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Método e técnicas.

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Apresentação em tema: "Método e técnicas."— Transcrição da apresentação:

1 Método e técnicas

2 Redigir o capítulo de Método (1)
Capítulo 1 – Métodos (até 4 páginas) Explicar como surgiu a pergunta de partida (se aplicável) Objectivos Hipóteses (se for um estudo quantitativo) Métodos Quantitativos (descrever algo, com base numérica), Qualitativos (porquê, como) ou Mistos Explicar técnicas de recolha de informação e justificá-las Explicar o desenho da pesquisa: a que objectos, pessoas, onde, quando e como? Caracterizar a população e eventuais amostras Considerações legais e éticas Cronograma de trabalho (apenas no 1º Semestre)

3 Redigir o capítulo de Método (2)
Neste capítulo, diga tudo o que tiver a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático: Qual é a pergunta de partida e porque lhe ocorreu. Quais são os objectivos e como chegou a eles. podem dividir-se em gerais e específicos; devem começar com verbos: listar, enumerar, identificar, analisar, estudar, averiguar, observar, compreender, comparar, discutir, reflectir, etc. Caso as haja, quais são as hipóteses (apenas se for um estudo quantitativo) são afirmações que têm de ser justificadas com literatura. Que método e técnicas de recolha de dados e porquê esses;

4 Redigir o capítulo de Método (3)
Qual a população e a amostra quantos inquiridos foram incluídos e como foram escolhidos; Como decorreu a pesquisa, em que locais e datas; A quem / a quê, onde e como foram aplicados os questionários, as entrevistas, a observação, a análise de conteúdo, etc. (conforme os casos e técnicas de recolha e análise de dados utilizadas); Que dificuldades existiram e como foram ultrapassadas; Que preocupações éticas foram consideradas (especialmente no caso do estudo de populações sensíveis, como crianças). Depois não repita isto no capítulo de Resultados! Neste capítulo de Métodos, não se pretende que dê uma aula de metodologia nem que exiba conhecimentos, apenas que diga que técnicas usou e porquê. Não é preciso o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!

5 Dicas metodológicas

6 Cronograma Aulas de construção de guiões e inquéritos + pré-testes: 26 Fevereiro e 3 Março Aulas de construção de grelhas de análise: 5, 10 e 13 Março OBRIGATÓRIO: finalizar desenho da pesquisa e enviar à docente e ao orientador: 9 Março guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo definitivos definição e selecção da amostra explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar: datas, locais, etc. OBRIGATÓRIO: apresentações de progressos em aula a 24 e 26 Março; Terminar recolha de dados: 13 Abril; OBRIGATÓRIO: enviar análise de dados, à docente e ao orientador até 26 Abril; OBRIGATÓRIO: enviar Seminário para correcções, à docente e ao orientador; até 2 Junho OBRIGATÓRIO: apresentações orais em aula a 2 e 4 Junho.

7 Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (1)
População em estudo: quem vai ser entrevistado ou inquirido? A forma de entrevistar profissionais é diferente de entrevistar é diferente de entrevistar o público “em geral”. Questionário de recrutamento (para inquéritos): Serve para identificarmos e seleccionarmos correctamente os participantes no estudo (deve constar nos apêndices) Por exemplo: se o estudo for sobre leitura de revistas de cinema, deverá fazer-se perguntas para aferir se os respondentes têm este hábito.

8 Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (2)
Introdução do questionário ou guião: TÍTULO SUCINTO (ex: “Inquérito sobre videojogos”) Identificação do investigador, do curso/instituição e do projecto Explicação do objectivo de estudo (verdadeiro, mas não demasiado detalhado) Não devemos dar informação a mais ao público em geral (bastara uma informação mais genérica, embora verdadeira, para não inibir a espontaneidade; deve evitar-se termos técnicos e difíceis de entender) Excepção: se for a especialistas, a explicação tem de ser feita com detalhe Convite/incentivo à resposta Tempo estimado de resposta Garantia de confidencialidade e anonimato Pedido de autorização para uso da informação para fins académicos Em entrevistas: pedido de autorização de gravação (mesmo a especialistas) Nota para si: estime, para transcrições, pelo menos o triplo do tempo de duração do registo. Contacto de e telefone do investigador

9 Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (3)
Comece os questionários e guiões com perguntas “de aquecimento”, que devem: Dar introdução ao tema sem demasiada informação Ser fáceis de responder Fazer o inquirido sentir-se útil, à-vontade e estimulado Exemplos: “Conhece ou já ouviu falar de…?” “Para si, o que é…?” “Qual destas frases se aplica a si?” “Alguma vez fez/pensou/disse…?”

10 Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (4)
O corpo do questionário ou guião deve: Conter respostas que reúnam várias informações, por exemplo, através de tabelas Conter respostas a partir de itens de listas fechadas, sem muitas opções e que devem ser ordenadas alfabética ou aleatoriamente Questões do género “Diga com quais destas frases concorda” Questões do género “Qual/Quais destas frases se aplicam a si” Respostas abertas (dependendo do estudo) Notas: Primeiro devem colocar-se as perguntas impessoais, deixando as perguntas personalizantes para o fim. Também deve deixar-se questões mais difíceis/sensíveis para o final. Deixe os itens de caracterização sociodemográfica, preferencialmente, para o fim de tudo.

11 Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (5)
Outras notas: Questões a especialistas podem ser mais abertas do que perguntas ao público geral. Número ideal de perguntas a especialistas – 5 a 6 perguntas. Tenha cuidado com a formulação das questões Evite “acha que…?” e prefira “o que acha de…?” Não responda pelo entrevistado nem sugira a resposta! Nas entrevistas, dê tempo de resposta. Não se precipite para a questão seguinte se o seu entrevistado não responder decididamente. Procure avaliar se está a pensar, se tem dúvidas… Nada de dar opiniões pessoais nem de se armar em sabichão(ona). Pergunte com genuína curiosidade e abertura.

12 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (1)
A entrevista é uma técnica de inquirição qualitativa, personalizada, que deve ser realizada presencialmente, permitindo a adequação das questões ao entrevistado. O principal objectivo da entrevista é a obtenção de dados relevantes para a investigação que se está a realizar. Assim sendo, é possível obter informações pormenorizadas e aprofundadas sobre valores, experiências, sentimentos, motivações, ideias, posições, comportamentos e atitudes dos entrevistados. O investigador poderá optar pelo envio do questionário estruturado por e- mail; em vez de entrevista, teremos uma inquirição ou recolha de informação por .

13 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (2)
A selecção dos entrevistados obedece ao critério da relevância, isto é: devem ser entrevistados informadores qualificados, que se destacam em termos científicos, profissionais ou sociais (opinion makers e líderes de opinião) atendendo ao tema abordado no trabalho que está a ser desenvolvido. No contexto de estudos de caso, de controlo (tracking) e tendências, podem ser entrevistados indivíduos anónimos que correspondam ao(s) critério(s) relevantes da pesquisa. As entrevistas de grupo permitem a inquirição de indivíduos anónimos que reúnam características ou pertençam a uma categoria social significativa para o estudo (por exemplo, consumidores de determinada marca, espectadores de uma série de televisão, fãs de um cantor). Independentemente do número de entrevistados seleccionados, a nota metodológica do trabalho deve discriminar os critérios que estiveram na origem da sua selecção sendo um dos critérios obrigatórios a relevância.

14 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (3)
Existem vários tipos de entrevistas dependendo do número de entrevistados, da estruturação e do objectivo: Entrevistas individuais ou de grupo Entrevistas não estruturadas, semiestruturadas ou estruturadas Entrevistas exploratórias ou em profundidade.

15 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (4)
A preparação prévia do guião de entrevista é fundamental adequando os temas das perguntas aos objectivos do trabalho desenvolvido. Não devem ser colocadas questões cuja resposta pode ser obtida através da consulta de relatórios e dados secundário, uma vez que estamos a tomar o tempo do entrevistado desnecessariamente. A não preparação prévia para a entrevista revela desleixo do entrevistador, o que pode comprometer a interacção com o entrevistado. O guião de entrevista ou questionário pode ser estruturado, semi- estruturado e não estruturado, dependendo da sua flexibilidade.

16 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (5)
A formulação das questões deve ser simples, clara e objectiva, para evitar ambiguidades e más interpretações. Além disso, a pergunta não deve condicionar ou induzir a resposta do entrevistado. Ao contrário dos inquéritos por questionário, as perguntas deverão ser abrangentes, evitando-se a formulação que permite respostas curtas e/ou dicotómicas (sim/não).

17 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (6)
A concretização da entrevista é determinante para o sucesso do investigador pelo que é importante ter em atenção alguns cuidados: 1. Boa apresentação, cordialidade e boas maneiras; 2. Seguir as indicações do entrevistado em relação à apropriação do espaço e desenvolvimento da entrevista; 3. Desligar dispositivos electrónicos para evitar interrupções; 4. Solicitar autorização para gravar a entrevista para evitar tomar notas e/ou pedir ao entrevistado que repita as respostas; 5. Não insistir com o entrevistado para que responda ou para prolongar a entrevista.

18 Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (7)
Após a concretização da entrevista procede-se à sua transcrição. É fundamental identificar perguntas e respostas e evitar as hesitações e os “à parte” do entrevistado na transcrição das respostas. As entrevistas transcritas são colocadas em apêndice. No corpo do trabalho é colocada a análise das entrevistas, que poderá ser individualizada ou por categorias temáticas. O investigador poderá apresentar partes da transcrição ao longo da análise dos resultados das entrevistas; neste caso, é obrigatório remeter para o respectivo apêndice e número da resposta. Existem trabalhos que, pelo número de entrevistas realizadas e pela sua importância para o desenvolvimento do tema, requerem a análise de conteúdo das respostas. Tal poderá ser feito recorrendo a programas informáticos como o MAXQDA ou o SPSS.

19 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (1)

20 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (2)
Para uma organização eficaz do processo que a técnica do inquérito assume, o investigador deve cumprir certas fases ordenadas sequencialmente.

21 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (3)
Cuidados a ter: 1. Proceder a uma revisão da literatura sobre o tema; 2. Colocar questões para responder a objectivos e respectivas hipóteses; 3. Discutir os aspectos a incluir no questionário com informadores qualificados; 4. Não incluir perguntas cujas respostas podem ser obtidas de forma mais precisa por outros procedimentos; 5. Depois de redigido e antes de ser efectivamente aplicado, o questionário deverá passar por uma prova preliminar – o pré-teste.

22 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (4)
O pré-teste de um instrumento de recolha de dados visa imbuí-lo de validade, precisão, eficácia e ajuste perfeito com os objectivos e hipóteses de pesquisa. Deve garantir que o questionário esteja habilmente elaborado, sobretudo no referente a: precisão e limpidez dos termos; forma das perguntas; desdobramento das questões; ordem das questões; introdução e instruções do questionário. É realizado mediante a aplicação de alguns questionários (entre 10 a 20) a elementos que pertencem à população pesquisada. Para que seja eficaz, é necessário que os elementos seleccionados sejam típicos em relação à população e que aceitem dedicar, para responder ao questionário, maior tempo que os respondentes definitivos.

23 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (5)

24 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (6)

25 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (7)

26 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (8)

27 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (9)

28 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (10)

29 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (11)

30 Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (12)

31 Dicas metodológicas: análise de conteúdo (1)
Podemos fazer análise de conteúdo (ou documental, ou fílmica, ou de discurso, conforme) a textos que já existem a priori, a resultados de questionários e entrevistas que fazemos, a imagens, sons, audiovisual, comportamentos, espaços físicos, entre outros. O grau de complexidade varia. Passos: Definir corpus de análise referindo a fonte ou proveniência desse corpus Textos produzidos por outrem, textos produzidos por entrevistados ou inquiridos nossos. Material áudio, vídeo, audiovisual, fotografias, Comportamentos humanos, espaços e ambientes, etc.).

32 Dicas metodológicas: análise de conteúdo (2)
Corpus de análise – universo do material que vamos utilizar. Tem de estar bem definido e balizado temporalmente. Este tipo de explicação deve estar no capítulo de métodos. É necessário explicitar um critério para escolher o corpus. Por exemplo, os jornais mais lidos (é bom construir uma tabela com os dados de caracterização do corpus, para termos uma orientação). O corpus deve ser definido em função dos objetivos do trabalho. Prestar atenção não só aos objetivos iniciais, mas também a outros aspectos potencialmente interessantes que se tornam evidentes com as primeiras explorações.

33 Dicas metodológicas: análise de conteúdo (3)
Tendo em conta os objetivos da pesquisa: Primeiras explorações (leituras na diagonal, observações para “sentir o gosto” daquilo que vamos analisar). Devemos começar a tirar notas, para termos uma primeira percepção do que é relevante considerar na análise. Organizar a informação de forma preliminar (fazer uma pré estruturada/pré grelha de análise). Na análise qualitativa, dar mais atenção aos conteúdos do que estamos a analisar. “Recolha”/seleção e inserção/registo da informação na estrutura definida: Encontrar primeiras categorias; Completar lista de categorias; Reorganizar a lista; Sintetizar as categorias. Fazer reflexões sobre o material já organizado.

34 Dicas metodológicas: análise de conteúdo (4)
Exemplo de grelha para análise quantitativa: Publicação Jornalista Região mencionada Produto (…) Notícia 1 Notícia 2 (…)


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