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Problema 03 Grupo 02.

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1 Problema 03 Grupo 02

2 Objetivo Elaborar um plano de restauração para a área não ocupada por habitações da Apa que contemple a lagoa de Abaeté e suas dunas. Determinar processos avaliativos, atendendo às determinações do Banco Mundial, inclusive em relação ao estado da arte da restauração em regiões arenosas, em um projeto que apresente ações de curto, médio e longo prazo

3 Histórico

4 Oliveira, 2009 Uso cultural

5 Oliveira, 2009 Turismo

6 Oliveira, 2009 Incremento populacional – desordenado / surgimento dos primeiros impactos

7 Oliveira, 2009 Mineração e poluentes + turistas / surgimento dos primeiros impactos

8 Oliveira, 2009 Loteamento / pressão imobiliária

9 Oliveira, 2009 Contaminação da lagoa / Oliveira, 2009

10 Diagnóstico da APA A APA apresenta um ambiente típico de restinga com suas lagoas de coloração escuras intercaladas por dunas de areia branca móveis, semimóveis ou fixas, recobertas por vegetação arbórea, arbustiva e herbácea que desempenha um papel relevante na fixação das dunas e proteção do sedimento contra a erosão. A fauna se destaca com grande variedade de animais silvestres. O clima da região é tropical úmido. (Caetano, 2007). Possui área aproximada de 1800 ha.

11 Diagnóstico da Lagoa Inserida na Bacia do Jaguaribe
Formada por afloramento do lençol freático; Lago oligomítico – estrutura térmica definida; Originalmente as águas eram escuras pela presença de compostos húmicos, No período estudado, o pH ácido na zona de fundo era básico a neutro na zona superficial. A principal recarga ocorre diretamente pela precipitação pluviométricas sobre os corpos de dunas. Evapotranspiração elevada (MORAES, 1997)  

12 Marco Legal Estadual Decreto 351 de 22/09/1987 – cria a APA Constituição Estadual da Bahia de constitui a área como patrimonio estadual Decreto 2540 de 18 de outubro de altera a área da APA Plano de manejo da apa - setembro de 1997 Resolução 1660 de 22 de maio de aprova o plano de manejo Resolução 3023 de 20/09/ estabelece o ZEE da APA Resolução nº 4280 de 22 de fevereiro de altera o ZEE da APA Municipal Decreto nº , de 27 de novembro de declara de utilidade pública para fins de desapropriação Decreto nº , de 20 de dezembro de 2011 – altera coordenadas Decreto N° de 22 de dezembro de 2011 – delimita e implanta o Parque das Dunas, amplia o Parque do Abaeté

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16 Perturbações

17 Plano de Restauração

18 Restauração da Lagoa O controle das fontes externas quase sempre é suficiente para restauração das águas, mas em muitos casos as alterações no lago são intensas ocasionando mudanças na biota, perda de habitat, mudanças físicas no sedimento e hidrologia do lago. Nestes casos técnicas de restauração dentro dos lagos são necessárias. O ponto-chave no controle da eutrofização dos lagos tropicais é o processo de formação de biomassa e sua relação com a concentração de nutrientes na corpo de água. Consequentemente deverá ser dada ênfase às técnicas de restauração envolvendo a remoção de biomassa (algas e macrófitas). (Sperling, 1997)

19 Restauração da Lagoa Controle fontes externas:
Recuperar a vegetação ciliar; Diminuir a retirada de água através de poços artesianos; Recomendar saneamento básico para comunidades do entorno; Técnicas para lagoa: Diminuição da Biomassa (Prazo: 1 ano); Biomanipulação; Diluição; monitoramento

20 Diminuição da biomassa - Macrófitas
Ate 95% da biomassa total de um ambiente aquático pode se concentrar nessas plantas. Pode-se coletar 5% da área cultivada por dia ou 20 a 30% da área por mês. Utilização da biomassa Forragem para animais (peixes, suínos, aves etc.) Biofertilizante - adubo orgânico – restauração das dunas. Celulose Biogás

21 Biomanipulação Reduzir os peixes que se alimentam do zooplancton para favorecer sua multiplicação e consequentemente reduzindo o fitoplancton.

22 Diluição O princípio da técnica é diminuir a concentração de nutrientes dentro da lagoa adicionando água pobre em nutriente oriunda de uma fonte externa próxima (EPA, 1990). Da Silva et al. (1997) sugeriu o uso desta técnica para Lagoa do Abaeté devido a eutrofização identificada.

23 Sensibilização e Educação Ambiental
PRAZO Redução da Biomassa CURTO/MEDIO Sinalização CURTO/CONTINUO Sensibilização e Educação Ambiental

24 Biomonitoramento - Lagoa
Monitorar a água da lagoa (parâmetros físicos, químicos e biológicos). Monitorar a biota aquática. Monitorar o sedimento a fim de avaliar a viabilidade de intervenções futuras.

25 Biomonitoramento - Lagoa
Indicadores / parâmetros: Identificação da presença de desmídias (Clostenum, Cosmanum, Desmidium, Micrasterias, Pleurotaenium, e Staurastrum), que eram as espécies dominantes na composição do fitoplancton da lagoa, no período em que sua cor era marrom amarelada, antes de ficar esverdeada; A cor da água deve ser escura; Meta de transparência da água: 0,9m; pH deve estar entre 3,7 – 4,7; Concentrações de cloreto entre 32,0, 30,0 e 28,0 mg/L, respectivamente, para a superfície, profundidade Secchi e profundidades inferiores. (DA SILVA et al., 1997) Os teores de P, N e Clorofila A devem ser reduzidos progressivamente com relação ao teor medido antes do inicio da restauração. Comparando-os também com valores de lagoas distróficas em equilíbrio.

26 Restauração das Dunas 1) Restringir trânsito de pessoas e veículos
2) Retirar animais domésticos da área 3) Ordenar o fluxo de pessoas; 4) Sinalizar 5) Sensibilizar; 6) Restaurar a vegetação das dunas;

27 AÇÃO PRAZO Restrição do trânsito de pessoas nas áreas críticas a serem restauradas CURTO Retirada dos animais domésticos da área, evitando o trafego e pastoreio Restrição do fluxo de pessoas dentro da área de uso turístico, de lazer e cultural MÉDIO Sinalização CURTO/CONTINUO Sensibilização e Educação Ambiental Restauração de vegetação das dunas MEDIO/MONITORAMENTO CONTINUO

28 Projeto de Restauração de Duna
Baseado em dois programas de restauração que reportam sucesso (Parque Natural Municipal de Marapendi/RJ (Zamith e Scarano, 2006) e Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição/SC (Zanella et al, 2010), que o plantio direto é a melhor estratégia para restauração de áreas degradadas de restingas e dunas. As ações de restauração tem objetivo de desencadear o processo natural de sucessão vegetacional, sendo esperado que a longo prazo a fisionomia e composição florística se aproxime das características da área. Essa semelhança inclusive pode ser objeto de monitoramento para acompanhamento e verificação de sucesso do plano. Para o nosso plano, a área de referencia é a área do Parque das Dunas.

29 Etapas da Restauração 1) Emprego de cercas de contenção de areia é uma técnica de manejo bastante utilizada no mundo todo, com várias funções, como por exemplo conter a ação do vento no arraste de areia, alargar a base e aumentar a altura das dunas, etc. 2) Escolha das espécies: em ambos os projetos de restauração as espécies utilizadas foram escolhidas baseadas em 2 critérios: a) ocorrência das espécies em área próxima e/ou semelhantes (por ex. as moitas de mirtáceas em Marapendi); b) da disponibilidade de plântulas destas espécies.

30 3) Período de plantio: a remoção das plântulas e replantio deve ocorrer no inicio da estação chuvosa; 4) Remoção de toda a vegetação exótica deve ocorrer antes do plantio das espécies esco- lhidas e o retorno delas deve ser monitorado, devendo ser removidas novamente; 5) Para a restauração das áreas criticas das dunas do Abaeté, baseados no cus- to/beneficio e nos resultados obtidos, a técnica da translocação de plântulas é a escolha mais adequada para ini- ciarmos o projeto: o índice de sobre- vivência médio em Marapendi foi de 81,9%.

31 Biomonitoramento – Dunas
Espera-se que o índice de sobrevivência médio seja superior a 50 % em dois anos. Caso o sucesso não seja atingido, serão utilizadas as outras técnicas como o plantio de mudas de viveiro e semeadura. O sucesso da restauração será baseada em sobrevivência e crescimento: altura, diâmetro basal e crescimento do dossel;

32 Educação Ambiental Enfoque
Importância ambiental e cultural da lagoa e das dunas do Abaeté; Pertencimento do parque pelas pessoas Publico Alvo Moradores Estudantes de escolas do entorno Turistas e visitantes Lavadeiras Comerciantes Grupos culturais e religiosos

33 Referências Bibliográficas

34 Caetano, C.A., A lógica hegemônica da produção do espaço n escala da Bacia hidrográfica do rio Jaguaribe, Salvador – Bahia, Dissertação (Mestrado), Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia. da Silva, E.M. ; Omena, A. ; Stradmann, M. T. S. . Limnological Studies in a small, eutrophic lake (Lagoa do Abaeté, Salvador, BA, Brazil).. Verhandlung der Internationalen Gesellschaft für Theoretische und Angewandte Limnologie, Stuttgart, v. 26, n.2, p , 1997. Esteves, F. A. ; Caliman, A. ; Santangelo, J. M. ; Guariento, R. D. ; Farjalla, V. F. ; Bozelli, R. L. Neotropical coastal lagoons: an appraisal of their biodiversity, functioning, threats and conservation management. Brazilian Journal of Biology, Dec, 2008, Vol.68(5), n. 4, supl. Nov Available from . access on 30 Mar Mess, J. B. R.; Damasceno, S.; Boas, M. A. V; Fazolos, A.; Sampaio, S. C. Estabilização da biomassa de aguapé através da compostagem com águas resíduárias de suínos e resíduos de frigorífico. Londrina, 2009. Oliveira, Orlando José Ribeiro de. Turismo, cultura e meio ambiente: estudo de caso da Lagoa do Abaeté em Salvador - Bahia f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. U.S. Environment Protection Agency The Lake and Resorvoir Restoration Guidance Manual. 2nd Edition. Von Sperling, E The process of biomass formation as the key point in the restoration of tropical eutrophic lakes. Hydrobiologia, 342/343:   Zanella, N.R.Z.; Prudencio, M.; Castellani, T.T. (2010) Análise da cobertura vegetal em duna semifixa dez anos após a aplicação de tecnicas de restauração no Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina  Biotemas,23 (3): 49-58  Zamith, L.R., Scarano, F.R.  Restoration of a Restinga Sandy Coastal Plain in Brazil: Survival and Growth of Planted Woody Species (2006)  Restoration Ecology Vol. 14, No. 1, 87-94

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