Residência Integrada em Saúde Grupo Hospitalar Conceição - M.S. - Porto Alegre- Julio Baldisserotto, Dr; MSc; CDJulio Baldisserotto, Dr; MSc; CD Gerente.

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1 Residência Integrada em Saúde Grupo Hospitalar Conceição - M.S. - Porto Alegre- Julio Baldisserotto, Dr; MSc; CDJulio Baldisserotto, Dr; MSc; CD Gerente Ensino e Pesquisa - GHC Prof. Faculdade de Odontologia - UFRGS REUNIÃO ABENO - SÃO PAULO - 2006

2 Grupo Hospitalar Conceição Instituição do Ministério da Saúde, composta de: HNSC (geral), HCR (trauma), HCC(criança), HF(mulher), 12 postos SSCInstituição do Ministério da Saúde, composta de: HNSC (geral), HCR (trauma), HCC(criança), HF(mulher), 12 postos SSC 100% SUS100% SUS 6.500 funcionários6.500 funcionários 1800 leitos; 6000 internações/mês, 5000 cons/dia, 900 partos/mês, + de 3000 cirurgias/mês1800 leitos; 6000 internações/mês, 5000 cons/dia, 900 partos/mês, + de 3000 cirurgias/mês Orçamento de 2006: R$ 460 milhõesOrçamento de 2006: R$ 460 milhões

3 GHC: papel na formação 1/3 dos residentes do estado1/3 dos residentes do estado 34 especialidades médicas34 especialidades médicas Campo de estágio p/ acadêmicos de Medicina, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Fono, Serviço Social, Fármacia, TO, Direito, Administração, Nutrição, Ed. Física, etc.Campo de estágio p/ acadêmicos de Medicina, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Fono, Serviço Social, Fármacia, TO, Direito, Administração, Nutrição, Ed. Física, etc. Campo de estágio p/ cursos técnicos: enfermagem, radiologia, nutrição, fisio, hotelariaCampo de estágio p/ cursos técnicos: enfermagem, radiologia, nutrição, fisio, hotelaria Em torno 1000 pessoas/mêsEm torno 1000 pessoas/mês Convênios com Universidades e Escolas Técnicas

4 Contexto Atual Sistema Único de Saúde: Constituição Federal: compete ao SUS a ordenação da formação dos RH para o sistema. Lei 8080/90: articulação entre as esferas para formalizar e executar a política de RH. Aproximação (histórica) entre o MS e MEC: Lei 11.129 cria a Residência Multiprofissional em Área da Saúde. Desafio contínuo de garantir ações e serviços de saúde qualificados à população Mudanças curriculares na área da saúde (visão humanista, capacidade resolutiva, gestão, integralidade, visão social). Programas de Incentivo do MS - PROMED / PROSAÚDE

5 Desafio do GHC: Rediscutir o Modelo Assistencial e de Formação Princípios do SUSPrincípios do SUS Humanização da AtençãoHumanização da Atenção Integralidade da Atenção (equipe interdisciplinar)Integralidade da Atenção (equipe interdisciplinar) Linhas de cuidado (Idoso, materno-infantil, Intensivismo)Linhas de cuidado (Idoso, materno-infantil, Intensivismo) Diretrizes Clínicas de cuidadoDiretrizes Clínicas de cuidado Resolutividade, custo/benefícioResolutividade, custo/benefício Excelência da clínicaExcelência da clínica Produção de novos conhecimentos e tecnologias para o SUSProdução de novos conhecimentos e tecnologias para o SUS

6 Diretrizes para a Mudança 1- Inserir a Formação nas Diretrizes do SUS 2- Integralidade da Atenção sem descuidar das especialidades 3- Política de Educação e Qualificação PERMANENTE da Residência 4- Política de Educação e Qualificação PERMANENTE de Preceptores 5- Avaliação permanente dos programas (indicadores)

7 Qual o perfil de profissional adequado para atuar nos serviços de saúde?

8 RIS / GHC - Justificativa formação de recursos humanos adequados para o SUS;formação de recursos humanos adequados para o SUS; visão ampliada das necessidades da população;visão ampliada das necessidades da população; atenção ao processo saúde-doença-cuidado- qualidade de vida;atenção ao processo saúde-doença-cuidado- qualidade de vida; integração entre diferentes âmbitos de atenção à saúde.integração entre diferentes âmbitos de atenção à saúde.

9 RIS / GHC - Objetivo geral Especializar profissionais de diversas categorias da saúde, por meio de formação em serviço, para atuar em equipe de forma interdisciplinar e resolutiva e capaz de propor ações visando alcançar a integralidade e a universalidade no âmbito do SUS.Especializar profissionais de diversas categorias da saúde, por meio de formação em serviço, para atuar em equipe de forma interdisciplinar e resolutiva e capaz de propor ações visando alcançar a integralidade e a universalidade no âmbito do SUS.

10 RIS / GHC - Objetivos específicos interdisciplinaridadeinterdisciplinaridade integralidadeintegralidade resolutividaderesolutividade intersetorialidadeintersetorialidade linhas de cuidadolinhas de cuidado planejamento e avaliaçãoplanejamento e avaliação produção de pesquisaprodução de pesquisa

11 RIS / GHC - Ênfases saúde da família e comunidadesaúde da família e comunidade saúde mentalsaúde mental terapia intensivaterapia intensiva saúde hospitalarsaúde hospitalar saúde da mulher e da criançasaúde da mulher e da criança saúde do idososaúde do idoso

12 RIS / GHC - Profissionais odontologia - 5 R1 + 5 R2 (SFC)odontologia - 5 R1 + 5 R2 (SFC) enfermagemenfermagem medicinamedicina serviço socialserviço social psicologiapsicologia fisioterapiafisioterapia terapia ocupacionalterapia ocupacional farmácia (2006)farmácia (2006) * fonoaudiologia, nutrição, outras áreas

13 RIS : Enfermagem Odontologia Psicologia S. Social Psicologia Terapia Ocup. Medicina Fisioterapia Enfermagem CAMPO NÚCLEO Medicina Enfermagem S. Social

14 Carga Horária: 60hs/sem; 2880/ anoCarga Horária: 60hs/sem; 2880/ ano 80% formação em serviço em diferentes cenários do GHC e SUS80% formação em serviço em diferentes cenários do GHC e SUS Bolsa = RM financiadas MS/DEGESBolsa = RM financiadas MS/DEGES Trabalho de ConclusãoTrabalho de Conclusão Certificação: Aperfeiçoamento (CNRMS)Certificação: Aperfeiçoamento (CNRMS) Preceptoria remuneradaPreceptoria remunerada Regimento

15 CAMPO:  macro (contextualizada, território)  campo comum de conhecimento a todas as áreas profissionais e Programas (ex: Saúde Coletiva, atenção integral, políticas de saúde, modelos de atenção, bioética...) NÚCLEO:  especificidade  o núcleo das diversas áreas profissionais Campo e Núcleo: uma forma de assegurar, na prática, o trabalho interdisciplinar. Organização Teórica (10-20%): CAMPO e NÚCLEO

16 Preceptoria Preceptores de campo (FG)Preceptores de campo (FG) Preceptores de núcleo (FG)Preceptores de núcleo (FG) Orientadores locaisOrientadores locais Orientadores e co-orientadores de pesquisaOrientadores e co-orientadores de pesquisa Docentes convidadosDocentes convidados Todos os profissionais das equipesTodos os profissionais das equipes

17 Inserção da Odontologiana RIS: Saúde da Família e Comunidade R1= 5R1= 5 R2= 5R2= 5 Programa de núcleo: Política Nacional de Saúde Bucal, Bioética e Odontologia, Modelos de Atenção em Saúde Bucal, territorialização, epidemiologia e planejamento, ciclos de vida, tecnologias apropriadas, etc.Programa de núcleo: Política Nacional de Saúde Bucal, Bioética e Odontologia, Modelos de Atenção em Saúde Bucal, territorialização, epidemiologia e planejamento, ciclos de vida, tecnologias apropriadas, etc.

18 Inserção da Odontologia: Cenários de Formação Atenção básica: postos de saúde Atenção especializada: CEO - GHC Atenção Hospitalar: pacientes hospitalizados, oncologia, HCC, trauma,UTI Urgência: plantões

19 Temas de Pesquisa 1) Avaliação das condições de saúde bucal de crianças com 5 anos de idade da Unidade Nossa Senhora Aparecida do SSC/GHC. 2) Saúde bucal na vigilância à saúde em Atenção Primária à Saúde: estudo de caso na Unidade Divina Providência do SSC/GHC. 3) Percepção de saúde bucal das gestantes da Unidade Santíssima Trindade do SSC/GHC. 4) Sistema de informação em saúde bucal: construindo indicadores para avaliação e monitoramento das práticas de saúde bucal em um serviço de Atenção Primária à Saúde. 5) Avaliação do processo educativo desenvolvido por equipe multidisciplinar em um grupo de mulheres de uma microárea de risco (C.D. Leonardo + A.S. + médica)

20 O que isso quer dizer Dificuldades a enfrentar: Número de profissionais insuficienteNúmero de profissionais insuficiente Intensificação da carga de trabalho dos profissionais contratados(assistência, demanda de usuários, orientação aos residentes, tarefas administrativas, produtividade)Intensificação da carga de trabalho dos profissionais contratados(assistência, demanda de usuários, orientação aos residentes, tarefas administrativas, produtividade) Infra-estrutura defasadaInfra-estrutura defasada Falta de prática em ensino e pesquisaFalta de prática em ensino e pesquisa

21 Próximas etapas Dificuldades a enfrentar (cont.): Dificuldade de integração entre as áreas de ênfases;Dificuldade de integração entre as áreas de ênfases; Dificuldade de compreensão da proposta por profissionais da instituição;Dificuldade de compreensão da proposta por profissionais da instituição; Dificuldade de constituir estágio em outras instituições através de convênios;Dificuldade de constituir estágio em outras instituições através de convênios; Dificuldade de inserir a investigação no cotidiano dos serviços;Dificuldade de inserir a investigação no cotidiano dos serviços; Pouca qualificação dos preceptores no trabalho com pesquisa;Pouca qualificação dos preceptores no trabalho com pesquisa;

22 Perspectivas:Perspectivas: Ampliação de vagas da Odontologia da SFCAmpliação de vagas da Odontologia da SFC Ampliação para Saúde Hospitalar, IdosoAmpliação para Saúde Hospitalar, Idoso Integração com a Universidade (papel dos residentes x mudanças curriculares)Integração com a Universidade (papel dos residentes x mudanças curriculares) Qualificação dos preceptoresQualificação dos preceptores Melhorar a produção científicaMelhorar a produção científica

23 www.ghc.com.br/gepnet end.eletrônico: bjulio@ghc.com.br