PNEUMOCONIOSES: CARACTERIZAÇÕES DIAGNÓSTICAS ATUAIS

Apresentação em tema: "PNEUMOCONIOSES: CARACTERIZAÇÕES DIAGNÓSTICAS ATUAIS"— Transcrição da apresentação:

1 PNEUMOCONIOSES: CARACTERIZAÇÕES DIAGNÓSTICAS ATUAIS
Gustavo Meirelles Ericson Bagatin VIII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia

2 PNEUMOCONIOSES História ocupacional Avaliação clínica
Métodos de imagem: Rx e TC

3 PNEUMOCONIOSES VANTAGENS DO Rx
Ampla disponibilidade e baixo custo Praticidade: local de trabalho Classificação da OIT: normatização Método mais usado

4 PNEUMOCONIOSES DESVANTAGENS DO Rx
Erros técnicos Variabilidade de interpretação Falsos-positivos Falsos-negativos

5 PNEUMOCONIOSES TCAR x Rx
Maior detecção de alterações Melhor caracterização dos achados Maior concordância interobservador Maior sensibilidade e especificidade Bégin R et al. Am Rev Resp Dis 1991; 3:

6 PNEUMOCONIOSES Rx versus TC
Sílica Asbesto

7 PNEUMOCONIOSES Rx versus TC
Sílica Asbesto

8 SILICOSE CRÔNICA Rx normal Rx alterado 41 % com silicose na TC
10 % visíveis só na TCAR Rx alterado TC mostra melhor as lesões Bégin R et al. Am Rev Resp Dis 1991; 3:

9 PNEUMOCONIOSES VARIABILIDADE DE INTERPRETAÇÃO
Ligada à experiência do leitor 1990: 70 % B-readers liam < 10/mês Welch et al.: 6 leitores experientes Rx “positivo”: outros concordaram em 50 % Welch LS et al. Am Rev Resp Dis 1991; 3: Musch DC et al. Stat Med 1984; 3: 73-83

10 Rx EM PNEUMOCONIOSES FALSOS-POSITIVOS
Revisão de 8 artigos em não-expostos: 1/0 em 0,2 a 11,7 % dos indivíduos Homens Idosos Meyer JD et al. Chest 1997;111(2):404–410

11 PNEUMOCONIOSES Rx versus TC
Sílica Asbesto

12 ASBESTO Fibrose pulmonar (Asbestose) Alterações pleurais
Câncer de pulmão Mesotelioma pleural e peritoneal Aberle DR, Balmes JR. Clin Chest Med 1991;12(1):115-31 Bégin R et al. Occup Environm Resp Dis 1996;

13 ASBESTOSE Rx versus TC 169 Rx 0/0 ou 0/1 TCAR 34 % (57) – fibrose
21 % (36) – anormal, sem fibrose 45 % (76) - normal Staples et al. Am Rev Resp Dis 1989;139:

14 Rx EM PNEUMOCONIOSES FALSOS-POSITIVOS
Enfisema pulmonar Bronquiectasias Proeminência vascular Erros técnicos Meyer JD et al. Chest 1997;111(2):404–410

15 ASBESTOSE TCAR Análise qualitativa Análise semi-quantitativa
- Alterações uni ou bilaterais - Nº de imagens com alterações Gamsu et al. AJR 1995;164:63-8

16 PLACAS PLEURAIS FALHAS DO RX
Se confluentes: simulam EPD Se pequenas Rx pode ser normal Falsos-positivos Aberle DR et al. AJR Am J Roentgenol; 1988.p

17 PLACAS PLEURAIS FALHAS DO RX
Placas pleurais: falsos-positivos Gordura extra-pleural Fraturas costais Sombra muscular Roach HD et al. Radiographics 2002;22 Spec No:S167-84

18 PROJETO ASBESTO 763 TCAR Asbestose: 35 (4,6 %)
Placas pleurais: 88 (11,5 %) Grupo Interinstitucional para Estudo das Alterações Relacionadas ao Asbesto. UNIFESP/EPM, INCOR/ HCFMUSP, UNICAMP. Projeto Asbesto Mineração I

19 PROJETO ASBESTO 35 TCAR com fibrose Rx 0/0 - 2 (5,7 %)
Rx 1/0 ou mais - 21 (60,0 %) Grupo Interinstitucional para Estudo das Alterações Relacionadas ao Asbesto. UNIFESP/EPM, INCOR/ HCFMUSP, UNICAMP. Projeto Asbesto Mineração I

20 PROJETO ASBESTO 77 Rx alterados (1/0 ou mais)
TCAR alterada em 21 (27,3 %) Grupo Interinstitucional para Estudo das Alterações Relacionadas ao Asbesto. UNIFESP/EPM, INCOR/ HCFMUSP, UNICAMP. Projeto Asbesto Mineração I

21 PNEUMOCONIOSES Rx versus TC
Rx: método mais usado TCAR: método mais eficaz Custo, praticidade, falta de normatização Uso da TCAR em casos selecionados