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Por dentro da sala de aula
A construção do conhecimento na sala de aula
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Existem várias correntes que procuram explicar o processo de ensino aprendizagem;
Não existe a possibilidade de ensinar nada sem partir de uma ideia de como as aprendizagens se produzem; A não utilização de um modelo teórico explícito não significa a ausência de concepção.
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Mesmo como a existência de várias correntes, não se pode perder de vista os seguintes princípios:
Singularidade de cada um; A forma e o ritmo como aprendem variam segundo suas capacidades, motivações e interesses.
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A forma e a maneira como se produzem as aprendizagens são o resultado de processos singulares e pessoais; É difícil, sem dúvida, identificar os diferentes níveis de conhecimento de cada aluno, porém tais dificuldades não nos devem impedir de buscar meios ou formas de intervenção.
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A concepção construtivista na escola (p. 85)
Educação bancária (Freire, 1979); Privilégio aos conteúdos, ocasionam a secundarização do processo por meio do qual esse conteúdo é apropriado; Ensino contraditório: comportamentos democráticos por meio autoritários; Apreensão crítica da realidade por meios de aceitação passiva.
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Conteúdo e método não podem mais ser considerados independentes um do outro;
Piaget e Greco (1974) entendem que um conhecimento é adquirido em função da experiência física, da lógico-matemática ou de ambas;
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Não é porque houve experiência que haverá aprendizagem;
A aprendizagem é um processo que se desenvolve no tempo; O indivíduo é o agente de seu próprio conhecimento, que se dá a partir de hipóteses que ele lança sobre o fato ou fenômeno observado e se desenvolve pela atividade que ele exerce no nível real e no nível das ideias.
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Para a constituição de um conceito é necessário a construção de significado, estabelecimento e a compreensão das relações múltiplas e possíveis existentes entre os significados; O processo de aprendizagem só se realiza com a realimentação: depende de experiências, informações e dados que transformem o conhecimento já constituído.
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Para Piaget (1990) a aprendizagem é um processo, e o conhecimento se constitui ao longo do tempo e de forma organizada. Caminha no sentido da complexidade crescente; Para a psicologia, aprender se dá em duas vertentes: a que entende o aprender como ação individual e a que entende como ação social.
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Individual: Aprende a partir da interação com o meio: o mundo dos objetos, o mundo físico, e da compreensão das relações existentes entre eles e os indivíduos; Social: Interação com o meio, entendido como físico, o humano e o das representações; Piaget, a direção que se dá o conhecimento é do individual para o social.
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Wallon e Vygotsky, consideram o fator cultural elemento constitutivo do desenvolvimento de processos mentais; Sendo assim, o conhecimento tem a direção do social para o individual: é pelas relações sociais que o individuo poderá constitui-lo, internalizando-o.
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A complexidade da atividade de aprender (p. 89)
A complexidade no ato de aprender se dá, pois não se trata apenas de entrar em contato com o objeto do conhecimento, mas também de construí-lo, apropriar-se dele. Tarefa que impõe um trabalho organizado tanto de quem ensina como oque aprende.
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O indivíduo necessita entrar em contato com o objeto, experimentação direta, o que por si só não garante a elaboração do conhecimento; O conhecimento depende também da reflexão sobre o meio físico.
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Piaget (1975) escreveu que a inteligência , em seu primeiro período de desenvolvimento é sensório-motora. É pelos movimentos que o sujeito se adapta, se desenvolve e forma o pensamento; Após este período, o que vem logo a seguir é a passagem da ação a representação mental: a linguagem é um indício; Período pré-operatório.
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Período operatório concreto (Piaget e Inhelder, 1978): Período que diminui a necessidade de ações físicas, mas não a importância destas; O educador deve estar atento não somente aos níveis de conhecimento, mas também às diferenças advindas das experiências de vida e de fatores sociais.
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Para Piaget e Inhelder (1978), o conhecimento é fruto das interações entre sujeito e objeto. Quanto mais o sujeito interage com os objetos, mais tem necessidade de se transformar para assimilá-los; O conhecimento é uma elaboração pessoal que se constrói pela sucessão de etapas, onde cada uma delas representa um estágio importante na construção do saber.
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Quando o aluno se depara com alguma novidade, busca solucionar o problema utilizando os meios conhecidos. Através da necessidade de encontrar a solução para o problema, ele passa a viver contradições; Para Freire(1982), é a tomada de consciência de contradição que levará o sujeito a procurar soluções para o problema apresentado.
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Piaget(1977): contradições equivalem a desequilíbrios momentâneos causados pela insuficiência do estado anterior do sujeito diante da situação apresentada; Ao superar esta contradição o sujeito atingirá um nível superior de equilíbrio, afinal a cada tomada de consciência há uma reestruturação dos conhecimentos anteriores.
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Quando o sujeito deixar de ter a perturbação, o confronto, é indício que o individuo chegou a reversibilidade, encontrou respostas para o problema; A repetição é importante como forma de fixação e aperfeiçoamento, desde que a técnica não substitua a aprendizagem.
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Os alunos são construtores ativos e não meros seres passivos
Os alunos são construtores ativos e não meros seres passivos. Deve ser estimulado a atuar, apoderar-se do seu próprio processo de ensino, superando os problemas coletiva ou individualmente.
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Ensino X aprendizagem: não deve haver dicotomias
Ensino X aprendizagem: não deve haver dicotomias. É uma forma única de atividade: a de conhecer, aprender ou construir conhecimento; Conhecimento do cotidiano X Conhecimento formal.
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As implicações da concepção de aprendizagem na ação pedagógica (p.103)
O aprender não se inicia na situação de ensino nem se limita a ela. (FREIRE, 1976); Ensinar implica trabalhar com o educando para que construa o conhecimento formal ou dele se aproprie; O professor deve conhecer o nível de desenvolvimento que o aluno se encontra.
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Na concepção construtivista o professor tem um papel tão relevante quanto o do aluno. É responsável para que a construção do conhecimento do aluno seja mais ampla ou mais restrita; A maneira que os alunos se percebem influi na maneira de situar diante dos novos conteúdos e, muito provavelmente, nos resultados que serão obtidos.
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Para o construtivismo, o processo de educação não pode ser unidirecional, deve transitar em ambos os sentidos; A aprendizagem e educação: um processo que transcende a escola, que também é imprescindível, pois proporciona instrumentos formais aos alunos.
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O Homem só compreende bem aquilo que faz, e só faz bem aquilo que compreende bem;
Resumidamente, tal concepção de aprendizagem considera o desenvolvimento um processo contínuo, que depende do sujeito e sua interação com os objetos.
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Sendo assim , a educação é um processo, cujo aspecto central é valorizar e favorecer o crescimento do sujeito por seus próprios meios, oferecendo condições para que isso aconteça.
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Planejamento das ações didáticas
Cap. 6 (p. 113)
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Reuniões de planejamento ainda são atividades raras em algumas escolas;
PPP: “Documento de identidade” da escola, aponta as intenções da equipe escolar, bem como os rumos de atuação; Deve ser tratado de forma coletiva, considerando a realidade local.
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É imprescindível a adoção de ações coletivas, discutidas democraticamente e voltadas para os tendo em vista as necessidades da comunidade e sua interlocução com o processo de escolarização;
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O que é projeto? (p. 117) “Lançar para diante”;
Plano, intento, empreendimento; Um antecipação do vir-a-ser de algo, que relativamente ao futuro, pode ser qualificado como possível.
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O trabalho do professor só terá qualidade, eficácia e significado se for desempenhado num campo de forças de um projeto; Ações isoladas, desarticuladas, mesmo que com boas intenções perderão o essencial de sua influência.
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Confronto entre o que acontece nas aulas e o que a escola se presta;
A escola recebeu responsabilidades sem consulta prévia, que ocasionam a reorientação da prática educativa, absorvendo tempo e energia de todos os envolvidos.
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Necessidade de compreensão maior da composição-organização do PP, uma vez que a prática de elaborá-lo e executá-lo, quando efetiva, é ainda bastante recente na maioria das unidades educacionais; A inexperiência, o não saber-fazer aliado ao desconhecimento da função gera ações descabidas, com ações distantes dos interesses dos professores causando o enfado nas reuniões.
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Ao se construir o projeto da escola planeja-se o que se tenciona fazer, realizar. Elaborar o PP é antever um futuro diferente do presente; Deve ser construído e vivenciado em todos os momentos e por TODOS os envolvidos como processo educativo da escola.
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A escola precisa ter autonomia na elaboração do seu PP, direito resguardado na LDB 9.394/96:
Incube a escola da elaboração e execução do seu PP e estabelece que esse projeto seja uma tarefa COLETIVA, na qual devem colaborar tanto a comunidade escolar quanto a local.
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Através do PP, a escola ganha sua autonomia e identidade
Através do PP, a escola ganha sua autonomia e identidade. Isso significa resgatar a escola enquanto espaço público, lugar de debate e diálogo fundados na reflexão coletiva; O PP deve contemplar uma articulação coerente entre o cidadão que se pretende formar e a prática educativa cotidiana.
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Propondo caminhos (p.126) Muitas vezes a formação não garante uma atuação adequada que solucione situações reais; Trabalho solitário e não solidário: Ausência na participação de órgãos colegiados da instituição; Frequências as reuniões são obrigatórias e muitas vezes os professores não tem espaço e/ou não são estimulados a relatar as dificuldades.
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O trabalho coletivo na escola resulta do encontro de vários projetos: político-social da sociedade, o educacional da escola e os planos de ensino de cada componente curricular; Necessidade de encontro de projetos na escola: lugar de entrecruzamento do projeto coletivo político da sociedade com os planos dos educadores.
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É preciso um diagnóstico abrangente da escola que temos, refletir conjuntamente a respeito da escola que queremos e buscar os meios para superar a defasagem entre o local constatado e o ideal almejado;
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A assembleia da Escola: local adequado para reflexão, em igualdade de condições com a comunidade, sobre a escola que se quer formar e a sociedade desejada; Construção coletiva das referências para a elaboração das finalidades educacionais; São nesses espaços que o PP vai se construindo, nesse espaço de debate e reflexão com abertura a participação de todos.
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Ao PP não deve ser atribuído a poderes de poção mágica ou salvadora, ao mesmo tempo que identifica nele oportunidades e possibilidades para encontrar o eixo de uma educação de qualidade(Fonseca, 2004)
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É preciso reunir esforços e lutar para mudar a visão que muitos tem sobre o PP, um “produto” cujo destino parecia ser tão somente a prateleira ou a gaveta da diretoria ou da sala da coordenação.
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Merci beaucoup!
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