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O pioneirismo de Feenberg: algumas notas Raquel de Almeida Moraes HISTEDBR-DF & ATEAD

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Apresentação em tema: "O pioneirismo de Feenberg: algumas notas Raquel de Almeida Moraes HISTEDBR-DF & ATEAD"— Transcrição da apresentação:

1 O pioneirismo de Feenberg: algumas notas Raquel de Almeida Moraes HISTEDBR-DF & ATEAD rachel@unb.br

2 Situando Feenberg No Brasil, a educação online (quarta e quinta- geração) tem início nos anos 1995, com a criação da Internet, o que não é o caso dele, já que está entre os pioneiros com a experiência em 1981 na Escola de Gestão e Estudos Estratégicos do Western Behavioral Sciences Institute, WBSI, em La Jolla, California. Em 1981, o Brasil ainda estava elaborando um programa nacional de informática na educação (Moraes, 2000) e as experiências que então ocorriam não envolviam a comunicação mediada por computadores. No Brasil, a ed

3 O primeiro computador foi revelado ao mundo em 1946, mas foi só depois do surgimento e do uso maciço de microcomputadores (que apareceram no final de 1977) é que os mesmos começaram a serem vistos como tecnologia educacional. A partir de um projeto desenvolvido por militares e cientistas nas universidades americanas (ARPANET), na década de 1960, foi inventada a comunicação via computadores, base da educação on line cujo desdobramento na educação foi a experiência do WBSI relatada por Feenberg. Essa experiência é citada por HARASIN et at. em Redes de Aprendizagem (2005, p. 25), embora MOORE & KEARSLEY (2007) a omita. (PEREIRA; MORAES, 2009) ‏

4 Em curso dado em 2003, pela Aquifolium, quatro pioneiros da educação online foram reunidos e mantiveram durante dois meses (junho e julho) um diálogo com o público de lingua portuguesa muito enriquecedor. Os pioneiros são: MURRAY TUROFF (o “pai” da conferência mediada por computador); ANDREW FEENBERG ; LINDA HARASIM e ROBIN MASON.

5 Nesse curso Feenberg compartilhou com Turoff uma certa decepção com os rumos posteriores após o pioneirismo de 1982,quando iniciou sua carreira como docente online. Para eles, os avanços estão restritos ao ambiente (a velocidade de transmissão, interfaces amigáveis, por exemplo) mas falta a qualidade na relação pedagógica.

6 Partindo do pressuposto da necessidade da democracia na rede, Feenberg critica a nova tecnologia que, sob o capitalismo, tem sido usada predominantemente para fins mercantis (2004). Contra isso, constrói com Cindy Xin (2006) um software a que denominaram Marginália elaborado a partir de um constructo teórico que propõe dinâmicas para um discurso colaborativo engajado no ambiente on-line.

7 Por discurso colaborativo engajado eles concebem [...] um diálogo grupal que busca compartilhar entendimentos econvergências. O termo engajado é aqui usado para enfatizarque osparticipantes interagem entre si em busca de significados. Em nossoponto de vista, o discurso colaborativo engajado é o melhor uso dosforuns on-line para fins educacionais.” (Ibid., p.3) (grifo no original)‏ De acordo com esses autores, “o dialogo não é somente um processo cognitivo,mas envolve toda a pessoa” (Ibid., p.16).

8 Em suma: A emancipação, ideal perseguido desde o Iluminismo, requer cidadãos conscientes e autônomos. A educação, desde uma perspectiva histórico-crítica, tem por fim estimular essa formação. E para isso, há que transformar o risco em desafio, o veneno em vacina, a dominação em dialogia. Um dos desafios hoje é fazer educação online de qualidade, entendendo por qualidade a utilização de uma comunicação dialógica, que permite o compartilhamento de significados com a construção crítica e criativa de conhecimentos, tendo por suporte uma política pública que priorize a gestão democrática do sistema de educação, onde a educação a distância estaria integrada. E nisso Feenberg tem muito a contribuir.

9 AZEVEDO, W PIONEIROS DA EDUCAÇÃO ONLINE: O QUE ELES TEM A NOS ENSINAR? Revista Discursos, dez. 2003. FEENBERG, A. “Consumers or Citizens? The Online Community Debate.” In: FEENBERG, Andrew; BARNEY, Darin. (Ed.) Community in the Digital Age.Philosophy and Practice. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2004, p.1-28 HARASIN, L et al. Redes de Aprendizagem. São Paulo: SENAC, 2005. MOORE, M; KEARSLEY, G. Educação a Distância. Uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007. MORAES, R A Educação e Informática. RJ. DP&A. 2000. PEREIRA, E W. Educação a Distância, concepção e desenvolvimento. Linhas Críticas, Brasília, V.9, n. 17, jul/ dez. 2003, p. 197-212 PEREIRA, E. W. ; MORAES, R A. História da educação a distância e os desafios na formação de professores no Brasil. In: Souza; Fiorentini; Rodrigues. (Org.). Educação superior a distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede (CTAR). 1 ed. Brasilia: Faculdade de Educação, UnB, UAB, 2009, v. 1, p. 65-89.


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