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Métodos Complexos Jeisson Franke Luiz Paulo Ramos Marina Scarsi

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Apresentação em tema: "Métodos Complexos Jeisson Franke Luiz Paulo Ramos Marina Scarsi"— Transcrição da apresentação:

1 Métodos Complexos Jeisson Franke Luiz Paulo Ramos Marina Scarsi
Ricardo Carnieletto Ruan Waldera

2 Campanha É um método planejado
Sequência de atividades educativas concentradas, realizadas em relação a determinado assunto durante um longo espaço de tempo “A frequência com que uma pessoa recebe uma nova idéia, comunicada por diversos meios, influi decisivamente na adoção desta idéia”

3 Campanha Os meios de comunicação, usados separadamente, produzem impactos pouco significativos Não rompem a barreira da incompreensão

4 Campanha Como saber se o problema pode e deve ser resolvido atráves de uma campanha? Afeta grande número de pessoas? Sua solução é relativamente simples? A duração da campanha pode ser delimitada? A curto, médio ou longo prazo? Os objetivos podem ser indicados com precisão? Os resultados da campanha poderão ser avaliados?

5 Campanha Fases da campanha 1) Planejamento; 2) Treinamento de pessoal;
3) Produção de material; 4) Realização; 5) Avaliação

6 Campanha 1) Planejamento Primeiramente elaborar a justificativa
Incluir informações sobre as comunidades aonde a campanha será desenvolvida Meio físico (altitude, clima, estradas, etc.) Demografia (população total, população por faixa etária e sexo etc.) Sócio-econômica (classes sociais, tradições, grupos éticos, meios de comunicação etc.) Economia (indústrias, existência de crédito, comércio, etc.) Tecnologia

7 Campanha Atráves desses itens pode-se identificar as barreiras e problemas existentes para a realização da campanha É uma necessidade reconhecida? A solução é acessível? Interessa a outras organizações? Qual o aspecto a ser atacado através da campanha?

8 Campanha Objetivos Comitê central
devem ser bem definidos para estabelecer método Comitê central Elaborar o planejamento geral e dividir tarefas O trabalho do comitê será feito através de reuniões periódicas

9 Campanha Calendário de atividades Duração da campanha
Estabelecer os limites de tempo para as diferentes atividades que a camapanha irá realizar Duração da campanha

10 Programa de Atividades
Programar as diferentes atividades que serão executadas Número de métodos grupais a realizar e local (reuniões), o número de métodos complexos a instalar (demostrações de resultados) A época de distribuições dos diferentes métodos educativos O uso de meios de comunicações (rádio, jornal, etc.)

11 Escolha dos meios de Comunicação
Varia de acordo com as fases da campanha Deve-se levar em conta a duração e amplitude da campanha, orçamento, meios de comunicações disponíveis e nível educativo dos agricultores Quantos mais meios utilizados melhor, mas nem todos os meios podem ser empregados para determinadas campanhas

12 Orçamento Qualquer campanha, necessita obrigatoriamente de recursos financeiros Total de recursos necessários para cobrir as despesas previstas; Discrição dos Gastos; As fontes que suprirão os gastos; Interresante reservar 10% do orçamento para gastos diversos.

13 Treinamento do Pessoal
Capacitar e conscientizar diversas pessoas Informações sobre as tarefas Manter os participantes bem informados (cartas, reuniões periódicas,etc.) Para uma maior efetividade da campanha é interresante fazer treinamentos rápidos Instruir lideres comunitarios, pessoal da organização, pessoal do campo, colaboradores, impresa, etc.

14 Produção de Material Preparação de lista com todos materias requeridos; Obter informações sobre edição, ilustração e produção de material; Definir responsabilidade do pessoal sobre cada etapa do programa; Determinar datas e anotar os assuntos do programa (revisão e coordenação do material antes da confecção).

15 Distribuição do Material
Manual Preparar um pequeno manual aonde constarão dados e informações sobre a Campanha (Justificativa, objetivos, metas, pessoas envolvidas, orçamento, etc.). Distribuição do Material Organizar listas de pessoas e organizações a quem o material será destinado.

16 Realização Público é envolvido e atingido diretamente pela campanha. Divulgação intensa pelos orgãos de publicidades, com fim de atrair atenção do público. A fase de realização compreende em 4 etapas: Lançamento; Desenvolvimento progressivo; Concentração; Complementação.

17 Lançamento Reunião inicial onde todos interessados devem participar
Convite especial para repórteres, locutores, líderes, autordades, entidades de classe. Planejar cuidadosamente desta reunião Caráter promocional e noticioso. Vereficar se os representantes dos orgãos de imprensas tenham comodidade para realizar o seu trabalho Transmissão ao vivo da solenidade de abertura da reunião; Gravar se possível todos os atos da reunião. Após o lançamento agradeça aos orgãos de comunicação que cooperaram.

18 DESENVOLVIMENTO PROGRESSIVO
Após o lançamento da campanha: Deve-se manter o interesse do publico alvo; Seguir o roteiro de planejamento previsto na campanha; Resumindo: é a parte executiva da campanha. Simplificando: O desenvolvimento progressivo refere-se às providências que deverão ser executadas com vistas a concentração a 3ª etapa.

19 CONCENTRAÇÃO Visa atrair o público para as atividades práticas como:
Reuniões; Demonstrações; Excursões; Portanto, a concentração deve ser programada de maneira que público tenha recebido as informações necessárias, antes da realização das diversas atividades que compõem o calendário prático da campanha e em tempo suficiente para a tomada de decisões.

20 Complementação Nesta etapa são fornecidas as informações adicionais a respeito das práticas que a campanha está procurando introduzir.

21 Avaliação A avaliação deve ser contínua, porém devemos fazer uma avaliação geral no final das atividades. Para avaliar uma campanha devemos considerar alguns aspectos: O que se deseja realmente avaliar? Que mudanças são esperadas com relação: A conhecimentos; Atitudes; Compreensão; Práticas; Habilidades; Interesses e Necessidades.

22 Avaliação De quem espera-se essas mudanças?
Que evidências existem, que tais mudanças se efetuaram?

23 Métodos de Avaliação Para uma boa avaliação devemos considerar o orçamento e o pessoal disponível para a sua realização. Pode-se utilizar alguns métodos tais como: Entrevistas; Questionários; Discussões em reuniões para avaliar o método; Obter o conhecimento sobre a percentagem dos que passaram a adotar novas práticas, métodos, e combinações de métodos que mais influenciaram; é essencial para verificar se os objetivos foram alcançados.

24 Métodos de Avaliação Resumindo:
Uma avaliação bem conduzida poderá com menor margem de erro, verificar quais os métodos ou atividades que resultaram mais satisfatórios dentro do planejamento que se elaborou. E ainda detectar os defeitos de organização, que poderão ser evitados em campanhas futuras.

25 Conclusões Desenvolve-se uma só campanha de cada vez.
Nem todo problema justifica uma campanha. A campanha não substitui outro método educativo. Todas as etapas de uma campanha são importantes. Uma campanha encerra-se com a apresentação dos resultados alcançados Cada campanha abrange apenas uma única idéia/objetivo.

26 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
É um método educativo planejado, usado para mostrar, comparativamente, a aplicação prática de uma técnica ou de um conjunto de técnicas. Consiste em levar um produtor a realizar uma ou várias práticas, usando as técnicas que se quer introduzir, em condições que permitam comparar os resultados assim obtidos com os resultados da testemunha que usa as práticas usuais da comunidade.

27 DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
A prática será executada pelo próprio produtor, sob a supervisão do extensionista local, considerando sempre as condições existentes no município. Podemos classificar as demonstrações de resultado quanto à natureza da prática e quanto a sua duração.

28 DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
Quanto à natureza podem ser simples, complexas ou associadas: Resultados simples: são aquelas que tem como objetivo a introdução de uma única prática de natureza simples. Ex: valor de semente de milho híbrido, comparada com a semente de milho comum.

29 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Portanto, tem mais valor educativo, pois a apreciação das práticas é individual. Aplicam-se todas as práticas recomendadas na testemunha e no tratamento. Na testemunha deixa-se de aplicar aquela prática que se quer demonstrar.

30 DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
Demonstrações de resultados complexas: São aquelas que compreendem duas ou mais práticas. Ex: Visando aumento na produtividade de milho usando-se práticas diferentes tais como; semente selecionadas, combate a pragas, espaçamento, adubação de cobertura,

31 DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS
As demonstrações de resultado complexas apresentam dificuldades na visualização dos benefícios de cada prática individualmente.

32 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Demonstrações de resultados associadas: São aquelas que envolvem duas ou mais práticas, dentro de uma distribuição em que estas práticas. As demonstrações de resultados associadas reúnem as vantagens das demonstrações de resultados simples e complexas; Pois, em uma única demonstração pode-se apreciar separadamente cada uma das práticas;

33 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Possibilita comparar as combinações das práticas melhoradas e das possíveis testemunhas. Exemplo: DR comparando áreas de variedade híbrida, com e sem adubo e com e sem aplicação de herbicidas.

34 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Quanto à duração, as DRs são a curto prazo e longo prazo. À curto prazo, tem efeito quase que imediato, causam impacto aos produtores pela rapidez nas respostas, ex: combate as pragas por meio de inseticidas À longo prazo, apresentam resultados após considerável período de tempo. Ex: Reflorestamentos, adubação em culturas perenes; melhoramento de rebanhos.

35 Critérios para a utilização da DR
DR é uma maneira de conduzir o público do meio rural a mudanças desejadas ou a aquisição de novos hábitos

36 Considerações anteriores
Que problemas necessitam de mais atenção na área? Que informações relacionadas a esse problema o povo tem necessidade? Há necessidade de estabelecer provas locais para dar ao povo as informações necessárias?

37 Método e prática do extensionista
Sua experiência com relação a prática a ser demonstrada e o seu conhecimento de como executá-la Se é a melhor solução para os problemas existentes e seus resultados em termos de vantagem econômica Se é aconselhada pela experiência ou se conhece algum produtor que já a realiza em sua área Se pode ser adotada pela maioria dos produtores

38 O importante não é a quantidade de DRs, mas sim a qualidade
Planejamento Como as DRs tem caráter educativo,seu número deve ser fixado em função de uma série de variáveis: DRs em todo o município ou algumas comunidades Número de demonstradores Facilidade dos produtores em vê-las Capacidade física do técnico Tempo dispensada ao projeto O importante não é a quantidade de DRs, mas sim a qualidade

39 Elaboração de plano de demonstração
Tamanho das DRs Representativa Depende do tipo de atividade e da técnica a ser empregada Elaboração de plano de demonstração Termos claros e evidentes o que se deseja provar Elaborar esquema dos tratamentos de cada prarcela contendo localização na propriedade Calendário de atividades Passos a serem seguidos Época de cada atividade Supervisões a serem realizadas

40 Despesas Anotações Orçamento prévio das despesas
Despesas pagas pelo demonstrador Anotações Das despesas Das opiniões de quem visita as DRs

41 Seleção do demonstrador
Ter interesse na prática e ser receptivo ás orientações introduzidas Ser bem representativo do grupo Não possuir recursos muito acima do grupo Ter respeito e confiança dos seus vizinhos Ser sociável

42 Local da demonstração Facilmente acessível Fertilidade média
Distância razoável da sede da comunidade

43 Instalação da DR Definir a data
Divulgação da instalação (criar um clima de maior interesse pelo público Resultados esperados Local da demonstração, nome do demonstrador Dia e hora do início da demonstração

44 Supervisão da demonstração de resultados
As Supervisões podem ser para:  - Visitas de orientação técnica ao demonstrador.  - Visitas de acompanhamento dos trabalhos.  - Verificar a delimitação precisa entre as partes demonstrativas e testemunha. - Verificar as anotações do demonstrador.

45 Supervisão da demonstração de resultados
- Recomendar e verificar a colocação de placas na demonstração, visando despertar a atenção. - Orientar o demonstrador sobre os pontos mais destacados em cada fase, a fim de que ele possa divulgar aos seus vizinhos e visitantes. - Reconhecer o trabalho do demonstrador em cada fase, a fim de estimulá-lo a continuar nas demais fases de um bom trabalho.

46 Complementação da demonstração de resultados
- Resumir todas as anotações e registros feitos durante a demonstração e que estão contidos no caderno de anotações. - Realizar reuniões, dias de campo, excursão e cursos, para mostrar os resultados obtidos. - Fazer divulgação através do rádio, jornal e carta circular. - Apresentar os dados econômicos da demonstração de resultados.

47 Complementação da demonstração de resultados
Quanto ao uso do método reunião, sugerimos que sejam feitas 3 reuniões, no mínimo, sendo: Uma na instalação; No decorrer do processamento do método; E uma terceira no final, para observar-se os resultados.

48 Sugestões para uma boa demonstração de métodos
- Não tente descobrir novas verdades, mas sim provar, nas condições locais, aquelas já comprovadas pela ‘pesquisa’. - Preocupe-se com a qualidade e não com a quantidade. - Preocupe-se com uma boa escolha do demonstrador. - Troque os cooperadores de tempo em tempo. - Coloque letreiros para chamar a atenção.

49 Sugestões para uma boa demonstração de métodos
- Colete os dados corretamente. - Analise as razões do fracasso de uma demonstração e use seus resultados com fins educativos, indicando suas causas. - Realize reuniões nas demonstrações para observar seus progressos,seus resultados e difundir suas informações.

50 Vantagens Exerce poderosa influência indireta, como também faz com que o extensionista local ganhe a confiança do público. Serve igualmente como fonte de informações. Permite a combinação de diversos métodos educativos como reuniões, excursão e dia de campo; Desenvolve a autoconfiança dos técnicos.

51 Limitações - Requer muito tempo do extensionista e requer recursos para a sua realização. - Não é fácil encontrar-se demonstradores que aceitem todas as exigências deste método, principalmente no que concerne as demonstrações. - O método pode ser afetado por fatores diversos, tais como chuvas, secas, granizo e outros. 

52 Limitações - Devido ao caráter imediatista, o homem rural não é muito sensível a execução deste método, principalmente as DRs de médio e longo prazo.  - O fracasso de uma demonstração destas pode criar resistência as  práticas nela envolvidas, bem como ao próprio técnico.  - As freqüentes visitas do técnico ao demonstrador podem levar seus vizinhos a sentirem-se desprestigiados.

53 Ensaio É um método planejado que destina-se a comprovar, em condições locais, a aplicabilidade de uma tecnologia, cuja vantagem foi previamente estabelecida ou comprovada em condições semelhantes, em investigações nas estações de pesquisa.

54 Ensaio “Devem ser fechados ao público!!!” Por quê?
Na ocorrência de resultados negativos, as pessoas menos avisadas poderão não compreender a finalidade deste método, fazendo uma divulgação ,negativa na comunidade, prejudicando a ação do extensionista local.

55 Ensaio Os ensaios não têm o objetivo de descobrir novas técnicas, mas sim comprovar resultados experimentais a nível local. Devem ser instalados em propriedades que representam a média regional.

56 Ensaio Em alguns casos, se deverá verificar em que proporção o preparo do solo, controle das invasoras, máquinas e equipamentos, etc, influem na realização das novas práticas e seus resultados, em virtude de terem sido diferentes as condições na estação experimental. Apesar de terem um cunho mais experimental, os ensaios apresentam grande valor educativo, quando os resultados são os esperados. Serão provas potenciais para implantação de novas tecnologias.

57 Tipos de ensaios Ensaios de resultado: o ensaio de resultado é realizado quando investi- gamos uma tecnologia e procuramos determinar sua aplicabilidade em condições locais. É muito importante a localização do imóvel e a boa identificação das parcelas. O extensionista deverá receber a orientação de um pesquisador e inteirar-se de todos os requisitos que devem ser observados e analisados. “Neste método, a dedicação do extensionista é ponto fundamental para alcançar sucesso.”

58 Tipos de ensaios Ensaios de investigação: podem ocorrer quando a pesquisa determina que diversos cultivares, por exemplo, se apresentam mais produtivos do que um cultivar corretamente cultivado numa determinada região. Nesse caso podemos instalar um ensaio de investigação para determinar qual é o cultivar que se comporta melhor e produz mais na região. Estes ensaios já apresentam maior rigor e devem ser acompanhados de perto pelos pesquisadores.

59 Vantagens - Serve como auto treinamento para o técnico
Vantagens - Serve como auto treinamento para o técnico. Limitações Por vezes é dificil encontrar-se um bom cooperador.

60 MUITO OBRIGADO!!!


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