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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ 1ADN-1 - PERÍODO

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Apresentação em tema: "CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ 1ADN-1 - PERÍODO"— Transcrição da apresentação:

1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ 1ADN-1 - PERÍODO 2012.1
I UNIDADE: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA QUESTÕES INTRODUTÓRIAS PROF. Ms PAULO ROBERTO MORAES DE MENDONÇA

2 Filosofia ética administração

3 QUAL PERFIL DE ADMINSTRADOR QUEREMOS FORMAR?

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8 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
O que nós buscamos? O que muitas vezes nos atormenta? O que é essa realidade que nos cerca? O que é esse mundo? O que é a VERDADE? Qual o sentido de tudo?

9 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
-> Estes e tantos outros questionamentos nos colocam no caminho do pensamento, da reflexão, portanto, da FILOSOFIA. -> Perguntamos então: O que é FILOSOFIA?

10 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
-> Ao contrário do que se apresenta geralmente, a Filosofia é muito antiga, ou seja, vem desde os povos orientais, muito antes dos gregos. -> “Aproximadamente , três mil anos antes já havia filosofia na Índia, com Krishna, e cerca de dois mil e duzentos anos antes, no Egito, com Toth ou Hermes Trismegistos. ‘Ex Oriente lux’” (OLIVEIRA, 2001, p. 3)

11 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
-> O exercício do filosofar inicia-se muito antes ainda, isto é, desde que a inteligência humana despertou no planeta a milhões de anos, graças ao processo evolutivo; e continuamos a evoluir!!

12 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
-> E a Filosofia grega? Podemos afirmar que os gregos – diferentemente dos orientais – reinventaram a atitude filosófica. De fato, no ocidente, a filosofia nasce com os gregos; de dentro de sua cultura; -> Para a Grécia clássica, filosofia e cultura habitam o jeito de ser, o “modus vivendi” grego. Berço da cultura ocidental.

13 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
-> Reinvenção aqui deve ser entendido como “sistematização”; os gregos não inventaram a filosofia; sistematizaram-na; -> A palavra “filosofia”, esta sim, é de origem grega: “philos” (amor, amizade) e “sophia”(sabedoria)=> atitude filosófica: amor à sabedoria; ao conhecimento; -> Pitágoras ( a.C.) -> “Filósofo” -> Para que Filosofia?

14 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
Definições de Filosofia: Platão: “um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos para que vivam numa sociedade justa e feliz” Descartes: “é o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas que os humanos podem alcançar para uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das técnicas e das artes com as quais ficam menos submetidos às forças naturais, às intempéries e aos cataclismos”

15 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
Definições de Filosofia: - Kant: “é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que pode conhecer, o que pode fazer e o que pode esperar, tendo como finalidade a felicidade humana”; - Marx: Conhecer o mundo para transformá-lo, a fim de trazer a justiça, abundância e felicidade para todos; - Merleau-Ponty: “é um despertar para ver e mudar nosso mundo”

16 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
Definições de Filosofia: - Espinosa: “é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade” - “... é a meditação intelectiva mais profunda dos fenômenos pelos quais a realidade se manifesta; é o estudo das primeiras causas e dos supremos princípios de tudo quanto existe; é a investigação da essência, do porquê e do para quê do englobante” (OLIVEIRA, 2001, p. 4)

17 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
Definições de Filosofia: - “A Filosofia, por ser a expressão mais alta da amizade pela sabedoria, tende a não se contentar com uma resposta, enquanto esta não atinja a essência, a razão última de um dado ‘campo’ de problemas. Há certa verdade, portanto, quando se diz que a Filosofia é a ciência das causas primeiras ou das razões últimas” (REALE, 2010, p. 6)

18 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
TEMÁTICA: O OBJETO DA ÉTICA Objetivo: investigar com criticidade as distinções entre a ética e a moral, pontuando seus aspectos conceituais específicos. Delimitaremos os seguintes aspectos: * Problemas morais e problemas éticos; * O campo da ética; * Para uma definição conceitual da ética

19 Problemas morais e problemas éticos
Ponto de partida: o cotidiano, a realidade como materialidade para identificarmos tais problemas => não se trata aqui de questões abstratas : cumprir uma promessa feita, mesmo que tal cumprimento me cause prejuízos (?); devo dizer sempre a verdade, ou há ocasiões em que devo mentir?

20 Problemas morais e problemas éticos
Estamos diante de problemas práticos, que se apresentam nas relações efetivas, reais, entre indivíduos; julgamento de decisões e ações; As nossas ações ou decisões afetam um indivíduo ou mais pessoas; afetam instituições, uma comunidade inteira ou até mesmo uma nação; O comportamento dos indivíduos é pautado por normas (mais apropriadas ou mais dignas de serem cumpridas) aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias;

21 Problemas morais e problemas éticos
Isso é o que chamamos de um comportamento moral, que evidenciam traços característicos que diferenciam o indivíduo de outras formas de conduta humana; Essa forma de se comportar é resultado de uma decisão refletida – não-espontânea ou natural – São passíveis de julgamento;

22 Problemas morais e problemas éticos
Portanto, na vida real: - defrontamo-nos com problemas concretos; inevitáveis; para resolvê-los recorremos a normas; Cumprimos determinados atos; Formulam-se juízos referentes aos atos praticados; Muitas vezes tb utilizamos argumentos para justificar a decisão adotada ou os passos dados; - Tudo isso é o que se chama de comportamento prático-moral

23 Problemas morais e problemas éticos
A PASSAGEM DO PROBLEMA MORAL PARA O PROBLEMA ÉTICO - Acontece quando os homens refletem sobre o comportamento prático e o tomam como objeto de sua reflexão e de seu pensamento; Passa-se da prática moral para a teoria moral; Da moral efetiva para a moral reflexa; É a esfera dos problemas teórico-morais ,ou éticos

24 Problemas morais e problemas éticos
Os problemas éticos são caracterizados pela sua generalidade; finalidade ESQUEMA: -> Problemas concretos, situacionais => práticos-morais -> Definir o que é o bom; problema de caráter teórico => investigação ética => um problema filosófico * A ética nasce com a filosofia - Aristóteles se propõe definir o que é o bom (?)

25 Problemas morais e problemas éticos
A investigação ética, baseada na análise dos comportamentos dos indivíduos, não impõe ou determina normas morais ou comportamentos morais individuais para as situações concretas; Portanto, não há uma identificação direta entre essas esferas; A teoria pode influenciar no comportamento prático dos indivíduos, mas não determiná-lo. Cabe à investigação ética definir a essência da moral => problema da responsabilidade => liberdade da vontade

26 O campo da ética “A ética é teoria, investigação ou explicação de um tipo de experiência humana ou forma de comportamento dos homens, o da moral,considerado porém na sua totalidade, diversidade e variedade” (Vázquez, 2006); A ética não se reduz a uma disciplina normativa ou que formule normas ou princípios universais, desconsiderando os aspectos históricos concretos; Não cabe à ética formular juízos de valor a partir de normas absolutas ou universais;

27 Para uma definição de ética
“A ética depara com uma experiência histórico-social no terreno da moral Com uma série de práticas morais já em vigor; Partindo delas, procura determinar a essência da moral: sua origem, as condições objetivas e subjetivas do ato moral, as fontes da avaliação moral, a natureza e a função dos juízos morais, os critérios de justificação destes juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais”.

28 Para uma definição de ética
Portanto, podemos então definir assim a ética: “A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade” sublinha-se o caráter científico: parte de fatos empíricos, mas supera-os , evitando a pura descrição e fatos, com seus conceitos, hipóteses e teorias; aspira a racionalidade e objetividade;

29 Caráter histórico da moral
*Variação do significado, função e validade da moral em virtude dos contextos históricos e sociedades diferenciadas; *”A moral é um fato histórico”=>”a ética, como ciência da moral não pode concebê-la de uma vez para sempre” * A moral participa da mutabilidade do tempo e da vida humana.

30 Caráter histórico da moral
*A moral é histórica porque nós, seres humanos somos históricos; *Não somos prontos; estamos constantemente nos autoproduzindo: seja na vida prática, espiritual, incluída nesta a moral; *Historicamente, a maioria das doutrinas éticas procuravam explicar os comportamentos morais a partir de princípios absolutos ou “a priori” – a-histórico.

31 Caráter histórico da moral
*Três concepções fundamentais desse a-historicismo: “Deus como origem ou fonte da moral” -> as normas morais ou mandamentos se colocam do acima do homem; fora dele; “A natureza como origem ou fonte da moral” -> A conduta moral do homem não seria senão um aspecto da conduta natural, biológica;

32 Caráter histórico da moral
- “O ser humano como origem e fonte da moral”-> Um ser dotado de uma essência eterna e imutável inerente a todos os indivíduos;

33 Caráter histórico da moral
O reconhecimento dessas mudanças históricas da moral levanta dois problemas importantes: 1º) O das causas ou fatores que determinam essas mudanças; 2º) O do seu sentido ou direção.

34 Origem da moral Origem social=> meio ambiente=>trabalho/transformação; Comunidades/famílias/comportamentos => regras morais (ainda não escritas) Tomada de consciência dessa relação Relação indivíduo-coletividade. A referência é a comunidade; as relações devem girar em torno dessa referência (p.28);

35 UNIDADE I: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E ÉTICA
REFERENCIAL TEÓRICO: CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, VAZ, Henrique C. Lima. Escritos de filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.


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