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“Daisy” Faculdade de Medicina Veterinária Actividades Hospitalares V –

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Apresentação em tema: "“Daisy” Faculdade de Medicina Veterinária Actividades Hospitalares V –"— Transcrição da apresentação:

1 “Daisy” Faculdade de Medicina Veterinária Actividades Hospitalares V –
Alexandra Faria Carolina Saraiva Joana Travancinha Sónia Fontes

2 Identificação Daisy Espécie: Felídeo Raça: Persa Sexo: Fêmea
Idade: 6 anos Peso: 3 kg 2 2

3 Anamnese Desparasitação em dia; Vacinação em dia;
3 Desparasitação em dia; Vacinação em dia; Dieta seca comercial; Apetite normal; Alerta e brincalhona; Ninhada aos 3 e aos 4 anos; Comportamento de cio persistente há 4 meses (“miar constante”); Cruzada 3x com macho fértil sem ficar gestante; 3

4 Exame Físico LISTA DE PROBLEMAS Comportamento de cio persistente
Temperatura rectal: 38.1C; Frequência cardíaca: 130 bpm; Frequência respiratória: 15/min; Palpação abdominal sem dor e sem alterações; 4 LISTA DE PROBLEMAS Comportamento de cio persistente Infertilidade 4

5 Diagnósticos Diferenciais
Infertilidade na Gata Comportamento de cio persistente (por + de 21 dias) Picos de receptividade ao macho Idiopático Receptividade contínua ao macho Produção prolongada de estrogénio Quistos Foliculares Funcionais Neoplasia Ovárica Tumor Adrenal Estrogénios exógenos Patologia Hepática Quadro adaptado da Figure Algorithm for evaluation of infertility in an outwardly healthy queen, do livro: Textbook of Veterinary Internal Medicine Expert Consult, 7th Edition – Vol2. Estrogénios exógenos: Não temos informação de que foi administrada qualquer substância análoga ao estrogénio ao animal. Patologia hepática: Doenças hepáticas que dificultem a metabolização e posterior eliminação do estrogénio sérico (é descartada depois pelas análises bioquímicas, pois a ALT está dentro dos níveis normais) (Fonte: Textbook of Veterinary Internal Medicine Expert Consult (adaptado))

6 Exames Complementares
Citologia vaginal Hemograma Bioquímicas séricas

7 Fig 1. – Citologia vaginal: Cio citológico (fig. ilustrativa)
O animal está em cio citológico quando se encontram mais de 80% de células superficiais queratinizadas no esfregaço. No nosso caso encontraram-se cerca de 97% de células superficiais queratinizadas, confirmando-se assim que a Daisy se encontra em cio citológico. Fig 1. – Citologia vaginal: Cio citológico (fig. ilustrativa) 62% céls sup. queratinizadas nucleadas; 35% céls sup. Queratinizadas ñ nucleadas; 3% céls intermédias.

8 Análises Hemograma Resultados Unidades Valores de Referência
Leucócitos 6,75 X 103/µL 5,5 – 19,5 Eritrócitos 6,81 5,0 – 10,0 Plaquetas 400 Hemoglobina 10,9 g/dL 8 – 15 Hematócrito 35,9 % 24 – 45 VCM 47,0 fl 39 – 55 HCM 15,6 pg 12,5 – 17,5 CHCM 32,1

9 Análises Leucograma % Valores absolutos Neutrófilos não segmentados
0 - 3 0 – 300 µL Neutrófilos segmentados 70 4725 2500 – µL Linfócitos 23 1553 1500 – 7000 µL Monócitos 3 203 1 - 4 0 – 850 µL Eosinófilos 4 270 2 - 12 0 – 1500 µL Basófilos raros

10 Análises Bioquímica Sanguínea Resultados Unidades
Valores de referência ALT 56 U/L 37ºC 0 – 83 Creatinina 1,8 mg/dL 0,8 – 2,4 Ureia 30,4 0 - 82

11 Quistos foliculares Neoplasia ovárica Daisy:
Diagnóstico menos provável: Daisy: 6 anos Não foi palpável nenhuma massa ao exame físico Sem sinais de ascite Neoplasia Ovárica As neoplasias ováricas são mais raras. Podem ocorrer em animais com mais de 6 anos, no entanto a média é aos 9 anos. Normalmente são malignos e é frequente metastizarem para a cavidade torácica levando ao aparecimento de ascite. Podem ser grandes o suficiente para serem palpados ao exame físico. E podem ser acompanhados de piómetra e hiperplasia quística do endométrio. No caso da Daisy, ela tem 6 anos, não foi palpada nenhuma massa durante o exame físico e não tinha quaisquer sinais de ascite. Assim o diagóstico mais provável é os quistos ováricos foliculares. Poderíamos recorrer ao exame ecogáfrico para termos maior certeza do diagnóstico Diagnóstico mais provável: Quistos foliculares

12 Fig 3. - Neoplasia ovárica
Ecografia Abdominal Fig 2.- Quisto ovárico (Fonte: Diagnostico Ecografico En Pequenos Animales) Fig 3. - Neoplasia ovárica 1- Imagem de um quisto ovárico de uma cadela boxer que apresentava cio prolongado há mais de 2 meses. Retirada de: Diagnostico Ecografico En Pequenos Animales by Nyland, Thomas 2- Imagem de uma massa de tecido sólido presente no ovário de uma cadela. Retirada de: BSAVA Manual of Canine and Feline Abdominal Imaging 1-Quistos- estruturas bem circunscritas de paredes finas com conteúdo anecogénico e com reforço acústico posterior característico 2- Neoplasias- massa de tamanho e ecotextura variáveis. Normalmente com margens regulares Para se fazer um diagóstico definitivo teria de se proceder à remoção cirúrgica com envio do material para análise histopatológica (Fonte: BSAVA Manual of Canine and Feline Abdominal Imaging)

13 Fisiopatologia Quisto do Sistema Reprodutivo Feminino por Localização:
(Fonte: Pathologic Basis of Veterinary Disease)

14 Quistos ováricos (de Graff) foliculares
Mecanismo não definido! » Outras espécies – falha na ovulação dos folículos • Etiopatogenia – Alteração na libertação de LH – Ausência de receptores de LH – Falha no feedback – Stress – E.coli presente no útero

15 Histopatologia Normal: 2-3mm diâmetro;
Fig 6. Histopatologia Normal: 2-3mm diâmetro; Mesma estrutura que folículos normais (cél. Granulosa e Teca); Até 7 mm diâmetro; -remanescências ováricas Estruturas de líquido Fig 7. - Quisto folicular secreção prolongada de estrogénio Sinais de cio contínuo e receptividade ao macho

16 Tratamento Quisto Folicular Tratamento Hormonal:
hCG ( 22UI/Kg IM – 24h e 48h) -GnRH (2µg/Kg IM) (Fonte: BSAVA Manual of Small Animal Formulary) Tratamento Cirúrgico: -Ovariohisterectomia; -Ovariectomia uni ou bilateral; -Rotura manual; Neoplasia Ovárica Tratamento Cirúrgico: - Ovariohisterectomia; - Ovariectomia uni ou bilateral; Resolução Espontânea;

17 Possibilidade de recidiva
Prognóstico Saúde geral Fertilidade Possibilidade de recidiva Prevenção Neoplasia Ovárica Tratamento Cirúrgico: - Ovariohisterectomia; - Ovariectomia uni ou bilateral; Estro com cópula

18 Bibliografia Ettinger, S. J. and Feldman, E. C. (2000)
Bibliografia Ettinger, S. J. and Feldman, E. C. (2000). Textbook of veterinary Internal Medicine: diseases of dog and cat, 5th Edition, WB Saunders Company. Nelson, R. W. e Couto, C. G. (2003). Small animal internal medicine, 3rd Edition, Mosby Inc. Gough, A., Differential diagnosis in Small Animal Medicine, Blackwell Publishing, 2007 McGavin MD, Zachary JF. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4th ed. Missouri: Mosby Elsevier; Textbook of Veterinary Internal Medicine Expert Consult, 7th Edition – Vol2 O’Brien, R. and Barr, F. (2009) BSAVA Manual of Canine and Feline abdominal imaging. British Small Animal Veterinary Association: England; Ramsey, I. (2011) BSAVA Small Animal Formulary. 7th ed. British Small Animal Veterinary Association: England Simpson, G. (1998) BSAVA Manual of Small Animal Reproduction and Neonatology. British Small Animal Veterinary Association: England Nyland, T. G. and Mattoon, J. S. (2004) Diagnóstico Ecográfico en Pequeños Animales. 2nd ed. Multimedica Editora Vet. August, J.R. (2006) Consultations in Feline Internal Medicine . 6th ed. Elsevier Saunders Rand, J. (2006) Problem- based Feline Medicine. Elsevier Saunders. Rodrigues, A. “Patologias dos Ovários e das Tubas Uterinas” Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Disponível em Foster, R. “Disease of Feline Ovary” University of Guelph. Disponível em


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