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DESAFIO EPISTEMOLÓGICO, ORGANIZACIONAL E POLÍTICO

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Apresentação em tema: "DESAFIO EPISTEMOLÓGICO, ORGANIZACIONAL E POLÍTICO"— Transcrição da apresentação:

1 DESAFIO EPISTEMOLÓGICO, ORGANIZACIONAL E POLÍTICO
Clínica e Saúde compartilhadas: teoria Paidéia e reformulação do trabalho em saúde DESAFIO EPISTEMOLÓGICO, ORGANIZACIONAL E POLÍTICO Gastão Wagner – maio/2006

2 Gastão Wagner - março de 2006
paidéia Para método Paidéia mudanças são inevitáveis; concepção de devir, transitoriedade de tudo e de todos. Mudanças sociais resultam da interação de uma multiplicidade de fatores, externos e internos aos sujeitos. Dialética multifatorial, em que não haveria apenas tese e antítese seguidas de uma inevitável e previsível síntese, porém o cruzamento da influência de múltiplos fatores, que, ao interagirem, modificam não somente o resultado desses processos, mas também os fatores envolvidos nessa mistura que é a vida. Gastão Wagner - março de 2006

3 Gastão Wagner - março de 2006
Co-produção do mundo O método Paidéia é um recurso para colocar um pouco de intencionalidade nesse caldeirão de mudanças contínuas. Co-produção de acontecimentos e co-constituição de sujeitos/organizações. Co-responsabilidade pelo singular. Gastão Wagner - março de 2006

4 A co-produção do singular
O singular é o resultado da intervenção dos sujeitos sobre o contexto. O sujeito interfere no mundo por meio da política, da gestão, do trabalho e de práticas cotidianas. Com esta finalidade busca conhecer/compreender a si mesmo e ao mundo da vida. Gastão Wagner - março de 2006

5 Diretrizes para a politica
1) Reconhecer que uma das finalidades principais da política, da gestão e do trabalho humano é a construção de bem-estar e justiça social. Realçar a importância da defesa da vida como um critério de julgamento para as ações humanas. Introduzir com ênfase o tema da eficácia, cada vez mais deslocado pelo critério da eficiência. Gastão Wagner - março de 2006

6 Diretrizes para a política
2) A política, a gestão e o trabalho deveriam ser julgados também por sua capacidade de construir os maiores coeficientes possíveis de autonomia e de liberdade para as pessoas. Isto implica em assegurar ao indivíduo e à coletividade a possibilidade de expressão dos desejos, interesses e valores particulares ou singulares com a máxima liberdade. Bem como criar espaços onde estas diferenças, além de virem à tona, possam ser objetos de compromissos e de contratos entre os atores sociais envolvidos. Gastão Wagner - março de 2006

7 Diretrizes para a política
3) Assegurar a resolução de conflitos e a elaboração de contratos entre interesses e valores diferentes sem o uso da violência, sem destruição do outro, enfrentar conflitos com uso de instrumentos de convencimento e de negociação. Gastão Wagner - março de 2006

8 Desafio político organizacional
Valorizar tradição Sistemas de Saúde e reformá-la a favor da universalidade, integralidade e equidade; Atenção Primária: estratégia para viabilidade e sustentabilidade dos Sistemas Públicos; Reforma do modelo de gestão e de atenção. Gastão Wagner - março de 2006

9 Desafio Epistemológico organizacional
Reformular e integrar três campos de prática em saúde: FUNÇÃO CLÍNICA; FUNÇÃO SAÚDE COLETIVA E FUNÇÃO DE ACOLHIMENTO. Gastão Wagner - março de 2006

10 Gastão Wagner - março de 2006
Clinica ampliada Saúde coletiva Acolhimento Gastão Wagner - março de 2006

11 Reforma da clínica e da saúde coletiva
O clínico predomina em enfermarias e ambulatórios; o de saúde coletiva em controle de epidemias e programas de saúde pública; o acolhimento em serviços de urgência; A APS tem o desafio de integrar estas três racionalidades, adaptando-as ao contexto da atenção básica. Gastão Wagner - março de 2006

12 Método para análise do trabalho em saúde
Processo de trabalho como interação inter-subjetiva: sujeitos diferentes em desejo, interesse, saber e poder. Espaço coletivo: construção de papéis e responsabilidades distintos – teoria do vínculo. Análise: objetivo, objeto, meios de trabalho e resultado (produto) (Ricardo Bruno e Marx). Gastão Wagner - março de 2006

13 Ampliação da clínica e da saúde coletiva
OBJETIVO AMPLIADO: além de buscar a produção de Saúde (saúde tomada como um conceito relativo ao próprio indivíduo ou ao padrão epidemiológico predominante; não como um estado absoluto), incluir como objetivo do trabalho clínico e coletivo a co-produção de AUTONOMIA. Gastão Wagner - março de 2006

14 Autonomia como finalidade
AUTONOMIA: capacidade da pessoa e coletividade lidar com suas dependências; Autonomia em coeficientes e graus, nunca como conceito ABSOLUTO; Autonomia: capacidade de compreender e de agir sobre si mesmo e sobe o contexto. Tradução: autocuidado + poder +capacidade reflexiva + capac. estabelecer contratos com outros. Gastão Wagner - março de 2006

15 Ampliação do objeto da clínica e da saúde coletiva
O objeto de trabalho em saúde indica a responsabilidade sanitária, o encargo; Além da doença incorporar o conceito de problema de saúde (risco e vulnerabilidade), sempre ENCARNADOS EM SUJEITOS, indivíduo, família e coletivos. Reviravolta epistemológica: incluir o sujeito – ontologia x singularidade casos. Gastão Wagner - março de 2006

16 Sujeito e Complexidade
Co-constituição do Sujeito: orgânico; subjetivo (desejo e interesse) e social (contexto); Escolhas paradoxais: padronizadas e singulares, “racional” e “irracional”; consciente (cultura e lógica) e inconsciente (desejo e ideologia); O Cérebro Mente. Gastão Wagner - março de 2006

17 Sujeito e complexidade
Como classificar aos sujeitos? Portadores de doença, risco ou por ciclo vital. Potência e limite dessas formas de generalizar e de buscar regularidades? Como singularizar o sujeito para intervenção clínica ou sanitária? Avaliar vulnerabilidade e desenvolver projeto terapêutico ou de intervenção conforme caso: indivíduo ou grupo. Gastão Wagner - março de 2006

18 Reforma dos meios de intervenção: teoria paidéia
Para lidar com este paradoxo: SAÚDE COLETIVA E CLÍNICA COMPARTILHADAS: combinar dialogicamente a co-construção do diagnóstico e terapêutica entre racionalidade clínico/sanitária e interesse e desejo do usuário. Gastão Wagner - março de 2006

19 Reforma dos meios de intervenção da clínica e da saúde coletiva
Meios de diagnóstico: combinar a OBJETIVIDADE da clínica e epidemiologia com base em evidências com a SINGULARIDADE da história dos sujeitos, grupos e coletividades. Combinar semiologia e indicadores de risco, de morbidade e mortalidade com escuta à demanda dos sujeitos. Gastão Wagner - março de 2006

20 Ampliação da perspectiva terapêutica
Coerência: compartilhamento da clínica e dos programas de saúde pública é um desdobramento lógico resultante do reconhecimento do sujeito paciente/família/comunidade; Co-gestão da clínica e da saúde coletiva (não somente da política e gerência em saúde). Gastão Wagner - março de 2006

21 Clínica e Saúde Pública compartilhada
Repensar os espaços organizacionais – consulta individual, grupo, atendimento domiciliar, internação – como espaços de co-gestão, de compartilhamento de saber e disciplina sanitários com desejos e interesses dos sujeitos usuários. Espaços coletivos – relação dialógica – em que a terapêutica resulta de um contrato entre diferentes: técnico e usuário Gastão Wagner - março de 2006

22 Ampliação da intervenção terapêutica: o apoio Paidéia
Além da tradicional terapêutica – fármacos e cirurgia – usar o poder terapêutico da palavra e co-construir intervenções sobre situações de risco ou de vulnerabilidade do sujeito, do contexto ou da coletividade; Em saúde coletiva, além de vacinas e restrições comportamentais, co-construir projetos de intervenção sobre saúde/doença. Gastão Wagner - março de 2006

23 Apoio Paidéia em clínica e saúde coletiva
Ampliar capacidade de análise/compreensão sobre si mesmo (saúde e doença) e sobre relações com o mundo da vida. Ampliar capacidade de intervenção sobre si mesmo e sobre organizações e contexto. Gastão Wagner - março de 2006

24 Apoio Paidéia em clínica e saúde coletiva
Capacidade compreender: depende de não saber e de resistências internas (não poder ou não querer saber sobre algo). Inconsciente: abrange funcionamento do mecanismos de desejo e ideológicos (valores). Capacidade de agir: depende de relações de poder e de bloqueios do sujeito. Gastão Wagner - março de 2006

25 Oferta Paidéia em clínica e saúde coletiva
Ofertas do clínico e do sanitarista dependem de “ontologias” (conhecimento clínico e sanitário): tanto na construção do diagnóstico quanto na definição e no agir terapêutico. Centralidade de reflexão sobre o fazer e sua repercussão sobre sujeitos. Reflexão sobre capacidade de elaborar compromissos, contratos e viver em redes (sistemas de relação) Gastão Wagner - março de 2006

26 Oferta Paidéia em clínica e saúde coletiva
Análise de núcleos temáticos sobre contexto e sobre sujeito. Importância da reflexão e construção de Objetos de Investimentos – pontos de apoio para equipe e usuários. Gastão Wagner - março de 2006

27 Avaliação de resultados
Eficácia: capacidade de produzir saúde e bem-estar; Co-construção de autonomia: capacidade de expressar desejos e interesses e compor CONTRATOS OU REDES com outros; Dano: primum, no noscere; Eficiência: com o menor custo possível. Gastão Wagner - março de 2006

28 Ampliar reduzindo o controle
Trabalhar para ampliar o grau de autonomia do sujeito atendido ou da comunidade é um mecanismo para controlar a capacidade de controle social e subjetivo do trabalho em saúde; Gestão Paidéia – compartilhada – do trabalho clínico. O profissional e a equipe como Apoio. Gastão Wagner - março de 2006

29 Há dificuldade estrutural à abordagem singular
Excesso de demanda, múltiplos empregos; Organização do trabalho que dificulta construção de vínculo, relação horizontal no tempo e a clara definição de responsabilidade clínica ou sanitária; Especialização e multiplicação de profissionais que intervém de modo fragmentado em cada caso. Gastão Wagner - março de 2006

30 Estilo de gestão: controlar de fora o trabalho em saúde
Há consenso sobre a necessidade de se reformular o trabalho em saúde; Predominam sugestões para Objetivar ou Padronizar o trabalho clínico, raramente há soluções para que a equipe possa singularizar a atenção; Protocolos, management care e gerencia de casos, gestão com base em resultados ou metas. Gastão Wagner - março de 2006

31 Estratégias para mudança
Mudanças organizacionais que misturem métodos de padronização com outros que facilitem uma clínica singular e uma abordagem que combine elementos biológicos, psíquicos e sociais; Criar dispositivos organizacionais que facilitem vínculo, seguimento horizontal e definição clara de responsabilidade clínica. Gastão Wagner - março de 2006

32 Gastão Wagner - março de 2006
Arranjos de mudança Equipes de Referência Interdisciplinar, com adscrição de clientela e valorização do vínculo e horizontalização do atendimento; na APS é composta por generalistas; Apoio Especializado Matricial: constituição de rede de especialistas/apoiadores que apoiarão trabalho de Equipes de Referência; Gastão Wagner - março de 2006

33 Gastão Wagner - março de 2006
Apoio Matricial O Apoio Matricial em saúde objetiva assegurar, de um modo dinâmico e interativo, retaguarda especializada a equipes e profissionais de referência; O Apoio tem duas dimensões: suporte assistencial; e técnico-pedagógico; Depende da construção compartilhada de diretrizes clínicas e sanitárias e de critérios para acionar apoio. Gastão Wagner - março de 2006

34 Gastão Wagner - março de 2006
Apoio Matricial A metodologia de gestão da atenção denominada apoio matricial é complementar e, ao mesmo tempo, modifica à tradição dos sistemas hierarquizados: Personaliza a referência e contra-referência, ao estimular contato direto entre referência e apoio; entre generalista e especialista. Gastão Wagner - março de 2006

35 Dispositivos para mudança
Avaliação de risco e da vulnerabilidade dos casos com elaboração de Projeto Terapêutico Singular; Criação de Espaços Coletivos (Conselhos de Gestão, encontros) que articulem direção com rede de serviços e representação dos usuários; Gastão Wagner - março de 2006

36 Ampliar o poder do usuário no cotidiano
Valorizar e possibilitar presença de acompanhante sempre que possível e necessário; Assegurar aos usuários acesso à informação sobre política, gestão e processo saúde/doença; Considerar capacidade de auto-cuidado como indicador de eficácia da atenção. Gastão Wagner - março de 2006

37 Modos para ampliar a clínica
Ampliar ações em Saúde Coletiva e em Promoção (projetos de intervenção intersetoriais); Gastão Wagner - março de 2006


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