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Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais

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Apresentação em tema: "Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais"— Transcrição da apresentação:

1 Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais
Monitora: Sabrina Mattos Guimarães

2 CÂNCER DE COLO-RETAL O câncer colo-retal varia sua freqüência em diversas partes do mundo. Embora possa ocorrer em qualquer idade, mais de 90% dos pacientes têm mais de 40 anos. Tanto a predisposição genética quanto os fatores ambientais estão envolvidos em sua gênese. Em relação aos fatores ambientais, observa-se que a alimentação é o fator mais importante.

3 Câncer de Colo-retal Nesta, uma dieta rica em gordura saturada e pobre em fibras estariam favorecendo o desenvolvimento de um tumor em indivíduo predisposto geneticamente. Também, nota-se uma estreita relação com doenças inflamatórias intestinais. Normalmente lesões neoplásicas polipóides benignas representam uma das etapas antes da malignização.

4 Fatores de Risco Idade acima de 50 anos;
História familiar de câncer de cólon e reto; História pessoal pregressa de câncer de ovário, endométrio ou mama e próstata; Dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio; obesidade e sedentarismo. Doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e Doença de Cronh; Algumas condições hereditárias (Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)e Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose (HNPCC).

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7 Sintomas Anemia de origem indeterminada e que apresentam a suspeita de perda crônica de sangue no hemograma; Dor abdominal; Massa abdominal; Melena; Constipação; Diarréia; Náuseas; Vômitos; Fraqueza; Tenesmo.

8 Detecção Precoce O câncer colo-retal quando detectado em seu estágio inicial possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade associada ao tumor. Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Indivíduos com exame positivo devem realizar colonoscopia.

9 COLONOSCOPIA A colonoscopia consiste na introdução, pelo ânus, de um tubo flexível que permite a visão direta do interior destes segmentos intestinais, com imagem ampliada e de alta definição. É um meio seguro e fácil para o diagnóstico e, eventualmente, tratamento das doenças do reto, do cólon e do íleo terminal. Pode ser feita em consultório, mas é mais seguro que seja executada no ambiente hospitalar, com o mínimo de desconforto para o paciente.  Antes do exame  o intestino grosso deve ser limpo para que nenhum resíduo fecal fique no seu interior. 

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11 Cólon com preparo adequado
                                     Cólon com preparo adequado                                      Resíduos de fezes sólidas na luz do cólon

12 SE O EXAME NÃO FOR NORMAL
                                     Biópsia da mucosa                                      Polipectomia

13 Diagnóstico O diagnóstico da doença é feito através de biópsia endoscópica com estudo histopatológico.

14 Tratamento A cirurgia é o seu tratamento primário, retirando a parte do intestino afetada e os linfonodos próximos a esta região. Na maioria dos casos, o cirurgião é capaz de reconectar das duas porções saudáveis do cólon e do reto. Quando isto não pode ser feito, faz-se uma colostomia temporária ou permanente (na colostomia, as fezes são eliminadas através de uma abertura no abdome e coletadas em bolsas apropriadas). Na colostomia temporária, o intestino é reconectado após um período de recuperação. Em cerca de 15% dos casos, a colostomia é permanente

15 TRATAMENTO Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor (recidiva). Quando a doença está disseminada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura diminuem

16 Efeitos colaterais do Tratamento
Anorexia Fadiga Náuseas e vômitos Alteração de paladar e odor Xerostomia (boca seca) Saciedade Precoce Diarréia Constipação Mucosite, estomatite, odinogafia (dificuldade de deglutir), ulcerações na orofaringe.

17 Dietoterapia Normocalórica; Normoglicídica;
Normolipídica (suplementação de EPA - redução do quadro inflamatório, controle dos fatores mobilizador de lipídios e indutor de proteólise. Além disso, tem um significante efeito imunomodulador, que contribui para o aumento da sobrevida dos pacientes); Dieta hiperproteica (para reparar e reconstruir os tecidos afetados pela terapia de câncer e manter um sistema imunológico saudável); Ingestão hídrica aumentada 1,5ml/kcal (prevenindo a constipação e combatendo diarréia ). Vitaminas e Minerais de acordo com a IDR, porém devemos estar atentos a possível suplementação após inicio do tratamento neoadjuvante, onde seus efeitos colaterais contribuem para menor ingestão de alimentos e menor absorção de nutrientes. * EPA (ácido eicosapentaenóico) tipo de ômega 3

18 FIBRAS ALIMENTARES (FA)
São importantes na manutenção e renovação do epitélio intestinal porque podem formar por meio de fermentação ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e alguns gases. Esses AGCC estão envolvidos na regulação da divisão e morte celular, atuando no ritmo normal de renovação do epitélio digestivo. Sendo o principal responsável por isso, o butirato, quando analisado in vitro, apresenta uma ação supressora na proliferação celular, inibe a síntese de DNA e regula a diferenciação terminal de células neoplasicas cultivadas.

19 DIETOTERAPIA Dieta de consistência pastosa visando diminuir um pouco os resíduos da dieta normal, com objetivo de facilitar a ingestão e diminuir irritação intestinal. Fracionamento aumentado e volume diminuído facilitando a ingestão do paciente. Temperatura de acordo com as preparações.

20 LEITE E DERIVADOS Quando há deficiência da lactase, mesmo que parcial, as quantidades de lactose ingeridas por meio do leite não são hidrolisadas e permanecem intactas no intestino delgado, atraindo água para a região e provocando dores e edemas. A lactose não absorvida passa, então, para o intestino grosso. Ali é metabolizada pelas bactérias (fermentação), atraindo ainda mais água. O resultado são mais dores, edemas, flatulência e diarréia, além de a digestão e a absorção de outros nutrientes ficarem comprometidas.

21 LEITE E DERIVADOS Tem sido proposto que a gordura em geral promove carcinogênese, porém a ingestão só do leite conjugado com ácido linoléico pode exercer efeitos inibitórios. Há também evidências consideráveis de que o cálcio do leite protege contra o câncer de cólon. A proteína do soro do leite tem papel benéfico, demonstrado em estudos com animais e humanos. Dados experimentais têm revelado que a lactoferrina bovina inibe a carcinogênese no cólon.

22 Carne Vermelha Um dos mecanismos que pode explicar a associação entre o câncer colorretal e a carne vermelha é o aumento do metabolismo de proteínas no cólon. Os produtos finais desse processo metabólico incluem a formação de amônia, fenóis, indóis, nitratos, sulfitos e aminas, que têm demonstrado efeitos tóxicos em estudos in vitro e em modelos animais. Estes compostos estão presentes em amostras fecais, sugerindo um efeito tóxico sobre a mucosa intestinal.

23 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MAHAN, L.K. & ESCOTT-STUMP,S. Krause Alimentos, Nutrição & Dietoterapia 11ª edição, São Paulo, Editora: ROCA, 2005.

24 Melena Se refere a fezes pastosas de cor escura e cheiro fétido, sinal de hemorragia digestiva alta. A cor escura se refere as modificações bioquímicas sofridas pelo sangue na luz intestinal colonizada por bactérias.

25 Tenesmo é uma sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou de evacuar


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