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SISTEMA HOMOGÊNEO  UMA ÚNICA FASE

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Apresentação em tema: "SISTEMA HOMOGÊNEO  UMA ÚNICA FASE"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMA HOMOGÊNEO  UMA ÚNICA FASE
EMULSÕES SISTEMA HOMOGÊNEO  UMA ÚNICA FASE SOLUÇÕES - Dispersão molecular SISTEMA HETEROGÊNEO  DUAS OU MAIS FASES SUSPENSÕES  sólido em líquido EMULSÕES  líquido em líquido

2 Emulsões DEFINIÇÃO : É um sistema cuja a fase dispersa é composta de gotículas de um líquido distribuídas num veículo no qual é imiscível. Ou: São produtos de aspecto leitoso resultante da dispersão de um líquido em outro, com o qual não seja miscível, ‘a custa de um agente emulsivo, cujo papel é de facilitar a formação e tornar estável o sistema disperso assim obtido.

3 Emulsões HISTÓRICO: a palavra emulsão vem de emulgeo que significa mungir O termo Emulsão é aplicada a sistemas de aspecto leitoso. As primeiras emulsões eram de origem natural 1674 – Grew apresenta na Inglaterra o resultado de suas experiências emulsionando óleos com o auxílio de gema de ovo. 1757 – French, farmacêutico londrino já usava além da gema, outros agentes tais como goma arábica e adraganta, xaropes, mel e mucilagem.

4 Emulsões FASES QUE COMPÕE A EMULSÃO: INTERNA, CONTÍNUA OU DISPERSA
EXTERNA, DESCONTÍNUA OU DISPERSANTE. As emulsões são constituídas por uma fase oleosa e uma aquosa As emulsões que têm a fase interna OLEOSA e a fase externa AQUOSA são chamadas de : O/A – ÓLEO EM ÁGUA As emulsões que têm a fase interna AQUOSA e a fase externa OLEOSA são chamadas de : A/O – ÁGUA EM ÓLEO

5 Emulsões JUSTIFICATIVAS PARA O USO DAS EMULSÕES
Tornar possível a ingestão de óleos de gosto desagradável – veículo aromatizado e edulcorado Diminuir a irritação provocada por fármacos sobre a pele Permitir uma maior emoliência sobre a pele Tornar possível administrar em uma única mistura, substâncias hidro e lipossolúveis Tornar possível a administração venosa de lipídios em alimentação parenteral.

6 Emulsões MISCIBILIDADE
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE EMULSÃO MISCIBILIDADE Emulsões óleo em água (O / A ) – Aceitam água na fase externa Emulsões água em óleo ( A / O ) – Aceitam óleo na fase externa 2, ADIÇÃO DE CORANTES Corante hidrófilo – Coloração homogênea para emulsões O / A. 3. MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA Emulsão O / A - fluorescência de alguns pontos Emulsão A / O – Fluorescência total da emulsão 4. ENSAIO DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA Emulsões O / A – conduzem a corrente elétrica Emulsões A / O - Não conduzem a corrente elétrica

7 Emulsões TEORIA DAS EMULSÕES 1. Teoria da tensão superficial
OBS: Todos os líquidos tendem a assumir a forma que tenha a menor superfície exposta possível Na gota a forma é esférica. Existem forças internas que tendem a favorecer a associação de moléculas para que a substância resista a deformação. Se duas gotas, ou mais, do mesmo líquido entram em contato entre si, a tendência é de união ou coalescência , formando-se uma gota maior que tem superfície menor que a soma das superfícies das gotas reunidas. Esta tendência pode ser medida e é uma força. Quando o que circunda o líquido é o ar – TENSÃO SUPERFICIAL.

8 Emulsões Quando o líquido está em contato com outro líquido no qual seja insolúvel, a força que impede a fragmentação é chamada de TENSÃO INTERFACIAL. As substâncias que conseguem reduzir essa resistência ‘a fragmentação em gotas são conhecidas como TENSOATIVOS. Estas substâncias provocam a redução da tensão interfacial dos dois líquidos imiscíveis, reduzindo a força de repulsão entre eles e diminuindo a atração de cada um deles por suas próprias moléculas.

9 Emulsões 2. Teoria da cunha orientada
Camadas monomoleculares de agente emulsificante curvadas em torno de uma gotícula da fase interna da emulsão. 3. Teoria plástica ou da película interfacial O agente emulsivo orienta-se na interface óleo/água, circundando as gotículas da fase interna com uma fina película adsorvida na sua superfície. Impede o contato e a coalescência Obs : na realidade, é improvável que uma única teoria explique as formas pelas quais os muitos e variados tensoativos favorecem a formação da emulsão. Em uma única emulsão todas as teorias podem ser aplicadas. NÃO HÁ DÚVIDA QUE CERTOS EMULSIVOS PODEM CUMPRIR TODAS AS TAREFAS

10 CARACTERÍSTICAS DE UM AGENTE EMULSIONANTE
Emulsões CARACTERÍSTICAS DE UM AGENTE EMULSIONANTE Inocuidade Ausência de cor, odor e sabor fortes Compatibilidade com os componentes Garantia de estabilidade durante a validade Moléculas anfifílicas de EHL ( HLB ) característico.

11 Emulsões CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIFICANTES SEGUNDO SEU MECANISMO DE AÇÃO 1. PRIMÁRIOS : Agem sobre a tensão superficial Ex: Polissorbato 80 ( Tween 80 ) 2. SECUNDÁRIOS : Interferem com a viscosidade da fase externa. Ex : Álcool cetílico, bentonita, Metilcelulose.

12 Emulsões CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO SUA CARACTERÍSTICA QUÍMICA
SINTÉTICOS : Aniônicos , Catiônicos , Anfóteros, e não Iônicos. Aniônicos A.1. Sabões: Alcalinos : sais de ac. Graxos ( C12 a C18 ) e cátions monovalentes ( Na, K , Nh4 ) . Ex : Estearato de sódio [ CH3 (CH2) 16 COO - Na+ Metálicos : sais de ac. Graxos (C12 – C18 ) e cátions divalentes e trivalentes ( Ca , Mg , Al ). Estearato de cálcio Bases orgânicas: trietanolamina Estearato de trietanolamina A . 2 – Derivados sulfatados Sais de sódio de ésteres sulfúricos de álcoois graxos Ex: Lauril sulfato de sódio. CH3 (CH2)10 CH2 OSO3 Na

13 Emulsões Catiônicos : Sais de Amônio Quaternário . Ex: Cloreto de benzalcônio . Uso externo ( bactericida) Anfóteros ; Comportamento aniônico ou catiônico em função do pH. Ex: derivados da betaina [ R-CONH (CH )3 N+ (CH3)2 CHCOO- ]

14 Emulsões Não iônicos : Ésteres de sorbitano :
Produtos da esterificação do Sorbitano com ácidos de elevado Peso Molecular. Ex: Spans. Spans 20, 40, 60, 80 ( natureza lipofílica ) Ésteres do sorbitano Polihidroxilados ou Polissorbatos. Derivados dos Spans por introdução de radicais hidrofílicos – ( natureza hidrofílica ) Ex: Tweens 20, 40, 60, 80

15 Emulsões 2.NATURAIS goma arábica e adraganta : Agar-agar : pectina
Formam colóides hidrófilos na presença de água Emulsões O / A gelatina 0,5 % : caseína ; gema do ovo - Emulsões O / A colesterol ; lanolina – Emulsões A/O saponinas : emulsivos do tipo O/A ceras Alginato, pectina e gelose Lecitinas Sólidos finamente divididos : bentonita

16 Emulsões MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES APLICAÇÃO DA NOÇÃO DE EHL
Só os compostos em cuja a molécula existam grupos hidrófilos e lipófilos poderão ser adsorvidos ‘a superfície das duas fases que constituem a emulsão. A hidrofilia e a lipofilia desses compostos deverão ser equilibradas para não serem absorvidos por uma das fases. O perfeito equilíbrio não existe razão porque sempre haverá uma solubilidade maior em uma das fases. Se a diferença não for acentuada nós teremos uma atividade de superfície.

17 Emulsões Em 1948 , Griffin introduziu a noção de Equilíbrio hidrófilo-lipófilo ( E H L ) – sistema para classificar, numericamente,um composto determinado segundo sua hidrofilia ou lipofilia. A noção vaga e empírica foi substituída por um critério mais preciso quando a substância é assinalada com um número que a inclui num grupo especial.

18 Emulsões As substâncias de EHL muito baixo são agentes antiespuma.
EHL de 3 a 9 – Emulgentes A/O EHL de 8 a 16 – Emulgentes O/A EHL de 7 a 9 - São agentes molhantes EHL de 16 a 18 – São agentes solubilizantes De acordo com a escala estabelecida, uma emulsão A/O deve ter um HLB de 3 a 8e as emulsões O/A deve,m ter um HLB de 8 a 16

19 Emulsões

20 Emulsões EHL - sistema para classificar numericamente um composto segundo suas características hidrofílicas e lipofílicas estabelecido por GRIFFIN. Cada emulsão tem um valor de EHL específico EHL - grandeza aditiva. EHL = 20 ( 1 - IS) IA O EHL dos emulgentes deve corresponder ‘a fórmula a ser preparada. Como pode ser calculado o EHL de vários emulgentes, na maioria dos casos, é relativamente fácil calcular o EHL de uma emulsão e escolher, depois o emulgente mais apropriado.

21 Emulsões CLÁSSICOS : CONTINENTAL ( GOMA SECA) - adição da F.E. à F.I. contendo tensoativo INGLÊS ( GOMA ÚMIDA) - adição da F.I. à F.E. contendo tensoativo

22 Emulsões HOJE ; 1 ° Passo:Aquecer todos os componentes lipossolúveis à 75 ° C. 2 ° Passo: Aquecer todos os componentes hidrossolúveis à 80 ° C. 3 ° Passo: Adicionar uma fase em outra agitando. 4 ° Passo : Adicionar o fármaco quando resfriar ( 30 ° C) e se necessário adicionar também corante e essência. Homogeneizar

23 Emulsões AGITADORES AGITAÇÃO
Manual - gral de porcelana de fundo plano e paredes verticais Mecânica - vários modelos AGITADORES

24 Emulsões MOINHO COLOIDAL

25 Emulsões ESTABILIDADE DAS EMULSÕES FLOCULAÇÃO E FORMAÇÃO DE CREME; Fase interna forma agregados que sedimentam ou sobem à superfície da emulsão em forma de creme. Assim como para as suspensões , nas emulsões podemos aplicar os pricípios da lei de Stokes 2 r 2 ( d1 - d2 ) g V = 9 

26 Emulsões Relação d1 / d2 Velocidade de sedimentação Conseqüência
d1 = d zero Homogeneidade d1 < d < zero Creme ‘a superfície d1 > d > zero Creme no fundo COALESCÊNCIA E SEPARAÇÃO DE FASES Reagrupamento das gotículas na fase interna havendo separação de fases.

27 Emulsões CONTROLE DE QUALIDADE Homogeneidade pH Viscosidade
Estabilidade

28 Emulsões Este fenômeno indesejado pode acontecer por :
Agente emulsificante inadequado Agente emulsificante insuficiente Temperatura Oxidações Decomposição microbiana do emulsificante Deslocamento do emulsificante Relação entre o volume das fases; Boa estabilidade Proporção da fase dispersa : 30 – 60 % Proporções maiores  inversão das fases


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