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-- RELATO DE CASO -- Fernanda Carvalho Oliveira ESCS/DF

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Apresentação em tema: "-- RELATO DE CASO -- Fernanda Carvalho Oliveira ESCS/DF"— Transcrição da apresentação:

1 Leucomalácia Periventricular e Retinopatia em Neonato à termo de Mãe Asmática
-- RELATO DE CASO -- Fernanda Carvalho Oliveira ESCS/DF Coordenação: Paulo R. Margotto

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3 Resumo

4 Introdução

5 Leucomalácia Periventricular
Acometimento da Substância Branca Cerebral Ocorre entre 24 e 34 semanas de IG. Causada por eventos hipóxico-isquêmicos. Afeta tratos cortico-espinhais (diplegia espástica) e/ou trato geniculo-calcarino (dano visual). Encontrada em RN pré-termo.

6 Retinopatia da Prematuridade (ROP)
Encontrada em neonatos prematuros. Vascularização insuficiente / imatura da retina. Neonatos que desenvolvem ROP severa, freqüentemente apresentam dano à Substância Branca Periventricular.

7 Relato do Caso

8 Mãe Idade: 25 anos G2P0A1 Portadora de Asma Grave.
1° gestação – interrompida por agravamento da asma. 2° gestação (caso) Agravamento da asma apesar do uso de: Terbutalina Budesonida Fenoterol

9 Mãe Ventilação Mecânica: por exaustão - 8 dias (IG 28s+4d a 29s+5d).
Manteve saturação adequada com necessidade variável de O2. Durante este período Trombose Venosa Profunda Tromboembolismo Pulmonar. Heparinização plena até o parto.

10 Mãe Betametasona: IV (9 a 16mg/dia) por 14 dias (IG: 28s+4d a 30s+3d)
Prednisolona: VO por 4,5 semanas (10mg/dia de IG:30s+3d a 33s com posterior redução gradual)

11 Mãe Apresentou quadro de agitação e alucinações. Fez uso de:
Diazepam: 17,5 mg em dois dias diferentes (IG 34s+6d e 30s) Haloperidol: 16,5 mg por 6 dias (IG 30s+1d a 30s+2d) Levopromazina: 50 mg por 2 dias (IG 30s+1d e 30s+2d)

12 Mãe Peso materno IG 9s = 55 Kg
IG 28s+4d = 58,5 Kg (imediatamente antes do período de ventilação assistida) Pré-parto= 55,5 Kg

13 Cardiotocografia Normal até IG 30s+2d IG 30s+2d a 30s+4d (3 dias):
Contrações uterinas regulares (mesmo com Terbutalina IV) Redução da Variabilidade do BCF Desacelerações esporádicas

14 Cardiotocografia Voltou à normalidade mantendo esse padrão até a véspera do parto. 01 Dia antes do Parto: Padrão silencioso Tendência a desacelerações Ausência de acelerações transitórias

15 Ultra-sonografia Gestacional
Normal até IG 32s+4d. IG 32s+4d : restrição do crescimento fetal. IG 35s: não foi observado nenhum crescimento fetal.

16 Neonato Parto cesariano com IG 37s+4d.
Placenta pequena (310g) com calcificações. RN Masculino Peso: 2000g (-3 DP) Comprimento: 44 cm (-3 DP) Circunferência Cefálica: 31cm (-2,5 DP)

17 Neonato Banhado em mecônio sem líquido amniótico.
Apgar 1°min : °min: °mim:8 Tendência a bradicardia. Ventilação assistida por 2 minutos. Incubadora com 50% de O2.

18 Neonato Rx de Tórax: consistente com aspiração meconial.
Depois de 2 dias: CPAP por 1 dia. Idade de 1 semana: saiu da incubadora. Evoluiu sem complicações.

19 Avaliação Oftalmológica
Evolução Aos 3 meses de idade: Pobre interesse visual. Movimentos de rolamento dos olhos. Olho esquerdo pequeno. Avaliação Oftalmológica

20 Avaliação Oftalmológica
Não fixava olhar. Nistagmo. Reflexo fotomotor presente à D. Reflexo fotomotor ausente à E. Bulbo ocular E = 12,6mm (microftalmia E) Bulbo ocular D = 16,9mm Fundoscopia: lesões compatíveis com ROP bilateral. Descolamento total da retina à E.

21 Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
Desenvolvimento visual limitado. Aos 9 meses: Nistagmo Fixava olhar com olho D 17 meses: começou a andar 22 meses: se locomovia bem em um cômodo.

22 DNPM Aos 3 anos: comunicava-se verbalmente.
Pequena deficiência motora, sem paralisia cerebral. Audição sem alterações. Aos 8 anos: Restrição do campo visual Redução da acuidade visual Visão para cores adequada

23 DNPM Aos 8 anos: Déficit de QI Alteração comportamental: Autismo
esquivo; movimentos esteriotipados; evitava aproximações; eventuais acessos de raiva. Autismo

24 DNPM Aos 9 anos: Lia algumas palavras em letras grandes
Não conseguiu aprender Braille.

25 Ressonância Magnética
Aos 6 anos e 6 meses. Gliose bilateral da substância branca periventricular adjacente aos cornos dos ventrículos laterais. Localização descrita comumente para lesões ocorridas no desenvolvimento cerebral entre 24 e 34 semanas de IG.

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27 Discussão Ausência de outras alterações (anacusia, hidrocefalia, etc.) afasta síndromes de malformação cerebral que se associam a retinopatia. Injúria cerebral ocorrida entre 24 e 34 semanas de IG.

28 Discussão Eventos adversos que causaram o dano cerebral provavelmente afetaram desenvolvimento retiniano no mesmo período. A doença retiniana e a lesão da substância branca associadas indicam influência pré-natal na maturação dos sistemas vasculares.

29 Discussão ROP é uma doença multifatorial, mas dois importantes fatores de risco são: prematuridade e baixo peso ao nascer. Outros fatores associados a ROP: Deficiência de fatores de crescimento (IGF-I). Tratamento com cortisona no período pré-natal.

30 Discussão Esse RN apresentou RCIU severo, condição associada a:
baixo peso deficiência de IGF-I Também foi exposto à corticoterapia no período pré-natal.

31 Discussão Ou seja, houve exposição a importantes fatores de risco para amgiogênese insuficiente, predispondo às lesões retininanas e cerebrais. A deficiência visual é conseqüência de: Retinopatia Lesões bilaterais nas radiações ópticas causadas pela leucomalácia periventricular.

32 Discussão Comprometimento na aquisição e no processamento de informações visuais. Deficiência visual associada à lesão cerebral tem sido descrita como fator de risco para desenvolvimento de autismo. (Cass 1998, Ek et al. 1998).

33 Angiogênese inadequada
Doença materna Severa CIUR Baixo Peso Deficiência de IGF-I Corticoterapia Angiogênese inadequada ROP LPV Déficit Visual Lesão Cerebral Autismo

34 Conclusão Deve ser considerada a possibilidade de que fatores de risco pré e peri-natais (doença materna severa, CIUR, corticoterapia) em neonato a termo, possam criar condições para o desenvolvimento de patologia retiniana e cerebral, usualmente relatada em prematuros.

35 Bibliografia

36 Bibliografia

37 Obrigada!!


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