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Professora do Instituto de Ensino Superior FUCAPI – CESF

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Apresentação em tema: "Professora do Instituto de Ensino Superior FUCAPI – CESF"— Transcrição da apresentação:

1 Professora do Instituto de Ensino Superior FUCAPI – CESF
CURSO FUNDAMENTOS LEGAIS E PRÁTICOS PARA PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Sônia Tapajós Professora do Instituto de Ensino Superior FUCAPI – CESF Agente de Propriedade Industrial Técnica do Núcleo de Propriedade Intelectual e Informação Tecnológica – NUPI/FUCAPI Especialista em Informação Tecnológica Especialista em Monitoramento e Inteligência Competitiva Belém – PA mar. 2006

2 Sistema de Propriedade Intelectual Propriedade Intelectual
Propriedade Industrial Direito Autoral Marcas Desenhos Industriais Patentes Indicações Geográficas Software Literatura Pintura Música Direitos Conexos Direitos decorrentes do direito do autor

3 Sistema de Propriedade Intelectual Legislações pertinentes
Lei de Propriedade Industrial nº 9.279/96 – substituiu o antigo CPI – Código da Propriedade Industrial; Lei de Cultivares nº 9.456/97 – institui a proteção para plantas; Lei de Programa de Computador nº 9.609/98 – protege os Softwares e sua comercialização no país; Lei de Direito Autoral nº 9.610/98 – regula os direitos autorais e os conexos.

4 Sistema de Propriedade Intelectual
Toda atividade criativa de ordem intelectual, seja tecnológica ou não, pode ser protegida através do sistema de propriedade intelectual.

5 Sistema de Propriedade Intelectual
Direito Autoral: Literatura, pintura, softwares, esculturas, projetos arquitetônicos, de engenharia, etc… Protege a concepção criadora não o objeto material que lhe serve de suporte; Não requer novidade, mas originalidade; Protege a forma, não sendo necessário compreender o conteúdo da obra

6 Sistema de Propriedade Intelectual
Direitos Conexos: Decorrem dos direitos do autor e protegem os artistas intérpretes, executantes, produtores fonográficos e as empresas de rádio difusão; Seus direitos não causam prejuízos ao direito do autor.

7 Sistema de Propriedade Industrial
Conjunto de princípios formando um sistema que determina como ser proprietário de Patentes, Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas utilizadas na indústria, no comércio e na agricultura.

8 Sistema de Propriedade Industrial
MARCAS Sinal que permite distinguir produtos industriais, artigos comerciais e serviços profissionais de outros do mesmo gênero, de mesma atividade, semelhantes ou afins, de origem diversa.

9 Sistema de Propriedade Industrial
DESENHO INDUSTRIAL Protege a forma plástica ornamental de um objeto ou um conjunto ornamental de linhas e cores aplicável a um produto.

10 Sistema de Propriedade Industrial
INDICAÇÃO GEOGRÁFICA Indicação de Procedência: nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou prestação de serviço; Denominação de Origem: nome geográfico de país, cidade ou região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço, cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou excessivamente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

11 Proteção da Propriedade Industrial - Benefícios
Empresarial – com a proteção de seus direitos, o empresário investe em P&D de novos produtos e processos e protege a marca como garantia de qualidade Técnico-Científico – estímulo à novas pesquisas que resultarão em produtos e processos para o setor produtivo

12 PATENTE É um documento expedido por um órgão governamental, que descreve a invenção ou o modelo de utilidade e cria uma situação legal em que, qualquer dessas criações, quando patenteada, só pode ser explorada com a autorização do proprietário.

13 ASPECTO SOCIAL DA PATENTE
O estado oferece o direito à exclusividade de utilização da patente por 20 anos em troca da divulgação da novidade, contribuindo para a disseminação de novos conhecimentos e, conseqüentemente, para o desenvolvimento tecnológico do País.

14 Aspectos da Carta-Patente
Aspecto Jurídico Apontando as características técnicas protegidas e delimitando os direitos do inventor. Aspecto Técnico Representado pelas informações e soluções técnicas descritas que constituem o invento e das quais é dado o conhecimento para uso pela sociedade.

15 Requisitos básicos para o patenteamento
Novidade Atividade Inventiva ou Ato Inventivo Aplicação Industrial

16 Requisitos básicos para o patenteamento
Novidade – é quando o conhecimento técnico para o qual se requer a proteção patentária, não estiver compreendido pelo estado-da-técnica. estado-da-técnica, toda a informação disponível ao público, sob qualquer forma de divulgação – oral, escrita, digitalizada, uso, etc, até a data de depósito do pedido.

17 Critérios básicos para o patenteamento
Atividade Inventiva – (PI) não pode ser óbvia no sentido de que a idéia não teria ocorrido a um especialista que atue no campo em que aconteceu a criação. Requer um efeito técnico novo e inesperado.

18 Atividade Inventiva: encerra um passo significativo da técnica;
CONCEITO INVENTIVO OU QUANTIDADE DE INVENÇÃO Para PI exige-se que tenha ATIVIDADE INVENTIVA e para MU que compreenda ATO INVENTIVO. Atividade Inventiva: encerra um passo significativo da técnica; Ato Inventivo: característica pontual e isolada, sem desenvolvimento anterior e posterior na tecnologia.

19 Critérios básicos para o patenteamento
Aplicação industrial – a invenção deve ter finalidade de uso na produção econômica, seriada e industrial. Industrial – todos os ramos da atividade econômica de fabricação de mercadorias: a agricultura, a pesca, a produção de vinhos, extração mineral, indústria de transformação, etc. A aplicação industrial abrange produtos e processos.

20 Exceto: Seres vivos naturais simplesmente descobertos na natureza (plantas, vírus, bactérias, fungos) Descobertas de fenômenos naturais Criações que possam por em risco a saúde e a segurança públicas

21 Distinção entre Descoberta e Invenção
Concepção de produto ou processo novo, inexistente até o momento. a roda; o motor a jato; o pára-raios; Resulta da ação do homem sobre a natureza. Encontro ou formulação de algo cuja existência material ou conceitual era, até esse momento desconhecida: novas espécies de minerais, vegetais ou animais, etc. Invenção Descoberta

22 Descobertas e Invenções
Invenção 1941 Penicilina 1876 Telefone Descoberta 1875 Cromossomo 1774 Oxigênio 1536 Técnicas Cirúrgicas 1436 Imprensa 1285 Óculos 540 AC Esferidade da Terra 1100 AC Aço 2000 AC Numeração Decimal 5000 AC Roda

23 Patente de Invenção A patente de invenção refere-se a um novo produto, ou novo processo de fabricação. Deve apresentar um considerável avanço no seu setor tecnológico, quando comparado ao que já existia. Não poderá significar apenas um resultado trivial e evidente.

24 Modelo de Utilidade São objetos já conhecidos, que apresentam modificações em sua forma, de tal maneira que desempenham melhor a função a que se destinam.

25 Titularidade e Autoria
É considerado o autor da invenção sempre uma pessoa física; Pode solicitar que seu nome não seja divulgado; Titular e proprietário podem ser a mesma pessoa; A patente pode ser requerida em nome de um ou de vários autores; No Brasil, o direito é de quem depositar primeiro;

26 DIREITOS DE PRIORIDADE DA PATENTE
PRIORIDADE UNIONISTA Dispositivo da CUP que permite a qualquer interessado depositar o pedido de patente em outro país com o qual o Brasil mantenha acordo; Prazos : 12 meses para Patentes e 6 meses para Desenhos / Modelos Industriais;

27 DIREITOS DE PRIORIDADE DA PATENTE
PRIORIDADE INTERNA Em caso de desistência do titular sobre a patente depositada, este tem 1 ano para depositar um segundo pedido sobre assunto correlato ao primeiro e requerer a prioridade interna; PERÍODO DE GRAÇA 1 ano para o depósito após a divulgação do invento, pelo próprio inventor ou pessoa autorizada por este.

28 PCT – TRATADO DE COOPERAÇÃO EM
MATÉRIA DE PATENTES Tratado internacional que foi celebrado por 35 estados da União de Paris em 1970; Em 1976 já contava com 87 países; Permite ao titular, no prazo de 1 ano, realizar o depósito internacional de seu pedido na OMPI, indicando os países de seu interesse; Prazo : 20 meses da data do depósito no país de origem; PRINCÍPIO DE TERRITORIEDADE : o pedido de patente deverá ser semelhante ao anteriormente efetuado no país de origem; O pedido obedece acordos internacionais para pedidos no estrangeiro;

29 PCT – TRATADO DE COOPERAÇÃO EM
MATÉRIA DE PATENTES DOMÍNIO PÚBLICO Nos países onde não houver sido efetuado o depósito do pedido e concedida a patente, o seu objeto será considerado DOMÍNIO PÚBLICO.

30 PCT – TRATADO DE COOPERAÇÃO EM INDEPENDÊNCIA DE PRIVILÉGIOS
MATÉRIA DE PATENTES INDEPENDÊNCIA DE PRIVILÉGIOS O pedido deverá obedecer aos acordos internacionais, passando cada país a analisar o pedido segundo seus próprios critérios; Um mesmo pedido poderá ter sua concessão obtida em um país e negada em outros.

31 VIGÊNCIA OU DURAÇÃO DA PATENTE
PATENTE DE INVENÇÃO 20 anos MODELO DE UTILIDADE 15 anos Ambos, a partir da data de depósito do pedido; Patentes concedidas antes de 1996: PI – 15 anos – MU 10 anos Numa busca, se estiver fora desse prazo, está em domínio público

32 QUANDO A PATENTE CAI EM DOMÍNIO PÚBLICO
Patente expirou, pelo fim da vigência; Pela caducidade (falta de uso); Pela nulidade (administrativa ou judicial – solicitada por terceiros) Pela renúncia de seu titular; Pela não manutenção de titular no Brasil, quando o titular for estrangeiro; Pela extinção; Tecnologia que não foi depositada ou que foi indeferida.

33 CERTIFICADO DE ADIÇÃO Protege aperfeiçoamento efetuado no objeto de um pedido ou de uma patente de invenção, tratando-se do mesmo conceito inventivo. Sua duração é a mesma do pedido ou patente a que se refere.

34 A Patente Como Fonte de Informação
Patente deve ser entendida... .... não apenas como uma proteção concedida a alguém por intermédio da lei, mas também como um meio de estimular a criatividade do homem no setor produtivo, fazendo surgir novos produtos e processos, fortalecendo a indústria do país.

35 A Patente e o Desenvolvimento Tecnológico
A cada ano novas patentes surgem no mundo, sendo que: 71 % da tecnologia contida nesses documentos somente será divulgada, exclusivamente por esta fonte; 16 % são integral e 13% são parcialmente divulgadas através de outras fontes (periódicos, congressos, seminários, etc.);  Apenas 6 % das patentes em vigor no mundo são válidas em países em desenvolvimento, o que significa que 94 % delas estão em domínio público nesses países; Através da Classificação Internacional de Patentes (57 países), é possível recuperar documentos de patente de forma rápida e eficaz; Estruturação e apresentação padronizada na maioria dos países.

36 Documento de patente deve ser usado para :
Identificar tecnologia protegida/em processo de proteção; Criar indicadores tecnológicos, para definição de políticas de desenvolvimento e financiamento de pesquisas; Subsidiar estudos para aperfeiçoamento de produto, equipamento e/ou processo já conhecidos; Identificar fornecedores de tecnologia, equipamentos e produtos; Aumentar o poder de barganha nas negociações pelo conhecimento sobre o produto/processo; Evitar adquirir tecnologias em processo de obsolescência;

37 Documento de patente deve ser usado para :
Identificar o surgimento de tecnologias emergentes em sua área de atuação; Identificar consultores e centros de pesquisa; Identificar soluções para os seus problemas técnicos; Medida de economia nas etapas de projeto e desenvolvimento industrial, evitando duplicação de esforços (físicos e financeiros), no desenvolvimento de pesquisas já efetuadas e patenteadas por outros;

38 Informação Tecnológica na Europa
Estudo feito na Alemanha concluiu que poderiam ser economizados 30% dos custos de P&D, se usada informação técnica disponível. Segundo estimativa da Organização Britânica de Patentes, L$ 20 bilhões por ano são desperdiçadas na área da Comunidade Européia devido a invenções duplicadas. Fonte: Organização de Patentes da Áustria.

39 Tipos de informação contida em documentos de Patente:
Científica - dados científicos que serviram de base para o inventor; Tecnológica - descrição de problemas e soluções técnicas sobre um assunto; Jurídica - indica a propriedade de concorrentes e a amplitude de seu monopólio; Mercado - indicadores tais como: fornecedores exclusivos, mercados disponíveis para exportações, consultores e centros de P&D, linhas de pesquisa, etc.

40 Tipos de informação contida em documentos de Patente:
Estratégica : fornecimento e aquisição de tecnologia; identificação de mercados e parceiros; estabelecimento de condutas estratégicas comerciais industriais e políticas, a partir dos indicadores obtidos mediante o patenteamento e informações oferecidas pelo documento da patente.

41 Classificação da informação contida na Patente:
Cadastral - informações da folha de rosto da patente; Histórica – estudo dos hábitos e costumes das sociedades, através da evolução das tecnologias; Factual – estudo do momento atual, em termos tecnológicos e do comportamento humano; Regional ou Local – informação sobre tecnologias, hábitos e costumes de um determinado local ou região. Pranchas de Surf - regiões tropicais e equipamentos de esqui para lugares frios; Industrial - soluções tecnológicas para utilização imediata na indústria; Comercial - informações sobre mercados exportadores e importadores, fornecedores, pesquisadores, produtos e/ou matéria prima;

42 As datas no Documento de Patente :
Através delas podemos: identificar a época em que a tecnologia de nosso interesse começou a surgir e a ser patenteada; verificar os novos rumos para os quais a tecnologia evoluiu ou ainda está evoluindo.  datas de depósito - quem são as de depósito mais antigos; datas de publicação - para comparação com o Estado-da-Técnica; datas de concessão - a partir da qual a tecnologia está protegida pela patente.

43 Codificação numérica internacional padronizada da folha de rosto da Patente: Código INID
(11) Número da patente (22) Data do depósito (43) Data da publicação do pedido (45) Data da concessão da patente/certificado de adição de invenção (51) Classificação Internacional de Patente (54) Título (57) Resumo (71) (73) Nome do depositante / titular (72) Nome do inventor (81) Países designados (PCT)

44 Numeração de um Pedido de Patente Brasileiro :
Os números que os pedidos de Patente e Desenho Industrial recebem ao dar entrada no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, são formados por conjuntos de letras e números. As duas letras maiúsculas correspondem à natureza do pedido: PI – Patente de Invenção MU – Modelo de Utilidade DI – Desenho Industrial Em seguida vem o número do pedido, composto de sete dígitos Ex: PI

45 Numeração de um Pedido de Patente Brasileiro :
PI – Patente de Invenção : 2 primeiros dígitos : ao ano de depósito 5 restantes : ordem crescente de recebimento; MU – Modelo de Utilidade : 2 primeiros dígitos : 2 anos à menos em relação ao ano de depósito DI – Desenho Industrial : 2 primeiros dígitos : 4 anos à menos em relação ao ano de depósito Exemplo de pedidos depositados em 1999: PI MU DI

46 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES
(8ª EDIÇÃO) Código Alfa-Numérico Grupo C B / 08 Seção Classe Sub-classe Sub-grupo

47 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES
(8ª EDIÇÃO) São 8 Seções : A Necessidades Humanas B Operações de Processamento C Química e Metalurgia (Biotecnologia) D Têxteis e Papel E Construções Fixas F Eng. Mecânica; Iluminação; Aquecimento; Armas; Explosão   G Física H Eletricidade

48 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PATENTES
(8ª EDIÇÃO) As Seções são divididas em Sub-seções e estas em Classe, e por conseguinte, em Sub-classes. Por sua vez, as Sub-classes são divididas em Grupos e estes, em Sub-grupos. Ex: Produção de Formaldeído Seção - “C” (Química e Metalurgia) Sub-seção - Química Classe - “C07” (Química Orgânica) Sub-classe - “C07C” (Compostos acíclicos ou carbociclicos Grupo -“C07C 47/00” (Compostos tendo grupos –CHO_ Sub-Grupo - “C07C 47/04” ...Folmaldeído

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52 Como dar entrada no Pedido de Patente
Entende-se por Pedido Nacional um pedido relativo a patente de invenção, de modelo de utilidade ou de certificado de adição, regularmente depositado no ofício nacional de patentes.

53 Como dar entrada no pedido de patente
O pedido é composto, basicamente, por : formulário de depósito de pedido de patente ou de certificado de adição; guia de recolhimento da taxa do INPI; Relatório descritivo, reivindicações, resumo, desenhos (se houver) – mínimo 3 vias de igual teor; Ato Normativo 127 detalha outras exigências relativas a tais formalidades regulamentadas pelo INPI;

54 Tabela de Retribuição do INPI
Depósito de PI e MU Pessoa Física e ME - R$ 55,00 Pessoa Jurídica - R$ 140,00

55 RELATÓRIO DESCRITIVO O relatório é a parte do pedido que contém as informações técnicas necessárias ao bom entendimento da invenção, do modelo de utilidade ou certificado de invenção, para a realização destes. Nele constam o título da criação, a descrição, os desenhos (se houver), as reivindicações e um resumo.

56 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
TÍTULO ser expresso de forma breve, não apresentando palavras ou expressões desnecessárias e irrelevantes; ex: novo processo químico destinado a.... ser claro, não dando margem a múltiplas interpretações; ex: dispositivo mecânico ou elemento de circuito não conter expressões ou palavras irrelevantes e desnecessárias (novo, melhor, original). deve distinguir o campo tecnológico da invenção, constituindo o primeiro indício para a sua classificação.

57 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
DESCRIÇÃO (Deverá obedecer a ordem dos requisitos de redação à seguir : Citar uma única invenção ou um grupo de invenções inter-relacionadas, de forma que compreendam um só conceito inventivo; Definir o setor técnico abrangido pela invenção/modelo de utilidade; ex: “a invenção tratada no presente pedido de patente, refere-se à obtenção de uma solda metálica mediante um processo mecânico por fricção...” (setor técnico: mecânico); Indicar o estado da técnica correspondente; Definir os objetivos da invenção – descrever de forma clara a solução proposta para o problema existente;

58 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
DESCRIÇÃO (cont.) Expor o problema técnico existente e divulgar as vantagens da solução proposta pela invenção ou modelo de utilidade; Evidenciar o efeito técnico alcançado pela invenção ou a melhoria funcional alcançada pelo modelo de utilidade (deve-se demonstrar de forma clara e concisa a atividade inventiva ou ato inventivo da criação, indicando um avanço técnico criativo em relação ao já existente; Figuras, neste caso, os detalhes figurados devem ser identificados e mencionados na descriçãose for o caso, oi os detalhes construtivos e operacionais do objeto de que trata a invenção

59 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
DESCRIÇÃO DETALHADA Descrever detalhadamente a invenção, de modo suficiente que esta fique ao alcance da compreensão de um técnico no assunto e que seja capaz de realizá-la; Se a descrição for de uma máquina: devem ser descritos os órgãos que participam de sua estrutura; os meios como, entre si,m estão vinculador; a função e o desempenho de cada componente; o funcionamento da máquina; tudo quilo que possa facilitar no entendimento a respeito da montagem e do uso dela.

60 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
REIVINDICAÇÕES Parte do relatório em que, exclusivamente, são descritas as características técnicas do invento cuja patente é pretendida; são características relacionadas à particularidades técnicas que constituem o invento; devem ser iniciadas pelo título, contendo a expressão “caracterizado por” , após a qual, vem a especificação da novidade requerida;

61 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
REIVINDICAÇÕES - Recomendações A reivindicação deve ser inteiramente fundamentada no relatório descritivo e nos desenhos; A redação de uma reivindicação deve ser feita de maneira simples e, sempre que possível, utilizando poucas palavras;

62 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
TIPOS DE REIVINDICAÇÃO – Reivindicação Independente e Dependente REIVINDICAÇÃO INDEPENDENTE é aquela que, uma vez mantida a unidade da invenção, tem por objetivo a proteção de características técnicas essenciais e específicas da invenção em seu conceito integral; que devem sempre vir após a expressão “caracterizado por...”; REIVINDICAÇÃO DEPENDENTE é aquela que, uma vez mantida a unidade da invenção, inclui toda característica de outra reivindicação anterior, definindo detalhes dessas características; elas devem conter uma indicação de dependência referente a reivindicações anteriores....” de acordo com a reivindicação X”, “caracterizado por”...

63 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
REDAÇÃO DAS REIVINDICAÇÕES devem ser iniciadas pelo título, após o que deve conter um preâmbulo contendo particularidades técnicas destinadas à definição da matéria reivindicada e que estejam compreendidas pelo estado da técnica; após o preâmbulo deve inserir o termo caracterizante, e fim de definir as características técnicas para a realização da invenção; as reivindicações devem ser enumeradas em algarismos arábicos, de forma consecutiva

64 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DESCRITIVO
REDAÇÃO DAS REIVINDICAÇÕES “1. Dispositivo amortecedor do golpe de aríete a ser adaptado a dutos de abastecimento hidráulico a válvula de descarga de sanitários, caracterizado pelo fato de compreender um cilindro oco, tamponado em uma de suas extremidades, possuindo interiormente uma câmara pneumática.” Título: Dispositivo amortecedor do golpe do aríete. Estado da técnica: a ser adaptado a dutos de abastecimento hidráulico a válvulas de descarga de sanitários. Parte caracterizante: caracterizado por compreender um cilindro oco, tamponado em uma de suas extremidades, possuindo interiormente uma câmara pneumática.

65 BUSCA DE ANTERIORIDADE

66 Bases que permitem buscas de documentos de Patente,
Gratuitamente, na Internet: Documentos depositados no Brasil: Documentos depositados nos Estados Unidos : Base do Escritório Europeu (busca em 70 países): Documentos japoneses (folha de rosto em inglês) : Documentos de Patentes de 19 países íbero-americanos: (para cada país muda somente as duas primeiras letras)

67 Bases que permitem buscas de documentos de Patente,
Gratuitamente, na Internet: Os documentos de patentes depositados nos EUA, no Escritório Europeu, os do tipo PCT e os australianos podem ser impressos nos seguintes sites: (somente os americanos)

68 O Uso da Internet no Brasil
Uma em cada dez casas possui computador., Na Região Nordeste : 4,3% Residências Na Região Sudeste : 14,6% Residências População Ligada a Internet: Cerca de 8,0% Fonte: Censo IBGE 2001

69 O Uso da Internet no Brasil
População ligada a Internet: Cerca de 14%. Fonte:

70 Bancos de Dados Eletrônicos
Bases Comerciais Utilizadas em Buscas Informatizadas

71 Bancos de Dados Eletrônicos
As bases comerciais online de patentes, não têm tantas restrições técnicas quanto as bases gratuitas, porém, possuem custo mais elevado e necessitam de treinamento mais elaborado para que possam ser utilizadas da forma mais adequada possível.

72 Bancos de Dados Eletrônicos
Para que se tenha uma idéia de custos, o acesso à base de patentes do INPADOC (International Patent Documentation Center), especializada em família de patentes, tem um valor aproximado de US$ 15,00 por documento de patente pesquisado.

73 Bancos de Dados Eletrônicos
Outra base extremamente importante para documentos de patente é a WPI (World Patent Index), cuja hora de conexão é de aproximadamente US$ 330,00, e cujo valor médio de uma busca é de cerca de US$ 100,00, podendo chegar a custos da ordem de US$ ,00.

74 Bancos de Dados Eletrônicos
Para que se possa ter acesso a elas, além do acesso a Internet, é necessário que seja utilizado um banco de dados. Existem vários bancos de dados, mas ficaremos restritos a dois dos maiores bancos de dados que possibilitam este acesso

75 Principais Bancos de Dados Internacionais online
Empresa Americana: Permite acesso a cerca de 600 bases de dados em diversas áreas do conhecimento humano. Endereço: Empresa Alemã: Acesso em mais de 300 bases de dados em diversas áreas do Endereço:

76 Bancos de Dados Eletrônicos
Cada banco possui suas particularidades e características, podendo um ser mais eficiente do que o outro, dependendo do tipo de pesquisa que se necessite realizar.

77 Bancos de Dados Eletrônicos
Bases Em CD ROM Utilizadas em Buscas Informatizadas

78 Bases de Dados Internadas CD ROM – Busca por assunto
Espace/Access: Dados bibliográficos de pedidos depositados na Organização Européia de Patentes (EPO), desde 1978. CASSIS Patentes americanas, desde 1969, com resumo dos últimos três anos. PAJ Resumo de pedidos de patentes japoneses, a partir de 1976.

79 Documentos Integrais em Coleção de CD ROM
Documentos Integrais do EPO Nessas coleções, os documentos são recuperados por ordem cronológica. Espace/EP-A: Pedidos publicados, desde 1978; Espace/EP-B: Patentes concedidas, desde 1980. Documentos Integrais do USPTO - Ordem Numérica: USAPAT: patentes americanas a partir de 94; PATENT IMAGES: pat. americanas,

80 Bancos de Dados Eletrônicos
Bases Gratuitas Utilizadas em Buscas Informatizadas

81 Bancos de Dados Eletrônicos
Home Page do INPI Informações institucionais pela Internet, inclusive transferência de formulários e consulta à base de pedidos de patente brasileiros, e a base de marcas. Endereço: Correio Eletrônico Serviço de atendimento a dúvidas de nossos clientes.

82 Bancos de Dados Eletrônicos
Busca na base brasileira de patentes, utilizando palavras chave apenas no título.

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89 Bases de Dados Eletrônicas
Busca na base do Escritório Europeu de Patentes (EPO) de patentes, utilizando palavras chave apenas no título.

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94 Bases de Dados Eletrônicas
Busca na base do Escritório Americano de Patentes, utilizando palavras chave apenas no título.

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99 O b r i g a d a ! Sônia Iracy Lima Tapajós (92) 3656-7843 / 3614-3026
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