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INFECÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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Apresentação em tema: "INFECÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL"— Transcrição da apresentação:

1 INFECÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Claudio Orestes

2 INFECÇÃO DO S N C Definição
Processo inflamatório e infeccioso que atinge o sistema nervoso central.

3 INFECÇÃO DO S N C As Meninges Figure 22.2

4 INFECÇÃO DO S N C MENINGITE
Inflamação da Aracnóide, pia-Máter e líquido cefalorraquidiano, estendendo pelo espaço sub- Aracnóide no encéfalo CEREBRITE Representação clínica cerebral de invasão Bacteriana

5 INFECÇÃO DO S N C ENCEFALITE
Doença inflamatória aguda cerebral devido à invasão ou hipersensibilidade viral ENCEFALOMIELITE Doença inflamatória aguda cerebral e de estruturas da medula espinhal devido à invasão ou hipersensibilidade viral

6 INFECÇÃO DO S N C Bacterias: Haemophilus influenzae
Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Listeria monocytogenes Streptococcus agalactiae E. coli Mycobacterium ssp Fungos : Cryptococcus neoformans

7 INFECÇÃO DO S N C Virais : Enterovírus
Herpes vírus (HSV, VVZ, CMV, HHV-6, VEB) Vírus da caxumba Vírus do sarampo Adenovírus Outros (WNV, Rocio, VCL, rotavírus, etc..)

8 INFECÇÃO DO S N C A infecção pode atingir o SNC por 3 mecanismos básicos: Via hematogênica: primária ou secundária a um foco de infecção à distância (infecção de pele, pulmão, coração, trato intestinal e geniturinário) Infecção adjacente às meninges: faringite, sinusite, otite média. Solução de continuidade: traumatismo craniano, infecção dos ossos, vasos sanguíneos. Fatores de virulência: Pneumococo, Hemofilus e menigococo: proteases (clivam IgA) e cápsula (dificulta a ação do complemento). opsonização do patógeno Bacteremia Invasão do ESA Fácil colonização OBS: No SNC, a imunidade humoral é deficiente

9 INFECÇÃO DO S N C Invasão para Meninges

10 INFECÇÃO DO S N C Fisiopatologia INVASÃO DO SNC
RESPOSTA INFLAMATÓRIA DO HOSPEDEIRO MEDIADORES INFLAMATÓRIOS ENDÓGENOS MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR ALTERAÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO CEREBRAL AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA DISFUNÇÃO NEURONAL MORTE ENCEFÁLICA

11 INFECÇÃO DO S N C Epidemiologia
Meningite bacteriana – outono e inverno Após 2 meses de idade - 95% da etilogia, são por pneumococo, hemófilo e meningococo Meningite viral - final do verão e estação das chuvas Meningite viral - em 50-80% dos casos não se consegue a identificação os vírus Meningites virais 85% são por enterovírus

12 Pré-escolares/escolares
INFECÇÃO DO S N C DIAGNÓSTICO Lactentes X Pré-escolares/escolares

13 INFECÇÃO DO S N C QUADRO CLÍNICO Lactentes

14 INFECÇÃO DO S N C RN e lactentes: Febre – 50% Convulsão - 40%
Abaulamento de fontanela em 1/3 dos casos Hipotermia, letargia, dificuldade de amamentação, com ou sem vômitos, irritabilidade, choro freqüente, alteração do nível de consciência, hipotonia muscular, depressão dos reflexos arcaicos.

15 INFECÇÃO DO S N C EXAME FÍSICO Lactentes

16 INFECÇÃO DO S N C Fontanela Abaulada

17 Rigidez de nuca e Brudzinski
INFECÇÃO DO S N C Rigidez de nuca e Brudzinski

18 INFECÇÃO DO S N C

19 Pré-escolares/escolares
INFECÇÃO DO S N C QUADRO CLÍNICO Pré-escolares/escolares

20 INFECÇÃO DO S N C

21 INFECÇÃO DO S N C Crianças maiores:
Síndrome infecciosa: febre, mal-estar, mialgia, anorexia Síndrome de hipertensão endocraniana: cefaléia intensa, fotofobia, náuseas e vômitos, confusão mental, transtornos do equilíbrio Síndrome radicular: posição meningea, rigidez de nuca, kerning, lasegue, brudzinski.

22 Pré-escolares/escolares
INFECÇÃO DO S N C EXAME FÍSICO Pré-escolares/escolares

23 INFECÇÃO DO S N C

24 INFECÇÃO DO S N C

25 INFECÇÃO DO S N C Sinais neurológicos:
Convulsões generalizadas: presente nas primeiras 24 horas Pneumococos –30% Hemófilos – 28% Meningococo – 6% Convulsões focais: presente a parti do terceiro dia

26 INFECÇÃO DO S N C EXAMES COMPLEMENTARES Leucograma: leucocitose
neutrofilia desvio à esquerda VHS > 30 Proteína C Reativa > 20mg

27 INFECÇÃO DO S N C EXAMES COMPLEMENTARES Estudo Liquórico
Celularidade Proteinorraquia Glicorraquia Bacterioscopia cultura com antibiograma látex Estudo por Imagem Usg trans-fontanela Tomografia RM

28 INFECÇÃO DO S N C

29 INFECÇÃO DO S N C Indicações em que a neuroimagem tem prioridade a punção: Coma Deficit neurológico focal Pupila não reativa - dilatada Papiledema Sinal de lesão de fossa posterior – alteração de nervos cranianos, vômitos, distúrbio da marcha, déficit cerebelar ao exame físico.

30 INFECÇÃO DO S N C

31 INFECÇÃO DO S N C

32 INFECÇÃO DO S N C Liquor Para cada 500 hemácias no líquor subtrair um leucócito Para cada 100 hemácias no líquor reduzir de 1 a 1,5 mg de proteína Cada hora entre a coleta do líquor e sua analise reduz de 3 a 4 mg a glicorraquia Considerar hipoglicorraquia com valores abaixo de 50mg quando não se tem conhecimento da glicemia

33 INFECÇÃO DO S N C Aspecto macroscópio Centrifuge
Citologia e bioquímica Cultura Baciloscopia PCR Agrutinação pelo Latex Outras culturas

34 INFECÇÃO DO S N C Meio de cultura

35

36 Meningite não purulenta Meningite por micobactérias ou fungos
LIQUOR Aspecto: purulento Citometria:  Citologia: PMN Glicorraquia:  Proteinorraquia:  Aspecto: normal ou turvo Citometria:  Citologia: MN Glicorraquia: normal Proteinorraquia: normal ou  Aspecto: opalescente Citometria:  Citologia: MN Glicorraquia:  Proteinorraquia:  Meningite bacteriana Meningite não purulenta Meningite por micobactérias ou fungos

37 INFECÇÃO DO S N C Agentes bacterianos Até 2 meses: enterobactérias
Até 2 meses: enterobactérias estreptococos grupo B listéria 2 meses a 5 anos: H. influenzae Meningococo Pneumococo Depois dos 5 anos: diminui H. influenzae Depois dos 7 anos: Pneumococos Meningococos

38 INFECÇÃO DO S N C Escherichia coli

39 INFECÇÃO DO S N C Bastonete gram negativo, anaeróbico facultativo, móveis Responsável por surtos em berçários Relacionada a condições de higiene

40 INFECÇÃO DO S N C Streptococcus agalactiae

41 INFECÇÃO DO S N C Cocos gram positivos em cadeia
Precoce - associada em prematuros, ruptura precoce da membranas e baixo peso - sepsis Tardia - 7 dias - meningite

42 Listeria monocytogenes
INFECÇÃO DO S N C Listeria monocytogenes

43 INFECÇÃO DO S N C Bastonetes gram-negativo, aeróbico, móvel
Atinge o recém-nascido durante o parto Incidência de acordo com região e condição sócio-econômica Raro

44 INFECÇÃO DO S N C Haemophilus influenzae

45 INFECÇÃO DO S N C Cocobacilo gram negativo, aeróbico, presente na flora garganta Cápsula 6 soro tipo de A-F – tipo B Invasivo Não capsular responsáveis pelas IVAS Período de incubação de 5 a 6 dias Até 1999 o hemófilos era o agente mais freqüente em crianças maiores de 5 anos A vacina reduziu em 90% os casos Acomete crianças de 6 meses ate 5 anos

46 Streptococcus pneumoniae
INFECÇÃO DO S N C Streptococcus pneumoniae

47 INFECÇÃO DO S N C Diplococo gram positivo
Presente em nasofaringe de 70% da população Endêmico mais freqüente 90 Sorotipos – principais: 14, 6, 19, 18, 23, 4, 9, 3 e L. Resistência a penicilina em alguma regiões chega a 30% Associado a pneumonia 25%, otite ou mastoidite 30%, sinusite 10-15%, endocardite 5% e trauma de cabeça 10% Atinge extremos crianças lactentes menores de 6 meses e velhos Ligada a imunodeficiência e a paciente crônicos, cardíacos renais, diabetes, transplantados. Trauma fechado com fístulas liquóricas

48 Staphylococcus aureus
INFECÇÃO DO S N C Staphylococcus aureus

49 INFECÇÃO DO S N C Coco gram positivos, aerobicos em forma agrupada
Oportunista Porta de entrada Trauma aberto Derivações ventrículo-peritoniais

50 Neisseria meningitidis
INFECÇÃO DO S N C Neisseria meningitidis

51 INFECÇÃO DO S N C Diplococo gram negativo aeróbico capsulado
Presente em nasofaringe de 10% da população Ligado a deficiência da cadeia terminal do sistema de complemento(C5-9) Vários sorogrupos A, B, C, X, Y, Z, W135 e L. Meningococo epidêmico sorogrupo A Meningococo endêmico sorogrupo B e C

52 Principais agentes virais:
INFECÇÃO DO S N C Principais agentes virais: Enterovírus Herpes vírus (HSV, VVZ, CMV, HHV-6, VEB) Vírus da caxumba Vírus do sarampo Adenovírus Outros (WNV, Rocio, VCL, rotavírus, etc..)

53 Enterovírus não pólio (EVNP)
INFECÇÃO DO S N C Enterovírus não pólio (EVNP) Incidência maior em crianças, classes sócio-econômicas menos favorecidas (condições sanitárias precárias) e aglomerações populacionais. Maior incidência de surtos no verão e início do outono em climas temperados. Principal causa de meningite asséptica (85% a 95% dos casos identificados). Acomete principalmente crianças (1 a 4 anos) Transmissão fecal-oral e respiratória / fômites.

54 INFECÇÃO DO S N C Período de incubação de 3 a 6 dias
O vírus replica no tecido linfóide (TGI) antes de causar viremia e invadir SNC, coração, fígado e pulmões. Eliminação viral: fezes: prolongada (semanas) respiratória: curta (< 7 dias)

55 Manifestações clínicas variadas:
INFECÇÃO DO S N C Manifestações clínicas variadas: Doença febril inespecífica Síndrome mão-pé-boca, herpangina, Estomatite, pneumonite e pleurodinia. Coxsackie A16

56 Manifestações clínicas variadas:
INFECÇÃO DO S N C Manifestações clínicas variadas: Vômitos, diarréia, dor abdominal, hepatite. Doença exantemática. Miocardite Paralisaia aguda flácida Conjuntivite hemorrágica. Echovirus 9 Coxsackie A 24

57 INFECÇÃO DO S N C Manifestações em SNC:
Meningite: Febre, vômitos, irritabilidade, cefaléia, sinais de irritação meníngea, exantema. Sinais de encefalite com convulsões e alteração do nível de consciência e coma são menos freqüentes. Coxsackie A 7, 9 e Coxsackie B 1 a Echovirus 4, 6, 9, 16 e 30

58 Agentes - condições especiais
INFECÇÃO DO S N C Agentes - condições especiais Anemia falciforme: pneumococos Esplenectomia: pneumococos Pós-neurocirurgia: estafilococos Derivação ventrículo-peritoneal: estafilococos Pós-fratura de crânio: estafilococos Sinusite-OMA, > 5 anos: pneumococos Imunossuprimido: gram-negativos, estafilococos, Pseudomonas Queimado grave: Pseudomonas, estafilococos

59 INFECÇÃO DO S N C Manejo 1° Iniciar Antibioticoterapia imediatamente
1° Iniciar Antibioticoterapia imediatamente 2° Hidratação endovenosa 3° Suporte nutricional 4° Tempo de tratamento

60 INFECÇÃO DO S N C 1° Iniciar antibioticoterapia imediatamente (empírica) Até 2 meses: cefotaxima (ceftriaxona) + ampicilina 2 meses a 5 anos: ampicilina + cloranfenicol ou ceftriaxona > 5 anos: penicilina cristalina ou ampicilina ou ceftriaxona Associar: dexametasona 0,6mg/kg/dia por 2-4 dias 2° Hidratação endovenosa 3° Suporte nutricional

61 INFECÇÃO DO S N C 4° Tempo de tratamento
A) Agente etiológico indeterminado: manter o esquema inicial até 5 dias afebril e com boa evolução clínica mínimo de 10 dias B) Bacterioscópico - Látex - Cultura com antigiograma: Enterobactérias - ceftriaxona ou ceftazidima 21 dias Estreptococos do grupo B - penicilina ou ampicilina dias Listéria - ampicilina + gentamicina ou vancomicina dias H. influenzae (bacilos ou cocobacilos Gram-negativos) - se for sensível: ampicilina dias se for resistente ou beta-lactamase: cloranfenicol ou ceftriaxona Meningococo (diplococos Gram-positivos) - penicilina ou ampicilina 7-10 dias Pneumococos (diplococos Gram-positivos) - penicilina 14 dias cloranfenicol ou ceftriaxona – ceftriaxona + vancomicina Estafilococos penicilinase-resistente - oxacilina ou vancomicina 21 dias Estafilococos epidemidis - vancomicina 21 dias

62 INFECÇÃO DO S N C Mortalidade: neonatal 15-20% Homófilos – 3,8%
Meningococo – 7,5% Pneumococo – 15,3% Seqüelas: Geral – 16,4% Meningococo – 10% Homófilos – 15% Pneumococo – 25-30 Principais sequelas: Hipoacusia – 10,5% Surdez – 5,1% Retardo mental – 4,2% Espasticidade ou parestesia - 3,5%

63 INFECÇÃO DO S N C Quimioprofilaxia
Meningococo: rifampicina por dois dias a cada doze horas. • Crianças de um mês em diante: 10 mg/kg/dose (máximo de 600 mg/dose). • Crianças abaixo de um mês: 5 mg/kg/dose. Hemófilo: rifampicina em dose única por quatro dias. • Crianças não vacinadas com idade inferior a cinco anos: 20 mg/kg/dia (máximo 600 mg/dia). • Adultos comunicantes de crianças não vacinadas: 600 mg/dia. • Crianças com vacinação incompleta e com idade inferior a um ano: completar vacina + quimioprofilaxia. • Crianças com vacinação incompleta e com idade entre um e cinco anos: uma dose vacina + quimioprofilaxia • Crianças com vacinação completa: não fazer quimioprofilaxia . • Adultos em contato com crianças vacinadas: não fazer quimioprofilaxia. • Crianças imunocomprometidas: sempre devem receber profilaxia.

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65 Obrigado pela atenção!


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