Smoking and ischemic stroke: a role for nicotine?

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1 Smoking and ischemic stroke: a role for nicotine?
Brian T. Hawkins, Rachel C. Brown and Thomas P. Davis. Trends in Pharmacological Sciences Volume 23, issue 2. 1 February Pages

2 Componentes do grupo: Ana Carolina Uba Ana Cimbleris
Ariane Soares Rocha Bianca Rückert Elaine Baptista Fabiana Moreira Abrantes

3 INTRODUÇÃO: Relação nicotina x derrame isquêmico. Conceito:
O derrame isquêmico é uma interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro em consequência da obstrução de um vaso sanguíneo. Afeta mais de pessoas nos EUA a cada ano.

4 FATORES DE RISCO PARA O DERRAME:
Envelhecimento precoce Diabetes Hipertensão arterial Fumo, sendo que: O risco é proporcional ao número de cigarros consumidos. O risco é reduzido em ex-fumantes que tenham parado de fumar a mais de 5 anos Fumantes passivos podem apresentar tendência a aterosclerose e à disfunção endotelial, consequentemente aumentando o risco de derrame.

5 Efeitos da nicotina Atua como vasoativo agudo
Tem ação mitogênica em tecidos vasculares Causa alteração das funções de células endoteliais e da barreira sanguínea cerebral (BBB).

6 Estudos estão sendo realizados com intuito de se descobrir formas de combater o efeito prejudicial da nicotina. - Alguns dos efeitos podem ser evitados por antagonistas de receptores colinérgicos, embora a nicotina possa interagir por vias sinalizadoras independentes de acetilcolina.

7 FUMO X NICOTINA Há controversas quanto ao envolvimento da nicotina na patogênese de doenças relacionadas ao fumo. A fumaça do cigarro contém aproximadamente 4000 constituintes químicos. Dificuldade de comparação de dados dos estudos humanos e animais.

8 FUMO X NICOTINA Administração terapêutica da nicotina como estratégia para parar de fumar. Pesquisadores propuseram que os produtos da combustão do cigarro são responsáveis pelos danos a saúde e não a nicotina. Fumantes abstinentes que usaram spray nasal que contivesse nicotina tiveram melhorias no hematócrito, na contagem de leucócitos e no perfil de lipides no sangue quando comparado a fumantes abstinentes que usaram spray de placebo.

9 FUMO X NICOTINA Um estudo com administração aguda de nicotina transdérmica em não-fumantes mostrou um aumento na taxa de batimentos cardíacos e a pressão arterial sanguínea média simulou uma disfunção endotelial venosa causada pelo fumo. Estudos recentes demonstraram que a nicotina estimula a angiogênese.

10 FUMO X NICOTINA Foi demonstrada que a nicotina estimula a síntese do DNA, que conduz a proliferação de células endoteliais em vitro, um processo que é mediado pelos receptores nicotínicos de acetilcolina (nAChRs). A nicotina estimula mudanças na expressão do gene nas células endoteliais humanas da artéria coronária.A expressão de genes que codificam fatores de trancrição é aumentada acarretando síntese aumentada de proteínas.

11 NICOTINA X DERRAME ISQUÊMICO
Formação de trombos periféricos Alteração do fluxo sanguíneo cerebral Alteração da integridade e da barreira sanguínea cerebral Alteração no endotélio neurovascular

12 FORMAÇÃO DE TROMBOS Liberação aumentada de tromboxanos
Ativação de plaquetas Degeneração aumentada do endotélio vascular Promoção de formação de placas formadoras de trombos

13 FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL(CBF)
Os efeitos da nicotina são complexos e dependem da duração da exposição CBF no fumante agudo e CBF no fumante crônico Relação nicotina receptores acetilcolinérgicos Hypocapnia e mudanças no CBF relacionadas ao fumo

14 BBB (Blood Brain Barrier)
Barreira cerebral sanguínea Conceito: Junção coesa entre células epiteliais formando uma barreira que impede a passagem de moléculas polares.

15 INFLUÊNCIA DA NICOTINA NA BBB
Dosagem única local: Aumento da passagem de solventes Aumento do fluxo sanguíneo cerebral Pouco efeito na permeabilidade do BBB. Dosagem a longo prazo: Aumento da permeabilidade do BBB Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral Diminuição da ação Na+K+ATPase

16 EPITÉLIO CEREBRAL Características químicas e físicas do epitélio mantém sua superfície antitrombótica e antiinflamatória Alteração destas características predispõe o indivíduo ao derrame isquêmico

17 ALTERAÇÃO DO EPITÉLIO PELA NICOTINA
Tratamento crônico com nicotina: Diminuição da t-PA livre Dano significativo no epitélio Indução do rolamento e adesão dos leucócitos Diminuição do NO circulante Tratamento agudo com nicotina: Aumento da atividade das NOsintetase

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19 VIAS DE AÇÃO DA NICOTINA
nAChR: receptor nicotínico de acetilcolina encontrado em células endoteliais do SNC e SNP, envolvido na regulação e manutenção da forma das células que revestem superfícies internas. A interação da nicotina com nAChR causa ferimentos microvasculares.

20 VIAS DE AÇÃO DA NICOTINA
Fosfoproteínas regulatórias: difundindo-se em células, a nicotina pode agir diretamente sobre as fosfoproteínas regulatórias, modulando a sinalização intracelular. NOS: a nicotina modula a atividade da enzima sintetase do óxido nítrico. Endotelina: a nicotina aumenta os níveis plasmáticos deste potente vasoconstritor.

21 VIAS DE AÇÃO DA NICOTINA
Estas vias de ação propostas para a nicotina são tentativas de explicar sua relação com patologias como o derrame isquêmico.

22 CONCLUSÃO: NICOTINA ? DERRAME ISQUÊMICO