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Economia internacional: teoria e política, 6ª edição

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Apresentação em tema: "Economia internacional: teoria e política, 6ª edição"— Transcrição da apresentação:

1 Economia internacional: teoria e política, 6ª edição
Capítulo 11 Controvérsias em política comercial Preparado por Iordanis Petsas Material de apoio para Economia internacional: teoria e política, 6ª edição de Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld

2 Organização do capítulo
Introdução Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista Globalização e baixos salários Resumo © 2005 Pearson Education

3 Introdução Dois debates sobre o comércio internacional surgiram nas décadas de 1980 e 1990. Na década de 1980, surgiu nos países avançados um conjunto novo de argumentos sofisticados a favor da intervenção governamental no comércio. Esses argumentos se concentravam nas indústrias de ‘alta tecnologia’, que se tornaram importantes após o surgimento do chip de silício. Na década de 1990, surgiu um debate acalorado em relação aos efeitos do comércio internacional, cada vez maior, sobre os trabalhadores dos países em desenvolvimento. © 2005 Pearson Education

4 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Existem dois tipos de falha de mercado que, ao que parece, estão presentes nos países industrializados e são relevantes para suas políticas comerciais: externalidades tecnológicas; lucros de monopólio em indústrias oligopolistas altamente concentradas. © 2005 Pearson Education

5 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Tecnologia e externalidades Firmas em uma indústria geram conhecimentos que outras firmas podem também utilizar sem pagar por isso. Em indústrias de alta tecnologia, as firmas enfrentam problemas de apropriabilidade. Exemplo: Na eletrônica, é comum as firmas fazerem ‘engenharia reversa’ dos projetos de suas rivais. © 2005 Pearson Education

6 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
O argumento a favor do apoio do governo às indústrias de alta tecnologia Subsidiar a atividade com externalidades, não todas as atividades em uma indústria. Por exemplo, a pesquisa e o desenvolvimento (em oposição à manufatura) deveriam ser subsidiados. Qual a importância das externalidades? Elas são difíceis de medir empiricamente. Problemas de apropriabilidade no nível das nações (e não das firmas) são menos severos, mas ainda importantes, mesmo para uma nação tão grande quanto os Estados Unidos. © 2005 Pearson Education

7 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Concorrência imperfeita e política comercial estratégica Em algumas indústrias, onde existem apenas algumas firmas em concorrência efetiva: os pressupostos da concorrência perfeita não se aplicam; haverá retornos em excesso (lucros); haverá uma concorrência internacional relativa a quem ficará com esses lucros; um subsídio do governo às firmas domésticas pode elevar o lucro delas em mais do que o montante dos subsídios. © 2005 Pearson Education

8 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Análise de Brander-Spencer: um exemplo Somente duas firmas (Boeing e Airbus), cada uma de um país diferente (Estados Unidos e Europa), concorrem entre si. Há um novo produto (avião de 150 lugares) que ambas as firmas são capazes de fabricar. Cada firma decide se vai fabricar ou não o novo produto. © 2005 Pearson Education

9 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Tabela 11-1: Concorrência entre duas firmas Airbus Boeing –5 100 Produz Não produz © 2005 Pearson Education

10 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Tabela 11-2: Efeitos de um subsídio à Airbus Airbus Boeing 20 –5 100 125 Não produz Produz © 2005 Pearson Education

11 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Problema com a análise de Brander-Spencer Informações insuficientes para usar a teoria com eficácia. Os benefícios exatos das firmas não podem ser obtidos facilmente. Indústrias isoladamente Uma política que consiga dar às firmas norte-americanas uma vantagem estratégica em uma indústria tenderá a causar uma desvantagem estratégica em outra. Retaliação estrangeira As políticas estratégicas são políticas do tipo empobreça-seu-vizinho, que aumentam nosso bem-estar à custa dos outros países. © 2005 Pearson Education

12 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Tabela 11-3: Concorrência entre duas empresas: um caso alternativo Airbus Boeing –20 5 125 100 Não produz Produz © 2005 Pearson Education

13 Argumentos sofisticados a favor da política comercial ativista
Tabela 11-4: Efeitos de um subsídio à Airbus Airbus Boeing 5 125 Não produz Produz © 2005 Pearson Education

14 Globalização e baixos salários
Uma das principais mudanças na economia mundial foi o surgimento das exportações de manufaturados nos países em desenvolvimento é. Os trabalhadores que fabricam esses bens recebem baixos salários e trabalham sob condições precárias. © 2005 Pearson Education

15 Globalização e baixos salários
Movimento antiglobalização O movimento tornou-se uma presença altamente visível cronologicamente: Na década de 1980 Suposta ameaça da concorrência do Japão aos Estados Unidos. No início da década de 1990 Grande preocupação tanto nos Estados Unidos como na Europa com os efeitos das importações vindas de países com salários baixos sobre os salários dos trabalhadores locais menos qualificados. Na segunda metade da década de 1990 Ênfase ao suposto mal que o comércio mundial estava fazendo aos trabalhadores dos países em desenvolvimento. 1999 Manifestações renderam muitos transtornos às reuniões da Organização Mundial do Comércio, em Seattle. © 2005 Pearson Education

16 Globalização e baixos salários
Comércio e salários revisitados Os ativistas argumentam que a globalização não estava ajudando os trabalhadores das indústrias de exportação nos países em desenvolvimento. Exemplo: Os salários nas maquiladoras no México ficavam abaixo de US$ 5 ao dia, e as condições de trabalho eram horríveis, pelos padrões norte-americanos. Os economistas argumentam que, apesar dos baixos salários auferidos pelos trabalhadores nos países em desenvolvimento, esses trabalhadores estão em situação melhor do que estariam se a globalização não tivesse acontecido. © 2005 Pearson Education

17 Globalização e baixos salários
Tabela 11-5: Salários reais © 2005 Pearson Education

18 Globalização e baixos salários
Padrões de trabalho e negociações comerciais Os acordos de comércio internacionais poderiam melhorar os salários e as condições de trabalho em países pobres se incluíssem: um sistema capaz de monitorar salários e condições de trabalho, além de tornar os resultados desse monitoramento disponíveis aos consumidores; padrões de trabalho formais Trata-se das condições a que as indústrias exportadoras teriam de atender como parte dos acordos de comércio. Eles têm apoio político considerável nos países avançados. Encontram forte oposição entre a maioria dos países em desenvolvimento. © 2005 Pearson Education

19 Globalização e baixos salários
Questões ambientais e culturais Os padrões ambientais nas indústrias exportadoras nos países em desenvolvimento são muito mais baixos do que os verificados nas indústrias dos países avançados. A inclusão de padrões ambientais em acordos comerciais pode: gerar melhorias no meio ambiente; fazer com que fechem indústrias com potencial para exportação em países pobres. A globalização levou à homogeneização das culturas ao redor do mundo. Exemplo: Atualmente, o McDonald’s pode ser encontrado em quase todo lugar. © 2005 Pearson Education

20 Globalização e baixos salários
A OMC e a independência nacional O impulso para o livre comércio e o fluxo livre de capitais minaram a soberania nacional. A OMC monitora não somente os instrumentos tradicionais de política comercial, mas também as políticas econômicas domésticas, que são políticas comerciais de facto. © 2005 Pearson Education

21 Resumo Nos anos 80 e 90, surgiram alguns argumentos a favor da intervenção governamental no comércio. Na década de 1980, a nova teoria da política comercial estratégica ofereceu motivos pelos quais os países devem ter ganhos ao promover determinadas indústrias. Na década de 1990, surgiu a crítica à globalização, concentrada nos efeitos da globalização sobre os trabalhadores dos países em desenvolvimento. © 2005 Pearson Education

22 Resumo Existem duas idéias que apóiam os argumentos da política comercial ativista: os governos deveriam promover aquelas indústrias que produzam externalidades tecnológicas; a análise de Brander-Spencer. Com o surgimento das exportações de manufaturados pelos países em desenvolvimento, um novo movimento em oposição à globalização surgiu. Baixos salários pagos aos trabalhadores do setor exportador. © 2005 Pearson Education


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