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VII – Ascensão e Crise. da Economia Extrativista

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Apresentação em tema: "VII – Ascensão e Crise. da Economia Extrativista"— Transcrição da apresentação:

1 VII – Ascensão e Crise. da Economia Extrativista
VII – Ascensão e Crise da Economia Extrativista da Borracha na Amazônia Docente : Prof. Dr. Fábio Carlos da Silva Discentes : Ivana Ap. Ferrer Silva Alexandro Rodrigues Ribeiro

2 Formação e expansão da empresa extrativista da borracha Martinello O Caboblo e o Bravo: notas sobre duas Modalidades de força de trabalho na Expansão da fronteira amazônica no Século XIX Oliveira Filho Problema de Colonização e de uso da terra – Região Bragantina – PA - Penteado Uma cidade de Far West: Tradição e Modernidade de Porto Velho – Fonseca, Dante R. da. A economia Pastoril e os primórdios do capitalismo na Região do Araguaia paraense ( ) Silva, Fabio Carlos da.

3 Matinello, Pedro. Descendente de italianos e nascido em Criciúma (SC), Pedro chegou em solo acreano por volta de Formado em Filosofia e Teologia, veio para ser Vigário Geral da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, a convite do bispo Dom Giocondo Maria Grotti. Na época, sua situação com o serviço de segurança da Ditadura Militar estava complicada, pois ele oferecia guarita a jovens ligados a União Nacional dos Estudantes (UNE) e vinha sendo pressionado pelo Dops para deixar o país. No mesmo ano em que chegou ao Estado, Martinello entrou para o quadro de docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac), onde lecionou, inicialmente, ensinando filosofia aos acadêmicos. Algum tempo depois largou a batina e viajou para os Estados Unidos, onde fez mestrado na Universidade de Berckley, Califórnia. Faleceu no dia 14 de Fevereiro de 2003 com 64 anos. Fonte:

4 Fundamentos históricos e econômicos da industria extrativista da borracha - Martinello, Pedro.
A riqueza da região propiciada pelo ciclo econômico da borracha : - expressão política, cultural e sócio-econômica da região amazônica; - gerou : condições materiais e de vida; propiciou o espaço para a nação e revitalizou seu organismo social e financeiro.

5 Origem Não foi ao acaso: - Caráter específico da economia brasileira;
- Inserção no conjunto do capitalismo mundial; - Dependência da posição subordinada na divisão internacional do trabalho;

6 Alteração no modo de produção Avanços Tecnológicos
Séc. XIX Surgem a estrada de ferro e os fornos industriais, sistemas de comunicação e as primeiras iniciativas no campo da eletricidade, automóvel a gasolina e o desenvolvimento da Industria Química

7 Mudança de estrutura Consolidação do capital financeiro
- fusão do Capital bancário com o Industrial; - Neocolonialismo (EUA, Japão e Alemanha). Controle de novos mercados e fontes de matéria prima = Dicotomia

8 Formação de um novo pólo econômico – 1870/1930
Brasil - Café: SE, SP, MG, RJ. Amazônia - Cacau e madeira (sem integração) - Borracha (Integração, porém como monocultura primária exportadora) = Flutuações no mercado externo; Excedente exportado sem efeito multiplicador para a região; Internacional “Os novos avanços tecnológicos e as novas industrias criaram forte demanda por borracha, petróleo, estanho e plantas oleaginosas... Demandas por produtos tropicais e não tropicais que precisavam ser importados.” (Cury, p. 26)

9 Expansão Como se da a expansão extrativista da borracha ?
- Pela consolidação do capital monopolista; - Pelos meios de produção;

10 Econômico e Social A extração da borracha “...produziu pequena camada social que vivia da intermediação... No centro-sul, a produção do café estava baseada nas relações de produção do tipo salarial... Resulta uma maior divisão social do trabalho e expansão do mercado interno” (Benchimol pg. 26/27)

11 Relação de produção Foi abandonado o sistema predatório do aniquilamento das árvores, surgiu a concorrência entre os que viviam da nova empresa com os produtores tradicionais; Os maiores centros de exploração: - nos grandes afluentes do Amazonas, como o Xingu, o Tapajós, o Madeira, o Purus e o Juruá, principalmente nos altos rios.

12 Relação de produção Casas aviadoras
- Situadas em Belém e Manaus, essas casas aviadoras eram os estabelecimentos comerciais que se constituíram para abastecer os seringais, deles recebendo, em troca, a borracha produzida e na posse dela realizar as operações de venda para o exterior.

13 Relação de produção Sistema de aviamento (fornecimento de mercadorias a crédito) organizado numa cadeia vertical. Ápice : grandes casas aviadoras e exportadoras. Casas exportadoras (financiavam) casas aviadoras (se endividavam) Regatão Seringalista (produção de borracha) Seringueiro ( último elo – tentava amortizar a divida contraída no barracão do patrão) Seringueiro- socialmente livre, porém sua condição real era de um escravo.

14 Relação de produção Seringalista
O barracão equivalia à casa-grande do senhor de engenho nordestino. Fonte: imagens google

15 Seringueiro Fonte: imagens google

16 La Condamine Os primeiros estudos científicos sobre a borracha retratam o trabalho de Charles de La Condamine, quando de sua viagem ao Peru por volta do séc. XVI, registrou o conhecimento da borracha. Charles Goodyear : Vulcanização Dunlop : Pneumáticos – 1888 (automóvel) 1895 (massificação do uso da bicicleta).

17 Materialização Política
Ocupação do território; Fornecer borracha crua; Exploração da população; Mal da seringueira : não na seringueira, mas na sua mono Cultura e no sistema de explotação empregado. (Araujo Lima pg. 30)

18 Expansão da produção A) Oferta de capitais - Privado e inexpressivo;
- Capital estrangeiro: sustentáculo para a atividade extrativa para toda a região; Crédito para importação e exportação; Capital de giro; Empréstimos ao governo local; No início, Ingleses: importação e exportação; Riscos na comercialização: passaram para os Portugueses a importação e comercialização.

19 Expansão da produção A) Oferta de capitais
Intermediador Exploração - O exportador comprava a borracha das casas aviadoras e emitia letra de câmbio para ser descontada em 90 dias; Críticas - Não havia investimentos (adiantamentos); determinavam preços – monopólio. Reação - Baixa de preços pelos compradores.

20 Modalidades da entrada de capital A) Oferta de capitais
1) Financiamento privado de importações; - em forma de crédito – importância para a economia; 2) Investimentos diretos, ou capital de risco; - investimentos nos serviços urbanos, portos e navegação, estrada de ferro (britânicos e americanos); - capital de risco em regiões remotas e marginais (belgas e franceses). 3) Empréstimos a governos locais; - Liberdade para adquirir empréstimos mas com pesadas garantias.

21 Modalidades da entrada de capital A) Oferta de capitais
Capital regional - Devido a pouca chance de acumulação, investiam em imóveis rurais, pecuária, construção civil e naval. – Banco Central do Pará – sem empréstimos para extração – créditos somente para exportadores. Extra regional - Barão de Mauá – navegação a vapor no Amazonas. - Sul – crédito para estocagem de mercadorias no período das safras; Obs: custos repassados ao seringueiro.

22 Modalidades da entrada de capital B) Alargamento e expansão das zonas de produção
Devido a exploração e mal uso dos seringais – empobrecimento das zonas de extração. Floresta adentro – Tapajós, Madeira, Purus e Juruá. - Acre – Litígio - maior produtor e com qualidade.

23 Fonte: Imagens Google.com.br

24 Modalidades da entrada de capital C) A mão de obra nordestina e sua contribuição
Por que nordestinos na Amazônia? Segundo Roberto Santos: Preconceito – cafezais é ocupação para escravos; na Amazônia – dono de si – noção de liberdade; Ilusão de enriquecimento rápido, no sul era assalariado; Propaganda e arregimentação – atraindo os nordestinos diretamente para os seringais; Subsídios para transporte dos imigrantes para colônias agrícolas, mas era para zona extratoras da borracha; Maior proximidade e transporte de cabotagem até Belém, em relação ao Sul do país; Ruptura da resistência dos senhores das terras nordestinas à saída de homens,... Seca... Miséria...

25 Modalidades da entrada de capital C) A mão de obra nordestina e sua contribuição
Por que nordestinos na Amazônia? Segundo Graham e Buarque de Holanda filho Os promotores da imigração estavam presentes recrutando os refugiados e desempregados nos portos de Fortaleza, Natal e Recife – Sulistas não se achavam presentes e nem interessados nos trabalhadores nordestinos; Psicologia do nordestino mais atraída pelo El Dorado,... Fortuna... – no sul não; Amazônia mais perto do NE e navegação freqüente e mais fácil.

26 Modalidades da entrada de capital C) A mão de obra nordestina e sua contribuição
Trabalho em colônias agrícolas organizadas pelo poder público para produção de alimentos e povoamento – a extração de borracha era complementar; Característica de aventureiro; busca de recursos imediatos e temporários. = ausência de espírito colonizador

27 Povoamento População entre 1850 a 1900 aumentou dez vezes;
Manaus – hab. hab. Belém hab. 1890 – hab. Nordestinos na Amazônia Furtado – – hab. ( ) Tupiassu e Benchimol – hab.

28 1878 - 100% da prod. mundial gomífera 1890 - 90% 1912 - 42.286 t.
1.2 A concorrência das plantações asiáticas e a falência do extrativismo da borracha A extração da hevea trouxe povoamento, progresso e vitalidade para a região; % da prod. mundial gomífera % t. Volume de exportações – 11% das exportações brasileiras.

29 A política imperialista
Lógica política imperialista; - Cenário favorável para a produção, - Produtividade; facilidades, livre distribuição de capitais; - Plantio racional nas Colônias Asiáticas; Cenário Capital internacional demandando mercado, fontes de matérias primas e novas áreas de inversão.

30 Cultivo Ingleses - pioneiros na coleta e aclimatação das sementes;
- experimentação da cultura da hevea em forma racional Articulação India Oficce, o jardim botânico de Kew na Inglaterra e os Royal Botanic Gardens na India – Coleta de sementes

31 Coleta Primeira tentativa – Mr. Cross, enviara 100 mudas de castilhoa e de hevea; Henry Wickham em 1876 – secreta experiência; - coletou na região entre o Tapajós e o Madeira ( Monte Alto), as espécies mais desenvolvidas – sementes; - Das estufas de Londres para o Ceilão, a grande surpresa.

32 Capital e produção Produção Asiática; - Método capitalista
– excedente gerado no processo da produção; Produção Brasileira; - Capital mercantil – não interfere no processo de produção – lucro pelo monopólio do barracão; poder de estabelecer o preço de compra do seringueiro.

33 Produção Asiática Ásia Brasil 1913 48.000 t 39.560 t
Cultivo Extração 200 pés hectare ,5 pés hectare. Custos Custos $ 3,48 franco kg $ 7,5 franco Kg Preço 6,30 francos/Kg ,60 francos/Kg

34 Cultivo no Brasil – considerações do autor
A produção da borracha está ligada a industria e não ao interesse imediato da população, portanto, não ligava a perpetuação na terra. 1882 – Pimenta Bueno defende o cultivo devido o fator fictício do extrativismo;

35 Política Interna – considerações do autor
Tentativa do governo e não da União; Esfera federal – não ao problema social; - privilégio das classes dominantes; No Brasil - Iniciativas na agricultura, coleta de castanhas, exploração da madeira etc., La fora – concorrência entre Asiáticos e americanos derrubou o preço da borracha em 1933.


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