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Caso Clínico: Apendicite aguda

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Apresentação em tema: "Caso Clínico: Apendicite aguda"— Transcrição da apresentação:

1 Caso Clínico: Apendicite aguda
Ricardo Daher Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF Brasília, 13 de fevereiro de 2010

2 Identificação Pronto Socorro 09/04/2009 MDFO Feminino 17 anos Parda
Natural de Arraias–Tocantins Procedente de Campos Belo–GO

3 HDA Dor epigástrica há 01 semana (QP) Náuseas + Vômitos Febre
Eliminações normais Dor migrou para hipogástrio há 05 dias e FID Hiporexia há 02 dias DUM (22/03/2009) Nega corrimento

4 Exame Físico Abdome distendido Dor à palpação de FID Blumberg +
Obturador – Rovsing –

5 Exames complementares
HT: 36%; Leucócitos: ; Bastões:16%; Segmentados: 67%; EAS: hemoglobina 2+; Leucócitos:15/campo; Hemácias numerosas; Proteína 1+

6 Hipóteses Diagnósticas
?

7 Conduta Avaliação da ginecologia sem alterações
Cirurgia de apendicectomia (10/04/2009) Iniciado Ceftriaxona e Metronidazol no ato cirúrgico

8 Cirurgia Incisão na linha mediana infra umbilical;
Apêndice com apresentação retrocecal; Encontrado abscesso com secreção purulenta, odor fétido, além de fecalito; Moderada quantidade de secreção livre na cavidade

9 Apendicite aguda

10 Introdução O apêndice cecal ou vermiforme é uma formação diverticular, cilíndrica e de provável função imunológica Causa mais comum de abdome não traumático Ocorre em qualquer idade Mais frequente entre segunda e terceira décadas de vida

11 Anatomia Comp: 6 a 10cm Tênias convergem Válvula Ileo-cecal: 2,5 cm
Encontrado em qualquer posição apesar de ser fixo na base Anterior: pélvico ou pré-ileal; Posterior: retrocecal ascendente e/ou subseroso; retroileal

12 Mesoapêndice confere mobilidade
Suprido pelas artérias e veias apendiculares, ramos dos vasos íleocecocólicos

13 Tênia omental do cólon Tênia Mesocólica

14 Histologia Tecido linfóide 10 aos 20 anos: 200 folículos linfóides
Após os 30 anos: Poucos Epitélio: cólon

15 Epidemiologia 7% dos indivíduos nos países ocidentais
EUA: /ano África e Ásia: menor incidência entre sexos: 1,4 H: 1 M Pico: segunda década Causa mais comum abdome agudo na criança, adolescente e adulto jovem

16 Etiologia Obstrução do lúmen Causas da obstrução:
hiperplasia linfóide: mais comum em crianças-60% fecalitos: adultos – 35% dos pacientes corpos extranhos: sementes, fibras vegetais vermes: enterobius, áscaris neoplasias: apêndice, ceco, metástases

17 Fisiopatologia LUZ OCLUIDA LEVANDO AO AUMENTO DO PERISTALTISMO E DISTENSÃO DO APÊNDICE Dor vaga e difusa em epigástrio e região periumbelical HIPERSECREÇÃO, AUMENTO DA LUZ E PROLIFERAÇÃO BACTERIANA Aumento da pressão intraluminal determinando dor constante pela compressão das terminações nervosas da parede do apêndice HIPÓXIA APENDICULAR COM PEQUENOS INFARTOS DA PAREDE E INVASÃO POR BACTÉRIAS - Surge febre, leucocitose e taquicardia

18 CONGESTÃO VASCULAR, EDEMA E DIAPEDESE COM MAIOR DISTENSÃO DO ÓRGÃO
Dor referida em FID (distensão dos filetes nervosos), náuseas e vômitos ULCERAÇÃO DA MUCOSA, INVASÃO BACTERIANA MACIÇA, INFECÇÃO DA PAREDE APENDICULAR, DISTENSÃO ABDOMINAL POR ÍLEO ADINÂMICO Dor peritonial intensa e bem localizada TROMBOSE VASCULAR COM COM PIORA DO EDEMA E ISQUEMIA GANGRENA E PERFURAÇÃO Ampla irradiação da dor para todo o abdome inferior

19 Perfuração e extravasamento de pus pode levar:
Bloqueio com formação de plastrão: 95% das vezes Peritônio livre, peritonite: 5% em menor de 2 anos e maior de 65 anos Regressão espontânea da crise: Ocorre quando da desobstrução espontânea do lúmen pela eliminação do fecalito ou regressão da hiperplasia linfóide

20 Fases da apêndicite Catarral: intraluminal, mucosa – Naúseas e vômitos
Supurativa: extensão até a serosa – Dor localizada Invasão bacteriana - Febre Gangrenosa: trombose venosa, isquemia da borda antimesentérica - Dor localizada mais intensa Perfurativa: 90% por fecalito

21 Quadro Clínico Anorexia: quase sempre, questionar se não presente
Náuseas: 90% Vômito após a dor : 50%, uma ou duas vezes Hábito intestinal: geralmente normal, diarréia ou constipação Temperatura: raramente acima de 38 º C Pulso e respiração: se alteram pouco

22 Características da dor
Dor Características da dor Localização Causa 1ª Fase intensidade crescente (de leve desconforto à intensa) podendo ser em cólica. Pouco específica epigástrio e região periumbelical (95%) distensão do apêndice nas fases inicias do processo inflamatório. 2ª Fase intensidade média a forte, normalmente em pontada e contínua. Localização mais precisa - quadrante inferior direito envolvimento da serosa e do peritônio parietal 3ª Fase melhora no desconforto Precisa perfuração

23 Exame Físico Febre (< 39º C). Palpação dolorosa do abdome
Abdome distendido Defesa abdominal voluntária, depois involuntária Ausculta abdominal pode estar diminuída Exame ginecológico Toque retal

24 Sinal de Blumberg Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão.

25 Sinal do psoas Dor à extensão da coxa D

26 Sinal do Obturador Dor em região hipogástrica ao realizar rotação interna e passiva da coxa D flexionada com o paciente em decúbito dorsal

27 Sinal de Rovsing Dor na fossa ilíaca D quando se comprime a fossa ilíaca E

28 Sinal de Lenander Temperatura retal encontra-se maior que temperatura axilar em 01ºC

29 Exames complementares
Leucócitose moderada: a / mm3 com neutrofilia e desvio a esquerda EAS com albuminúria discreta, leucócitos, hemáceas e bactérias VHS BHCG Amilase

30 Radiografia Abdome AP em pé e sentado Tórax PA Presença de Fecalito
Alça sentinela Apagamento da sombra do Psoas

31 US abdome Diâmetro do apêndice maior 6 mm Fecalito dentro da luz
Líquido peritoneal ao redor Sensitividade – 85% Especificidade – 92% Limitações: IMC 25 Apendicite perfurada

32 TC abdome Exame de escolha principalmente em casos atípicos
Alta sensibilidade e especificidade

33 Diagnósticos diferenciais
Processos pélvicos ginecológicos: abcesso tubovariano, cisto ovário torcido, gravidez ectópica, cisto ovário roto Gastroenterite, cólica renal, pielonefrite aguda Doença de Crohn, divertículo de Meckel Linfadenite mesentérica

34 Tratamento Sempre cirúrgico Apendicite não perfurada:
• Antibioticoterapia profilática • Cefalosporina de 2a geração Apendicite perfurada: • Antibioticoterapia largo espectro • 7 a 10 dias • Lavagem da cavidade • Drenagem de abscessos • Drenos

35 Ato cirúrgico Incisão de MacBurney – oblíqua na FID
Rockey – Davis – incisão transversa Indicações: certeza do diagnóstico Duvida do diagnóstico: incisão mediana Abcesso periapendicular: contra-indica a incisão mediana Penrose: se houver coleção localizada

36

37 Apendicectomia laparoscópica:
Dúvida diagnóstica Permite a exploração do abdome e pelve Pacientes obesos Necessita de grandes incisões Mulheres em idade reprodutiva

38 Complicações Mortalidade: 0,1%, nas não complicadas,
0,5% nas gangrenosas 3 a 5% nas perfuradas Mortalidade maior: idosos e crianças Maior causa de óbito: septicemia

39 Consultem:APENDICITE NEONATAL(não deixem de consultar!)
Caso Clínico: Apendicite neonatal Autor(es): Viniccius Santana Pereira, Carlos Alberto Moreno Zaconeta, Andersen O Rocha Fernandes, Karinne Cardoso Muniz, Cleber Marinho, Paulo R. Margotto Clicar Aqui!

40 Obrigado! Ddo Ricardo


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