACIAL: Satélites inativos Antigos foguetes Fragmentos de naves
Agora prestem atenção na foto da Terra sem o photoshop. Voces sabem o que é isso? Isso é lixo espacial LIXO ESPACIAL: Satélites inativos Antigos foguetes Fragmentos de naves

4 ESTES RESÍDUOS ESPACIAIS ESTÃO LOCALIZADOS A UMA DISTANCIA DE ATÉ 32 MIL QUILOMETROS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE EM 2021 ESTIMA-SE QUE NÃO SERÁ MAIS POSSÍVEL REALIZAR OPERAÇÕES EM ÓRBITAS MAIS PRÓXIMAS DA TERRA. Estima-se que existam em torno de 50 mil satélites girando em torno da Terra. Só que, dentre este total, cerca de satélites estão sendo utilizados atualmente. Uns porque estão sem combustível, outros porque não servem mais para pesquisas e outros porque acabaram colidindo com um ou outro qualquer lixo espacial. O importante é levantar a dúvida: “se voce soubesse que até a galáxia já está comprometida pela degradação humana, voce não estaria preocupado em tentar proteger o meio ambiente?”

5 Sociedade de Consumo – Sociedade de Risco
Pegando o gancho da necessidade de conscientização, um tema que não pode ser deixado de lado é do Consumo. As pessoas são induzidas a consumir mesmo que não necessitem de determinado produto. Hoje o ser humano consome para estocar, e não para satisfazer as suas necessidades vitais. Esta realidade é um grande risco para o futuro do meio ambiente. O “jeito americano de se viver” não pode ser levado como modelo a ser seguido. Devemos lembrar que os recursos são FINITOS, e nós precisamos aprender a utilizá-los de maneira que no futuro estes mesmos recursos continuam a existir.

6 A “Sociedade do Risco” foi um termo criado pelo sociólogo alemão Ulrich Beck, na década de 80, que veio criticar o tipo de modernidade provocada pelo desenvolvimento industrial. Beck demonstra que o indivíduo passa a ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social. Os riscos funcionam a partir daquilo que Beck chama de Efeito Boomerang, a saber, os riscos geram situações de perigo social que afetam as diversas camadas da sociedade de forma diferenciada, havendo uma tendência em prejudicar mais os menos poderosos. Beck coloca, neste sentido que “A miséria é hierárquica, a poluição é democrática.”, ou seja, a fuga privada pode dar conta de alguns riscos, mas nunca de todos. O ser humano está diminuindo a sua capacidade de interagir dentro da sociedade. Cada vez mais as pessoas utilizam do jargão “isso não é problema meu” e se trancam em suas casas, acabando com qualquer possibilidade de se sociabilizar. Isso é muito negativo tendo em vista que as pessoas estão criando novos critérios de valorações. Hoje, o que voce tem é quem vai determinar com quem voce conseguirá se aproximar ou não. Uma população sem consciencia, sem o pensar próprio está ameaçada de não sobreviver por mais muitos anos.

7 O que se quer apontar aqui é: “as pessoas não tem consciencia de que o consumo sem propósito é uma ameaça à vida na Terra.” Sem educação, sem consciencia da verdade, as pessoas continuarão sendo individualistas e frias. É necessário entender que a industrialização é a principal agente causadora da destruição do planeta, e que esta destruição atinge a todos os seres vivos, principalmente o homem. As propagandas da televisão são capazes de influenciar o nosso comportamento e fazer com que nos sintamos insatisfeitas com as nossas vidas porque não temos aquilo que ela está oferecendo. Hoje, o ser humano não consegue discernir o que é bom para ele próprio.

8 Eu trouxe um vídeo que ilustra bem como as pessoas são facilmente manipuladas, e como a falta de consciencia da realidade prejudica a vida da sociedade e, por consequencia, do meio ambiente.

9 A sobrevivência da nossa espécie no Planeta está diretamente vinculada à nossa capacidade de entender os princípios de organização que os ecossistemas desenvolveram para sustentar a teia da vida e assim obter o conhecimento e o comprometimento necessários para desenhar comunidades humanas sustentáveis. O conhecimento é o instrumento necessário para se conseguir combater o capitalismo excludente e hierárquico. Portanto, é importante compreender que a sobrevivencia de nossa espécie está diretamente vinculada à nossa capacidade de entender o desenvolvimento dos ecossistemas.

10 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Preservação Conservação Eu vou trazer aqui alguns momentos históricos que foram importantes para o despertar da consciencia ecológica.

11 Rachel Carlson denunciou a desatenção ao meio ambiente
O livro “Primavera Silenciosa”, publicado na década de 60, pela jornalista norte–americana Rachel Carson, já alertava sobre os efeitos danosos de inúmeras ações humanas sobre o ambiente. Este é um marco que merece destaque pela repercussão que teve este livro no mundo, e o início da mudança de pensamento de algumas poucas pessoas, porém importantes.

12 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Reino Unido - Conselho para Educação Ambiental, reunindo mais de 50 organizações voltadas para temas de educação e meio ambiente. Um grupo de cientistas e empresários reuniram-se com o objetivo de tentar encontrar novos caminhos para a questão do desenvolvimento econômico. Esse grupo ficou conhecido como Clube de Roma e as propostas resultantes desse encontro foram publicadas em livro (1972) que causou polêmicas. Nessa época já se observava que este modelo de crescimento economico estava sendo realizado de maneira irresponsável, tendo em vista que os recursos naturais claramente não tinham condições de acompanhar as necessidades criadas pelos seres humanos.

13 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Clube de Roma (1968): Produção do livro “Os limites do crescimento economico”, que estudou ações para se obter no mundo um equilíbrio global como a redução do consumo em detrimento de prioridades sociais. Se fazia uma previsão bastante pessimista do futuro da humanidade, caso as bases do modelo de exploração não fossem modificadas. 1970: Entidade relacionada à revista britânica The Ecologist elabora o “Manifesto para Sobrevivência” onde insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos. Diversos intelectuais e empresários, que não eram militantes ecologistas, se reuniram e começaram a discutir a respeito da preservação dos recursos naturais. Tal reunião ficou conhecida como o Clube de Roma. Se continuasse desta forma, o futuro da humanidade estaria seriamente ameaçado. Para o Clube de Roma era importante diminuir a produção.

14 “Cidadão deve ser educado para a solução dos problemas ambientais.”
O.N.U  1972 Primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano (Estolcomo, Suécia) Declaração de Estocolmo (1992) Princípio 19: É indispensável um trabalho de educação em questões ambientais, visando tanto às gerações jovens como aos adultos, dispensando a devida atenção ao setor das populações menos privilegiadas, para assentar as bases de uma opinião pública bem informada e de uma conduta responsável dos indivíduos, das empresas e das comunidades, inspirada no sentido de sua responsabilidade, relativamente à proteção e melhoramento do meio ambiente, em toda a sua dimensão humana. Indo de encontro com o relatório do Clube de Roma, haviam chegado à conclusão de que a solução para uma duração maior dos recursos naturais ambientais não seria exatamente a diminuição da produção industrial, mas, sim, a de se aproveitar melhor às matérias-primas e os recursos naturais do planeta. Foi, então, dado início ao chamado desenvolvimento sustentável. “Cidadão deve ser educado para a solução dos problemas ambientais.”

15 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Belgrado, Iugoslávia (1975): Programa Internacional de Educação Ambiental (P.I.E.A.) Carta de Belgrado - Nenhuma nação deve se desenvolver às custas de outra nação, havendo necessidade de uma ética global. A reforma dos processos e sistemas educacionais é central para a constatação dessa nova ética de desenvolvimento. A juventude deve receber um novo tipo de educação que requer um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre escolas e comunidade, entre o sistema educacional e sociedade. Finaliza com a proposta para um programa mundial de Educação Ambiental. Carta de Belgrado - constitui um dos documentos mais lúcidos e importantes gerados nesta década. Fala sobre a satisfação das necessidades e desejos de todos os cidadãos da Terra. Propõe temas que falam que a erradicação das causas básicas da pobreza como a fome, o analfabetismo, a poluição, a exploração e dominação, devam ser tratados em conjunto.

16 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Os seis objetivos para a educação ambiental publicados nesta famosa carta são: 1) Conscientização: Levar os indivíduos e os grupos associados a tomarem consciência do meio ambiente global e de problemas conexos e se mostrarem sensíveis aos mesmos. 2) Conhecimento: Levar os indivíduos e os grupos a adquirirem uma compreensão essencial do meio ambiente global, dos problemas que estão a ele interligados e o papel e lugar da responsabilidade crítica do ser humano. As pessoas devem ter acesso ao conhecimento. 3) Comportamento: Não adianta só falar de meio ambiente, mas também mudar os comportamentos individuais e sociais. A Carta de Belgrado traz inclusive objetivos que eu acredito serem de extrema importancia para orientação dos programas de educação ambiental. São eles:

17 4) Competência: Nem todos têm capacidade técnica para resolver os problemas ambientais. A educação ambiental pode auxiliar a sua superação, buscando elaborar meios técnicos com a ajuda de especialistas e conhecedores autodidatas do problema. 5) Capacidade de Avaliação: levar os indivíduos e os grupos a avaliarem medidas e programas relacionados ao meio ambiente em função de fatores de ordem ecológica, política, econômica, social, estética e educativa. A capacidade de avaliação permite ou não que projetos duvidosos sejam efetuados. A educação ambiental deve procurar traduzir a linguagem técnico-científica para a compreensão de todos. 6) Participação: Levar os indivíduos e os grupos a perceberem suas responsabilidades e necessidades de ação imediata para a solução dos problemas ambientais. Procurar nas pessoas o desejo de participarem na construção de sua cidadania. Fazer com que as pessoas entendam a responsabilidade, os direitos e os deveres que todos têm com uma melhor qualidade de vida.

18 O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA
Tibilissi (Geórgia, ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) 1ª Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (1977) Em suma, em seu conteúdo, se encontram as seguintes recomendações: 1) Deve-se acabar com o mito de que o homem é superior à natureza; 2) Deve-se estar atento para a manipulação publicitária. Ao invés de se produzir alimentos, habitações e bens muito duráveis, são produzidos bombas e bens com duração muito reduzida; Nessa primeira conferencia Definiu-se os objetivos, as características da Educacao Ambiental, assim como as estratégias pertinentes no plano nacional e internacional. Isso foi um ponto de destaque na história dos caminhos percorridos sobre a preocupação ambiental uma vez que se conseguiu traçar rumos para educação ambiental.

19 3) Os serviços devem ser realizados por equipamentos coletivos;
4) Deverá ser estabelecida uma nova ética que rejeite a exploração, o consumismo e a exaltação da produção como fim por si só; 5) Será necessária uma nova forma de agricultura e de indústria, uma nova urbanização, um novo urbanismo e uma nova forma de produção e consumo com largos benefícios sociais. A educação tradicional, abstrata e parcelada prepara mal os indivíduos que terão de lidar com a complexidade da realidade; 6) A educação ambiental deve reformular constantemente seus métodos, conteúdos e orientações à luz dos indivíduos, grupos e novas situações que surgirem para que consigam obter consciência dos problemas ambientais nacionais e internacionais, facilitando a percepção integral dos problemas ambientais.

20 O Fórum Global das Organizações Não Governamentais foi realizado, simultaneamente à reunião de chefes de Estado ocorrida na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio de Janeiro, em 1992, contando com a participação de profissionais atuantes na temática ambiental. Nesse evento foram ratificados 32 tratados, dentre eles o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, documento que constitui marco referencial da Educação Ambiental. Tornou-se a Carta de Princípios da Rede Brasileira de Educação Ambiental.  No momento que estava ocorrendo a ECO-92, estava ocorrendo um evento de Fórum Global das Organizações Não Governamentais. Neste evento foram assinados 32 tratados, dentre os quais o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que se tornou a carta de principios da rede brasileira de educação ambiental.

21 "Este tratado, assim como a educação, é um processo dinâmico em permanente construção. Deve, portanto, propiciar a reflexão, o debate e a sua própria modificação. Nós signatários, pessoas de todas as partes do mundo, comprometidos com a proteção da vida na terra, reconhecemos o papel central da educação na formação de valores e na ação social. Nos comprometemos com o processo educativo transformador através de envolvimento pessoal, de nossas comunidades e nações para criar sociedades sustentáveis e equitativas. Assim, tentamos trazer novas esperanças e vida para nosso pequeno, tumultuado mas ainda assim belo planeta."  (parágrafo de apresentação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global). Aqui eu trouxe o parágrafo de apresentação do Tratado para mostrar o quanto é necessário o envolvimento da sociedade para que a Educação Ambiental possa obter resultados satisfatórios.

22 A inserção legal da Educação Ambiental no Brasil
A Educação Ambiental surge no Brasil muito antes da sua institucionalização no Governo Federal. No início dos anos 70, quando das lutas pelas liberdades democráticas, as elas se uniram a emergencia de um ambientalismo, manifestada através da ação isolada de professores, estudantes e escolas, com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. Aqui eu vou mostrar basicamente o que foi feito pela Educação Ambiental no Brasil desde o século passado até hoje. É bom mostrar porque podemos pensar que não se está fazendo nada. Acontece que as ações existem mas elas são pontuais e sua repercussão ainda não tem um longo alcance.

23 Em 1973 foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), vinculada à Presidencia da República, dando início ao processo de institucionalização da Educação Ambiental no Governo Federal. Em 1981, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) estabeleceu, no ambito legislativo, a necessidade de inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. A Constituição Federal de 1988, reforçando esta ideia, estabeleceu, no inciso VI, do artigo 225, a necessidade de “promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

24 Em 1991, o Poder Executivo no Brasil criou duas instancias destinadas a lidar exclusivamente com a Educação Ambiental. São elas: O Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do MEC, que depois veio a se transformar na Coordenação-Geral de Educação Ambiental (Coea/MEC); e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Essa divisão foi necessária para que as políticas de Educação Ambiental fossem melhor estudadas e melhor aplicadas

25 Em 1994 foi criado, pela Presidencia da República, o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), que foi executado pelos setores correspondentes do Ministério do Meio Ambiente/Ibama. Em 1995, foi criada a Camara Ténica Temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Em 1996 foi criado, no ambito do Ministério do Meio Ambiente, o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, com o intuito de realizar ações conjuntas com o Ministério da Educação e Cultura.

26 Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), com a criação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) no MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) no MMA. Em 2000, a Educação Ambiental integra, pela segunda vez, o Plano Plurianual ( ), agora na dimensão de um Programa, identificado como 0052 – Educação Ambiental, e institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Em 2002, a Lei n° 9.795/99 foi regulamentada pelo Decreto n° 4.281,que define, entre outras coisas, a composição e as competências do Órgão Gestor da PNEA lançando, assim, as bases para a sua execução. Este foi um passo decisivo para a realização das ações em Educação Ambiental no governo federal, tendo como primeira tarefa a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica para a realização conjunta da Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.

27 Em 2004, tem início um novo Plano Plurianual, o PPA 2004-2007
Em 2004, tem início um novo Plano Plurianual, o PPA Em função das novas diretrizes e sintonizado com o ProNEA, o Programa 0052 é reformulado e passa a ser intitulado Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. O Brasil, juntamente com outros países da América Latina e do Caribe, assumiu compromissos internacionais com a implementação do Programa Latino-Americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea) e do Plano Andino-Amazônico de Comunicação e Educação Ambiental (Panacea), que incluem os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação dos países.

28 Conceito Artigo 1º, da Lei nº 9.795/99:
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. A EA não deve ser vista como uma disciplina, mas sim como uma filosofia de vida, como um novo hábito, uma nova maneira de viver, como uma nova base de EDUCAÇÃO implantada na sociedade. EA é uma mudança de atitude, é o pensar global e não individual. Mas, e o que é a Educação Ambiental?

29 Alguns resultados práticos deste despertar:
Vou trazer aqui alguns exemplos de Educaçao ambiental que estão sendo aplicadas a nível federal e estadual e que estão dando bons resultados.

30 Educomunicação Socioambiental
A Educomunicação é uma linha de ação do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) que cuida da articulação de ações comunicação para a Educação Ambiental. Em atendimento à lei 9795/99, da Política Nacional de Educação Ambiental, esta linha de ação tem como objetivo  proporcionar meios interativos e democráticos para que a sociedade possa produzir conteúdos e disseminar conhecimentos, através da comunicação ambiental voltada para a sustentabilidade. Circuito Tela Verde e Editais Curtas de Animação Ambiental Mais informações em: Nas Ondas do Ambiente (Nacional)  -  atividade de educomunicação pelo rádio - primeira fase do programa começa  este ano com o projeto Nas Ondas do São Francisco, em parceria com a SRHU/MMA. Telecentros –  Programa permanente de apoio a telecentros em áreas protegidas e comunidades tradicionais, em parceria com o Ministérios do Planejamento, da Ciência & Tecnologia e das Comunicações, consolidará espaços educativos onde será otimizada  a participação das populações nas atividades gestão ambiental (plano de uso, manejo comunitário, monitoramento socioambiental, vigilância territorial, etc) Analisar esta parte

31 CEDA – COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Na Paraíba a SUDEMA, – Superintendencia de Administração do Meio Ambiente -, criou a CEDA com o objetivo de planejar, executar, coordenar e avaliar as atividades educativas e informativas da política ambiental do Estado, junto aos órgãos governamentais, não governamentais e à população em geral, despertando o interesse e o envolvimento para com as questões ambientais, dentro de uma visão política, social e cultural, que leve à melhoria da qualidade de vida. A nível Estadual temos o CEDA

32 Programas traçados: Serão realizadas exposições itinerantes em Escolas, Empresas, Instituições (Públicas e Privadas) Material Informativo e Educativo. Objetivo: Divulgar e promover ações e atividades em Educação Ambiental. Oficina de Reutilização de Materiais: Promover a conscientização para o reaproveitamento de materiais descartados pela população. Serão realizadas campanhas educativas com o objetivo de socializar informações relativas ao meio ambiente no sentido amplo, e ampliar a discussão ambiental sobre a preservação do litoral paraibano.   Campanha Praia Limpa nos Municípios do Litoral Campanha de Coleta Seletiva na SUDEMA com vistas a coletar material para o Projeto Arte no Jardim. Capacitação em Educação Ambiental com o objetivo de Formar agentes multiplicadores. Oficina do Projeto ARTE NO JARDIM: Objetivo: Promover a capacitação para a inserção no mercado de trabalho, de jovens em situação de risco social, preferencialmente moradores do entorno do Jardim Botânico de João Pessoa. Desde junho de 2004, 25 jovens moradores do entorno do Jardim Botânico recebem qualificação em reciclagem artesanal de papel, produzindo em média 100 folhas por dia. Estes jovens fornecem papel reciclado para a SUDEMA além de cartões temáticos, blocos, marca textos os quais são comercializados e sua renda revertida para os próprios jovens inserindo-os no mercado de trabalho. Além da capacitação para o trabalho eles recebem informações relativas ao meio ambiente e sua preservação, tornando-os agentes multiplicadores.

33 Associação Paraibana dos Amigos da Natureza
A Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos (OSCIP) localizada em João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Fundada em 1978, a entidade promove a defesa do meio ambiente paraibano e a preservação dos ecossistemas naturais do estado. O objetivo dessa Organização Não Governamental é a defesa do meio ambiente e a educação ambiental. Por isso, a entidade disponibiliza ao público uma biblioteca com exemplares e encaminha denúncias sobre crimes ambientais aos órgãos públicos competentes, além de divulgar a memória de ambientalistas. Entre as mais emblemáticas vitórias da Apan na defesa dos interesses da natureza, destacam-se o fim da caça às baleias no município de Lucena, assim como a inserção do artigo 229 na constituição do Estado Paraíba, que dentre outras resoluções impede a construção de edifícios com mais de três andares na orla marítima. A Apan foi responsável ainda pelo estabelecimento do recuo da Estação Ciências em João Pessoa para cem metros antes da Barreira do Cabo Branco e viabilizou os embargos à construção do Centro de Convenções do Estado da Paraíba em área de Mata Atlântica. A Apan, que atualmente emprega o programa "Castelo Branco Verde" e tem plantado árvores nativas da Mata Atlântica no bairro, é atualmente presidida por Socorro Fernandes. Em 2012 a ONG comemorou seus 30 anos de existência. A nível de sociedade civil, podemos destacar o trabalho da APAN

34 Porque as pessoas estão tão descrente com a possibilidade da Educação Ambiental poder trazer transformações importantes ao mundo? Meu salário é pequeno e vivo preocupado com as contas. O governo é o responsável por tudo. A televisão só ensina coisas erradas. Os pais não sabem educar os filhos. Só os desonestos levam vantagem. Vou cuidar de mim, o resto que se dane. Essa cidade não tem futuro, vou embora assim que puder. Não vou ganhar nada com isto e estou perdendo tempo. Com as conversas de que já tivemos aqui na sala, percebi que a maioria das pessoas não tem interesse na Educação, por não acreditar que ela possa vir a mudar as pessoas. Mas o que estamos fazendo então nesta sala de aula?Porque escolhemos esta matéria no nosso curso de mestrado em Direito Economico? Aqui eu coloco uma série de jargões que são utilizados por quase todas as pessoas para que estas não se sintam na responsabilidade para com o cuidado com o meio ambiente. Se o pensamento continuar assim, ou seja, se não tiver consciencia da realidade que está acontecendo no mundo, estaremos acabando de vez com qualquer possibilidade de fazer dar certo a Educação Ambiental

35 Quais as situações atuais que provocam entraves à educação ambiental?
Pouco conhecimento sobre o tema Participação social incipiente Pouca cooperação Falta de capacitação Ações sociais fragmentadas Dependência Estadual Chega-se à seguinte constatação

36 O SER HUMANO É O DESTINATÁRIO DE TODO O TRABALHO DA NATUREZA NA CONSTRUÇÃO DA BIODIVERSIDADE PLANETÁRIA. O SER HUMANO DISTINGUE-SE DOS OUTROS ANIMAIS PELA CAPACIDADE DE PRODUZIR ALTERAÇÕES “INTELIGENTES” NA FACE DO PLANETA. É importante que se tenha consciencia que o mundo só vai se salvar se o ser humano tomar providencias.

37 Temos que mudar de paradigmas!
“Esta mudança de paradigma social leva a transformar a ordem econômica, política e cultural, que, por sua vez, é impensável sem uma transformação das consciências e dos comportamentos das pessoas. Nesse sentido, a educação se converte em um processo estratégico com o propósito de formar os valores, as habilidades e as capacidades para orientar a transição na direção da sustentabilidade” (Leff, 1999: 112). Temos que mudar de paradigmas!

38 Atitudes necessárias a serem tomadas com a Educação Ambiental
Capacitação de agentes multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de Educação Socioambiental; Articulação das ações das organizações governamentais [OGs] e não governamentais [ONGs]; Desenvolvimento de atividades sistematizadas e contínuas de Educação Socioambiental, envolvendo OGs e ONGs unipolarizadas ou multipolarizadas, de forma a dar a maior abrangência multidisciplinar e privilegiar os espaços geográfico, social, cultural e ambiental locais; Multiplicação das práticas de Educação Socioambiental, a nível formal e não formal bem como a geração de materiais educativos e a difusão de conhecimentos e informações; É este plano de ação que será capaz de trazer um resultado positivo

39 Resultados: 1. Satisfação das necessidades básicas da população;
2. Solidariedade com as gerações futuras; 3. Efetiva participação da população envolvida; 4. Preservação dos recursos naturais e do meio ambiente em geral; 5. Um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas; Enrique Ortega - FEA, Unicamp, CP 6121 CEP Campinas, SP Brasil -

40 Mitos verdes desmascarados:

41 Calças jeans feitas de algodão orgânico ajudam na preservação do meio ambiente.
NEM TANTO. É preciso litros de água para cultivar algodão suficiente para produzir apenas um par de jeans, não incluindo a água usada para tingir o acabamento do tecido.

42 Alimentos orgânicos são produzidos sem pesticidas
Alimentos orgânicos são produzidos sem pesticidas. Os alimentos orgânicos são melhores e têm maior valor nutricional do que os tradicionais porque são feitos sem pesticidas, certo? MAIS OU MENOS. Alguns tipos de agrotóxicos são permitidos na agricultura orgânica, ao lado de técnicas alternativas, e vários deles são considerados letais para humanos mesmo em quantidades mínimas, como o sulfato de nicotina e calda sulfocálcica. Isso não significa, porém, que os orgânicos não sejam um bom caminho para a conservação do solo, da água e para reduzir a poluição. Eles ainda podem ser uma alternativa para fugir dos índices alarmantes de agrotóxicos em algumas formas de agricultura tradicional, desde que sigam uma regulamentação única e precisa.

43 Comprar frutas e verduras locais é melhor para o meio ambiente.
Sim, MAS depende de como sua comida foi produzida e entregue. A prática de comprar alimentos na feira da sua rua, por exemplo, pode ajudar pequenos fazendeiros e ser uma boa opção para fugir das filas do supermercado. Mas o hábito pode não ser o mais efetivo ecologicamente. Um estudo da ONG Oxfam mostra que um tomate levado da Espanha para o Reino Unido pode ser mais “verde” do que um produzido numa estufa britânica. Isso porque a sua produção pode desperdiçar menos energia e/ou usar menos fertilizantes que degradariam o solo.

44 Carros são uns dos maiores emissores de gases que causam o efeito estufa.
Sim, MAS os hambúrgueres e a carne para o churrasco do fim de semana podem ser pior. Segundo estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a pecuária é a maior fonte de emissão de gases causadores do efeito estufa. Ou seja, a carne vermelha tem 18% desses gases emitidos por ano, enquanto o transporte fica nos 13%.

45 Não tem problema colocar embalagem plásticas no microondas.
Hum… Melhor NÃO, fique com os potes de cerâmica. Apesar do sinal que a maioria tem como “uso permitido no microondas”, isso não significa que o plástico não pode derreter ou quebrar lá dentro.  Pior: o policarbonato das embalagens plásticas contém a substância bisfenol-a (BPA), que pode contaminar a comida e afetar o sistema hormonal.

46 As sacolas de papel são melhores do que as de plástico.
No dilema ao fim de longas horas de compras e filas no supermercado, “papel ou plástico”, fique com uma OUTRA opção: as ecobags. Pense em todas aquelas árvores trituradas e processadas para formar a sacola de papel. Além disso, estudos apontam que esse processo de produção da sacola de papel gasta quatro vezes mais energia do que para se fazer uma sacola de plástico.

47 Plantar mais árvores na cidade é bom porque elas absorvem carbono.
Plantar árvores é uma atitude ecológica porque traz vários benefícios, MAS o trabalho de conservação feito pelos caminhões da prefeitura inclui emissão de CO2 também, praticamente igualando o saldo final. Ou seja, só as árvores não são o suficiente.

48 Fontes alternativas de energia
Fontes alternativas de energia. Podemos suprir nossa necessidade de energia sem provocar o aquecimento global com fontes alternativas de energia, como a energia eólica ou solar?  TALVEZ sim, mas isso pode demorar bastante. A demora é justificável. A energia solar é geralmente duas ou três vezes mais cara do que a queima de carvão, enquanto a energia eólica ainda depende de circunstâncias climáticas.

49 Antes de terminar, eu gostaria de trazer uma frase do Greenpeace que retrata bem a realidade que estamos passando e a necessidade de se ter uma consciencia ecológica para a efetiva preservação ambiental.

50 FIM INÍCIO


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