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Epilepsia Marcel levy Lopes H. Nogueira Universidade federal do Ceará

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Apresentação em tema: "Epilepsia Marcel levy Lopes H. Nogueira Universidade federal do Ceará"— Transcrição da apresentação:

1 Epilepsia Marcel levy Lopes H. Nogueira Universidade federal do Ceará
Faculdade de Medicina de Sobral Epilepsia Marcel levy Lopes H. Nogueira

2 “Celebridades” acometidas
Alexandre O Grande, Julius Cesar, Buddha, Napoleão, Handel, Van Gogh, Dante, Socrates, Tchaikovsky, Alfred Nobel

3 Tópicos Classificação das convulsões Convulsões e Epilepsia
Síndromes epilépticas Causas das convulsões e epilepsia Mecanismos Avaliação do paciente com convulsão Exames laboratoriais Diagnóstico diferencial das convulsões Tratamento Estado de mal epiléptico Questões Assistenciais

4 Convulsões e Epilepsia
Lactente apresentou tremores e espasmos durante um pico febril... Adolescente apresentou contorções e perda de tônus muscular ao fazer uso de uma droga de abuso... Adulto apresenta convulsões recorrentes devido ao uso de fármaco Episódios recorrentes de convulsão por razão de uma meningoencefalite aguda Dois episódios de convulsão sem que se ache uma causa plausível depois de ampla investigação Convulsões recorrentes com achado de atrofia e esclerose hipocampal à RMN

5 Convulsões e Epilepsia
CONVULSÃO: Evento paroxístico devido a descargas anormais, excessivas e hipersincrônicas de um agregado de neurônios do SNC Incidência de pelo menos um episódio na vida: 5 a 10% EPILEPSIA: Convulsões recorrentes devidas a um processo subjacente crônico Incidência: 0,3 a 0,5% Prevalência em 5 a 10 pessoas por

6 Classificação das convulsões
Importância de se classificar uma convulsão Critérios levados em consideração Critério não levados em consideração I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente International League Against Epilepsy

7 Classificação das convulsões

8 Classificação das convulsões
Parciais Generalizadas Descarga elétrica focal Áreas localizadas e isoladas do córtex cerebral Anormalidades estruturais... Descarga elétrica difusa Ambos os hemisférios Simetricamente simultaneamente Anormalidades celulares bioquímicas e estruturais com distribuição disseminada...

9 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Sem alteração da consciência Sintomas Motores sensoriais autônomos psíquicos

10 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Mão direita contralateral Movimentos involuntários Clônicos

11 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Movimentos anormais da face sincrônicos aos movimentos da mão

12 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Movimentos dos dedos Extensão para uma parcela maior do membro Marcha Jacksoniana

13 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Alteração da sensibilidade Parestesia

14 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Alterações auditivas Sons grosseiros e complexos

15 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Alterações visuais Luzes piscando Alucinações

16 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Alterações olfatórias Odores fortes Borracha ou querosene queimando

17 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Equilíbrio Vertigem Sensação de queda

18 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Manifestações autonômicas: Rubor Sudorese Piloereção

19 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Manifestações psíquicas: Medo Dissociação Despersonalização Déjà vu Ilusões

20 Classificação das convulsões
Região da descarga elétrica e as manifestações focais I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Mais conhecido como aura quando precede...

21 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Atividade convulsiva focal Comprometimento transitório da consciência interação com o ambiente... resposta à estímulos verbais e visuais... memória e percepção...

22 Classificação das convulsões
Fase pré-ictal Aura Início da convulsão Parada brusca do comportamento Olhar vago e imóvel Fase ictal Automatismos Mastigar, deglutir, limpar as mãos Demonstração de emoção, gesto de correr Fase pos-ictal duração de segundos até 1h Confusão mental Amnésia anterógrada Retomada gradual da consciência I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente

23 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Inicia-se com Aura Disseminação para ambos os hemisférios Generalização Convulção tônico-clônica secundária

24 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente ? Mesmo a aura sendo tão sutil, imperceptível ou as vezes somente detectável ao EEG, por que separar esta categoria da convulsão generalizada primária ?

25 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Origem em ambos os hemisférios Sem qualquer início focal detectável

26 Classificação das convulsões
Infância e adolescência Lapsos súbitos e breves da conciência Pode ocorrer várias vezes ao dia Pode ser imperceptível à criança e aos pais Baixo rendimento escolar Remissão espontânea na adolescência em 60 a 70% Respondem bem a anticonvulsivantes Não há alterações neurológicas I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente

27 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Fase pré-ictal Sem aura Início Súbito e brusco Fase ictal Lapsos da consciência Breve (segundos) Devaneio Automatismo sutis (piscar de olhos) Sem perda de controle postural Fase pos-ictal Retomada súbital da consciência Não há confusão mental A criança não percebe o evento

28 Classificação das convulsões
Ausência atípica Perda da consciência mais demorada Início e fim menos bruscos Automatismos mais evidentes Associado à alterações neurológicas Respondem menos à anticonvulsivantes I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente

29 Classificação das convulsões
Tônus Clônus I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Contração muscular generalizada Movimentos repetitivos de extensão e flexão

30 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Manifestação clássica Principal convulsão em 10% dos epilépticos Comum em distúrbios metabólicos Freqüente em contextos clínicos diferentes

31 Classificação das convulsões
Fase pré-ictal Sem aura Sem aviso prévio ou com premonição vaga Início Súbito e brusco Fase ictal 1 minuto Tônica a 20 seg Clônica Contração da musculatura de todo corpo Respiração prejudicada, acúmulo de secreções na orofaringe, cianose e mordedura da língua ↑ FC , ↑ PA e midríase Superposição de períodos de relaxamento sobre a contração muscular ↑ Períodos de relaxamento Fase pos-ictal Irresponsividade e flacidez muscular Salivação excessiva e estridor Incontinência vesical ou intestinal Confusão mental e recuperação gradual da consciência Cefaléia, fadiga, mialgia I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente

32 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Associadas a síndromes epilépticas conhecidas

33 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Síndrome de Lennox-Gastaut Epilepsia mioclônica juvenil

34 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Contração muscular súbita e breve Uma parte ou todo o corpo Associada a Distúrbios metabólicos Doenças degenerativas do SNC Lesão cerebral anóxica

35 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Perda súbita do controle postural com 1 a 2 segundos de duração Inclinação ou queda rápida da cabeça quedas Breve perda da consciência Risco de TCE

36 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente Categoria distinta Diferença de função neuronal e da conectividade no SNC imaturo

37 Classificação das convulsões
I. Crises Parciais a. Parciais Simples b. Parciais Complexas c. Secundariamente Generalizadas II. Crises Generalizadas a. Ausência (pequeno mal) b. Tônico-clônicas (grande mal) c. Tônicas d. Mioclônicas e. Atônicas III. Crises Não-Classificadas a. Convulsões neonatais b. Espasmos do lactente International League Against Epilepsy

38 Síndromes epilépticas
Mecanismo subjacente comum Importância... Epilepsia mioclônica juvenil Síndrome de Lennox-Gastaut Síndrome de epilepsia do lobo temporal mesial Síndrome de West

39 Síndromes epilépticas
Epilepsia mioclônica juvenil Surge no inicio da adolescência Abalo mioclônico bilateral ou abalos repetidos Freqüentes pela manhã, após o paciente acordar Precipitada por privação de sono História familiar de epilepsia Quadro benigno, mas com remissão completa incomum Respondem bem a anticonvulsivantes

40 Síndromes epilépticas
Síndrome de Lennox-Gastaut Ocorre em crianças Tipos de convulsões múltiplos EEG característico Disfunção cognitiva Lesão neural difusa Hipóxia/isquemia perinatal Infecção Trauma Desenvolvimento anormal Prognóstico ruim, epilepsia mal controlada

41 Síndromes epilépticas
Epilepsia do lobo temporal mesial Comumente associado a convulsões parciais complexas Esclerose hipocampal (IRM) Refratária a anticonvulsivantes Responde bem a intervenção cirúrgica

42 História familiar de epilepsia Desenvolvi-mento neurológico anormal
Causas das convulsões Convulsão Fatores predisponentes endógenos Limiar TCE AVC Infecções Tumores Estresse psicológico e físico (febre) Privação do sono Alterações hormonais Substâncias tóxicas Fármacos Excitação Genética Maturação do SNC Fatores epileptogênicos História familiar de epilepsia Desenvolvi-mento neurológico anormal Equilíbrio Fatores desencadeantes ou precipitantes Inibição

43 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes

44 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes Hipóxia e isquemia perinatais Traumatismo craniano e hemorragia Infecção aguda do SNC Distúrbios metabólicos Abstinência de fármacos Distúrbios do desenvolvimento e genéticos

45 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes Hipóxia e isquemia perinatais Traumatismo craniano e hemorragia Infecção aguda do SNC Distúrbios metabólicos Abstinência de fármacos Distúrbios do desenvolvimento e genéticos Convulsões febris Distúrbios genéticos Infecção do SNC Distúrbios do desenvolvimento Traumatismo Idiopática

46 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes Hipóxia e isquemia perinatais Traumatismo craniano e hemorragia Infecção aguda do SNC Distúrbios metabólicos Abstinência de fármacos Distúrbios do desenvolvimento e genéticos Convulsões febris Distúrbios genéticos Infecção do SNC Distúrbios do desenvolvimento Traumatismo Idiopática Traumatismo Distúrbios genéticos Infecção Tumor cerebral Drogas ilícitas idiopáticas

47 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes Traumatismo Abstinência de álcool Drogas ilícitas Tumor cerebral Idiopáticas Hipóxia e isquemia perinatais Traumatismo craniano e hemorragia Infecção aguda do SNC Distúrbios metabólicos Abstinência de fármacos Distúrbios do desenvolvimento e genéticos Convulsões febris Distúrbios genéticos Infecção do SNC Distúrbios do desenvolvimento Traumatismo Idiopática Traumatismo Distúrbios genéticos Infecção Tumor cerebral Drogas ilícitas idiopáticas

48 Causas das convulsões Causas segundo a idade
Adultos de mais idade e idosos Lactentes e crianças Adultos jovens Neonatos adolescentes Traumatismo Abstinência de álcool Drogas ilícitas Tumor cerebral Idiopáticas Doença cerebrovascular Tumor cerebral Abstinência ao álcool Distúrbos metabólicos Doença de alzheimer e outras doenças degenerativas do SNC Idiopáticas Hipóxia e isquemia perinatais Traumatismo craniano e hemorragia Infecção aguda do SNC Distúrbios metabólicos Abstinência de fármacos Distúrbios do desenvolvimento e genéticos Convulsões febris Distúrbios genéticos Infecção do SNC Distúrbios do desenvolvimento Traumatismo Idiopática Traumatismo Distúrbios genéticos Infecção Tumor cerebral Drogas ilícitas idiopáticas

49 Mecanismos Excitação 2+ Ca Na + Inibição

50 Mecanismos Ca Na Sítio de ação dos fármacos antiepilepticos 2+ +
Lamotrigina Ca Na 2+ + Fenitoína, carbamazepina, topiramato e zonisamida Fenitoína Ácido valpróico gabapentina tiagabina Benzodiazepínicos barbitúricos

51 Abordagem do paciente com convulsão
Paciente adulto com convulsão Enfermidade aguda? sim não Atendimento de urgência História prévia de convulsão? sim não

52 Abordagem do paciente com convulsão
Paciente adulto com convulsão Atendimento de urgência de uma crise convulsiva Atenção aos sinais vitais Suporte respiratório e cardiovascular Tratamento das convulsões Tratar afecção subjacente: Infecção do SNC Perturbações metabólicas Intoxicações farmacologicas Enfermidade aguda? sim não Atendimento de urgência História prévia de convulsão? sim não

53 Abordagem do paciente com convulsão
Paciente sem história anterior de convulsões: O episódio era uma convulsão ou outro evento paroxístico? Qual a causa da convulsão? Pesquisar: Fatores epileptogênicos Fatores predisponentes Fatores desencadeantes É necessário tratamento da doença subjacente? É necessário terapia anticonvulsivante? Paciente adulto com convulsão Enfermidade aguda? sim não Atendimento de urgência História prévia de convulsão? sim não

54 Abordagem do paciente com convulsão
Paciente adulto com convulsão Paciente com convulsões prévias ou História conhecida de epilepsia Identificar a causa subjacente e os fatores desencadeantes Determinar a adequação do tratamento atual Enfermidade aguda? sim não Atendimento de urgência História prévia de convulsão? sim não

55 Abordagem do paciente com convulsão
Anamnese Parte mais importante da avaliação Entrevistar o paciente e uma testemunha do evento

56 Abordagem do paciente com convulsão
Anamnese Classificar a convulsão Sintomas antes, durante e depois o episódio Fatores predisponentes História familiar Desenvolvimento neuropsicomotor História de convulsões febris Auras Convulsões breves anteriores não reconhecidas 3. Fatores epileptogênicos AVC TCE Tumor Mal formação vascular 4. Fatores desencadeantes Privação de sono Doenças sistêmicas Pertubações eletrolíticas ou metabólicas Infecção aguda Fármacos Álcool e drogas ilícitas

57 Abordagem do paciente com convulsão
Exame físico Pele Esclerose ou neurofibromatose Doença renal ou hepática crônica Organomegalia Doença de armazenamento metabólico Assimetria de membro Auscuta cardíaca e das carótidas

58 Abordagem do paciente com convulsão
Exame neurológico Função cortical difusa e hemisfério específica Estado mental Memória Linguagem Pensamento Campos visuais Função motora Motricidade Reflexos Marcha coordenação Sensibilidade cortical

59 Exames Complementares
Laboratório Rastrear causas metabólicas Eletrólitos Glicose Função hepática e renal Triagem p/ toxinas em grupos de risco Punção lombar Meningoencefalites HIV+

60 Exames Complementares
Eletroencefalograma (EEG) Realizado em toda suspeita de distúrbio convulsivo Define Diagnóstico de epilepsia Tipo de convulsão Síndrome epiléptica

61 Exames Complementares
Exames de imagem Detectar anormalidades extruturais TC IRM PET SPECT

62 Diagnóstico diferencial das convulsões
Síncope Convulsões psicogênicas Distúrbio metabólico Migraine AIT Distúrbios do sono Distúrbios do movimento Afecções em crianças

63 Diagnóstico diferencial das convulsões
Síncope Provocada por dor aguda, ansiedade ou ao levantar-se Sintomas premonitórios de cansaço, sudorese, náusea e afunilamento da visão Transição gradual para a inconsciência Breve período de inconsciência

64 Diagnóstico diferencial das convulsões
Convulsões psicogênicas Precipitada por angústia psicológica subjacente Virar a cabeça de um lado para o outro Abalos assimétricos Grande amplitude de movimento Gritos e fala durante o evento Confundida com convulsões parciais complexas (lobo frontal)

65 Tratamento Tratar causas subjacentes Exclusão de fatores precipitantes
Supressão das convulsões recorrentes por terapia profilática antiepiléptica Cirurgia Discussão de fatores psicossociais

66 Tratamento Quando iniciar os antiepilépticos? Qualquer paciente com convulsões recorrentes de etiologia desconhecida ou com causa conhecida e irreversível

67 Tratamento Paciente apresentou um único evento convulsivo e não foi descoberto a causa subjacente... Iniciar ou não a terapia antiepiléptica? É possível prever a recorrência de uma crise única?

68 Tratamento Paciente apresentou um único evento convulsivo e não foi descoberto a causa subjacente... Iniciar ou não a terapia antiepiléptica? É possível prever a recorrência de uma crise única? Fatores de risco associado a recorrência: Exame neurológico anormal Estado de mal epiléptico Paralisia de Todd História familiar de convulsões significativa EEG anormal

69 Tratamento Seleção dos antiepilépticos: Tipo de convulsão Preço
Posologia Efeitos colaterais Monoterapia

70 Tratamento Convulsões Parciais Tônico-clônicas generalizadas primárias
Ausência Ausência atípica Mioclônica atônica Terapia de primeira linha Carbamazepina Fenitoína Ácido Valpróico Lamotrigina Etossuxamida

71 Tratamento Convulsões parciais Fenitoína ou carbamazepina
Ataxia, diplopia e tontura em ambos Fenitoína: hirsutismo, feições grosseiras e hipertrofia gengival a longo prazo Carbamazepina: causa anemia aplásica, leucopenia e hepatotoxicidade Indique a melhor droga: Criança com necessidade de anticonvusivante por toda vida Adulto alcoolista de longa data Idoso com câncer, metástase cerebral epileptogênica e infiltração medular

72 Tratamento Convulsões generalizadas Ácido Valpróico
Tônico-clônicas primárias Ausência atípica Mioclônica Atônica Etossuximida Ausência não complicada trombocitopenia

73 Tratamento Quando suspender a terapia
Controle clínico completo das convulsões por 1 a 5 anos Único tipo de convulsão (parcial ou generalizado) Exame neurológico normal EEG normal Se preencher todos os critérios, suspender o tratamento em 2 anos Reduzir a dose gradualmente por 2 a 3 meses

74 Tratamento Cirurgia 20% dos pacientes refratários ao tratamento clínico Lobectomia temporal Remoção do hipocampo e da amígdala Remoção exata da lesão identificada Interrupção das conexões intracorticais Ressecção do corpo caloso Hemisferectomia

75 Tratamento Estimulação do nervo vago

76 Estado de mal epiléptico
Convulsões contínuas Perda da consciência no período inter-ictal Duração da convulsão de 15 a 20 mim Uso agudo de terapia anticonvulsivante Emergência Disfunção cardiorespiratória Hipertermia Pertubações metabólicas Tratamento Lorazepam Fenitoína Fenobarbital Anestesia com midazolam ou propofol


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