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Epidemiologia Analítica

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Apresentação em tema: "Epidemiologia Analítica"— Transcrição da apresentação:

1 Epidemiologia Analítica
AULA 3: Estudos transversais Site:

2 Risco e causalidade Risco = Probabilidade de ocorrer um evento
Qual o risco de uma criança desenvolver anemia? Causalidade = associação causal Que variáveis interferem no desenvolvimento de anemia? Quais os determinantes da anemia? Quais os fatores de risco para anemia?

3 Fatores de risco Características do indivíduo (fatores genéticos, raça, peso) ou fatores sociais, ambientais, agentes infecciosos, substâncias, etc.) que podem estar associados ao maior ou menor risco de ocorrência de eventos (desfechos) A exposição a fatores de risco PODE determinar a ocorrência (maior ou menor probabilidade) destes desfechos

4 Associação causal entre exposição e desfecho
Desfecho: anemia Fator de risco: ? ? Hipótese: Crianças expostas a fatores de risco têm maior/menor risco de desenvolver anemia que não expostos. Quais os melhores delineamentos (desenhos) epidemiológicos para testar a hipótese de associação causal entre fatores de risco “suspeitos” e desfechos de interesse?

5 Batista filho et al. Ciência & Saúde Coletiva, 19(4):1209-1222, 2014.
Resumo: O objetivo do presente estudo foi descrever a prevalência e os fatores associados à anemia e à deficiência de vitamina A (DVA) em crianças menores de cinco anos assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Estudo transversal, realizado em Pernambuco, Brasil, em Foram selecionadas crianças entre 6 e 59 meses de idade, que tiveram realizadas dosagens de hemoglobina e retinol sérico, perfazendo amostras de 945 e 563 crianças respectivamente. A presença de anemia foi determinada pelo nível de hemoglobina < 11 g/dL e DVA pelo nível de retinol sérico < 0,70 μmol/L. Realizaram-se análises univariada e ajustada por regressão múltipla de Poisson, utilizando modelo hierarquizado. A prevalência de anemia foi de 35%, diminuindo com o aumento do número de pessoas por cômodo, idade materna e idade da criança ...

6 Estudo Transversal População investigadaem um só momento

7 Até 2 anos Com anemia Sem anemia Observa-se entre os dois grupos de idade (exposição) aonde a anemia (desfecho) foi mais frequente (prevalência). Maiores de 2 anos Com anemia Sem anemia

8 Estudos transversais A medida de frequência é a prevalência
A medida de associação pode ser: Razão de prevalência Odds ratio

9 Tabela de contingência
DOENTES NÃO DOENTES TOTAL EXPOSTOS doentes expostos a não doentes expostos b a + b NÃO EXPOSTOS doentes não expostos c não doentes não expostos d c + d TOTAL a + c b + d a + b + c + d

10 Medida de frequência: prevalência
doentes expostos (a) prevalência em expostos = total de expostos (a + b) doentes não expostos (c) prevalência em não expostos = total de não expostos (c + d)

11 Medida de frequência no estudo de Batista Filho et al.
Anemia Sem anemia Total Prevalência de anemia Idade <2 anos 195 131 326 59,8% Idade >2 anos 135 484 619 21,8%

12 Como medir associação entre exposição e desfecho?
Posso quantificar o quanto possuir idade <2 anos aumenta ou diminui a frequência de anemia? Anemia Razão de prevalências Idade <2 anos 59,8 59,8 / 21,8= Idade >2 anos 21,8 2,74

13 Razão de prevalências (RP)= No caso => RP= 59,8/21,8= 2,74
Medida de associação – Razão de prevalências – RP (ou razão de chances - OR) Razão de prevalências (RP)= No caso => RP= 59,8/21,8= 2,74 E se a RP fosse = 1? E se fosse = 0,5? Prevalência da doença em expostos Prevalência da doença em não-expostos

14 Estudos transversais: Análise Medida de associação: razão de prevalências ou OR
expostos doentes (a) Chance de exposição em doentes não expostos doentes (c) Razão de cahnces de prevalências = expostos não doentes (b) Chance de exposição em não doentes não expostos não doentes (d)

15 Ameaças à validade interna
Estudo transversais Ameaças à validade interna Os resultados obtidos são válidos? Ou seja, o efeito sobre a variável dependente (prevalência de anemia) se deve à variação da(s) variável(veis) independentes (idade da criança <2 anos)?

16 Estudos transversais Pode ser medida a associação entre exposição e desfecho, mas há limitação para causalidade. Não há temporalidade, um critério importante para estabelecer causalidade.

17 Principal viés do estudo transversal
Causalidade reversa Observa-se que o percentual de crianças anêmicas com pouca ou nenhuma fome (chegando à anorexia) é superior ao encontrado em crianças sem anemia Posso concluir que a “pouca ou nenhuma fome (chegando à anorexia)” é um fator de risco para anemia?

18 Confundimento ocorre quando os resultados de uma associação entre dois fatores podem ser imputados, total ou parcialmente, a um terceiro fator não levado em consideração; este terceiro fator, que está presente na base populacional, é a variável de confundimento. a variável de confundimento é um fator de risco (ou proteção) para o desfecho, independente da exposição. a variável de confundimento está sempre associada à exposição e ao desfecho, podendo mascarar um efeito existente ou ser responsável por um efeito inexistente.

19 Ocorrência de diarreia
Confundimento exposição desfecho Idade < 2 anos Anemia fator Ocorrência de diarreia É um outro fator que, de forma independente, é risco ou proteção para o desfecho. Este fator está relacionado com a exposição (maior ou menor frequência entre os expostos) Este fator não faz parte da cadeia causal entre a exposição e o desfecho

20 Confundimento? A RP bruta para o desfecho anemia considerando a variável “ocorrência de diarreia” foi 1,2 e, após ajuste para fatores de confundimento, passou para 1,00. Significa que a variável “ocorrência de diarreia” estava confundida (levando à superestimação da RP), por estes fatores.


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