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Programa Diagnóstico da Competitividade

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Apresentação em tema: "Programa Diagnóstico da Competitividade"— Transcrição da apresentação:

0 COMPETITIVIDADE E DESENVOLVIMENTO David Kupfer 26-27 de setembro de 2006

1 Programa Diagnóstico da Competitividade
I: Competitividade: conceitos e medidas II: Fatores determinantes da competitividade III: Padrões de concorrência e competitividade IV: Competitividade em APLs

2 I. Competitividade: conceitos e medidas

3 Definições de Competitividade
aptidão para vender aquilo que é produzido (Mathis et al, 1988) uma empresa (ou economia) que é vitoriosa no enfrentamento de seus competidores no mercado (comércio internacional) capacidade das empresas (países) projetar, desenvolver, produzir e vender seus produtos em competição com outras empresas (países) (Alic, 1987)

4 Definições de Competitividade
capacidade imediata e futura das empresas de projetar, produzir e vender mercadorias cujos atributos em termos de preços e qualidade formam um “pacote” mais atrativo para os consumidores que os produtos similares oferecidos pelos concorrentes (European Management Forum, 1980) quando uma empresa (país) pode ao menos igualar os níveis de eficiência alcançados pelas demais empresas (países) quanto a utilização de recursos e qualidade (Araujo Jr et al, 1989)

5 Definições de Competitividade
capacidade de uma empresa, indústria ou país de produzir bens com padrões de qualidade específicos, requeridos por mercados determinados, utilizando recursos em níveis iguais ou inferiores aos que prevalecem em indústrias semelhantes no resto do mundo, durante um certo período de tempo (Haguenauer, 1989) capacidade de um país de lograr objetivos fundamentais de política econômica tais como crescimento da renda e do emprego, sem incorrer em dificuldades do balanço de pagamentos (Fagerberg, 1988)

6 Definições de Competitividade
capacidade de produzir, distribuir y prover o serviço dos bens na economia internacional em competição com os bens e serviços produzidos em outros países de uma forma que aumente o nível de vida da população (Scott, 1985) grau em que uma nação pode, sob condições de mercado livre e equitativo (free and fair market conditions) produzir bens e serviçoas que satisfaçam os requisitos dos mercados internacionais e, simultaneamente, manter ou expandir a renda real dos seus cidadãos (President's Commission on Industrial Competitiveness, 1985)

7 Definições de Competitividade
grau pelo qual um país, em um mundo de mercados abertos, produz bens e serviços que satisfaçam as exigências do mercado e simultaneamente expande seu PIB per capita ao menos tão rapidamente quanto seus sócios comerciais (Jones e Teece, 1988) capacidade de um país para sustentar e expandir sua participação nos mercados internacionais e elevar simultaneamente o nível de vida de sua população. Isto exige o incremento da produtividade e, portanto, a incorporação de progresso técnico (Fajnzylber, 1988)

8 Famílias de Conceitos Em relação ao objeto Micro - objeto é a empresa
Macro - objeto é o país = macroeconomia Bem-Estar – objeto é o país = população

9 Famílias de Conceitos Em relação ao objetivo
Desempenho = competitividade revelada __ ex-post Eficiência = competitividade potencial __ ex-ante

10 Conceitos de Competitividade
competitividade = desempenho é expressa pela participação no mercado (market-share) alcançada por uma firma em um mercado em um momento do tempo é a demanda no mercado que, ao arbitrar quais produtos de quais empresas serão adquiridos, estará definindo a posição competitiva das empresas, sancionando ou não as ações produtivas, comerciais e de marketing que as empresas tenham realizado

11 Conceitos de Competitividade
Competitividade = eficiência é expressa pela capacidade da empresa de converter insumos em produtos com maior eficácia que os concorrentes está relacionada à tecnologia, produtividade e às condições gerais ou específicas de produção (custos de insumos, salários, etc...) é o produtor que, ao escolher as técnicas que utiliza, submetido às restrições impostas pela sua capacitação tecnológica, gerencial, financeira e comercial, define a sua competitividade

12 Indicadores Ex-post Market-share
Participação relativa no comércio internacional Taxa de cobertura Taxa de auto-suprimento Obs: Indicadores dinâmicos (taxas de crescimento)

13 Indicadores ex-ante Índices de preços Índices de custos
Preço de exportação / preços de competição Preço de exportação / preço interno Índices de custos Relação câmbio-salário Custos salariais relativos

14 Índices de produtividade Índices de capacitação
Indicadores ex-ante Índices de produtividade Índices de capacitação baixos custos alta qualidade flexibilidade qualidade pós-venda rapidez de entrega outros Índices tecnológicos

15 Indicadores Métricas diretas ou indiretas
internas ou externas (benchmarking) paradoxo das métricas: estático x dinâmico

16 Métricas de Competitividade Ex-Post
taxa e variabilidade da taxa de crescimento das exportações e das importações; participação relativa no comércio mundial das exportações, importações ou saldo comercial do país, setor ou produto; grau de diversificação: variação no número de produtos na pauta de exportação e/ou importação; grau de concentração: participação dos produtos, setores ou empresas no total exportado e/ou importados; grau de diversificação de mercado de destino das exportações ou de origem das importações; coeficientes de exportação e de importação geral, setorial ou da empresa: relação entre o valor (quantidade) exportada ou importada e a produção (vendas); grau de cobertura da economia: relação entre o saldo comercial e a soma das exportações e das importações grau de abertura da economia: relação entre a soma das exportações e das importações e o PIB

17 Métricas de Competitividade Ex-Ante
relação câmbio / salário; taxa de câmbio real e real efetiva e variabilidade da taxa; custo unitário relativo da mão-de-obra e custo absoluto da mão-de-obra; participação dos salários no valor da produção; relação preço de exportação do país e dos demais países concorrentes; relação preço doméstico e preço de exportação e/ou de importação; produtividade da mão-de-obra; produtividade multifatorial; indicadores de qualidade dos produtos produzidos: participação dos produtos defeituosos no total, número de reclamações, número de devoluções, ocorrências no tempo certo, etc.

18 Métricas de Competitividade Ex-Ante
participação dos gastos - públicos e privados- em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no PIB e nos valores de produção setorial; participação dos gastos em educação no PIB; gastos com compra ou licenciamento de tecnologia estrangeira; participação dos gastos em treinamento de recursos humanos no faturamento; número de patentes solicitadas e concedidas: por setor, origem e tamanho das empresas; idade tecnológica dos equipamentos; taxa de escolaridade: população matriculada / população em idade escolar, por nível de instrução; pessoal ocupado em atividades de P&D, por nível de instrução

19 Métricas de Competitividade

20 II. Fatores determinantes da competitividade

21 Determinantes da Competitividade
Competitividade Potencial (ex-ante) Eficiência Competitividade Revelada (ex-post) Market-share Efeito “Tostines” – vende porque é eficiente ou é eficiente porque vende? Conexão => é necessária uma teoria!

22 Determinantes da Competitividade
Enfoque MACRO Enfoque MICRO Enfoque ESTRUTURAL

23 Determinantes da Competitividade
Enfoque MACRO – ambiente econômico determina a competitividade Competitividade é o resultado da eficiência alocativa da economia: preços certos => investimento certo => padrão de especialização certo

24 Determinantes da Competitividade
Enfoque MICRO - organização empresarial determina a competitividade Competitividade é o resultado da eficiência técnica das empresas: “best practices” => produtividade => “market share”

25 Determinantes da Competitividade
Enfoque ESTRUTURAL – Competitividade é o resultado da interação entre empresas e ambiente econômico

26 Teorias do Comércio Internacional
Vantagem Absoluta x Vantagem Comparativa Vantagem Absoluta: capacidade de produzir mais com uma certa quantidade de recursos = melhor tecnologia Vantagem Comparativa: capacidade de produzir uma certa quantidade de produto com menor custo de oportunidade

27 Vantagens Absolutas Produto 1 Produto 2 PAÍS A 2 4 PAÍS B 20 5
PRODUÇÃO COM 1 HORA DE TRABALHO Produto 1 Qtde/hora Produto 2 PAÍS A 2 4 PAÍS B 20 5 PAÍS B tem vantagem absoluta na produção de 1 e 2

28 Vantagens Comparativas
PRODUÇÃO DE QUANTIDADE UNITÁRIA Produto 1 Produto 2 custo em horas custo de oportunidade (em qtde de 2) custo de oportunidade (em qtde de 1) PAÍS A 0,5 2 0,25 PAÍS B 0,05 0,20 4 PAÍS A: vantagem comparativa em 2 PAÍS B: vantagem comparativa em 1

29 Vantagens Comparativas
AUTARQUIAS Produto 1 Produto 2 custo em horas Produção (qtde) PAÍS A 0,5 1 0,25 2 PAÍS B 0,05 10 0,20 2,5 TOTAL 11 4,5

30 Vantagens Comparativas
ESPECIALIZAÇÃO Produto 1 Produto 2 custo em horas Produção (qtde) PAÍS A 0,5 0,25 4 PAÍS B 0,05 20 0,20 TOTAL

31 Vantagens Comparativas
ESPECIALIZAÇÃO Produto 1 Produto 2 custo em horas Produção (qtde) PAÍS A 0,5 0,25 4 PAÍS B 0,05 16 0,20 1 TOTAL 5

32 Vantagens Comparativas
ESPECIALIZAÇÃO E COMÉRCIO Produto 1 Produto 2 PAÍS A (qtde) PAÍS B Total PAÍS B Autarquia 1 10 11 2 2,5 4,5 Especialização 16 4 5 Comércio 14 2,25 2,75

33 Comércio Internacional
Modelo Heckscher-Ohlin-Samuelson explica as vantagens comparativas de um país através da dotação de fatores naturais padrão de especialização deve refletir a estrutura relativa de dotação de fatores: eficiência alocativa => participação no comércio

34 Comércio Internacional
Em síntese: Vantagens comparativas determinam padrão de especialização e comércio Vantagens Absolutas determinam preços relativos Livre comércio aumenta bem-estar

35 Comércio Internacional
Fatores Naturais Recursos naturais Trabalho Fatores Construídos Trabalho qualificado Tecnologia/Base de conhecimento Ambiente político, institucional, etc.. Fatores culturais

36 Comércio Internacional
Porém: Competição imperfeita, diferenciação de produtos e economias de escala interferem nesses resultados possibilitando que os ganhos do comércio sejam apropriados de forma desigual entre as nações

37 Competitividade Atenção: Vantagem comparativa: n produtos em 1 país Vantagem competitiva: 1 produto em n países

38 Competitividade e padrões de concorrência
Abordagem estrutural ex-ante Foco no processo competitivo: confronto entre empresas nos mercados Relacionado a competências centrais e capacitação dinâmica

39 Competitividade e padrões de concorrência
Padrão de concorrência: Empresa Competitiva: capacidade de formular e implementar estratégias que permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado conjunto de fatores chave para o sucesso em um mercado específico estratégias, capacitações e desempenho coerentes com padrão de concorrência setorial

40 Competitividade Estrutural
C (capacitação) define D (desempenho) E (estratégia) modifica C (capacitação) C (capacitação) restringe E (estratégia)

41 Competitividade Estrutural

42 Determinantes da competitividade
Fatores Empresariais Mercado Configuração da indústria Fatores Estruturais Articulação na cadeia produtiva Macroeconômicos Fatores Sistêmicos Político-institucionais Infra-estruturais

43 Competitividade e padrões de concorrência
2 características importantes dos Padrões de Concorrência são setor/mercado específicos podem mudar devido aos efeitos da inovação tecnológica e de transformações na estrutura industrial ou no ambiente macro-institucional

44 Fatores Empresariais são internos à empresa ligados ao estoque de recursos acumulado pela empresa. pertencem à esfera decisória da empresa e podem ser controlados ou modificados através de condutas empresariais ativas

45 Fatores Empresariais capacitação tecnológica (em processo, produto, gestão) capacitação produtiva - grau de atualização dos processos e dos equipamentos e métodos gerenciais qualidade e produtividade dos recursos humanos capacitação gerencial (habilidade de servir o mercado, eficiência administrativa, planejamento estratégico, etc.)

46 Fatores Estruturais referentes ao ramo/cadeia produtiva capacidade de intervenção da empresa é limitada pelo processo de concorrência, isto é, depende de ações e reações das demais empresas

47 Fatores Estruturais Mercado taxas de crescimento
distribuição geográfica e em faixas de renda grau de sofisticação tecnológica e outros requisitos impostos aos produtos; oportunidades de acesso a mercados internacionais sistemas de comercialização.

48 Fatores Estruturais Configuração da Indústria:
nível de concentração da produção escalas típicas de operação distribuição espacial da produção adequação da infra-estrutura física regime de P&D e integração com infra-estrutura tecnológica relacionamento da empresa com fornecedores, usuários e concorrentes relação capital-trabalho grau de verticalização e diversificação setorial

49 Fatores Estruturais Regime de incentivos e regulação da concorrência:
grau de rivalidade entre concorrentes grau de exposição ao comércio internacional ocorrência de barreiras tarifárias/ não-tarifárias às exportações estrutura de incentivos e tributos à produção e comércio exterior efetividade da regulação das práticas de concorrência linhas especiais de financiamento

50 Fatores Sistêmicos Referentes à economia Externalidades sobre as quais a empresa detém escassa ou nenhuma possibilidade de intervir (parâmetros do processo decisório).

51 Determinantes macroeconômicos taxa de crescimento do PIB
Fatores Sistêmicos Determinantes macroeconômicos taxa de crescimento do PIB regime cambial regime fiscal regime monetário sistema de crédito

52 Determinantes político-institucionais
Fatores Sistêmicos Determinantes político-institucionais política tributária política de comércio exterior e tarifária uso seletivo do poder de compra do governo política científica e tecnológica. política de incentivos fiscais e financeiros política salarial

53 Determinantes legais-regulatórios
Fatores Sistêmicos Determinantes legais-regulatórios defesa da concorrência e do consumidor defesa do meio-ambiente regime de proteção à propriedade intelectual regulação do capital estrangeiro

54 Determinantes infra-estruturais
Fatores Sistêmicos Determinantes infra-estruturais disponibilidade, qualidade e custo de: energia transporte telecomunicações pesquisa científica e tecnológica serviços de engenharia, consultoria e projetos metrologia, normalização e qualidade

55 Determinantes sociais
Fatores Sistêmicos Determinantes sociais educação e qualificação da mão-de-obra relações trabalhistas proteção social básica

56 Determinantes internacionais
Fatores Sistêmicos Determinantes internacionais acordos comerciais e diplomacia tendência dos fluxos de comércio: multilateralismo X regionalismo tendência dos fluxos de capitais: investimento direto externo e capital financeiro tendência dos fluxos tecnológicos

57 Determinantes da competitividade

58 Regime de Incentivos e Regulação da Concorrência
Políticas Públicas incentivos visam aumentar a capacidade de resposta das empresas diante dos desafios impostos pela economia regulações buscam condicionar condutas empresariais em direções socialmente desejáveis. Instituições Intermediárias conjunto de instituições não empresariais com funções de coordenação ou execução de ações de política industrial

59 “Framework” Institucional
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia Políticas Regionais e Setoriais SISTEMA DE C & T Política de Concorrência Regime de Comércio e Promoção de Exportações C & T Extensão Mercado de Capitais Tecnologia Industrial Básica (TIB) SISTEMA FINANCEIRO Energia INFRA-E STRUTURA Crédito Especializado Defesa do Consumidor Transportes EMPRESA/ INDÚSTRIA Poder de Compra do Estado Crédito de Longo Prazo Tecnologias de Informação Educação Básica Capital de Risco Regulação do Capital Estrangeiro Formação Profissional Educação Superior Política Fiscal SISTEMA EDUCACIONAL Proteção do Meio-Ambiente Programas Especiais de Crédito (exportações, PME’s, etc.) Relação Capital-Trabalho Regime Regulatório Regime de Incentivos

60 III. Padrões de concorrência e competitividade da indústria brasileira

61 Fatores Empresariais: um Novo Modelo de Empresa
Princípios da gestão competitiva tendência à diminuição do número de níveis hierárquicos e maior delegação de poderes no interior das cadeias de comando aumento da densidade do fluxo de informações horizontais crescimento dos fluxos verticais de informações envolvendo fornecedores e clientes

62 Fatores Empresariais: um Novo Modelo de Empresa
Capacidade Inovativa comportamento estratégico centrado na inovação concentração dos esforços em áreas tecnológicas nucleares -core competences sofisticação das formas institucionais de condução de atividades de P&D (pesquisa extra-muros, alianças tecnológicas, projetos cooperativos)

63 Fatores Empresariais: um Novo Modelo de Empresa
Capacidade Produtiva consolidação do novo paradigma produtivo baseado em qualidade de produto, flexibilidade e rapidez de entrega, além da racionalização dos custos de produção aumento da automação microeletrônica nos processos, no controle e na gestão da informação difusão das inovações organizacionais

64 Fatores Empresariais: um Novo Modelo de Empresa
Recursos Humanos aumento da qualificação e do treinamento da mão de obra multifuncionalidade participação nos processos decisórios e compartilhamento dos ganhos do aumento da eficiência

65 Fatores Estruturais: Competição e Colaboração nas Cadeias Produtivas
Mercado dinamismo do mercado difusão de padrões de consumo mais fortemente baseados em tecnologia e mais globalizados aumento do grau de exigência dos consumidores presença sistemática no mercado internacional.

66 Fatores Estruturais: Competição e Colaboração nas Cadeias Produtivas
Configuração da Indústria intenso movimento de fusões e absorções entre empresas setores de elevada intensidade de capital: re-centragem setores de alta tecnologia: joint-ventures e alianças tecnológicas setores de menor intensidade de capital: formação de redes constituição de pólos regionais de produção formação de amplos networks envolvendo produtores, fornecedores, clientes e entidades tecnológicas

67 Condicionantes globais da competitividade
Acirramento da competição pela inovação aumento da complexidade aumento dos custos de P&D redução dos ciclos de produtos

68 Condicionantes globais da competitividade
Mudança do paradigma produtivo automação microeletrônica novas técnicas organizacionais novas formas de articulação inter-empresarial

69 Condicionantes globais da competitividade
Desemprego "tecnológico” Multilateralismo X Regionalismo - aumento da importância da OMC como instância reguladora e crescimento dos blocos econômicos (EU, Nafta, Asean-pacific, Mercosul) Globalização Financeira e Ciclo de Investimento Direto Externo

70 Padrões de Concorrência
4 PdCs, segundo seus fatores chave de sucesso competitivo: Custo - Commodities (petroquímica, celulose, minério de ferro, aço) Diferenciação – Duráveis (automóveis, eletrônicos de consumo) Resposta - Tradicionais (laticínios, calçados, móveis, textil e confecção) Inovação - Difusores (informática, software, bens de capital)

71 Padrões de Concorrência
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

72 Padrões de Concorrência
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

73 Padrões de Concorrência
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

74 Padrões de Concorrência
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

75 Setores Produtores de Commodities

76 Setores Produtores de Commodities
PADRÃO DE CONCORRÊNCIA Oligopólios Homogêneos: padronização e vantagens de custos Preço e conformidade técnica dos produtos. Mercados globalizados. Indústrias de processo contínuo. Elevadas escalas técnicas Dependência de recursos naturais/agrícolas. Necessidade de logística de movimentação. Crédito, câmbio, acesso a mercados externos

77 Setores Produtores de Commodities
DESEMPENHO COMPETITIVO Homogeneidade da capacidade competitiva Adequados níveis de integração vertical (produtividade da base agrícola), escalas técnicas e níveis de exportação. Eficiência técnica Pequeno porte empresarial em termos globais e baixos níveis de internacionalização Pauta de produtos com baixo valor agregado; heterogeneidade cresce quando se avança ao longo das cadeias produtivas

78 Setores Produtores de Commodities
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

79 Setores de Bens Duráveis de Consumo

80 Setores de Bens Duráveis de Consumo
PADRÃO DE CONCORRÊNCIA: Oligopólios diferenciados e concentrados: importância da diferenciação de produtos (marca, preço, adequação ao uso e assistência técnica) Crescente peso da inovação de produtos associada à microeletrônica. Mercados globalizados e/ou regionalizados - importância da capacidade de projeto Indústrias de montagem em massa - forte dependência das cadeias verticais Altas escalas técnicas

81 Setores de Bens Duráveis de Consumo
DESEMPENHO COMPETITIVO Homogeneidade aquém das melhores práticas. Problemas de escala produtiva Exploração de mercados regionais com integração produtiva entre plantas Pronunciado ajuste produtivo Internacionalização das compras de parte dos insumos e aproximação entre montadoras e grupo de autopeças locais Autopeças: Concentração e desnacionalização

82 Setores de Bens Duráveis de Consumo
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

83 Setores Tradicionais

84 PADRÃO DE CONCORRÊNCIA
Setores Tradicionais PADRÃO DE CONCORRÊNCIA Adequação ao uso do produto: Capacidade de resposta em preço, qualidade e prazo de entrega Mercados segmentados por níveis de renda e tipo de produto. Dependência de cadeias verticais e horizontais. Variedade de sistemas técnicos de produção. Variedade de escalas técnicas e econômicas. Importância da capacitação gerencial

85 DESEMPENHO COMPETITIVO
Setores Tradicionais DESEMPENHO COMPETITIVO Heterogeneidade com presença de um núcleo de empresas competitivas Acentuadas diferenças por porte das empresas. Problemas no abastecimento de insumos. Experiências localizadas de redes integradas de produção. Baixa intensidade de ajuste produtivo; crescente informalização das empresas. Ameaça de importações (Ásia, China)

86 Setores Tradicionais Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

87 Setores Difusores de Progresso Técnico

88 Setores Difusores de Progresso Técnico
PADRÃO DE CONCORRÊNCIA Incorporação de inovações aos produtos e atendimento às especificações dos clientes Crescente importância da inovação tecnológica. Mercados segmentados por necessidades técnicas. Dependência de cadeias verticais e de relações com a infra-estrutura científica e tecnológica. Montagem em lotes ou processos em bateladas. Variedade de escalas técnicas

89 Setores Difusores de Progresso Técnico
DESEMPENHO COMPETITIVO Heterogeneidade com fragilidade estrutural Baixos níveis de utilização de capacidade pela queda dos investimentos e precariedade do financiamento. Compensação parcial pela exportação. Excessiva diversificação e verticalização das empresas. Elevados níveis de importação de partes e componentes. Aceleração das associações com e entre empresas estrangeiras. Ajuste produtivo concentrado no corte de emprego; desmobilização de grupos de P&D. Concorrência com produtos importados; destruição ou perda de capacidade produtiva

90 Setores Difusores de Progresso Técnico
Fonte: Extraído de Ferraz, J. C., Kupfer, D; Iootty, M. Made in Brazil: industrial competitiveness 10 years after economic liberalisation. L.A.S. Series no. 4. IDE-JETRO.RJ – disponível em

91 IV. Competitividade em APLs

92 Caracterização das APLs
Um aglomerado é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por elementos comuns e complementares. Os aglomerados assumem diversas formas, dependendo de sua profundidade e sofisticação, mas a maioria inclui empresas de produtos e serviços finais, fornecedores de insumos especializados, componentes, equipamentos e serviços, instituições financeiras e empresas de setores correlatos.

93 Caracterização das APLs
Os aglomerados incluem também empresas em setores a jusante (ou seja, distribuidores ou clientes), fabricantes de produtos complementares, fornecedores de infra-estrutura especializada, instituições governamentais e outras, dedicadas ao treinamento especializado, educação, informação, pesquisa e suporte técnico (como universidades e prestadores de serviços de treinamento vocacional) e agências de normalização.

94 Caracterização das APLs
Órgãos governamentais, assim como associações comerciais e outras entidades associativas do setor privado, que apóiam seus participantes com influência significativa sobre o aglomerado, também integram a APL

95 Caracterização das APLs
Mega Aglomeração – conjunto de atividades distintas (complexo), cujos bens ou serviços satisfazem a demanda de uma grande área funcional da procura final permitem a exploração de vantagens de interligação e articulação em rede, entre si e com outras entidades, nomeadamente as que permitem a acumulação do “capital imaterial” para o conjunto das empresas envolvidas.

96 Caracterização das APLs
Aglomeração Industrial – conjunto de empresas inter-relacionadas, fornecedores, prestadores de serviços, empresas de indústrias relacionadas e de instituições associadas (Universidades, Centros de certificação de qualidade, associações comerciais) que desenvolvem a sua atividade em campos diferentes, recorrendo a tecnologias distintas, mas complementares inovações obtidas pelas partes geram efeitos de spillover que incrementam a competitividade do conjunto

97 Caracterização das APLs
Aglomeração Regional – similar ao cluster industrial, mas com articulações principais funcionando em um dado espaço geográfico e gerando efeitos de spillover por meio da proximidade geográfica as articulações podem repetir-se em outras regiões do país

98 Caracterização das APLs
Aglomeração Local (ou Micro) – conjunto geograficamente próximo de empresas e instituições, inter-relacionadas por elementos comuns e complementariedades, atuando num campo particular de atividade (no mesmo setor ou eventualmente no mesmo segmento de um setor); empresas concorrem entre si no mercado dos produtos (ou serviços) e são capazes de cooperar entre si

99 Tipologia de APLs Paché (1991)
Externalização da Grande Firma: parceria de firma líder com outras firmas (muitas vezes PMEs) Redes de PMEs: grupos de pequenas empresas autônomas ou inter-complementares que produzem em conjunto Redes de Tecno-polarização: grupos de firmas com o objetivo de gerar ou aproveitar sinergias entre competências de Universidades, Instituições de Pesquisa e Indústria

100 Tipologia de APLs Garofoli (1993)
Redes Horizontais: grupos de pequenas e médias empresas com baixas economias internas e altas economias externas. Redes Verticais: sistemas de produção e montagem em grande escala, com presença de grandes empresas interligadas a redes de fornecedores. Presença de economias internas de escala e escopo, conjuntamente com a possibilidade de apropriação de “economias externas”

101 Tipologia de APLs Garofoli (1993)
Sistemas de Produção em Grande Escala (Redes Verticais): hierarquia entre grandes empresas de montagem e produtores de componentes Produção Descentralizada (com Presença de Firma Dominante): idem ao anterior, mas com dispersão espacial Sistemas de Pequenas Empresas (Distritos Industriais): aglomerado espacial de pequenas firmas em cooperação bidirecional Acordos Cooperativos baseados em Alianças Estratégicas: idem ao anterior, mas com dispersão espacial

102 Tipologia de APLs Langlois e Robertson (1992)
Rede Centralizada: ligação de fornecedores à firma principal, que atua como núcleo da estrutura. Rede Descentralizada: estruturada em diversos níveis, a partir da interdependência dos requerimentos de compatibilidade técnica. Estes requerimentos impõem a montagem de um sistema de normalização intra-rede bem estruturado, o que estimula a intensificação dos fluxos informacionais entre agentes.

103 Tipologia de APLs Langlois e Robertson (1995)
Distrito Marshalliano: aglomeração espacial com graus baixos de integração da propriedade e coordenação por meio de especialização horizontal e vertical de PMEs autônomas Distritos do Tipo "Terceira Itália": aglomeração espacial com baixa integração de propriedade e elevada coordenação. Forte especialização horizontal-vertical de pequenas firmas com competição em áreas de competências distintivas (design, p.ex) e cooperação para geração de economias de escala em atividades funcionais ( infra-estrutura e serviços, p.ex.)

104 Tipologia de APLs Langlois e Robertson (1995) - continuação
Distritos Inovativos do Tipo Venture Capital (ex: Sylicon Valley): menor coordenação que no caso de 'Terceira Itália", promovida por meio de "venture capital". Crescimento a partir de capacitação tecnológica. Possibilidade de consolidação patrimonial Redes Japonesas (Kaisha Networks): coordenação promovida por firma principal por meio de contratos “relacionais” de longo prazo, visando confiança e redução de custos de transação. Otimização da logística via JIT e CQT. Possibilidade de interpenetração de propriedade e de conexões financeiras entre agentes

105 Propriedades Internas dos APLs
Relacionadas à cooperação técnico-produtiva Eficiência Operacional Flexibilidade Produtiva Relacionadas à coordenação inter-organizacional Eficácia da Coordenação Flexibilidade Inter-organizacional Relacionadas à cooperação tecnológica Capacidade de Processar Informações Integração de Capacitações Inovativas

106 Cooperação técnico-produtiva
Eficiência Operacional Características Ganhos técnico-econômicos gerados ao nível da rede com impactos sobre custos decorrentes da divisão de trabalho interna à rede e da difusão de práticas organizacionais indutoras de eficiência. Elementos Críticos economias de escala e escopo ganhos de especialização ganhos de produtividade ganhos de qualidade ganhos de padronização

107 Cooperação técnico-produtiva
Flexibilidade Produtiva Características Capacidade de ajustamento da logística interna da rede face da evolução do mercado, tanto em termos dos níveis de produção com em termos de requerimentos relacionados à qualidade dos produtos Elementos Críticos grau de difusão de práticas just-in-time . ganhos decorrentes da integração de sistemas ganhos de modularidade ganhos de customização

108 Coordenação Inter-Organizacional
Eficácia da Coordenação Características Ações coletivas implementadas visando melhor enfrentar a turbulência e incerteza ambientais. Associada a princípios de confiança mútua e solidariedade nos relacionamentos intra-rede Elementos Críticos grau de centralização da rede hierarquização interna da rede sofisticação dos mecanismos de incentivo formas de ações coletivas sistemas de códigos e valores

109 Coordenação Inter-Organizacional
Flexibilidade Inter-organizacional Características Capacidade de adaptação da estrutura da rede em função de estímulos ambientais e pressões competitivas, via o movimento de entrada e saída de agentes do arranjo Elementos Críticos base contratual das ligações intra rede regras de entrada e saída na rede horizonte temporal das relações intra-rede “retratibilidade” da estrutura da rede

110 Cooperação Tecnológica
Capacidade de Processar Informações Características Coordenação do intercâmbio de informações a partir de determinada infra-estrutura de comunicação e da consolidação de códigos de comunicação que favoreçam as interações. Elementos Críticos complexidade das informações transmitidas. códigos de linguagem e canais de comunicação sistemas de informação intensidade da circulação de conhecimento. interatividade da circulação de conhecimento

111 Cooperação Tecnológica
Integração de Capacitações Inovativas Características Realização de esforços tecnológicos conjuntos, através de divisão de tarefas ao longo do ciclo de P&D. Aglutinação de competências entre os membros da rede com propósitos de inovação Elementos Críticos co-desenvolvimento de produtos e sistemas especialização em estágios do ciclo de P&D grau de complementaridade entre as competências tecnológicas dos agentes


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