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Economia I UNIP - Universidade Paulista

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Apresentação em tema: "Economia I UNIP - Universidade Paulista"— Transcrição da apresentação:

1 Economia I UNIP - Universidade Paulista
Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos Professor: Roberto Name Ribeiro

2 Unidade I - Introdução à Economia
A Economia como Ciência Social Definição Problemas Econômicos Fundamentais Sistema Econômico Análise Positiva e Normativa Autonomia e Inter-relação Divisão do Estudo Econômico

3 Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação ? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista ? - Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e uma redução do salário real ? Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança ?

4 Cont... - Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado
de venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas ? - Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção ? - Por que a alta de preço do cafezinho reduz a demanda de açucar ? - Por que estudar economia quando o lazer é mais atraente ?

5 Sua concepção: A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômi- cos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no con- texto das atividades econômicas.

6 Definição Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. - A ciência que estuda a escassez. - A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos.

7 Definição Economia é uma ciência social que estuda como o
indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.

8 (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Problemas econômicos fundamentais Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas. Contradição Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) - Insumos - Terra, matéria-prima, etc. Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos)

9 Problemas econômicos fundamentais
O QUE e QUANTO produzir ? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ? COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de- obra intensiva. PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela ativi- dade econômica. Quais os setores beneficiados.

10 Problemas econômicos fundamentais
Necessidades humanas ilimitadas X Recursos produtivos escassos O que e quanto Como Para quem (produzir) Escassez Escolha

11 Sistema Econômico / Organização Econômica
É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas. Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.

12 Sistema Econômico / Organização Econômica
Principais formas: . Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) . Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)

13 Economia de Mercado - Sistema de concorrência pura
(sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental)

14 Sistema de concorrência pura
Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo. Mecanismo de Preço Promove o equilíbrio dos mercados

15 Sistema de concorrência pura
Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços Até o equilíbrio Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores.

16 Existirá concorrência entre consumidores para compra.
Sistema de concorrência pura Excesso de demanda (escassez de oferta) Formam-se filas Tendência ao aumento de preços Até o equilíbrio Existirá concorrência entre consumidores para compra.

17 Sistema de concorrência pura
O QUE e QUANTO produzir ? (o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas. PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção). Questão distributiva.

18 Sistema de concorrência pura
Base da filosofia do liberalismo econômico. (Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais).

19 Sistema de concorrência pura
Mercado de Bens e Serviços Oferta de bens e serviços Demanda de bens e serviços O que e quanto produzir Empresas Como produzir Famílias Para quem produzir Demanda de serviços dos fatores de produção. Oferta de serviços dos fatores de produção Mercado de Fatores de Produção (mão-de-obra, terra, capital)

20 Sistema de concorrência pura
Críticas: - Grande simplificação da realidade; - os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: - força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); - poder de monopólios e oligopólios na forma- ção de preços no mercado; - intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mí- nimos, política cambial);

21 Sistema de concorrência pura
Críticas : (cont..) - o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos, com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor privado; - o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.

22 Sistema de concorrência pura
Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados. Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.

23 Sistema de mercado misto
O papel econômico do governo Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura. Séc. XVIII - XIX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia. Início do Séc. XX Evitar as distorções alocativas e distributivas De que forma ?

24 Sistema de mercado misto
Atuação do setor público: - Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.); - complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); - fornecimento de serviços públicos; - fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado. Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); - compra de bens e serviços do setor privado.

25 Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Meios de produção Estado Matéria-prima, residência, capital. Meios de sobrevivência Indivíduos Carros, roupas, televisores, etc.

26 Economia Centralizada
Características: Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da efi- ciência das empresas (não há desembolso monetário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os adminis- tradores e os trabalhadores.

27 Sistemas Econômicos - Síntese
Mercado Centralizada Propriedade Privada X Propriedade Pública Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo orgão central Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva

28 Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas = Os economistas tentam descrever (Descritivas) o mundo como ele é. Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) Declarações Normativas = Os economistas prescrevem (Prescritivas) como o mundo deveria ser. Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.) (Formuladores de políticas)

29 Autonomia e Inter-relação:
A Economia repousa sobre os atos humanos, objetivando a satisfação das necessidades humanas (Ciência Social). Com o passar do tempo: Concepção Humanística

30 Autonomia e Inter-relação:
Dificuldade de separar os fatores essencialmente econômicos dos extra-econômicos. A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim observada sob diferentes óticas e investigada em termos não unilaterais. As manifestações das modernas sociedades encontram-se interligadas.

31 Economia I UNIP - Universidade Paulista
Aspecto Econômico Aspecto Político Aspecto Social Realidade -Aspecto Material do Objeto Cada ciência observa e analisa a realidade do aspecto material do seu objeto, segundo sua própria lógica formal. Aspecto Demográfico Aspecto Histórico Aspecto Geográfico Professor: Roberto Name Ribeiro

32 Autonomia e Inter-relação: Economia e Política
Política é a arte de governar. O exercício do poder. É natural que este poder tente exercer o domínio sobre a coisa econômica. Uso da política do Estado para concessão de vanta- gens econômicas pelos grandes grupos econômicos. Ex.: Agricultores na época da política do café com leite. Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes industrias.

33 Autonomia e Inter-relação: Economia e História
Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que cons- troem as teorias são formuladas num contexto histórico onde se desenvolvem as atividades e as instituições econômicas.

34 Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia
Os acidentes geográficos interferem no desempenho das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as divi- sões regionais são utilizadas para se estudar as ques- tões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações urbanas, etc.

35 Autonomia e Inter-relação: Economia e Sociologia
Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda. Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde, transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta ou indiretamente influenciam essa mobilidade.

36 Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito
Ex.: Leis Anti-truste: Atuam sobre as estruturas de mercado, assim como o comportamento das empresas. Agências de Regulamentação: Ditam as regras de atuação em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc) Constituição Federal: Determina a competência para exe- cução de política econômica. Estabelece os direitos e de- veres dos agentes econômicos.

37 Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística
A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações do comportamento econômico podem ser expressas através de funções matemáticas. Econometria -> A estratégia de se estimar as relações econômicas, matematicamente formu- ladas, a partir da minimização dos desvios aleatórios.

38 Micro e Macroeconomia Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produ- tores) de tais bens. – Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a deter- minação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital.

39 Micro e Macroeconomia Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que
estuda o funcionamento como um todo, procurando iden- tificar e medir as variáveis ( agregadas ) que determinam o volume da produção total ( crescimento econômico ), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial.

40 Micro e Macroeconomia Desenvolvimento Econômico – estuda modelos de desen- volvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem- estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional – estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetá- rias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do co- mércio exterior e das relações financeiras internacionais.

41 Unidade IV- Introdução à Microeconomia
4.1. Fundamentos de Microeconomia 4.2. Análise da Demanda de Mercado 4.3. Análise da Oferta de Mercado 4.4. O Equilíbrio de Mercado

42 Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias e (Consumidores) das empresas e (Firmas) os mercados (Mercados específicos) nos quais operam. - Preocupa-se mais com uma análise parcial.

43 dos fatores de produção
Fundamentos de Microeconomia Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de bens e serviços preços dos bens e serviços mercado dos serviços dos fatores de produção salários, juros, aluguéis e lucros Remuneração

44 Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”.

45 Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. - Verifica o efeito de variáveis isoladas, independente- mente dos efeitos de outras variáveis. Ex.: Preço sobre a procura de determinado bem Independente Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.

46 Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.

47 Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado Fundamentos da Teoria da Demanda Baseia-se na teoria do Valor Utilidade. Dada uma Renda Ao demandar um bem ou serviço Consumidor Dados os preços de mercado Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço.

48 Análise da Demanda de Mercado
Utilidade Total e Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome.

49 Quantidade que o consumidor
Análise da Demanda de Mercado Utilidade Total e Utilidade Marginal Ut Umg = Quantidade que o consumidor deseja consumir. q Utilidade total Utilidade marginal Qtd. consumida Qtd. consumida

50 Análise da Demanda de Mercado
Ex: Utilidade Marginal Paradoxo da Água e do Diamante Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? Grande Utilidade Total Baixa Utilidade Marginal (encontrada em abundância) Água Grande Utilidade Marginal (escasso) Diamante

51 Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua distribuição) Preço do bem Preço dos outros bens Fatores climáticos e sazonais Propaganda Hábitos, gostos, preferências dos consumidores Expectativas sobre o futuro Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)

52 Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G) Função Geral da Demanda qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus

53 Relação entre a quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Função Convencional qdi = f( pi ) Supondo ps , pc , R e G constantes Lei Geral da Demanda qdi < 0 Tudo o mais constante (ceteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. pi Por que ?

54 Relação entre a quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Efeito preço total: O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. Efeito substituição Efeito renda Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar.

55 Análise da Demanda de Mercado Ex.: Gráfico
- Curva de Demanda – Função Linear Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (ceteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação nega- tiva, a curva de demanda se inclina para baixo. Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade adquirida de livros Ex.Renda de R$ 2 mil qdi = 25 – 0,25pi qdi = a – b.pi

56 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bem substituto = o consumo de um bem substitui o consumo ou concorrente do outro. qdi = f( ps ) Supondo pi , pc , R e G constantes Dois bens para os quais, tudo o mais man- tido constante (ceteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina. qdi > 0 ps

57 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Preço da Coca-cola(R$) 80 60 40 20 Qtd. consumida de Coca-cola (Supondo um aumento no preço do guaraná) D0 D1 Bem substituto ou concorrente Ex.: 1- Carne de vaca, frango e peixe. 2- Cerveja Antarctica e Brahma. 3- Coca-cola e Guaraná.

58 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. Ex.: Computador e software. qdi < 0 pc

59 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Preço do litro de gasolina (R$) 8 6 4 2 Qtd. de litros de gasolina (Supondo um aumento no preço dos automóveis) D0 D1 Bens complementares Ex.: 1- Camisa social e gravata; 2- Pneu e câmara. 3- Pão e manteiga. 4- Sapato e meia. 5- Litro de gasoli- na e automóvel.

60 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas: qdi Bem Normal = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do bem. > 0 R

61 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Bem Inferior = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. qdi < 0 R Bem de consumo saciado = se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Caso da demanda de alimentos básicos, como o açucar, sal, arroz. qdi = 0 R

62 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos Consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior.

63 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Preço da carne de 1ª (R$) Qtd. de carne de 1ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D0 D1 BEM NORMAL

64 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Preço da carne de 2ª (R$) Qtd. de carne de 2ª (Supondo um aumento na renda do consumidor) D1 D0 BEM INFERIOR

65 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM SACIADO Preço do arroz (R$) Qtd. de arroz (Supondo um aumento na renda do consumidor)

66 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens.

67 Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) Preço do Bem (R$) Quantidade adquirida do bem 80 60 40 20 Redução Aumento D1-Cigarro D0 D1-Leite Campanha do tipo “beba mais leite” Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ direita Desloca p/ esquerda

68 Análise da Demanda de Mercado
Resumo Principais variáveis determinantes da função de demanda, bem como as relações entre essas variáveis e a demanda do consumidor, podem ser assim resumidas: qdi = f( pi , ps , pc , R, G) Função Geral da Demanda qdi qdi qdi qdi qdi < 0 > 0 < 0 e > < = 0 pi ps pc R G

69 Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais. n Dmercado = dconsumidores individuais i = 0 i = 1,2,...,n consumidores. A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais.

70 Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Qtd - Consumidor A Preço do Bem R$) Qtd - Consumidor B

71 Análise da Demanda de Mercado
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço Preço do Bem R$) Total do Mercado 80 60 40 20

72 variações na quantidade demandada
Análise da Demanda de Mercado Observações adicionais sobre a demanda Variações na Demanda e variações na quantidade demandada Variações na demanda = Dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps , pc , R, G (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade demandada = refere-se ao movi- mento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo as demais variáveis constantes (ceteris paribus).

73 Variações na Quantidade Demandada
Análise da Demanda de Mercado Variações na Quantidade Demandada Movimento ao longo da curva de demanda Preço do próprio bem Variações na Demanda Renda Preços de bens relacionados Gostos Expectativas Número de compradores Desloca a curva de demanda

74 Análise da Demanda de Mercado
Variação na quantidade demandada Demanda Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia. Ex.: Imposto que aumenta o preço do cigarro. D Preço do Cigarro (R$) 80 60 40 20 No. Cigarros fumados/dia. Ex.: Política de combate ao fumo. D D’

75 Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.

76 Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço qoi = f( pi , pfp , pn , T, M) qoi = quantidade ofertada do bem i pi = preço do bem i Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria- prima, mão-de-obra, etc.) pn = preço de outros n bens, substitutos na produção T = tecnologia M = objetivos e metas de empresário

77 Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para pro- duzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado. qoi > 0 pi Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, ceteris paribus. Aumentando a qtd. ofertada

78 Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros O

79 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp) qoi = f(Pfp ) Supondo pi , pn , T, M constantes Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias- primas, etc. qoi < 0 Pfp

80 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” a) b) b) Redução do preço do fator de produção, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

81 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (Pn) qoi = f(Pn ) Supondo pi , pfp , T, M constantes Preço de outro bem substituto na produção (Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a pro- dução do bem, para produzir mais do bem substituto. qoi < 0 Pn

82 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” a) b) b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.

83 Relação entre a oferta de um bem
Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) qoi = f(T) Supondo pi , pfp , pn , M constantes qoi Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem. > 0 T

84 Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva Preço do Livro(R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida de livros Redução Aumento da oferta. O O’ O” b) a) a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.

85 Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do empresário (M) qoi = f(M) Supondo pi , pfp , pn , T constantes Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção. qoi > < = 0 M

86 Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço. n Omercado = qfirmas individuais j = 0 j = 1,2,...,n firmas. A cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas das firmas individuais.

87 Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pela Firma A O Preço do Bem (R$) Quantidade oferecida pela Firma B O 80 60 40 20

88 Análise da Oferta de Mercado
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço Preço do Bem (R$) 80 60 40 20 Quantidade oferecida pelo mercado O

89 Variação da quantidade ofertada
Análise da Oferta de Mercado Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço Variação da oferta e Variação da quantidade ofertada Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp , pn , T, M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes (ceteris paribus).

90 Variações na quantidade ofertada
Análise da Oferta de Mercado Variações na quantidade ofertada Movimento ao longo da curva de oferta Preço Variações na oferta Desloca a curva de oferta Preços dos Insumos Preços dos Bens Subst. Tecnologia Objetivo do empresário Número de Vendedores

91 O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
de um Bem ou Serviço Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. Oferta Demanda Equilíbrio O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilí- brio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio).

92 O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Demanda Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda (qte que os consumidores querem comprar = qte que os produtores desejam vender).

93 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta Situação em que a quantidade oferecida (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade demandada (Ex.: 5 unidades). Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta Excesso do Bem Fornecedores reduzem preços Mercado atinge o Equilíbrio

94 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Demanda Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio

95 O Equilíbrio de Mercado
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio Preço do Bem 80 60 40 20 Quantidade do Bem. O D Excesso de Oferta Equilíbrio Excesso de Demanda

96 O Equilíbrio de Mercado
Como um aumento na Demanda afeta o Equilíbrio. Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (ceteris paribus). Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O D2 D1 1- O “hábito” aumenta a demanda A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afeta direta- mente as livrarias. 2 - A curva de demanda se desloca para a direita. 3 - O preço e a qtd são aumentados (novo ponto de equilíbrio).

97 O Equilíbrio de Mercado
Como um redução na Oferta afeta o Equilíbrio. Ex: Um terremoto destrói várias editoras. Preço do Livro 80 60 40 20 Quantidade de livros O’ D O 1- O terremoto afeta a curva de oferta. A curva de demanda perma- nece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores. 2- A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a qtd ofertada é menor). 3- O preço aumenta e a qtd diminui (novo ponto de equilíbrio).

98 O Equilíbrio de Mercado
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1 D2 D1 O2 1o 1o Caso 1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslo- camentos das curvas. (a) A qtd o preço aumentam.

99 O Equilíbrio de Mercado
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. Preço do Livro 80 65 40 20 Quantidade de livros O1 D2 D1 O2 1o 2o Caso 1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslo- camentos das curvas. (b) A qtd diminui e o preço aumenta.

100 - Estruturas de Mercado
Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores

101 Estruturas de Mercado Introdução
As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: a) número de empresas que compõem esse mercado; b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.

102 Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita
Características básicas: Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomado- res de preços pelo mercado) Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto seme- lhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado.

103 Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita
Características básicas: Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado. Racionalidade : os empresários sempre maximizam lucro e os consu- midores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes;

104 Economia I UNIP - Universidade Paulista
Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Obs.: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade. Professor: Roberto Name Ribeiro

105 Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas:
- uma única empresa produtora do bem ou serviço; - não há produtos substitutos próximos; - existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.

106 Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas:
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural = devido à alta escala de produção reque- rida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa mono- polística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista; Patentes = direito único de produzir o bem. Controle de matérias-primas chaves = Exemplo : o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.

107 Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas:
Monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. Obs.: Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.

108 Estruturas de Mercado Oligopólio Definido de duas formas:
- pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria automobilística. - ou um pequeno nº de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica.

109 Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas:
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços. No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor.

110 Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas:
Tipos de oligopólio: com produto homogêneo (alumínio, cimento); com produto diferenciado (automóveis). Obs.: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão.

111 Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas:
Formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente); - formam cartéis (conluios, trustes). Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.

112 Estruturas de Mercado Concorrência monopolística
Características básicas: - muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; - cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência.

113 Estruturas de Mercado Concorrência monopolística
Características básicas: Obs.: Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.

114 Estruturas de Mercado nº de Empresas Controle de Preços Produto
Ingresso Características Concorrência Perfeita Sem barreiras Muito grande Homogêneo Rigidez Não há subs- titutos próxi- mos Há barrei- ras p/ as novas Empresa com poder Só há uma empresa Monopólio Pode ser ho- mogêneo ou diferenciado Poder c/ interde- pendência Há barrei- ras p/ as novas Oligopólio Pequeno Pouca mar- gem de manobra Concorrência Monopolística Sem barreiras Grande Diferenciado

115 Estruturas de Mercado Exemplos Concorrência Perfeita
Características Concorrência Perfeita Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo Monopólio Petróleo, energia. Oligopólio Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos. Concorrência Monopolística Software (Editor de Texto, planilhas, etc.)

116 Estruturas do Mercado de fatores de produção
Concorrência Perfeita = existe uma oferta abundante do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço desse fator constante. Monopsônio = Há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. Oligopsônio = Existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios. Monopólio bilateral = Ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator.

117 Estruturas de Mercado Exercício: Caracterize as principais estruturas de mercado de bens e serviços quanto ao (a) : - número de empresas; - tipo de produto; - acesso de novas empresas ao mercado - lucros a longo prazo - controle dos preços e - cite exemplos.


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