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Universidade Estadual de Maringá Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação MENINOS E MENINAS ROMPENTES: A ESCOLA COMO REPRODUTORA DA DISCRIMINAÇÃO Raquel.

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1 Universidade Estadual de Maringá Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação MENINOS E MENINAS ROMPENTES: A ESCOLA COMO REPRODUTORA DA DISCRIMINAÇÃO Raquel Sanches Abrão. (reitxchel@hotmail.com) Bolsista PIBIC/FA-UEM Verônica Regina Müller Patrícia Lessa Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Educação Física A escola e a Educação Física por não tomar uma posição de criticidade frente a essa fronteira pré-estabelecida entre as normalizações feminina e masculina, participam de uma estratégia de reprodução da sociedade como ela está, dando continuidade ao processo socializador sexista, que é iniciado na família e que se segue na escola. Assim, podemos dizer que a escola, incluindo logicamente as aulas de Educação Física, é um grande alicerce, se não um dos maiores, para a manutenção dos valores de opressão da sociedade. Este tipo de conduta fortalece a formação de sujeitos adequados à uma sociedade competitiva e preconceituosa. O que precisa ser transformado são atitudes, crenças e valores e não o próprio corpo. Não há sociedade que não elabore imagens vinculadas ao masculino e ao feminino; e que não estabeleça uma divisão de papéis, mesmo sendo velada. CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO METODOLOGIA Mesmo antes de nascer, os pais criam uma expectativa relacionada ao sexo das crianças. Deste modo, vários estereótipos são transmitidos pela educação das crianças e a escola é um alicerce a essa sociedade sexista. O universo escolar é dividido. Meninos e meninas ocupam espaços diferentes para a prática das atividades lúdicas e esportivas. Eles estão em constante vigilância pelos seus professores e pelos próprios colegas. Uma criança que foge ou que resiste aos padrões de normalidade, praticando atividades consideradas não adequadas ao seu sexo, ou brincando com colegas do sexo oposto, é considerada um menino ou uma menina ‘rompente’. Essa necessidade de se encaixar em um padrão faz com que os alunos e alunas internalizem certas formas de vigilância e auto-regulação, a fim de garantir sua inserção no grupo. A escola, mais do que a reprodução dos padrões baseados nos papéis sexuais, parece implementar uma educação dos corpos com base no sexo, servindo também, como um alicerce para manter a ordem e a disciplina estabelecida pelas relações de poderes, adequando e regularizando os corpos. A metodologia do presente estudo foi desenvolvida através de uma pesquisa qualitativa, utilizando- se de entrevistas semi-estruturadas e abertas com 5 acadêmicos do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, sendo 3 acadêmicos do sexo feminino e 2 do sexo masculino. DINIS, N; LIMA, F. Corpo e Gênero nas práticas escolares de Educação Física. Currículo sem Fronteiras. s/c, v.7, n.1, p. 243-252, jan/jul. 2007. FOUCALT, M. A história da sexualidade: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1988. GOELLNER, S. O esporte e a espetacularização dos corpos femininos. Revista Labrys. Brasília, n.4, ago/dez.2003. GROSZ, E. Corpos reconfigurados. Cadernos Pagu. Campinas, n.14, p.45-89, out.2000. LIMA, Francis Madlener de; DINIS, Nilson Fernandes. Corpo e gênero nas práticas escolares de educação física. In: SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, 19., 2005, Curitiba. Anais... Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2005. LOURO, G. Corpos que escapam. Revista Labrys. Brasília, n.4, ago/dez.2003. MULLER, V. Histórias de Crianças e Infâncias: Registros, narrativas e vida privada. Petrópolis: Vozes, 2007. SANT’ANNA, D. B. As infinitas descobertas do corpo. Cadernos Pagu. Campinas, n.14, p.235-249, out. 2000. WENETZ, I. STIGGER, M. A Construção do Gênero no Espaço Escolar. Revista Movimento. Porto Alegre, v.12, n. 01, p. 31-58, jan/abril. 2006. TEORIZAÇÃO: Foucault afirma que, nos últimos séculos mais do que nunca, o sexo foi colocado em discurso. A sexualidade, os corpos e os gêneros vêm sendo, desde então, muito estudados, descritos, compreendidos, explicados, regulados e educados. E a escola é um dos meios de ‘autoridade’ e de intervenção que mais influenciou e influencia nos padrões de normalidade e sexualidade. Construindo ‘verdades’ do corpo, sexo e do gênero. Dentro do ambiente escolar, não podemos esquecer das aulas de Educação Física, que servem como alicerce para manter a ordem e a disciplina estabelecida pelas relações de poder. Dentro da análise dessa sociedade capitalista cabe ressaltar a presença marcante da disciplina, fazendo nascer uma ‘sociedade disciplinar’, como denomina Foucault e essa sociedade disciplinar caracteriza-se por uma constante vigilância, que age sem ser vista; permitindo o controle minucioso das operações do corpo, fabricando, assim, corpos submissos e exercitados, de acordo com os objetivos criados. A escola, desde o seu nascimento, produz diferenças, distinções e desigualdades na sociedade. Além de ter um método educacional que transmiti e reforça os padrões de comportamento culturalmente estereotipados e aceitos pela sociedade. REFERÊNCIAS OBJETIVO Analisar e discutir a questão do gênero e a reprodução da discriminação na infância dentro da escola. De acordo com os estudos do Gênero e tendo Foucault, Goellner e Louro como base para as minhas análises, defino o Gênero como um elemento das relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos, realçando às relações de poder. O poder de acordo com Foucault (1988) investiga, espia, revela, mede o corpo e penetra nas condutas. Esse poder sujeita o sujeito. Os corpos na escola são as expressões máximas das virtudes e vícios dos alunos, e as avaliações são feitas a partir da observação de sua postura, de suas habilidades e dificuldades em um exercício constante de visibilidade, de vigilância. De acordo com Louro (2003) e Foucault (1988), ao longo dos séculos, os corpos vêm sendo examinados, classificados, ordenados, nomeados, definidos e julgados pelas marcas que seus corpos carregam. E descrevem a escola como uma instituição disciplinar e de controle, isto é, um espaço de contenção de corpos. Através das atividades desenvolvidas no ambiente escolar pelas crianças, pode-se analisar quais são os espaços socialmente destinados as meninas, espaços menores e mais restritos; e para os meninos, espaços maiores e mais arejados. Quanto a pratica de esportes, Goellner (2003) diz, que nossa sociedade tem o esporte, como um palco para a exposição de corpos que, ao exibirem-se e serem exibidos, educam outros corpos. As entrevistas levantaram informações sobre a infância dos entrevistados, bem como, as discriminações sofridas por eles serem considerados crianças rompentes. E pode-se verificar através das entrevistas, que a escola perpetua e reforça os comportamentos considerados adequados para meninos e meninas, oriundos da educação familiar, fato que contribui para que as crianças sejam desencorajadas a praticar as atividades corporais consideradas não adequadas ao seu sexo. Continuar desvelando os mecanismos por meio dos quais se produz e se reproduz a discriminação do gênero dentro da escola. Aumentar o campo de conhecimento sobre o Corpo. Buscar as melhores alternativas de como agir com os alunos que rompem os padrões de normalidade. Interrogar os processos de construção do saber e do poder. OBSERVAÇÕES PARA CONTINUIDADE DA PESQUISA...


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