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Hart (1998) – Cap. 3 Classificação e leitura de pesquisa

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Apresentação em tema: "Hart (1998) – Cap. 3 Classificação e leitura de pesquisa"— Transcrição da apresentação:

1 Hart (1998) – Cap. 3 Classificação e leitura de pesquisa
- Tipos de pesquisa - A leitura [crítica] com intuitos de revisão - A revisão

2 Classificação Tipos de pesquisa, por objectivo: Explicativa – visa:
Explicar a causa da ocorrência ou não de algum fenómeno Demonstrar relações (de causalidade, de precedência, de associação…) Sugerir razões (‘leis’/regularidades – a vários níveis) para eventos e/ou razões para acção Enfoque na descoberta de ‘porquês’: leis e regularidades universais; frequentemente por hipóteses e deduções e dados quantitativos; tanto grande como pequena escala; Exploratória – visa: Contribuir para melhor entendimento / informação geral / satisfação de curiosidade sobre algo Examinar a exequibilidade / interesse de estudos subsequentes de maior profundidade Esclarecer melhor um processo ou problema Enfoque no como, o quê, quando e onde; geralmente de pequena escala e de estrutura informal e, por vezes, comparativa Descritiva - visa Melhor compreensão de um fenómeno pela observação detalhada dos seus elementos componentes, fornecendo assim uma base empírica para a sustentabilidade da argumentação Enfoque em ‘o quê’ e como; geralmente de pequena escala e qualitativos ainda que formal Combinações dos anteriores

3 Classificação Tipos de pesquisa, por natureza do trabalho de pesquisa:
Fundamental (de base) – visa: Contribuir para o conhecimento pela formulação e teste de hipóteses, aplicação de teoria ou método a uma nova área, avaliação da validade de generalizações no tempo/espaço; frequentemente, ênfase em ‘o quê’ [‘o que é o quê’], e ‘porquê’. Aplicada – visa: Contribuir com recomendações ou soluções para problemas específicos de entidades /grupos específicos em dada situação, em dado tempo; aplicar entendimentos teóricos a situações concretas; como conseguir (o que se pode fazer, para que algo aconteça) sumativa - visa Sintetizar ou avaliar os benefícios de politicas, programas ou acções, para julgar da sua aplicabilidade ou eficácia em dadas situações ou gamas de contextos. Qual o seu grau de generalidade? Recurso frequente a abstracção e dados quantitativos. Por vezes é retrospectiva com preocupações prospectivas. De acção - visa: Ajudar um grupo a ajudar-se a si próprio através de pesquisa, apoiá-los na pesquisa e análise da sua situação e possibilidades, visando recomendações, eventual implementação delas, reflexão, …

4 Alertas Pouca pesquisa resulta em algo totalmente novo, a enorme maioria é construída sobre pesquisa anterior A descoberta pode resultar de uma combinação de oportunidade/sorte com percepção (capacidade para estabelecer conexões entre factores aparentemente não relacionados e ‘adoptar’ perspectivas diferentes ou de origens diversas) Isso não dispensa da aquisição de visões e perspectivas ou, pelo menos, sugere abertura a elas Cada campo de pesquisa tem as suas normas e convenções sobre o que é o seu objecto de pesquisa e o que é aceitável como pesquisa válida – no entanto coexistem diferenças de visão / perspectiva Ao rever literatura é preciso estar ciente da diversidade de perspectivas aceitáveis – entre disciplinas e dentro de uma disciplina – o revisor é que terá que reconhecer a natureza da disciplina de um trabalho que se propõe rever. O revisor deve resistir à predisposição para valorizar a pesquisa que confirma as suas próprias posições e a rejeitar as outras; o autor merece a benevolência de um esforço sério para o entender; De contrario podem fazer-se simplificações enganadoras e perder o beneficio da abertura a visões alternativas.

5 Projecto vs “relato” Os “relatos” de pesquisa visam mais propor os resultados da pesquisa e sustentá-los do que fazer o ‘diário’ da pesquisa. Muitos não dão conta do projecto ou proposta inicial (revisto) subjacente ao resultado final. No entanto, para dar sentido à leitura é importante o revisor tentar explicitar o projecto implícito no relato – o design da pesquisa e os princípios ontológicos e epistemológicos subjacentes ao projecto e à metodologia adoptada

6 Aspectos a tentar explicitar quanto às escolhas do autor na obra a rever
Natureza do estudo (propósito) – pesquisa de base, aplicada, sumativa, … Âmbito (escopo) – o que foi incluido, excluido, como e porquê Entidade / objecto focal – empresa, conjunto de empresas, mercado, relação, amplitude vs. aprofundamento, caso(s), inquérito, cross-section, longitudinal… Unidades de análise – indivíduos, grupos, transacções, programas, interacções, eventos críticos, períodos de tempo, … Estratégia de colheita de dados (sampling) - deliberada, amostragem aleatória, dimensão, conveniência, estratificação, significância, possibilidade de generalização Tipo de dados – qualitativos , quantitativos, porquê Logistica de dados - acesso aos respondentes e dados, pesquisa de campo, modo de captação e registo de dados, … Gestão dos dados – organização, classificação, referenciamento, indexação, apresentação,… Postura analítica – dedutiva, indutiva Validação de dados – fontes múltiplas, triangulação, replicação Período de enfoque – actual, longo prazo, faseado, de acompanhamento,… Razão para o estudo (‘justification’) – Revisão e análise da literatura, definição de problema, desafio intelectual, resultados práticos esperados,… Resolução de questões éticas – Consentimento informado, garantias de confidencialidade, protecção de fontes,…

7 Processos de leitura analítica para revisão de literatura
Começar por “ler pela rama” (skim): Título, contracapas, Índice, prefácio, introdução e conclusões, principio e final de capítulos ou secções, e, só depois, para os capítulos que parecerem justificá-lo, os topos dos parágrafos e palavras salientes, … Objectivo - identificar: Linha de argumentação, conceitos chave, definições, conclusões, postura ética Eventos, evidência, hipóteses, interpretações, justificações Motivos, perspectiva, política, problemas, questões Ponto de vista, estilo, técnicas, teoria, modelo de raciocínio Evitar perder-se no detalhe. Centrar-se na estrutura do texto, tentar classificar provisoriamente em termos de ‘tipo de pesquisa’ e ‘escolhas do autor’ Só ler o detalhe depois e selectivamente (capítulos chave - e se confirmar que o são, ao fazê-lo)

8 Análise do Projecto “subjacente ao texto” – elementos a considerar
Ponto de referência Aspirações e propósito Foco Expedientes temáticos Estilo de apresentação Atitudes éticas Pressupostos metodológicos Tipos de evidência Carácter do fenómeno Politicas para tratamento do fenómeno Interdependências entre os anteriores

9 Hart (1998) – Cap. 4 Análise e ‘avaliação’ da argumentação
- O que é a argumentação (argument) - Explicitar a estrutura da argumentação - Duas ferramentas úteis para analisar e avaliar a argumentação e os argumentos - Relação entre argumentos e a natureza do debate em Ciencias Sociais

10 Conceitos base Um argumento é um elenco de razões que são propostas por um autor para influenciar a crença de outrem quanto á validade de algo (um entendimento, uma postura…) que o autor propõe (Hinderer 1992 in Hart, p.78). A maioria dos trabalhos científicos são elaborações complexas de argumentos mais simples Os argumentos partem da postura (e de crenças implícitas) do autor relativamente à questão em argumentação – o ‘sentido’ que questão e argumento fazem para o autor As crenças respeitam ao objecto do argumento e à metodologia melhor para ganhar ou desenvolver conhecimento sobre ele

11 Componentes de um argumento
Um “ponto” ou proposta – “… I see your point…” e Uma razão suficiente, ou evidência, para suportar o ponto avançado Apresentação do argumento: ‘Ponto’  razão Ou Evidência (Razão)  “conclusão” (‘ponto’)

12 Definições Asserção (afirmação): Inferência: Suposição:
declaração da existência ou causa de algo, com ou sem recurso a evidência Inferência: Uma asserção usada em argumentos dedutivos ou indutivos, feita com base em algo diverso, observado ou admitido como conhecimento adquirido, Suposição: Um pressuposto sobre algo que é (ou não é) ou sobre uma situação

13 Análise de argumentos - método de Toulmin (1958)
Asserção Dados Warrant (razão suficiente) – “dado que” Support (razão genérica) – sustenta Warrant

14 Tipos de asserções Asserções de ‘facto’ Asserções de ‘valor’
Asserções de ‘política (policy)’ Asserções de ‘conceito’ Asserções de ‘interpretação’

15 Dificuldades Distinguir: Opiniões Preferências pessoais
Julgamento (opinião valorativa/condenatória) Inferências – interpretação sobre algo, emitida com base na observação de algo diverso e em pressupostos implicitos Necessário especial cuidado na leitura e análise para não os confundir, na prática pode ser difícil.

16 Método de leitura crítica de Fisher
1) Skim para detectar projecto e propósito do autor; 2) Ler o texto novamente pondo um circulo em torno de expressões que indiciem inferências 3) Identificar e sublinhar conclusões (claims) e enquadrar <argumentos> 4) Tentar sumariar a argumentação ou, pelo menos, tentar identificar onde o autor quer chegar (aim – meta da argumentação) e porquê (motivo) 5) Tentar identificar as conclusões gerais (depois de portanto, assim, consequentemente, etc. ) e marcá-las com um C . N.B.: Um sumário ou formulação dos argumentos dados pelo autor, não são necessariamente a conclusão. 6) A partir da conclusão geral tentar identificar que partes do texto poderão sustentar essa conclusão ou, que razões apresentadas pelo autor poderão razoavelmente fazer que vc aceite a conclusão 7) Tentar articular as razões em estrutura: R1 e R2 portanto C ou R1 ou R2 portanto C Por vezes conclusões parciais: R1 + R2 -> Ci (conclusão interina) e Ci + R3 -> CF (conclusão final) Pode fazer sentido uma análise da lógica (silogística) destas estruturas em busca de falácias

17 Também… Olhar ainda à organização e expressão de ideias (Hart 1998, cap. 5) e Mapeamento de Ideias (Hart 1998, cap. 6)


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