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ONDJAKI.

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Apresentação em tema: "ONDJAKI."— Transcrição da apresentação:

1 ONDJAKI

2 O escritor O poeta e escritor africano Ndalu de Almeida, popularmente conhecido como Ondjaki, nasceu na cidade de Luanda, metrópole e capital angolana, em 1977. Sua trajetória artística passa também pela atuação teatral e pela pintura.

3 O reconhecimento Ondjaki obteve o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2007, por sua obra  Os da Minha Rua. Na Etiópia ele foi reconhecido com o prêmio Grinzane for best african writer 2008. Seus livros têm sido traduzidos em países os mais diversos, especialmente na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e China. Ele foi o único representante africano entre os 10 escritores finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2008.

4 Ícone Literário Não é difícil para este ícone literário africano publicar em seu país, pois atualmente o governo angolano vem se empenhando mais no incentivo à cultura, privilegiando também a literatura. As diversas modalidades artísticas vêm seguindo de perto a prosperidade sócio-econômica que Angola atravessa neste momento.

5 Os da minha rua Nesta obra, Os da minha rua, o escritor angolano Ondjaki mostra-se um prosador de grande sensibilidade, capaz de envolver o leitor ao mesmo tempo em que revela traços marcantes de seu espaço social, sem esquecer o diálogo com a já rica tradição literária de seu país.

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7 Contos Esta coletânia de contos foi publicada em 2007 e nela Ondjaki celebra a infância feliz. Oscilando entre a crônica e o diário, os 22 contos curtos de Os da minha rua apresentam o universo aberto da globalização, acontecimentos dos quais Angola também participa como o restante do mundo, o contato com a cultura brasileira pela teledramaturgia ou pela música, bem como pela música norte-americana. A infância é responsável pela visão lúdica das personagens, não importa onde esteja seu presente, se em meio à paz ou ao desamparo da guerra, nos descompassos gerados pela modernidade.

8 Temas É uma obra que fala das músicas, lugares, cheiros e lembranças do escritor. Neste livro, o autor passeia pela infância, vivida em Luanda nas décadas de 1980 e 1990. Os limites entre biografia e ficção são continuamente desafiados: basta observar o tom intimista a mesclar-se continuamente a uma perspectiva histórica. Dessa forma Ondjaki amplia os horizontes de sua literatura, conduzindo os leitores a cenas de caráter intimista que levam ao registro de uma época em Angola.

9 São contos em que desfilam personagens com lastro na vida real, que, entretanto, ganham outras vidas na cifra da imaginação com que o narrador, sempre em primeira pessoa, busca recordar os velhos tempos, o antigamente.

10 A prosa coloquial, marcada por um lirismo que em si mesmo busca reconstituir o universo da infância, nos faz acompanhar tanto as vicissitudes de uma experiência individual quanto os conflitos que configuram a experiência coletiva. Se por um lado o narrador-menino nos fala livremente dos companheiros de brinquedo, da vida escolar com os professores cubanos, da vida familiar; por outro lado, também nos fala dos problemas de abastecimento ligados ao desempenho do regime econômico adotado, da destruição da guerra, da presença de uma indústria cultural, especialmente a brasileira, que marca indelevelmente a experiência.

11 Em Ondjaki, os habitantes mirins, com suas peripécias e aventuras, consagram a infância como tempo de fantasia e travessuras, aproximando as histórias de Os da minha rua a apontamentos e/ou crônicas do cotidiano. O cruzamento de temporalidades, obtido graças aos processos de memória que combinam a lembrança e o presente da experiência vivida na infância, dá-se de modo diverso em Os da minha rua.

12 Se Ondjaki tatua a sua biografia nas 22 pequenas histórias, também homenageia a infância de cada um de nós projetando-nos nesse pedaço longínquo de um tempo que não conhecia os dias: "A vida às vezes é como um jogo brincado na rua: estamos no último minuto de uma brincadeira bem quente e não sabemos que a qualquer momento pode chegar um mais-velho a avisar que a brincadeira já acabou e está na hora de jantar. A vida afinal acontece muito de repente (…). Nós, as crianças, vivíamos num tempo fora do tempo, sem nunca sabermos dos calendários de verdade.”


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