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Risco, Cultura e Comunicação Ligia Rangel – ISC/UFBA OFICINA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Salvador, agosto de 2004.

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1 Risco, Cultura e Comunicação Ligia Rangel – ISC/UFBA OFICINA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Salvador, agosto de 2004

2 Três questões 1. O que é isso mesmo que chamamos risco? 2. Como o risco é na cultura? 3. Que desafios à comunicação do risco para a promoção e proteção da saúde? Por Ligia Rangel, 2004

3 O que é isso mesmo que chamamos risco? Correndo risco Por Ligia Rangel, 2004

4 O que é isso mesmo que chamamos risco? Azar Incerteza Mensuração da incerteza Por Ligia Rangel, 2004

5 O que é isso mesmo que chamamos risco? Dano possível Dano provável Por Ligia Rangel, 2004

6 O que é isso mesmo que chamamos risco? Por Ligia Rangel, 2004 Epidemiologia: probabilidade Risco é entendido como uma probabilidade de ocorrência de um evento, em um determinado período de observação e à incidência cumulativa (Almeida Filho, 1997). Saúde Pública Saúde Pública: - aplicação probabilística; identificar grupos populacionais probabilidade - utilizado para identificar grupos populacionais que diferem entre si em relação à probabilidade de desenvolver eventos relativos à saúde. prioridades - a aplicação na planificação e gestão permite identificar grupos de maior risco, para os quais se devem voltar as prioridades da atenção à saúde.

7 O que é isso mesmo que chamamos risco? Por Ligia Rangel, 2004 Vigilância da Saúde desigualdades Identificação das desigualdades do adoecer e morrer ao se tornar exposto a um agente causador de doenças ou agravos atribuído a coletivos O risco é atribuído a coletivos humanos torna O risco objetivado em fatores identificáveis na coletividade torna possível seu controle e redução e redução a partir de intervenções programadas sobre condições objetivas

8 Como o risco é na cultura? Crescimento desordenado das cidades Novos Riscos Novos modos de produzir e trabalhar Novas formas de lazer e hábitos de consumo Asociedade A sociedade atual é uma atual é uma sociedade de risco ! risco ! Por Ligia Rangel, 2004

9 RISCO VISA

10 Como o risco é na cultura? valores A relação das pessoas com seu ambiente, produtos e objetos de consumo é mediada por valores que definem as formas de uso e de percepção e aceitação de riscos As formas são assimétricas A distribuição dos riscos é assimétrica. O risco não é o mesmo para todos, nem sua percepção Fatores ligados à experiência modula a percepção e os modos de lidar com os riscos de grupos e pessoas idéias A percepção do risco depende de idéias de justiça de justiça do que é lícito Por Ligia Rangel, 2004

11 Como o risco é na cultura ? Por Ligia Rangel, 2004 O preço da vida é uniforme para todas as vidas? Pode a vida de uma pessoa jovem contar mais que a de uma pessoa idosa? A compensação monetária pode ser relacionada ao poder de audição?

12 Como o risco é na cultura? O risco é um valor econômico e político O risco é regulado pelo Estado: adicional de insalubridade e periculosidade. Normas regulam relações em torno dos riscos. Fundamenta lutas econômicas e políticas de trabalhadores e lutas sociais para proteção da saúde Por Ligia Rangel, 2004

13 Como o risco é na cultura no nível ideológico? Por Ligia Rangel, 2004 CONFIANÇACREDIBILIDADE

14 Como o risco é na cultura ? Por Ligia Rangel, 2004 neutralizado: O risco tende a ser neutralizado: pela naturalização; ênfase a tecnologias de segurança e sistemas peritos; e remissão do risco ao passado ou a outros lugares. Discursos recorrentes relativos ao risco na sociedade: Neutralização do medo Culpabilidade. Culpabilidade. CONFIANÇA

15 Como o risco é na cultura Por Ligia Rangel, 2004 CREDIBILIDADE As pessoas subestimam regularmente os riscos em situações familiares e riscos de baixa probabilidade Ficam preocupadas por eventos divulgados pela mídia que são apresentados dramaticamente (explosões em shopping, aéreas com estrelas de cinema a bordo) e pouco preocupadas com perdas não tão dramáticas como as ocasionadas por asma, o tabagismo, e doenças crônicas causadas pela poluição ambiental.

16 Que desafios à comunicação do risco para a promoção e proteção da saúde? Por Ligia Rangel, 2004 O controle de risco na sociedade disciplinar é diferente do controle de risco na sociedade de risco (Spink) A sociedade busca incessantemente controle dos riscos, criando tecnologias de controle, mas é impossível compreender risco apenas na perspectiva da análise do risco: triangulação entre cálculo, percepção e gerenciamento do risco ( há os riscos desejados e a cultura do risco). Por Ligia Rangel, 2004

17 Que desafios à comunicação do risco para a promoção e proteção da saúde? Por Ligia Rangel, 2004 O principal desafio não é a transmissão de informação mas o encontro cultural, o diálogo e a participação O que se define como risco nas instituições de saúde é diferente da experiência subjetiva dos indivíduos e grupos nos territórios? A adesão a práticas saudáveis não é uma questão de adequacão de linguagem, mas sobretudo de negociação de entendimentos

18 Que desafios à comunicação do risco para a promoção e proteção da saúde? Por Ligia Rangel, 2004 Estratégias de proteção são desautorizadas por discursos de agentes em outros lugares de fala, que re-significam o consumo como status implicando em distintas percepções de risco Tenho uma irmã que acredita e, quando precisa, usa os medicamentos genéricos, similares e manipulados, sem queixas. Mas outro dia ela levou minha mãe a uma famosa especialista em geriatria, aqui em Aracaju, e pediu que a médica receitasse genéricos, quando ouviu o seguinte disparate: - Não receito genéricos; se uma pessoa pode comprar uma roupa original de griffe, por que comprar uma imitação (...)?. http://www.ledinaldoalmeidha.co m.br/edicao09/pagina05.htm Por Ligia Rangel, 2004

19 Que desafios à comunicação do risco para a promoção e proteção da saúde? Por Ligia Rangel, 2004 Mídia: busca desesperada da notícia, constrói acontecimentos com modos próprios de dizer, mostrar e seduzir Profissionais de saúde: medo de o quê dizer, centralização da autoridade de fala, pressões e ingerências políticas sobre o que dizer/fazer em frente a situações de risco. Relação profissionais de saúde e mídia


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