Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
MENINGITES Legiane Bastos Curitiba, 2014
2
MENINGITES Agudas Crônicas
3
MENINGITES AGUDAS Bacterianas Virais
4
MENINGITE BACTERIANA AGUDA
Infecção purulenta aguda no espaço subaracnóideo Reação inflamatória no SNC Pode ocorrer: diminuição da consciência, crises epilépticas, hipertensão intracraniana e AVE.
5
EPIDEMIOLOGIA Forma mais comum de infecção supurativa no SNC.
EUA: 2,5 casos por hab
6
EPIDEMIOLOGIA
7
ETIOLOGIA S. pneumoniae - 50% N. meningitidis - 25%
Estreptococos do grupo B -15% Listeria monocytogenes -10% Haemophilus influenzae - <10% Pneumoniae- mais frequente em adultos com mais de 20 anos. Pneumonia, sinusite, otite média, alcoolismo, dm, esplenectomia, hipogamaglobulinemia, TCE de base de cranio N menin- diminui cm vacinação de indivíduos de 11 a 18ª, vacina não tem grupo b, presença de lesões petequiais ou púrpuricas. Pode ser fulminante evoluindo para morte em horads após o início. Pode ser por via nasofaríngea como portador assintomático ou doença meningo invasiva. Depende da virulência do meningococ e da imunidade- ausência de properdina – susceptíveis. Eb ou S agalactiae- rn e mais q 50 anos com doenças subjavcentes. LM- neonatos, grávidas, mais de 60ª, imunocomprometidos – alimentos contaminados, Hi b- declinou a partir da vacina, anti Hib,
8
ETIOLOGIA Gram negativos – doenças crônicas e debilitantes, procedimentos neurocirúrgicos – craniotomias. S.aureus e estafilococos coagulase negativos – procedimentos neurocirúrgicos.
9
Bactérias mais frequentes
ETIOLOGIA Idade Bactérias mais frequentes RNRN até 3 meses de vida Streptococcus sp. Enterobactérias - E.coli Streptococcus agalactiae Lysteria monocytogenes 3 meses a 10 anos N. meningitidis S. Pneumoniae H. Influenzae – tipo b Acima de 10 anos Idosos Enterobactérias Saprófitas – genital feminino , canal do parto
10
FISIOPATOLOGIA Em geral, secundária a focos infecciosos distantes
10% dos casos tem foco primário Vias Hematogênica Contiguidade – focos próximos como sinusite, otite, mastoidite Continuidade ou acesso direto – TCE, punção liquórica e uso de catéter
11
FISIOPATOLOGIA Primeiro colonizam a nasofarige por aderencia as cels epiteliais, vacúolos ou invasão do espaço intravascular. Bactérias evitam fagocitose na corrente sanguínea e complemento por cápsulapoliossacarídea. Bactérias presentes no sangue atingem o plexo corioide intraventricular.
12
SINAIS E SINTOMAS Aguda e fulminante ou subaguda
Tríade: febre, cefaleia e rigidez de nuca Queda do nível de consciência Náuseas, vômitos e fotofobia Crises epilépticas - 20 a 40% Focais : isquemia arterial ou infarto focal, trombose venosa cortical com hemorragia ou edema focal Generalizada e estado de mal epiléptico: hiponatremia, anoxia cerebral.
13
SINAIS E SINTOMAS A HIC é uma complicação e principal causa de coma
Redução do nível de consciência Papiledema Pupilas dilatadas e pouco reativas Paralisia do VI nervo Presença de descerebração Presença de reflexo de Cushing Bradicardia, HA e respiração irregular Herniação cerebral - 1 a 8%
14
SINAIS E SINTOMAS Evolução da meningococcemia
Exantema da menigococemia > erupção maculopapular eritematosa difusa > petéquias Petéquias Tronco e membros inferiores Mucosas e conjuntivas Palmas das mãos e plantas dos pés
15
DIAGNÓSTICO Suspeita clínica Exame do LCS Hemocultura PCR
Se for aguardar o exame de imagem, começar atb após coleta de hemocult, Quase todos são submetidos a exames neurorrad na evolução
16
DIAGNÓSTICO
17
DIAGNÓSTICO
18
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Meningoencefalite viral Encefalite pelo herpes vírus simples (HSV) Pleocitose linfocitária Glicose normal Lesões hiperintensas em lobos anteriores, orbitofrontal e temporomedial 48h
19
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Riquetsioses Febre maculosa das montanhas rochosas Infecções supurativas focais no SNC HSA Meningite química – tumor Farmacos Distúrbios inflamatórios – LES, sarcoidose, S. Behçet Carrapato
20
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Meningite Subaguda Mycobacterium tuberculosis Cryptococcus neoformans Histoplasma capsulatum Coccidioides immitis Treponema pallidum
21
TRATAMENTO Emergência clínica
Começar Antibióticoterapia Empírica no máximo 60 minutos após a chegada Antes da coloração de gram e cultura do LCS conhecidos Dexametasona é adjuvante – inibe a síntese de IL-1β e TNF-α no nível do mRNA – diminui a resistência ao escoamento de LCS e estabiliza a BHE.
22
S. Pneumoniae resistente à penicilina e cefalosporinas
TRATAMENTO S. Pneumoniae resistente à penicilina e cefalosporinas Dexametasona + cefalo de 3ª ou 4ª geração e vancomicina + aciclovir Ceftriaxona, cefotaxima, cefepima Doxiciclina – infecções transmitidas por carrapatos Ampicilina – L. monocytogenes Se menor que 3 anos, maior que 55 anos, imunocomprometidos Metronidazol – anaeróbios Gram-negativos Com otite, sinusite e mastoidite
23
HIC TRATAMENTO Elevação da cabeceira em 30º a 45º Intubação
Hiperventilação Manitol Com otite, sinusite e mastoidite
24
Mortalidade PROGNÓSTICO 3 a 7% - H. influenzae, N. meningitidis
15% L. monocytogenes 20% S. Pneumoniae Sequelas moderadas ou graves em 25% Redução da função intelectual Déficits de memória Crises epilépticas Perda auditiva e tontura Perturbações da marcha Com otite, sinusite e mastoidite
25
Enterovírus HSV tipo 2 HIV Arbovírus MENINGITE VIRAL AGUDA
Com otite, sinusite e mastoidite
26
MENINGITE VIRAL AGUDA Sinais e sintomas Cefaléia Febre
Fotofobia e dor em movimentos oculares Febre Rigidez de nuca – leve Sinais de irritação meníngea Perfil inflamatório de LCS Mal-estar, mialgia, anorexia, vômitos, náuseas, dor abdominal e/ou diarréia Com otite, sinusite e mastoidite
27
MENINGITE VIRAL AGUDA Diagnóstico LCS Pressão de abertura normal ou
algo aumentada (100 e 350 mm H2O Sem Mo na coloração Gram Pode ocorrer viragem – 48h PMN > Linfócitos Com otite, sinusite e mastoidite
28
Tratamento é sintomático
MENINGITE VIRAL AGUDA Tratamento é sintomático Analgésicos, antipiréticos e antieméticos Monitorar hidratação e eletrólitos Acompanhamento pode ser em casa Vacinação – sarampo, varicela, caxumba Aciclovir pode ser útil em hsv e ebv Biodisponibilidade oral e penetração no snc
29
SEMIOLOGIA Rigidez de nuca Grau máximo: opistótono
30
SEMIOLOGIA Brudzinski
31
SEMIOLOGIA Kernig
32
SEMIOLOGIA Lasègue
33
SEMIOLOGIA Sinal do tripé
34
SEMIOLOGIA Punção Lombar
35
SEMIOLOGIA Meningococcemia
36
SEMIOLOGIA Meningococcemia
37
SEMIOLOGIA Meningococcemia
38
MENINGITES CRÔNICAS Bactérias Actinomyces sp. Borrelia burgdorferi
Brucella sp Franciscella tularensis Mycobacterium tuberculosis Nocardia asteroides Treponema pallidum Micobacteriose não tuberculosa
39
MENINGITES CRÔNICAS Fungos Cryptococcus neoformans Sporothrix chenckii
Candida sp. Aspergillus sp. Bastomyces dermatidis Coccidioides immitis Zygomicetes sp. Histoplasma capsulatum Paracoccidioides brasiliensis
40
MENINGITES CRÔNICAS Vírus Enterovírus Herpes-vírus HIV
Vírus da coriomeningite linfocitária CMV
41
MENINGITES CRÔNICAS Parasitas Toxoplasma gondii Cisticercose
Schistossoma mansoni Trichinella spiralis Entamoeba histolytica Acantamoeba sp. Angiostrongylus sp.
42
MENINGITES CRÔNICAS Principais agentes não infecciosos de meningites crônicas Doença de Behçet Neurosarcoidose Neoplasias Doença de Mollaret Drogas Agentes químicos Meningite linfocítica crônica Doenças do tecido conectivo Síndrome de Reye
43
REFERÊNCIAS VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto - Tratado De Infectologia - 2 Volumes – 4ª Edição, Editora Atheneu, 2010. BRAUNWALD, Eugene; FAUCI, Anthony S.; HAUSER, Stephen L.; KASPER, Dennis L.; LONGO, Dan L.; JAMESON, J. Larry - Harrison Medicina Interna - 2 Volumes - 18ª Edição, Editora Artmed, Rio de Janeiro, 2013. ://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- ministerio/principal/secretarias/svs/meningites
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.