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PublicouEmanuel Abrantes Alterado mais de 9 anos atrás
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ANESTÉSICOS LOCAIS Maria Cristina S. de Almeida
Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC
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A CÉLULA
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A MEMBRANA CELULAR : “BARREIRA” PROTETORA
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A MEMBRANA CELULAR É UM “FILTRO”
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COMO A CÉLULA RECEBE INFORMAÇÕES PARA SEU FUNCIONAMENTO ?
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RECEPTORES E CANAIS AO LONGO DA MEMBRANA
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CANAIS E RECEPTORES DA MEMBRANA
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O CANAL DE SÓDIO
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COMO ATIVAR O CANAL DE SÓDIO?
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DIFERENÇAS DE ELETRÓLITOS INTRA E EXTRA-CELULAR
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O POTENCIAL DE AÇÃO EM UMA MEMBRANA EXCITÁVEL: A ENTRADA DE SÓDIO
O POTENCIAL DE REPOUSO NAS FIBRAS NERVOSAS É DE -70 A -90mV
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A PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
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COMO BLOQUEAR O POTENCIAL DE AÇÃO?
O POTENCIAL DE REPOUSO NAS FIBRAS NERVOSAS É DE -70 A -90mV
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O ANESTÉSICO LOCAL BLOQUEIA O CANAL DE SÓDIO
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ANESTÉSICOS LOCAIS
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ANESTÉSICOS LOCAIS Impedem a condução dos implusos elétricos na membrana dos nervos Podem inibir vários receptores e também deprimir as vias de sinalização intracelular São divididos em 2 grupos: os aminoésteres e as aminoamidas
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ANESTÉSICOS LOCAIS
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ANESTÉSICOS LOCAIS Aminoamidas : Bupivacaína Ropivacaína Lidocaína Etidocaína prilocaína Aminoésteres: Cocaína Clorprocaína Procaína tetracaína
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ANESTÉSICOS LOCAIS: METABOLIZAÇÃO
Aminoamidas : Bupivacaína Ropivacaína Lidocaína Etidocaína prilocaína Aminoésteres: Cocaína Clorprocaína Procaína tetracaína FÍGADO (SISTEMA P450) PSEUDOCOLINESTERASE PLSMÁTICA RARÍSSIMAS REAÇÕES ALÉRGICAS REAÇÕES ALÉRGICAS FREQUENTES
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ANESTÉSICOS LOCAIS São bases fracas que carregam uma carga positiva no grupo amina em pH fisiológico.
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ANESTÉSICOS LOCAIS Pka: é o pH onde 50% das moléculas estão sob forma ionizada e 50% estão em forma não ionizada P pKa do fármaco e o pH do tecido determinam a quantidade da substância que estará na forma neutra ou carregada
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% ionizado em pH fisiológico Em processos infecciosos, o pH é ácido.
ANESTÉSICOS LOCAIS pka: é o pH onde 50% das moléculas estão sob forma ionizada e 50% estão em forma não ionizada pKa % ionizado em pH fisiológico Bupivacaína 8.1 83 Lidocaína 7.9 76 Ropivacaína Em processos infecciosos, o pH é ácido.
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CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Solubilidade lipídica
pKa % ionizado em pH 7,4 Solubilidade lipídica % Ligação à proteína Bupivacaína 8.1 83 3.42 95 Lidocaína 7.9 76 366 64 Ropivacaína 775 94
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OS DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS POSSUEM SENSIBILIDADES DIFERENTES AOS ANESTÉSICOS LOCAIS:
- Fibra Mielina Diâmetro (mm) Velocidade (m/s) Função A-alpha Sim 12-20 70-120 Inervação musculatura esquelética Propriocepção A-beta 5-12 30-70 Tato Pressão A-gamma 3-6 15-30 Tônus musculatura esquelética A-delta 2-5 12-30 Dor rápida Tato / Temperatura B 3 3-15 Fibras autonômicas pré-ganglionares C Não 0,4-1,2 0,5-2,0 Dor lenta Fibras simpáticas pré-ganglionares +
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FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
DOSE E CONCENTRAÇÃO: O aumento da dose aumenta o número de moléculas disponíveis: analgesia efetiva, duradoura e com início de ação mais rápido Cuidado com a dose tóxica! USO DE VASOCONSTRICTORES Geralmente a adrenalina 1: Diminui a absorção sistêmica Melhora a qualidade da analgesia Prolonga a duração do efeito Limita efeitos colaterais tóxicos
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FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
LOCAL DA INJEÇÃO: Injeção intratecal tem um rápido início de ação Injeção no plexo braquial tem início de ação lento
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DURAÇÃO DE AÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Droga Solução sem epinefrina Solução com epinefrina Concentração (%) Max Dose (mg) Duração (min) Curta duração Procaína 1-2 500 20-30 600 30-45 Cloroprocaína 800 15-30 1000 30 Moderada duração Lidocaína 0.5-1 300 30-60 120 Mepivacaína 45-90 Prilocaína 350 30-90 550 Longa duração Bupivacaína 175 200 Ropivacaína 250
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DOSES MÁXIMAS DE ANESTÉSICOS LOCAIS
SEM adrenalina COM adrenalina Clorprocaína 11 mg/kg 14 mg/kg Lidocaína 5 mg/kg 7 mg/kg Mepivacaína 7-9 mg/kg Bupivacaína 3 mg/kg Levobupivacaína Ropivacaína
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EFEITOS TÓXICOS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE LIDOCAÍNA
EFEITOS TERAPÊUTICOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE LIDOCAÍNA (mcg/mL) EFEITOS TÓXICOS Antiarritmico 2 Formigamento de lábios Zumbidos Inotrópico positivo 4 Distúrbios visuais 6 8 10 12 14 16 20 26 Abalos musculares Convulsões Inconsciência Coma Parada respiratória Parada cardíaca EM PARADA CARDÍACA SEGUIR A.C.L.S; PROLONGAR A REANIMAÇÃO >30 min
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EFEITOS TÓXICOS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
TAXA DE ABSORÇÃO SISTÊMICA: intravenoso>intratraqueal>intercostal>caudal>paracervical> epidural>plexo braquial>isquiático>subcutâneo
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SINTOMAS DE TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Confusão mental Inquietação, vertigem, dificuldades para focalizar Logorréia Hipoestesia perioral ou lingual Escotomas visuais TRATAMENTO DA TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS OXIGÊNIO A 100% Abortar convulsões Suporte cardiovascular Tratar a acidose
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