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Tecido nervoso Anatomicamente o sistema nervoso esta dividido em:

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1 Tecido nervoso Anatomicamente o sistema nervoso esta dividido em:
sistema nervoso central (SNC) . encéfalo e espinal medula sistema nervoso periférico (SNP) . nervos e gânglios nervosos. No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurónios e os seus prolongamentos. Esta segregação origina duas porções distintas, a substância branca e a substância cinzenta.

2 Substância cinzeta (mostra essa cor macroscopicamente).
. corpos celulares dos neurónios . células da glia . prolongamentos de neurónios. Substância branca (contem muita mielina) . prolongamentos de neurónios . células da glia.

3 Neurónios ou células nervosas
. corpo celular ou pericário, . núcleo . prolongamentos . Dendrites . Axónios morfologicamente, os neurónios podem ser classificados como: multipolares - apresentam mais de dois prolongamentos celulares; bipolares - possuem uma dendrite e um axónio; pseudo-unipolares - apresentam próximo ao corpo celular, um prolongamento único, que se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central.

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5 A grande maioria dos neurónios é multipolar.
Os neurónios bipolares são encontrados nos gânglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfactória. Os corpos celulares dos neurónios localizam-se no SNC somente na substância cinzenta no SNP em gânglios e em alguns órgãos sensoriais como a mucosa olfactória

6 Os neurónios pseudo-unipolares
. na vida embrionária têm a forma de neurónios bipolares . No desenvolvimento os dois prolongamentos acabam por se fundir por um pequeno percurso junto ao pericário. . Ocorrem nos gânglios espinais. . os dois prolongamentos das células pseudo-unipolares são morfologicamente e electrofisiologicamente axónios, mas o prolongamento mais periférico funciona como dendrite. Neste tipo de neurónio, o estímulo captado pelas dendrites transita directamente para o axónio sem passar pelo corpo celular.

7 Corpo celular É a parte do neurónio que contém o núcleo e o citoplasma que envolve o núcleo. O núcleo é esférico e tem geralmente um núcleolo. É rico em retículo endoplasmático rugoso. A sua quantidade varia com o tipo e estado funcional dos neurónios, sendo mais abundante nos maiores e nos motores Ao microscópio óptico estas cisternas do retículo endoplasmático rugoso apresentam manchas basófilas espalhadas pelo citoplasma designados por corpúsculos de Nissl. Possui aparelho de Golgi, mitocôndrias e neurofilamentos.

8 Dendrites Tornam-se mais finos à medida que se ramificam, como os galhos de uma árvore. A composição do citoplasma da base das dendrites é semelhante à do corpo celular porém não apresentam aparelho de Golgi. A grande maioria dos impulsos que chegam a um neurónio são recebidos por pequenas projecções das dendrites designadas por espinhas ou gémulas: - são o primeiro local de processamento dos sinais que chegam aos neurónios. - são estruturas dinâmicas, com grande plasticidade morfologica baseada na actina

9 Axónios Cada neurónio possui um único axónio, que não ramifica abundantemente mas que pode originar ramificações em ângulo recto denominadas colaterais. O tamanho de um axónio é bastante variável (podendo atingir 1 metro, células motoras da espinal medula que enervam o pé). O axónio nasce de uma estrutura piramidal do corpo celular, denominada cone de implantação. O axónio é pobre em organelos, possui pouco retículo endoplasmático sendo mantido pelo pericário A porção final de um axónio é geralmente muito ramificada e denomina-se por telodendro.

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11 Células da glia ou neuroglia
Estão presentes no SNC. Existem 4 tipos: oligodendrócitos, astrócitos, células ependimárias e células da microglia. Na coloração pela Hematoxilina-Eosina as células da glia não se evidenciam bem, aparecendo apenas os núcleos. No estudo da sua morfologia é necessário recorrer a métodos especiais por impregnação de prata ou ouro. Para neurónio ocorrem 10 células da glia, mas em virtude do seu tamanho ocupam metade do volume do tecido.

12 Oligodendrócitos Produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes eléctricos para os neurónios do SNC. Têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axónios, produzindo a bainha de mielina.  Têm prolongamentos que envolvem diversos axónios. As células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, mas no SNP.

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15 Astrócitos São células com uma forma estrelada. Entre as células da glia, os astrócitos são as mais numerosas e de maior diversidade funcional. Os astrócitos ligam os neurónios aos capilares sanguíneos e à pia-mater (camada de tecido conjuntivo que reveste o SNC). Fibrosos - prolongamentos menos numerosos e mais longos, localizam-se na substância branca, Protoplasmáticos - prolongamentos curtos e muito ramificados, encontram-se na substância cinzenta.

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17 Funções dos astrócitos:
sustentação, participam no controle da composição iónica e molecular da matriz extracelular. Podem apresentar prolongamentos, designados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. participam na regulação das actividades e na sobrevivência dos neurónios Os astrócitos comunicam uns com os outros através de junções comunicantes formando uma rede que permite trocar informações a grandes distâncias

18 células ependimárias São células epiteliais cilíndricas que revestem o cérebro e o canal central da espinal medula. Em alguns locais as células ependimárias são ciliadas, o que facilita a movimentação cefalorraquidiana.

19 Microglia células pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São identificadas quando coradas pela hematoxilina-eosina porque os seus núcleos são mais escuros e alongados. células fagocitárias, representando o sistema mononuclear fagocitário no SNC. Participam nos processos inflamatórios e na reparação do SNC. Quando activadas, as células da microglia retraem os seus prolongamentos, assumem a forma de macrófagos e tornam-se fagocitárias. Quando ocorre a esclorose múltipla, as bainha de mielina são destruídas, causando distúrbios neurológicos. Os restos de mielina são removidos pela microglia.

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21 Sistema Nervoso Central (SNC)
cérebro, cerebelo e espinal medula. Quando cortados estas estruturas apresentam regiões brancas (substância branca) e regiões cinzentas (substância cinzenta). Esta diferença de coloração esta relacionada com a distribuição de mielina. A substância branca é constituída por axônios mielinizados, oligodendrócitos e outras células da glia, não contém corpos de neurónios. A substância cinzenta é formadas por corpos de neurónios, dendrites, a porção não mielinizada dos axónios e as células da glia.

22 Cerebelo Na superfície predomina substância cinzenta, enquanto a substância branca predomina nas partes mais centrais. A substância cinzenta do cerebelo compreende 3 camadas: a camada molecular (mais externa); a camada das células de Purkinje (camada central); a camada granulosa (mais interna).

23 As células de Purkinje são muito grandes, bem visíveis e as suas dendrites são muito bem desenvolvidas, assumindo o aspecto de um leque. Estas dendrites ocupam a maior parte da camada molecular. Por essa razão, as células da camada molecular estão muitos esparsas. A camada granulosa é formada por neurónios muito pequenos (os menores do organismo) e organizados de modo muito compacto.

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25 Espinal medula A substância branca localiza-se externamente e a substância cinzenta internamente, com a forma de letra H. O traço horizontal do H apresenta um orifício revestido por células ependimárias.

26 Meninges O SNC está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges. As meninges são formadas por 3 camadas, de fora para dentro: dura-máter, aracnóide e pia-máter.

27 dura-máter A dura-máter é a meninge mais externa, é constituída por tecido conjuntivo denso contínuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. Entre a dura-máter, que envolve a espinal medula, é separada do periósteo das vertebras, pelo espaço epidural Entre a dura-máter e aracnóide pode ocorrer o espaço subdural. As superfícies internas e externas da dura-máter são revestidas por epitélio simples pavimentoso.  

28 Aracnóide A aracnóide apresenta duas partes, uma em contacto com a pia-máter, formando o espaço subarocnóideo, que contém líquido cefalorraquidiano, e outra em contacto com a dura-máter que origina o espaço subdural. O espaço subarocnóideo constitui um colchão hidraúlico que protege o SNC de traumatismos. A aracnóide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e as suas superfícies são revestidas por epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. A aracnóide forma, em certos locais, expansões que perfuram a dura-máter e terminam com dilatações fechadas, designadas por vilosidades das aracnóides. Estas vilosidades têm a função de transferir líquido cefaloraquidiano para o sangue.

29 pia-máter É muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não esteja em contacto directo com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astrócitos, que formam uma camada muito delgada unida fortemente à face interna da pia-máter. A superfície externa da pia-máter é revestida por tecido epitelial pavimentoso. Os vasos sanguíneos penetram no tecido nervoso através de túneis revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares. Os capilares sanguíneos do sistema nervoso são totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos. Esta caracteristica e o facto de as células endoteliais apresentarem junções oclusivas, aumenta a impermeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso e origina a barreira hematoencefálica

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31 Plexos coróides e líquido cefalorraquidano
Os plexos coróides são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados. São constituídos por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestidos por epitélio simples cúbico ou cilíndrico. A principal função dos plexos coróides é secretar o líquido cefalorraquidiano (LCR). No adulto o LCR é estimado em 140 ml. É um líquido claro, de baixa densidade, contém algumas células descamadas e linfócitos. É produzido de modo contínuo, e isto explica a saída constante de líquido nas lesões que atingem a aracnóide. O LCR é absorvido pelas vilosidades aracnóides, passando para os vasos sanguíneos cerebrais. No sistema nervoso central não existem vasos linfáticos.

32 A obstrução do fluxo de LCR, resulta no distúrbio designado por hidrocefalia.
Esta situação patológica é caracterizada pela dilatação do encéfalo produzida pela acumulação de LCR. Essa acumulação deve-se a uma diminuição na absorção de LCR pelas vilosidades aracnóides ou a um cancro do plexo coróide que produza um excesso de LCR. A hidrocefalia iniciada antes do nascimento ou quando a criança é muito pequena causa um afastamento das saturas dos ossos cranianos e aumento progressivo da cabeça, podendo ocorrer convulsões, atrasos mentais e fraqueza muscular.

33 Sistema Nervoso Periférico (SNP)
Os componentes do SNP são os nervos, os gânglios e as terminações nervosas. Os nervos são feixes de fibras nervosas envolvidos por tecido conjuntivo. Fibras nervosas São constituídas por um axónio e as suas bainhas envolventes. Grupos de fibras nervosas formam os feixes do SNC e os nervos do SNP. Todos os axónios do tecido nervoso são envolvidos por dobras que podem ser únicas ou múltiplas formada por uma célula envolvente.

34 Os axónios de pequeno diâmetro são envolvidos por uma única dobra da célula envolvente, constituindo as fibras amielínicas. Nos axónios de maior calibre a célula envolvente forma uma dobra enrolando em espiral em torno do axónio. Quanto maior for o axónio, maior será o número de camadas envolventes concêntricas provenientes da célula de revestimento. O conjunto dessas camadas envolventes concêntricas denomina-se bainha de mielina e as fibras são chamadas fibras nervosas mielínicas. Tanto nas fibras mielínicas como nas amielínicas as porções de camadas envolventes que se prendem internamente ao axónio e externamente à superfície da célula envolvente, constituem os mesaxónicos (interno e externo).

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36 Fibras mielínicas Nas fibras mielínicas do SNP a membrana plasmática da célula de Schwann enrola-se em torno do axónio. Essa membrana enrolada funde-se, dando origem à mielina, um complexo lipoproteico branco. A bainha de mielina interrompe-se em intervalos regulares, formando os nódulos de Ranvier, que são recobertos por expansões laterais das células de Schwann. A espessura da bainha de mielina varia com o diâmetro do axónio, porém é constante ao longo do mesmo axónio. Ao microscópio óptico observam-se na mielina fendas em forma de cones, as incisuras de Schmidt-Landermann, que são áreas onde permaneceu o citoplasma de célula de Schwann durante o processo de enrolamento.

37 Fibras amielínicas Tanto no SNC como no SNP nem todos os axónios são recobertos por mielina. As fibras amielínicas periféricas são também envolvidas pelas células de Schwann, mas neste caso não ocorre o enrolamento em espiral. Uma única célula de Schwann envolve várias fibras nervosas, cada fibra tem o seu próprio mesaxónio. Nas fibras amielínicas não existem nódulos de Ranvier, pois nelas as células de Schwann formam uma baínha contínua.

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39 Nervos No SNP as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos. Devido ao seu alto conteúdo em mielina e colagénio, os nervos são esbranquiçados (excepto nervos muito finos formados somente por fibras amielínicas). O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada um desses feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro. Dentro da bainha perineural encontram-se os axónios, cada um envolvido pela bainha das células de Schwann, com a sua lâmina basal e um invólucro constituído principalmente por fibras reticulares sintetizadas, chamado endoneuro.

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41 Gânglios As acumulações de neurónios localizadas fora do SNC recebem o nome de gânglios nervosos. Os gânglios normalmente são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a nervos.

42 Degeneração e Regeneração do tecido nervoso
Os neurónios dos mamíferos geralmente não se dividem, a destruição de um neurónio representa uma perda permanente. Os seus prolongamentos, no entanto, dentro de certos limites, podem regenerar-se devido à actividade sintética dos respectivos pericários. Por isso os nervos regeneram-se, embora com dificuldade. Os espaços deixados pelas células e fibras nervosas do SNC destruído por acidente ou doença são preenchidos por células da glia. Devido à sua distribuição por todo o corpo as lesões nos nervos não são raras.

43 Quando o nervo é lesionado, ocorrem alterações degenerativas, seguidas de uma fase de reparação.
No nervo lesado deve-se distinguir a parte da fibra que se desligou do seu neurónio (parte distal) e a parte que continua unida ao neurónio (parte proximal). O segmento proximal, por manter contacto com o percário, que é o centro trófico, frequentemente é regenerado, enquanto o nsegmento distal degenera totalmente e acaba por ser reabsorvido. O corpo delular cujo axónio sofre lesão mostra as seguintes alterações: cromatólise, isto é, dissolução dos corpúsculos de Nissl; aumento do volume do pericário deslocamento do núcleo para a periferia do pericário.

44 Quanto à fibra nervosa , na parte proximal (ligada ao pericário), uma pequena extensão próxima da lesão degenera, mas o seu crescimento inicia-se logo que os restos alterados são removidos por macrófagos. Se o crescimento for desordenado, as fibras nervosas formam uma dilatação muito dolorosa na extremidade do nervo, chamada neuroma de amputação.

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