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Para apreciar a obra de arte

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Apresentação em tema: "Para apreciar a obra de arte"— Transcrição da apresentação:

1 Para apreciar a obra de arte

2 O Ponto de Vista Factual.
A apreensão do conteúdo factual se concretiza pela identificação dos elementos que compõem a obra. Essa identificação não oferece maiores dificuldades ao observador, principalmente, quando se depara com obras figurativas de seu tempo. Em contraposição, obras antigas podem criar certos embaraços, quando retratam objetos contemporâneos à obra, mas não existentes na época do observador, ou objetos que tenham mudado sua aparência com o passar do tempo. Por exemplo, jovens que viveram no centro de uma cidade moderna, dificilmente terão visto um ferro de passar roupa aquecido a carvão. Quando nenhuma circunstância de dentro da obra explica o objeto, o observador deve recorrer a informações externas à obra, buscando-as em fontes tanto orais, como escritas.

3 . A completa apreensão do conteúdo factual é o primeiro passo para entender a obra de arte, o importante é abrir os olhos e ver com atenção, ou ouvir quando se tratar de música.

4 O Ponto de Vista Expressional O conteúdo expressional é atributo da obra, e não do observador, porque as reações não são fruto do acaso. É o artista, com sua experiência, que consegue induzir no observador um sentimento escolhido e habilmente desencadeado. Certas correntes artísticas se comprazem em apelar para o sentimento (romantismo, expressionismo, etc) e têm outras que o abominam, prefere valorizar a razão (classicismo, neoclassicismo, etc), porém, em qualquer das correntes, há alguma forma de ligação entre a obra e o sentimento do espectador. A obra funciona como um gatilho que dispara uma reação em nível psíquico. Quando o disparo acerta o alvo do sentimento, podemos ter certeza de que o conteúdo expressional da obra foi absorvido pelo expectador.

5 O Ponto de Vista Técnico
A obra, observada do ponto de vista técnico, é fruto dos elementos materiais e imateriais utilizados pelo artista para realizá-la, é a tela e a competência necessária para pintar, é a madeira e a habilidade do escultor, é o piano e engenho musical, é a palavra e o estro poético.... é o conhecimento da teoria, das regras e até segredos que permitem o bom uso dos materiais escolhidos. O conteúdo factual e expressional não exige conhecimentos especiais do observador, o conteúdo técnico impõe uma bagagem especializada de informações. A apreensão do conteúdo técnico será bem menor sem tal bagagem. Há uma disparidade entre o observador sem bagagem e o especialista. O especialista vê muito mais que o observador comum, o especialista absorve muito mais conteúdo técnico. Os artistas, em geral, podem ser incluídos entre os observadores privilegiados, porque, defrontando-se em seu trabalho com dificuldades equivalentes, sabem avaliar melhor a capacidade do colega. Não é preciso ser artista para fruir o conteúdo técnico de uma obra.

6 O Ponto de Vista Convencional
O Ponto de Vista Convencional Durante a apreciação da obra de arte, a absorção de seu conteúdo convencional pode exigir o concurso de variadas fontes para a compreensão de símbolos, de objetos.... O conteúdo factual da obra de arte diz respeito aos objetos pelos que eles são, enquanto o conteúdo convencional interessa-se por eles como símbolos. Por exemplo, se em um passe de mágica, pudéssemos reunir em uma sala de aula um indígena, um cidadão romano de 21 d.C. e um Papa, e a ela apresentássemos uma crucificação de Cristo pintada por qualquer artista, teríamos os seguintes resultados: 1 – O índio não aprenderia, com relação à cruz, nem o conteúdo factual, nem o convencional. 2 – O cidadão romano aprenderia o conteúdo factual, mas não o convencional. 3 – O Papa aprenderia ambos os conteúdos, o factual e o convencional. Para melhor desfrutarmos a arte no aspecto convencional, precisamos procurar obter mais e mais informações a respeito do mundo cultural no qual ela foi gerada.

7 O Ponto de Vista Estilístico Cada obra de arte é sempre parte integrante do mundo cultural de um povo, onde a pluralidade de culturas explica a pluralidade de estilos artísticos. A obra não é uma peça isolada, porque, se observarmos a obra sob o ponto de vista estilístico, colocamos mentalmente em relevo a ligação que existe entre a obra e a corrente cultural dentro da qual foi engendrada. Portanto, a noção do conteúdo estilístico não se esgota na identificação da corrente artística à qual pertence à obra. Além do conteúdo estilístico coletivo, podemos considerar o conteúdo estilístico individual, resultado da personalidade do artista que criou a obra. É o estilo individual do artista que também integra o que denominamos conteúdo estilístico.

8 Ponto de Vista Atualizado
A obra de arte não se limita apenas àquilo que ela mostra ou simbolizam nem ao seu enquadramento estilístico. Muitas vezes, a obra de arte se completa com aquilo que vemos. A fruição artística pressupõe a existência de um observador, além da obra em si. O aparato mental do observador deve ser levado em conta. Cada geração, ambiente, cultura acrescenta mentalmente à obra algo que não está na obra, mas sim, na cabeça do observador. Quando se analisa uma criação artística sob o ponto de vista atualizado, trazemo-la à força para nossa óptica cultural. A noção da existência do conteúdo atualizado nos auxilia a compreender porque o valor atribuído a uma obra de arte pode variar no tempo e no espaço. Isso significa que, a obra de arte passou a valorizar-se com a atualização de seu conteúdo realizada mentalmente por gerações posteriores. O artista é fruto de seu ambiente cultural, assim também o observador reflete, ao atualizar mentalmente a obra, os padrões visuais de seu tempo e lugar. Em conseqüência, a atualização é generalizada, coerente e homogenia, ou seja, os observadores originados de um mesmo ambiente cultural, a atualização tende a ser feita de modo igual para todos.

9 O Ponto de Vista Institucional O museu, a galeria, o texto escrito, todas as artes e os artistas infundem respeito. Se um importante museu expõe a obra do artista X e não do artista Y, pode ser levado a crer que o artista X é mais importante que o Y, as instituições hierarquizam as obras de arte e lhes atribuem um valor que denominamos institucional. A visão institucional da obra é gerada de maneira formal, enquanto a simples atualização se desenvolve por estímulos sociais espontâneos, nem sempre controláveis, geralmente livres e até contraditórios. A visão institucional pode incidir sobre obra contemporânea e conterrânea nossa, que não demanda atualização quanto a tempo ou lugar. A atualização e a institucionalização da obra se aproximam, se interpenetram, e muitas vezes, se fundem. Boa parte da atualização mental da obra, a sociedade a realiza a partir de elementos institucionais.

10 O Ponto de Vista Comercial
Como qualquer objeto material, a obra de arte tem um preço, o valor comercial de uma obra de arte resulta da soma de vários fatores, como a matéria prima empregada, a mão de obra, as características finais do produto, a raridade da peça, e eventualmente, a notoriedade do artista. Também no mundo da arte, vigora a lei da oferta e da procura, o certo é que, desde a mais remota antiguidade até os dias de hoje, sempre foi atribuído um valor comercial à obra de arte. O valor comercial da obra artística decorre, em parte, do apreço institucional por ela recebido. É por isso que, editoras, gravadoras, distribuidoras de filmes, donos de galerias de arte, anseiam por obter para seus produtos elogios dos críticos ou gestos benevolentes por parte de outros formadores de opinião, nesses casos, elevam o preço da obra. A arte não deve ser considerada apenas do ponto de vista comercial, como também o valor não deve ser desprezado como se não tivesse nenhuma importância. O enfoque comercial é apenas um dentre os vários enfoques sob os quais a obra pode ser observada.

11 O Ponto de Vista Neofactual Nada é infenso ao passar do tempo, com o decorrer dos anos, séculos, as coisas desgastam, corrói, sedimenta, dentre elas, também as obras de arte. Essas mudanças sofridas pelo objeto artístico denominaram conteúdo neofactual, ou seja, a obra passa a exibir algo originalmente não previsto pelo artista. O elemento neofactual pode impregnar de tal modo a obra que o observador relutará, às vezes, em acreditar que a obra tenha sido no passado diferente do que é agora.

12 O Ponto de Vista Estético O prazer estético é alargamento da mente e conforto para o espírito, é uma forma de bem aventurança. A apreensão do conteúdo estético é uma forma de conhecimento que se faz através dos sentidos, mas opera antes de atingir o nível da razão. É um relance que o observador absorve boa parte do conteúdo estético da obra, percebe o conjunto da obra. A apreensão do conteúdo estético opera como se fosse um a sucção mental, como se o observador “sugasse” o conteúdo da obra.


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