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Propriedades Psicométricas do

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Apresentação em tema: "Propriedades Psicométricas do"— Transcrição da apresentação:

1 Propriedades Psicométricas do
Inventário de Ansiedade Traço-Estado Forma Y Ana Carolina Monnerat Fioravanti Orientador: Prof. J-Landeira Fernandez Rio de Janeiro Março 2008

2 Apresentação Apresentação do IDATE - Características psicométricas que
levaram a necessidade de reconstrução da escala. - IDATE Y: Estrutura psicométrica. Validação da versão americana – 1983 Bieling et al, 1997 – Revisão da estrutura fatorial e traço latente do IDATEY Iwata et al, 1998 – Efeito positivo e negativo na estrutura fatorial do IDATE Y Fountoulakis et al, 2006– Fidedignidade e propriedades psicométricas da versão grega do IDATE Y Barnes et al, 2002 – Gerenalização da fidedignidade nos escores do IDATE Y

3 Escalas que deram origem ao IDATE
Escala de Ansiedade Manifesta de Taylor (1953) Escala de Ansiedade de Welsh (1965) Escala de Ansiedade IPAT (1963) Traço de Ansiedade: diferenças relativamente estáveis entre pessoas nas suas tendências em classificar uma situação de stress como perigo ou ameaça e a responder a tais situações, apresentando níveis elevados nos estados momentâneos de ansiedade.

4 Construção do IDATE Estado de ansiedade - sentimentos de tensão subjetiva, apreensão, nervosismo, aborrecimento e ativação autônoma do sistema nervoso existente em um dado momento e com um nível particular de intensidade. Forma A (Spielberger – 1966): - Itens administrados sob diferentes instruções para medir estado e traço de ansiedade simultaneamente. Forma X (Spielberger – 1970): - 20 itens destinados a medir estado e 20 destinados a medir traço de ansiedade. Estado: como se sente “agora, neste momento” – escala Likert de 4 pontos: 1- absolutamente não 2- um pouco 3- bastante 4- muitíssimo Traço: “geralmente se sente” – escala Likert de 4 pontos: 1- quase nunca às vezes 3- freqüentemente 4- quase sempre IDATE C: - Mede os níveis de ansiedade em crianças nos primeiros anos de escola. Versão Brasileira (Biaggio – 1979)

5 Estrutura Fatorial Inicialmente, o IDATE foi desenvolvido para medir estruturas latentes específicas, onde cada escala corresponderia exclusivamente a um único fator. - Spielberger, 1970 Estudos realizados durante as décadas de demonstraram, com base em técnicas estatísticas de análise fatorial, a existência de dois fatores tanto para o IDATE-Estado quanto para o IDATE-Traço. - Barker, Barker e Wadsworth, 1977 - Endler e Magnusson, 1976 - Endler, Magnusson, Ekehammer e Okada, 1976 - Gaudry e Poole, 1975 - Loo, 1979 - Spielberger, Vagg, Barker, Donham, e Wetsberry, 1980 Discussão sobre a real estrutura latente destas escalas, notadamente em relação ao IDATE-Traço, que apresentava maior dificuldade de interpretação quanto à natureza de seus dois fatores.

6 Interpretação conflitantes dos Fatores
Itens relacionados ao fator “ansiedade presente” apresentaram um conteúdo semântico de sentimentos negativos relacionados com preocupações, tensões e insegurança. Itens associados ao fator “ansiedade ausente” descreveram a presença de sentimentos positivos, de bem estar, satisfação e felicidade. Escala Estado – Homogênea Escala Traço – Diferentes interpretações: Ansiedade e Depressão

7 Dificuldades se acumulando Queria ser tão feliz quanto os outros
Estudos no Brasil Pasquali et al, (1994), encontrou uma solução que favoreceu a interpretação dos dois fatores do IDATE-Traço em “ansiedade presente” e “ansiedade ausente”. - Amostra: Processo seletivo Andrade et al, (2001) relatou a presença de dois fatores relacionados com ansiedade e depressão. - Amostra: estudantes universitários Fioravanti et al, (2006) relacionou os dois estudos anteriores com três amostras basileiras, concluindo que a estrutura fatorial varia de acordo com a amostra estudada. - Amostra: estudantes universitários, estudantes do ensino médio e militares Fator 1 Fator 2 17 Idéias sem importância me preocupam 0,62 -0,26 0,71 0,13 0,73 0,16 0,59 0,02 0,70 0,08 5 Dificuldade em tomar decisões -0,21 0,44 0,30 0,35 0,25 0,34 0,36 0,11 8 Dificuldades se acumulando 0,60 -0,30 0,40 0,42 0,50 0,18 0,38 18 Levo desapontamentos a sério 0,57 0,24 0,52 0,10 20 Tenso(a) e perturbado(a) com problemas 0,56 -0,20 0,27 0,48 0,33 0,61 0,09 15 Sinto-me deprimido(a) -0,28 0,31 0,66 0,54 0,49 0,20 9 Preocupo-me com coisas sem importância 0,55 -0,25 0,14 0,58 0,47 0,04 3 Tenho vontade chorar 0,05 11 Deixo me afetar muito pelas coisas 0,51 -0,18 0,69 0,22 0,64 0,26 0,65 12 Não tenho confiança em mim 0,23 2 Canso-me facilmente 4 Queria ser tão feliz quanto os outros -0,10 0,41 0,39 0,17 -0,04 14 Evito dificuldades -0,01 0,01 0,03 -0,05 0,19 16 Estou satisfeito(a) -0,19 0,78 0,63 1 Sinto-me bem -0,22 0,76 0,72 0,46 19 Sou estável 0,29 0,12 10 Sou feliz 0,80 0,06 0,15 0,82 6 Sinto-me descansado(a) -0,15 0,45 7 Sou calmo(a), ponderado(a) 13 Sinto-me seguro(a) 0,68 Itens Universitários Ensino Médio Militares Pasqualli Andrade

8 Reestruturação do IDATE - Spielberger (1983)
Desenvolver uma escala de medida mais pura e homogenia de ansiedade, com bases mais firmes para distinguir entre ansiedade e depressão. Melhor equilíbrio entre os itens de ansiedade ausente e os de ansiedade presente, gerando uma estrutura fatorial mais consistente e replicável. O conteúdo semântico dos novos itens enfatizando aspectos cognitivos da ansiedade, mais consistentes com as concepções de estado e traço de ansiedade. IDATE Y foi traduzido e validado para diversos países sendo suas características psicométricas e sua estrutura latente muito estudadas

9 IDATE Y Reformulação dos itens Validação Solução de dois fatores
Itens Originais: ESTADO 4 – Arrependido 8 – Descansado 9 – Ansioso 14 – “uma pilha 16 -Superexitado 19 – alegre TRAÇO 22 – Canso Fácil 23 – Chorar 25-Perco Oportunidades 31- Deixo-me afetar 34 – Evito crises 35 - Deprimido Amostras: 5027 sujeitos divididos em Trabalhadores, Estudantes Universitários e do ensino médio e militares em seleção. Correlação: > .97 com o IDATE X e com outros instrumentos de ansiedade. Alfa de Cronbach: > .70 para as duas escalas. Validação Análise Fatorial: Exploratória com extração pelo método dos componentes principais e rotação VARIMAX Solução de dois fatores Análise Fatorial exploratória sem forçar dois fatores (mesmos métodos de extração e rotação da anterior) Solução de quatro fatores Itens reformulados: ESTADO 4 – Strained 8 – Satisfied 9 – Frightened 14 – Indecisive 18 – Confused 19 – Fell steady TRAÇO 22 – Nervous and restless 23 – Satisfied 25 – like a failure 31 – Disturbing Thoughts 34 – Decisions easily 35 - Inadequate Itens traduzidos 4 – Pressionado 8 – Satisfeito 9 – Assustado 14 – Indeciso 18 – Confuso 19 – Equilibrado 22- Nervoso /Inquieto 23 – Satisfeito 25 – Fracassado 31-Pensamentos perturbadores 34 – Decisões facilmente 35 - Descolado

10 Bieling et al, 1997 “The State-Trait Anxiety Inventory Y, Trait version: structure and content re-examined“ Participantes: Medidas: IDATE Y - Escala Traço BDI – Inventário Beck Depressão BDI – Inventário Beck Ansiedade DASS – Depression Anxiety Stress Scales (Stress, Depression, Anxiety).

11 1 – Estrutura fatorial da escala Traço – Análise Fatorial Exploratória
. Objetivo:Explorar o número de fatores pelos autovalores maiores que 1, para identificar o modelo a ser confirmado. - Extração – Componente Principal - Rotação ortogonal – Varimax Fator I – Ansiedade Ausente Fator II – Ansiedade Presente

12 2- Análise Fatorial Confirmatória
Objetivo: Comparar o ajuste dos fatores que melhor representam os dados. 3 Modelos testados: I – Traço de Ansiedade - Um fator latente representando os 20 itens. II –Ansiedade Ausente e Presente - Dois fatores não correlacionados(Exploratória). III – Modelo Hierárquico – Um fator de primeira ordem (Afeto Negativo) comum a todos os fatores e dois fatores de segunda ordem determinados por ele. AMOS – Estimação: Máxima Verossimilhança

13 3- Duas sub-escalas STAI D – Itens com altas cargas no fator Depressão (Alfa de Cronbach - .88) STAI A – Itens com altas cargas no fator Ansiedade (Alfa de Cronbach - .78) Correlação das três sub-esalas do IDATE com outras medidas de ansiedade e depressão em população clínica

14 Discussão Escala Traço não mede ansiedade “pura”, incluindo itens que refletm depressão e afeto negativo. Resultados sugerem que o IDATE T não discrimina entre grupos diagnósticos, pela força do fator Efeito Negativo, comum a varios distúrbios.

15 IWATA, et al, 1998 “ Positive and Negative Affect in the Factor Structure of the STAI for Japanese workers“ - Participantes: 2049 Trabalhadores adultos de um escritório do governo e de uma companhia de petróleo. 1655 homens 353 mulheres Média idade 37.9 (SD 10.9) - Método A estruturadas escalas Traço e Estado do IDATE Y foram avaliadas pela Análise Fatorial. Extração – Componente principal Rotação – obliqua PROMAX

16 Resultados 3 fatores encontrados Discussão:
Fator I – Ansiedade – Itens de ansiedade ausente das duas escalas Fator II – Itens de ansiedade presente da escala Traço Fator III – Itens ansiedade presente da escala Estado Discussão: Fator Ansiedade Ausente - mais forte do que a distinção entre Estado e Traço de ansiedade. IWATA et al,(1994,1995) padrão cultural japonês - sentimentos positivos (diferente dos americanos) Itens de ansiedade ausente (sentimentos positivos) não correspondem, ao pólo oposto dos itens que descrevem a presença de ansiedade e depressão

17 Fountoulakis, et al (2006). “Reliability and psychometric properties of the Greek translation of teh STAI Y: Preliminary data” Participantes: 121 voluntários Média idade: 27,22 (SD 10,61) 22 pacientes deprimidos Média idade: 29,48 (SD9,28) Método: Translation e Beck-Translation. Alfa de Cronbach Coeficiente de correlação de Spearman com SRSDA, BDI e EPQ Coeficiente de Pearson Análise Fatorial : Componente Principal e rotação VARIMAX

18 Resultados

19 Análise Fatorial Extração: Componete Principal Rotação: Varimax

20 Discussão Os coeficientes de Pearson demonstraram que as duas escalas (traço e estado) são fidedignas para a população grega, assim como os Alfas de Cronbach (.93 para a escala estado e .92 para a escala traço). O coeficiente de correlação de Spearman entre as escalas foi bom (.79) A interpretação dos fatores pressupõe, como em outros estudos, a distinção entre traço e estado de ansiedade, mas também a presença de uma dimensão de bem estar.

21 Barnes et al, 2002 “Reliability Generalization of scores on the STAI”
816 artigos cintíficos sando o IDATE entre 1990 – 2000 Fonte: psycINFO, IDATE X e Y Classificação: I – Ignorou fidedignidade (73%) II – Mencionou ou reportou-se a coeficientes de fidedignidade (21%) III – Computou fidedignidade em seus dados (6%)

22 X Fidedignidade Propriedade particular de um instrumento?
Cada instrumento, em diferentes estudos pode produzir escores fidedignos ou não. Forma X (amostra ensino médio) Traço-.86 homem, .92 mulher Estado-.83 homem, .92 mulher Forma Y (amostra ensino médio) Traço e Estado-.90 homem, .93 mulher

23 Procedimento Codificaram as características de cada teste

24 Resultados Classificação dos artigos por tipo de jornal e fidedignidade

25 Distribuição dos coeficientes de consistência interna

26 Discussão Consistência interna estável nos estudos em ambas as escalas
Por ser dependente do estado momentâneo, a estabilidade dos coeficientes foram menores na escala estado A Forma Y demonstrou maiores índices de consistência interna Atenção a fidedignidade é menor em artigos médicos * Pesquisas sociais e comportamentais tendem a uma falta de consciência das implicações dos coeficiente de fidedignidade

27 “O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.” Lya Luft


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