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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES

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Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES"— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO – DCA 9 - Administração de custos: Operações com mercadorias e sua mensuração, avaliação dos estoques e apuração do CMV/CPV, métodos para determinação do preço de venda, relações Custo-Volume-Lucro. Professor: Msc. Roberto César Montes Claros 2015

2 Objetivos Apresentar as operações com mercadorias e sua mensuração;
Demonstrar os métodos de avaliação dos estoques e explicar como é realizada a apuração do CMV/CPV; Apresentar os métodos para determinação do preço de venda; Explicar as relações Custo-Volume-Lucro. 1

3 Operações com mercadorias e sua mensuração
Compras e vendas de mercadorias; Devoluções de compras e vendas de mercadorias; Descontos comerciais e financeiros; Gastos com transportes; Entre outros. 2

4 Operações com mercadorias e sua mensuração
Para contabilizar a conta mercadoria é necessário saber qual o regime de inventário a ser adotado pelas organizações, a saber: Inventário periódico; Inventário permanente. 3

5 Inventário periódico Ocorrem vendas sem o controle paralelo e concomitante do estoque. É necessário fazer um levantamento físico do estoque ao final do período contábil para conhecê-lo. Apuração do CMV: (+) Estoque Inicial (+) Compras de mercadorias (-) Estoque Final (=) Custo da Mercadoria Vendida (CMV) 4

6 Inventário Permanente
Controle de estoque com acompanhamento paralelo e concomitante às operações de movimentação de mercadorias; Maior eficácia; Melhores informações para a tomada de decisão; Possibilita, em cada venda, conhecer o seu custo e baixar o produto do estoque. 5 6

7 Avaliação dos Estoques e apuração do CMV/CPV
A avaliação do estoque pelo método do Inventário Permanente pode ser feito por quatro diferentes procedimentos necessários ao registro da movimentação dos estoques: PEPS ou FIFO; UEPS ou LIFO; Média Móvel Ponderada; e Preço específico. 6

8 Exemplo Suponha uma empresa que começou a comercializar produtos de escritório, e o estoque do produto grampeador sofreu as seguintes alterações: 02/01/2015: A empresa adquiriu 40 unidades ao custo unitário de R$ 4,00. 10/01/2015: A empresa, prevendo grande demanda, adquiriu mais 30 unidades ao custo unitário de R$ 5,00. 14/01/2015: Um grande cliente adquire 60 unidades pagando R$ 7,00 por cada uma. 7

9 PEPS ou FIFO O custo é calculado de forma independente, de acordo com o custo de aquisição do lote. Ao serem subtraídos do estoque, os itens são avaliados primeiro pelos preços mais antigos e, depois, pelos mais novos. Data Entrada Saída Saldo Qtde. Unit. Total 02/01 40 4,00 160,00 10/01 30 5,00 150,00 310,00 14/01 20 100,00 260,00 10 0,00 50,00 8

10 UEPS ou LIFO O custo também é calculado de forma independente. Entretanto, ao serem subtraídos do estoque, os itens são avaliados primeiro pelos preços mais novos e, depois, pelos mais antigos. Data Entrada Saída Saldo Qtde. Unit. Total 02/01 40 4,00 160,00 10/01 30 5,00 150,00 310,00 14/01 120,00 270,00 10 0,00 40,00 9

11 Média Móvel Ponderada (MMP)
O custo a ser contabilizado representa uma média ponderada dos custos de aquisição. Data Entrada Saída Saldo Qtde. Unit. Total 02/01 40 4,00 160,00 10/01 30 5,00 150,00 70 4,43 310,00 14/01 60 265,80 10 44,30 10

12 Resumo comparativo dos três métodos
PEPS MMP UEPS Vendas R$ 280,00 (-) CMV R$ 260,00 R$ 265,80 R$ 270,00 (=) Lucro Bruto R$ 20,00 R$ 14,20 R$ 10,00 Estoque Final R$ 50,00 R$ 44,30 R$ 40,00 11 12

13 Métodos para a formação do preço de venda
A formação do preço de venda é algo complexo e muitas organizações ignoram as suas estratégias de determinação de preços. Muitos fatores devem ser considerados para formação de preço: a organização, o lucro, o mercado, a sobrevivência, os concorrentes, o custo (KOTLER; KELLER, 2012). 12

14 Fatores que influenciam a formação do preço de venda
Qualidade do produto diante das necessidades do mercado consumidor; Existência de produtos similares a preços menores; Demanda estimada do produto; Controle de preço por órgãos reguladores; Custos e despesas de fabricar, administrar e comercializar o produto; Níveis de produção e vendas desejados etc. (WERNKE, 2004, p. 127) 13

15 Etapas para a formação de preços
Forma-se um preço base; Critica-se o preço base à luz das características existentes do mercado; Testa-se o preço às condições do mercado, considerando-se as relações custo-volume-lucro e aspectos econômicos e financeiros; Fixa-se o preço mais apropriado com condições diferenciadas para atender a volumes diferentes, prazos não uniformes de financiamento de vendas, descontos para financiamento mais curtos, comissões sobre vendas para cada condição. (BRUNI; FAMÁ, 2004, p. 323) 14

16 Paradigmas sobre preços
Paradigma tradicional: o preço é definido adicionando-se uma margem de lucro ao custo. Preço = Custo + Lucro Paradigma atual: o mercado (clientes) dita o preço e o custo passa a representar o valor que a empresa pode despender para fabricar o produto e ainda remunerar bem seus investidores (proprietários). Preço – Lucro = Custo (MEGLIORINI, 2012) 15

17 Abordagens sobre o estabelecimento do preço
Entre as várias abordagens para estabelecimento do preço, as mais conhecidas são as orientadas: pela teoria econômica; pelo mercado; e pelos custos. (MEGLIORINI, 2012) 16

18 Formação do preço de venda com base nos custos
Passos: 1º Passo: Calcular o custo unitário do produto; 2º Passo: Calcular as despesas fixas e variáveis; 3º Passo: Levantar quais os impostos devidos pela empresa; 4º Passo: Definir a margem de lucro; 5º Passo: Calcular o preço de venda. 17

19 Mark-up O Fator de Venda ou Mark-Up é uma margem expressa na forma de um índice que é adicionada ao custo dos produtos. Compõem o Mark-up: Alíquotas dos impostos. O percentual de despesas de vendas e administrativas (entre elas as comissões sobre as vendas); Margem de lucro desejada pelos sócios. 18

20 Relações Custo-Volume-Lucro
É um instrumento de planejamento que permite estudar e analisar a relação entre receitas totais, custos e despesas (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2009). É realizada a partir da análise (BRUNI; FAMÁ, 2004): Margem de Contribuição; Ponto de Equilíbrio; Margem de Segurança; Alavancagem. 19

21 Margem de Contribuição
É a diferença entre o total da receita com as vendas (RV) e custos variáveis (CV) e despesas variáveis (DV): MC = RV - CV - DV 20

22 Ponto de Equilíbrio É utilizado para demonstrar o nível de operacional necessário para cobrir todos os custos e para avaliar a lucratividade associada aos vários níveis de venda. • Ponto de equilíbrio Operacional • Ponto de equilíbrio Financeiro • Ponto de equilíbrio Contábil • Ponto de equilíbrio Econômico 21

23 Análise do ponto de equilíbrio
Item Representação algébrica Receita de Vendas (p x Q) - Custos fixos -F - Custos variáveis -(v x Q ) Lucro antes do IR LAJIR p = Preço de venda por unidade Q = Quantidade de unidades vendidas F = Custo operacional Fixo por período v = Custo operacional variável por unidade 𝐐= 𝐅 𝐩−𝐯 22

24 Margem de Segurança É a quantidade de vendas que excede as vendas da empresa no ponto de equilíbrio. MS(q) = Vendas(q) – PE(q)   Onde: MS(q) = Margem de segurança em quantidade Vendas = Quantidade de unidades vendidas PE(q) = Ponto de Equilíbrio em quantidade 23

25 Alavancagem Resulta do uso de ativos ou fundos fixos para multiplicar os retornos aos proprietários. Quanto maior a alavancagem maior o retorno e risco empresarial, a alavancagem pode ser dividida em três tipos básicos: operacional; financeira e total. 24

26 Alavancagem Operacional
É a capacidade que a empresa possui, de acordo com a sua estrutura de custos fixos, para implementar um aumento nas vendas e gerar um incremento ainda maior nos resultados. Esta pode ser medida pelo grau de alavancagem operacional (GAO). 25

27 Alavancagem financeira
Consiste na capacidade da empresa de usar encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos de variações no lucro antes de juros e imposto de renda (LAJIR) sobre o lucro por ação. A sua mensuração pode ser feita através do grau de alavancagem financeira (GAF). 26

28 Alavancagem Total Pode ser vista como o impacto causado pelos custos fixos na estrutura operacional e financeira da empresa. É mensurada através do grau de alavancagem total (GAT). 27

29 Exemplo Uma “empresa” trabalha vendendo algodão doce. Para isso, irá comprar uma máquina que custa R$1.000,00 e tem uma vida útil de 10 anos. Irá pagar juros de R$ 20,00 por ano. Sabendo que o preço de venda do algodão doce é de R$2,00, o palito é 10 centavos a unidade, o açúcar é R$4,00 /Kg e rende 10 unidades, a comissão paga é de 25% sobre as vendas; possui despesas com energia no valor de R$200,00. Além disso, a “empresa” possui 2 sócios e estes combinaram de distribuir 50% dos dividendos, e a tributação (IR) sofrida por esta empresa é de 15%. 28

30 a) Calcule o Ponto de equilíbrio operacional.
Devemos separar: Receita (P) Preço Unitário de Venda (P) = R$ 2,00 Custos e Despesas Variáveis unitária (v) Palito = R$ 0,10 unidade Açúcar = R$ 4,00 o Kg, cada kg rende 10 unidades R$ 4,00 ÷ 10 = R$ 0,40 Comissão = 25% → R$ 2,00 (P) x 0,25 (25/100) = ... R$ 0,50 Custos e Despesas Variáveis unitária (v) R$ 1,00 unidade Custos e Despesas Fixas (F) Energia = R$ 200,00 Depreciação → (Valor do bem) ÷ 10 (numero de anos) = .. R$ 100,00 Custos e Despesas Fixas (F) R$ 300,00 Obs: Os juros não fazem parte de ponto de equilíbrio operacional, pois pagar juros não faz parte da operação da empresa. 29

31 a) Calcule o Ponto de equilíbrio operacional.
Para calcular o ponto de equilibro podemos usar a seguinte formula: 𝐐= 𝐅 𝐩−𝐯 300 Q= Q=300 (2 −1) 30

32 b) Quanto devo vender para ter um lucro operacional de R$ 100,00 e R$ 200,00
Para calcular isto basta usar a mesma formula anterior, acrescentando ao custo fixo o lucro desejado. 𝐐= 𝐅+𝐋 𝐩−𝐯 Q= Q=400 (2 −1) Q= Q=500 (2 −1) 31

33 c) Monte um gráfico para suas respostas (Questões a e b).
Antes de montar um gráfico devemos primeiramente montar uma tabela. Quantidade (Q) 300 400 500 Receita (QxP) 600 800 1000 Custo Fixo (F) Custo Variável (QxV) Custo Total 700 Lucro -300 100 200 32

34 c) Monte um gráfico para suas respostas (Questões a e b).
Após montar a tabela devemos montar o gráfico seguindo os seguintes passos: 1 – desenhe os eixos Y (R$ - Valores) e X (quantidade), utilize uma régua para isso e obedeça uma escala; ex: 5cm = R$ – Selecione uma linha de cada vez da tabela, ex: receita. 3 – Desenhe um ponto para cada valor x quantidade. 4 – Una estes pontos. 5 – Faça isto para todas as demais linhas (custo fixo, variável e total) 33

35 c) Monte um gráfico para suas respostas (Questões a e b).
34

36 d) Calcule o Ponto de equilíbrio financeiro.
Devemos separar: Receita (P) Preço Unitário de Venda (P) = R$ 2,00 Custos e Despesas Variáveis unitária (v) Palito = R$ 0,10 unidade Açúcar = R$ 4,00 o Kg, cada kg rende 10 unidades R$ 4,00 ÷ 10 = R$ 0,40 Comissão = 25% → R$ 2,00 (P) x 0,25 (25/100) = ... R$ 0,50 Custos e Despesas Variáveis unitária (v) R$ 1,00 unidade Custos e Despesas Fixas (F) Energia = R$ 200,00 Juros = R$ 20,00 Custos e Despesas Fixas (F) R$ 220,00 Obs: Os juros fazem parte de ponto de equilíbrio financeiro, pois ocorre desembolso por parte da empresa, no entanto devemos retirar a depreciação. 35

37 d) Calcule o Ponto de equilíbrio financeiro.
Para calcular o ponto de equilibro podemos usar a seguinte formula: 𝐐= 𝐅 𝐩−𝐯 220 Q= Q=220 (2 −1) 36

38 Para calcular o GAO , GAF e GAT devemos ter a DRE em mente.
e) Calcule o GAO, GAF e GAT considerando as quantidades vendidas de 400 e 500. Para calcular o GAO , GAF e GAT devemos ter a DRE em mente. Antes de Montar a DRE devemos separar: Custos: (Palito, Açúcar, energia) Despesas Operacionais: (Comissão e Depreciação)  Despesas Não Operacionais: (Juros) 37

39 - Custo da Mercadora Vendida 450
 Quantidade 400 500  DRE Receita Bruta (Q.P) 800 1.000 - Custo da Mercadora Vendida ((Custo unitário do Palito + Açúcar ) x Q) + Energia) ((0,10+0,40)xQ)+200) 450 = Lucro Bruto 550 - Despesas Operacionais ((Custo unitário da comissão ) x Q) + Depreciação) ((0,50)x Q)+100) 300 350 = L. Operacional (LAJIR) 100 200 ∆% Vendas = 25% ∆% LAJIR = 100% GAO= ∆% LAJIR ∆% Vendas GAO= GAO = 4 38

40 = L. Operacional (LAJIR) 100 200 - Juros 20 = LAIR 80 180 -IR -8 -18
= Lucro Liquido 72 162 Dividendos a Distribuir (50%) 36 81 ÷ Numero de Ações (10) ÷ 2 = Lucro por Ação 18 40,5 ∆% LPA = 125% GAF= ∆% LPA ∆%LAJIR GAF= GAO = 1,25 GAT=GAO x GAF GAT=4 x 1,25 GAT = 5 39 ∆% LAJIR = 125%

41 Referências BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004. DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; DE SOUZA, Luiz Eurico. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. São Paulo: Atlas, 2008. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2006. MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007. WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. Atlas, 2004.


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