Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Estafiloccia comunitária
“ Se examinares o acúmulo de pus em qualquer membro de um homem e achares uma cabeça arredondada e elevada, o tratamento deverá se dar pela faca. Por dentro, existe alguma coisa semelhante a muco e, no final, sai uma secreção semelhante a cera. Forma-se, então, uma bolsa. Se ainda fica alguma coisa dentro da bolsa, o acúmulo recidiva”. Anônimo (circa 1500 a.C.)
2
Estafilococos Cocos Gram positivos com 1 - 1,5 m Imóveis
Não esporulantes Anaeróbios facultativos Pouco exigentes Crescimento de ºC Catalase positivos 2H2O2 2H2O + O2 catalase
3
Estafilococos
4
Espécies associadas ao homem
5
Estafilococos S. epidermidis S. saprophyticus S. aureus
6
S. epidermidis Formação de biofilmes
7
S. saprophyticus Resistência à novobiocina
8
Estafilococos Tempo requerido para taxas de resistência atinjam 25% nos hospitais e na comunidade Droga Ano Introdução Resistência Hospitais Communidade Penicillina 1941 1-2 6 15-20 Meticillina 1961 <1 25-30 40-50 (projeção) Chambers, EID 7: , 2001
9
Estafilococos Vanderlei Simões da Costa Rocha
MR3 Pneumologia pediátrica-HDB
10
Ação de Beta-Lactâmicos
Síntese da Parede Celular Ação de Beta-Lactâmicos
11
Mecanismo de Ação da Vancomicina
12
Resistência aos Beta-Lactâmicos
Antibiótico Porina Parede Celular Interior da bactéria
13
Resistência aos Beta-Lactâmicos
Ligação Enzima-ATB Antibiótico Ligação Sítio de Ação Enzima Cell wall Interior da bactéria
14
Resistência aos Beta-Lactâmicos
Antibiótico destruído Antibiótic alteredo, Previne a ligação Antibiótico Sítio de Ação Enzyme Parede Celular Interior da bactéria
15
Alteração estrutural do sítio de ação:
Resistência aos Beta-Lactâmicos Antibiótico Sítio Modificado Parede Celular Alteração estrutural do sítio de ação: Ligação bloqueada Interior da bactéria
16
Resistência à Meticilina
Cromosoma bacteriano SARM mecA PBP2a PBP, penicillin-binding proteins PBP2a meticilina (y otros b-lactámicos) Membrana celular SARM
17
Resistência à Meticilina
Cromosoma bacteriano X mecA PBP2a PBP, penicillin-binding proteins PBP2a meticilina (y otros b-lactámicos) Membrana celular
18
Resistência à Vancomicina
19
Resistência à Vancomicina
Vanderlei Simões da Costa Rocha MR3 Pneumologia pediátrica-HDB
20
? ? ? ? Bactéria Imobilizada 35 °C 39 °C Dobro ou nada Dobro ou nada
Início A B 35 °C Adicione 25% das bactéria ? Dobro ou nada Boa lavggem das mâos diminua 2.500 bactérias Volte duas Casas se vc não é Criterioso Nos uso de antimicrobianos D Staphylo aureus C D Banho Remova ½ de suas bactérias Passando dessa fase Bactéria Imobilizada ? Dobro ou nada S Staphylo saprophytus Team A 3 39 °C Diminua 10% das bactérias Team B 3 ? Team C 3 Lance os dados Team D 3 Como jogar A Staphylo aureus D C B A Dobro ou nada High Score 2 Message 6 A B C D Adicione 20.000 bactérias Dobro ou nada Limpe as narinas Diminua 5.000 bactérias ? controle de Antimicrobianos Reduza 80% bactérias Avance duas Casas se Vc orienta os cuidados de higiene E Staphylo epidermidis
21
Estafilococos O S.aureus está presente no trato respiratório superior, especialmente nas narinas, de aproximadamente 60% da população em geral, e assim permanece sem causar doença em condições normais.
22
Estafilococos From: Kluytmans et al. Clin Microbiol Rev, July 1997
2222
23
Estafilococos Restritos à porta de entrada
Folículo piloso e vias aéreas Lesões, suturas, catéteres Inflamação: edema, formação de coágulo, pús, necrose => Abscesso Disseminação: lesões metastáticas Septicemia Intoxicações alimentares, SCT, SSSS
24
Estafilococos 1. Proteínas de superfície - colonização
2. Invasinas - disseminação 3. Resistência à fagocitose 4. Sobrevivência em fagócitos 5. Evasão do sistema imune 6. Toxinas citolíticas 7. Outras exotoxinas 8. Resistência aos antimicrobianos
25
Estafilococos PELE e TCSC: furúnculo e impetigo SNC: asbcesso cerebral
Aparelho respiratorio: pneumonia Aperelho osseo: osteomielite Aparelho genito urinário: abscesso renal, infecção vias urinárias SNC: asbcesso cerebral Bacteremia: sepsis e endocardite Sindrome do choque tóxico: Intoxicação alimentar: gastroenterite (enterotoxina) terçol sinusite meningite furunculos Sepsis endocardite pneumonia impetigo vomito diarreia TSS SSS osteomielite cistite
26
Piodermites Infecções cutâneas superficiais Foliculite e de anexos
Furunculose Antraz Impetigo Hordéolo Paroníquia Infecções do tecido celular subcutâneo e gordura Celulite
27
Piodermites Impetigo Foliculite Ectima Furúnculo Erisipela Sicose
Celulite
29
IMPETIGO
30
Impetigo
31
IMPETIGO NÃO BOLHOSO - Piodermite superficial
- O impetigo não-bolhoso (crostoso) representa mais de 70% dos casos de impetigo - Acomete mais crianças do que adultos. raramente ocorre em menores de 2 anos de idade - A desnutrição e higiene precária são fatores predisponentes - S.aureus, sozinho ou em combinação com o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, é o responsável por 80% dos casos
32
IMPETIGO NÃO BOLHOSO - Inicialmente aparecem vesículas contendo líquido purulento pouco turvo. sobre uma base eritematosa, que se rompe com facilidade. - Rompidas as bolhas , há a concreção do líquido purulento, formando crostas amareladas/acastanhadas sobre as lesões. - Cada lesão mede de 1 a 2 cm de diâmetro, cresce centrifugamente, nem sempre com cicatrização central
33
IMPETIGO NÃO BOLHOSO - As lesões regridem sem deixar cicatriz
- Os locais mais afetados, são as áreas expostas, face e as extremidades, porém nas crianças qualquer área pode ser afetada - É freqüente o achado de lesões satélites por autoinoculação - O impetigo apresenta-se como infecção que se propaga apenas horizontalmente - A linfadenopatia regional é comum e pode surgir febre nos casos mais graves.
34
IMPETIGO BOLHOSO - O impetigo bolhoso é causado pelo S.aureus, produtor de uma toxina epidermolítica - Incidência maior no verão. - As lesões normalmente localizam-se na face e no tronco. - Geralmente a criança tem febre. - Inicia por vesículas serosas que evoluem para bolhas flácidas.
35
IMPETIGO BOLHOSO - Após o rompimento liberam um líquido turvo e então formam-se crostas acastanhadas - Linfadenomegalia regional está habitualmente ausente. - Apresenta uma importância especial no período neonatal, ocorrendo comumente após a segunda semana de vida, podendo estar presente ao nascimento no caso de ruptura prematura de membranas. - O impetigo bolhoso é o mais comum entre crianças de 2 a 5 anos.
38
VARICELA - Período de incubação: 14 a 16 dias.
- Período prodrômico: 1 a 2 dias em adolescentes com febre, mal-estar, cefaléia. Anorexia. Em crianças não há.
39
VARICELA - Transmissão: direta por gotículas de muco ou saliva; ou indireta através de objetos recentemente contaminados por secreções do individuo infectado. - Contagioso: desde o 1º dia até que todas vesículas tenham secado. - As vesículas localizam-se principalmente nas partes cobertas do corpo podendo aparecer no couro cabeludo e nas mucosas das vias aéreas superiores.
40
Impetiginização
42
ECTIMA
43
ECTIMA - Inicia-se como o impetigo, ou seja, uma vesícula com base eritematosa, evolui para uma ulceração, recoberta por crosta aderente e circundada por halo eritematoso. - Ao contrário do impetigo, a bactéria não infecta apenas a epiderme mas invade também a derme produzindo lesão mais profunda. - O processo é iniciado por estreptococos hemolíticos, mas os estafilococos também podem ser isolados na cultura. - Freqüentemente se localiza nas pernas e pode ser desencadeado por pequenos traumas, picadas de insetos em condição higiênica precária.
44
Ectima
45
IMPETIGO cuidados gerais
• manter o local afetado limpo, lavando-o com água e um sabão anti-séptico (triclosan, irgarsan, clorexidina ou iodo povidona). • remover crostas e secreções, usando compressas de água morna e sabão ou soluções antisépticas como o permanganato de potássio.
46
IMPETIGO Tratamento sistêmico:
1- acometimento de estruturas mais profundas (tecido subcutâneo, fáscia muscular); 2- febre; 3- linfadenomegalia; 4- faringite associada; 5- infecções próximas à cavidade oral uma vez que a criança pode retirar a medicação tópica com a boca; 6- infecções no couro cabeludo, pela dificuldade do uso de cremes ou pomadas no local; 7- lesões numerosas ( mais de 5 lesões);
47
IMPETIGO Tratamento tópico:
- Mupirocina, aplicada 3 vezes por dia, é o antibiótico tópico de escolha por ser capaz de promover a erradicação bacteriana. - A segunda escolha fica para o ácido fusídico - A terceira para a associação de neomicina e bacitracina; aplicações 2-3 vezes/dia, durante 5-14 dias.
48
IMPETIGO Antibioticoterapia sistêmica:
- Cefalosporinas de primeira geração, como a cefalexina e o cefadroxil, são os antibióticos de primeira escolha: -cefalexina: mg/kg/dia; 6/6 horas, VO, 7-10 dias -cefadroxil: 30 mg/kg/dia; 12/12horas, VO, 7-10 dias. - Eritromicina – resistência entre 10% a 52%, dependendo da população estudada; mg/kg/dia; 6/6 horas, VO, 7-10 dias; - Outros macrolídeos como a claritromicina, roxitromicina, azitromicina apresentam como vantagem menor número de efeitos colaterais no trato gastrintestinal e posologia mais cômoda, mas como desvantagem custo maior que a eritromicina. -claritromicina: 15 mg/kg/dia; 12/12 horas, VO, 7-10 dias -roxitromicina: 5 a 10 mg/kg/dia; 12/12 horas ou 24/24 horas, VO, 5-7 dias -azitromicina: 10 mg/kg/dia; 24/24 horas, VO, 3-5 dias. - Amoxacilina + ácido clavulânico – a associação de uma penicilina com um agente inibidor da betalactamase (ácido clavulânico) permite uma cobertura adequada aos estreptococos e aos estafilococos; 45 mg/kg/dia, 12/12 horas, VO, 7-10 dias.
49
FOLICULITE
50
FOLICULITE - É uma infecção e inflamação dos folículos pilosos
- Iniciada pelo bloqueio do folículo ou por pequenos traumas. - É caracterizada por pápulas ou pústulas côncavas, perfuradas por pêlo circundado por um halo eritematoso.
51
FOLICULITE - a etiologia da foliculite possa ser confirmada por cultura do pús ou exsudato da lesão, esta prática geralmente não é necessária. - foliculite (infecção acomete apenas a porção superior do folículo piloso).
52
Sicose - Infecção subaguda ou crônica purulenta da porção inferior do folículo piloso. - É comum na barba. - 3a. e 4a. Décadas. - Staph. Aureus. - Associado a pele oleosa, dermatite seborréia e blefarite.
54
Pseudofoliculite - Inflamação decorrente da penetração da haste do pêlo na pele – “encrava” - Pêlos encurvados são mais predispostos – especialmente o negróide - Staphilo pode aparecer secundariamente
55
Carcaterísticas clínicas
Óstio Folicular - Foliculite superficial: pústulas foliculares confinadas ao óstio folicular - Diferente de furúnculo e pseudofoliculite Glândula Sebácea Células Germinativas Folículo Pilo - Sebáceo
56
FURÚNCULO
57
FURÚNCULO - O furúnculo é um abscesso que se inicia no folículo piloso como um nódulo avermelhado, tornando-se doloroso e amolecido.
58
FURÚNCULO Acomete as áreas pilosas, principalmente as que são submetidas ao atrito ou com sudorese abundante como face, pescoço, axilas, nádegas e parte inferior do abdome. - É raro em crianças muito novas e tende a aumentar de freqüência na puberdade. S.aureus é quase sempre a bactéria envolvida.
59
ORDÉOLO
60
Terçol
61
CARBÚNCULO OU ANTRAZ
62
CARBÚNCULO OU ANTRAZ O carbúnculo é mais profundo e extenso,São infecções que tendem a se estender verticalmente, atingindo camadas mais profundas da pele. - Apresentando-se como abscessos subcutâneos múltiplos envolvendo vários folículos e glândulas sebáceas, drenados através dos folículos pilosos. - Associado com febre, mal-estar e pode se complicar pela celulite ou bacteremia.
63
CARBÚNCULO OU ANTRAZ - Tanto o furúnculo como o carbúnculo ocorrem em tecido cutâneo pela fricção e abafamento dos sítios onde se encontram os folículos (virilha, axila, pescoço e face). A drenagem faz-se por múltiplos pontos e os locais mais acometidos são nuca, coxa e dorso.
64
FURÚNCULO TRATAMENTO: - Calor local úmido.
- Uso de antibiótico tópico, de preferência mupirocina, na pele em volta da lesão, para evitar a disseminação. - Lavar bem as mãos após o contato com a lesão; pode-se também utilizar mupirocina embaixo das unhas para evitar o aparecimento de novas lesões à distância.
65
FURÚNCULO TRATAMENTO:
- Nas lesões múltiplas, quando houver celulite na pele circunjacente ou febre, a antibioticoterapia sistêmica está indicada. - A drenagem cirúrgica está indicada apenas nas lesões extensas, flutuantes, com grandes áreas de necrose.
66
Furunculose
67
Furunculose Define-se como furunculose de repetição a ocorrência de seis a 24 episódios de furúnculo por ano ou, segundo outros autores, três ou mais episódios a cada 3 meses. São fatores predisponentes para a furunculose de repetição: 1- Uso de imunossupressores (corticóides, agentes citotóxicos) 2- Diabete melito 3- Uso de drogas ilícitas 4- AIDS, neoplasias, outras doenças que levam à imunodepressão 5- Insuficiência renal crônica, hemodiálise 6- Portadores de deficiências na função dos neutrófilos, neutropenia cíclica
68
Furunculose 7- discrasias sangüíneas, deficiências de imunoglobulinas
8- deficiência de ferro 0- higiene precária, hiper-hidrose, obesidade Entretanto, deve-se considerar que a maioria dos pacientes com furunculose de repetição são saudáveis e nenhum fator predisponente é encontrado.
69
Furunculose Conduta na furunculose de repetição:
- Realizar cultura com antibiograma para orientação terapêutica no caso de insucesso com o antibiótico inicialmente escolhido; - Uso de sabonetes anti-sépticos durante o banho; - Iniciar com um antibiótico que faça cobertura a S. aureus (ver tratamento para o impetigo) - Prevenção da colonização por S.aureus, tanto no paciente como nos familiares: aplicar Mupirocina tópica em narinas, unhas e região perineal, duas vezes por dia, durante cinco dias consecutivos. Nos casos mais resistentes, manter a medicação duas vezes por dia, cinco dias a cada mês, durante um ano.
70
Furunculose de repetição
Conduta na furunculose de repetição: - Como opção terapêutica, nos casos de resistência aos antibióticos mais comumente empregados contra infecções estafilocócicas, podemos utilizar a rifampicina: mg/kg a cada 12 horas (máximo 300 mg 12/12 horas, durante 14 dias); - Nunca utilizar a rifampicina de forma isolada (aumenta a chance de resistência bacteriana). Associar, de preferência, a uma cefalosporina de primeira geração; - Outra opção terapêutica nos casos recalcitrantes seria associar uma cefalosporina de primeira geração à rifampicina durante uma semana/mês, por 6 meses. - Há relatos na literatura do uso de vitamina C (1grama/dia durante 4-6 semanas) ou pentoxifilina (400 mg a cada 8 horas, durante dois a seis meses) com o objetivo de melhorar a resposta imunológica e diminuir as recorrências.
71
CELULITE
72
ERISIPELA DIAGNÓSTICO
- A infecção envolve principalmente a derme e as partes mais superficiais do tecido subcutâneo com envolvimento proeminente dos linfáticos superficiais. - Surge de maneira súbita, acompanhada por sinais e sintomas sistêmicos importantes, sendo considerada uma urgência em dermatologia. - febre alta com indisposição pode preceder o quadro dermatológico.
73
ERISIPELA DIAGNÓSTICO
- caracteriza por lesão em placa, eritematosa, com bordas bem definidas e que freqüentemente evolui com vesículas e/ou bolhas de conteúdo seroso ou hemorrágico nos casos mais graves. - Há dor e edema na área afetada e a linfadenomegalia regional é comum. Os locais mais freqüentemente acometidos são as pernas e a face, embora possa surgir no couro cabeludo, mãos e parede abdominal de recém-nascidos. .
74
ERISIPELA DIAGNÓSTICO
- Uma solução de continuidade geralmente se encontra na pele próxima à lesão e funciona como porta de entrada - traumas, tinha do pé, incisão cirúrgica, úlceras crônicas de membros inferiores. - O edema renal e linfático, as disgamaglobulinemias e as infecções recentes, principalmente das vias aéreas superiores, são considerados fatores predisponentes.
75
ERISIPELA DIAGNÓSTICO
- As complicações ocorrem principalmente em pacientes já debilitados e podem ser localizadas, como abscessos e necrose, ou sistêmicas, pela disseminação da infecção, que pode acontecer de maneira fulminante. - Nos casos de erisipelas de repetição, pode surgir um linfedema da área afetada (face ou membros) que vai se tornando persistente após cada surto. Nestes casos, a elefantíase nossa, que além do linfedema apresenta verrucosidades sobre a pele afetada, pode ocorrer.
77
CELULITE DIAGNÓSTICO - São infecções de caráter agudo que atingem os tecidos mais profundos da pele, especialmente o subcutâneo - A margem da área de celulite é pouco definida sem elevação central. As celulites são acompanhadas por febre, linfadenopatia regional e dor e representam uma complicação comum de ferimentos e úlceras. É diferente de lipodistrofia ginóide – a conhecida “celulite” da estética
78
CELULITE DIAGNÓSTICO - São infecções de caráter agudo que atingem os tecidos mais profundos da pele, especialmente o subcutâneo - A margem da área de celulite é pouco definida sem elevação central. - As celulites são acompanhadas por febre, linfadenopatia regional e dor e representam uma complicação comum de ferimentos e úlceras. - Na pele manifestam-se com edema e eritema difusos e dor à palpação. - O limite nítido entre a pele lesada e a pele sã é impreciso. - Se não tratadas a tempo, tendem à disseminação rápida.
79
CELULITE TRATAMENTO O tratamento da celulite requer antibioticoterapia sistêmica. Em pacientes saudáveis, ambulatoriais, a terapia de primeira escolha tem como objetivo fazer a cobertura contra estafilococos e estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. Assim, pode-se iniciar com uma penicilina semi-sintética penicilinase resistente ou uma cefalosporina de primeira geração.
80
CELULITE TRATAMENTO Nos pacientes imunossuprimidos, seriam prudentes a hospitalização, o uso de antibióticos intravenosos e de largo espectro, com cobertura também para germes Gram-negativos. Hemoculturas e culturas do tecido infectado devem ser realizadas na tentativa da identificação do agente.
81
Paroníquia
82
Paroníquia - Infecção superficial na prega da unha que pode ser aguda ou crônica. - As infecções agudas são devidas a Staphylococcus aureus, que poderá ser cultivado de drenagem purulenta.
83
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA
84
Síndrome da Pele Escaldada
Sinônimos: Staphilococal Scalded Skin Sindrome (SSSS), Doença de Ritter von Rittershain. - Caracteriza-se, principalmente, pelo descolamento de extensas áreas da epiderme, lembrando o que ocorre quando a pele é banhada por água fervente. - O deslocamento da pele é determinado por uma toxina denominada esfoliatina ou epidermolisina.
85
- A esfoliatina é produzida no sítio de infecção e levada para áreas distantes da pele através da corrente sanguínea. - Na maioria dos casos, o estafilococo produtor da toxina é do grupo fágico II, podendo ser a toxina codificada por genes cromossômicos ou plasmidiais. - A Síndrome da Pele Escaldada é comum em recém-nascidos.
86
SSSS Adulto imunocomprometido - Mortalidade: 2-3% - Tratamento
Medidas gerais Antibioticoterapia?
87
Muito obrigado!
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.