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PublicouEloá Barreto Alterado mais de 10 anos atrás
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A experiência Latinoamericana em Justiça Restaurativa
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Preocupações de Entrada
Não ao sacrifício de Garantias Jurídicas Não às respostas mais aflitivas do que as da Justiça Juvenil Desrespeito à Discriminação Positiva Não à expansão do controle penal Preocupações de Entrada
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Característica da Iniciação em JR:
Retributivo x Restaurativo Valores - Fundamentos – Sentidos Modo de Proceder Percepção: Fresta no Sistema Retributivo não substitui saída – alternativa – natureza é diversória Particularidades: Outro proceder – Outros sentidos Permite outros encaminhamentos pela diferente percepção do fato e de suas razões pelo diálogo no encontro
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Ideias Fixas na Socioeducação
Medida tem objetivo: – Educativo - Ressocializador - Terapêutico - Socioeducativa - Serve: - resolver problemas - atender necessidades não atendidas
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Justiça Restaurativa e Socioeducação
O Socioeducativo é Retributivo? Valores - Fundamentos – Sentidos Modo de proceder A Justiça Juvenil = Justiça Penal Juvenil? Crise de Interpretação Risco: JR como instrumento de retorno Reinstalação da discricionariedade e a subjetividade Espaço para a negação das garantias jurídicas
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Conquistas do Sistema Socioeducativo (I)
Normativa Internacional: Contraditório e ampla defesa Igualdade na relação processual Respeito à intimidade (vida privada) Medidas proporcionais às circunstâncias e ao tipo da infração Excepcionalidade e brevidade da privação de liberdade Sempre que possível, medidas alternativas Discriminação Positiva (3.1 das R. Mínimas)
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Conquistas do Sistema Socioeducativo (II)
Conquistas da Normativa Nacional: Estrita Legalidade (artigo 227, &3º, VI CF): Jurisdição separação das atividades de acusar e julgar acusatório como forma de gestão do processo presunção da inocência contraditório e ampla defesa motivação da decisão judicial
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Conquistas do Sistema Socioeducativo (III)
- Conquistas do Sistema Socioeducativo (III) Síntese das Conquistas da Proteção Integral: Nasce o Direito à Resistência Função Primeira do Sistema: Tutelar a Liberdade Limitar o poder punitivo privação ou restrição como última possibilidade Medida é declaração de Perda
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TROCANDO AS LENTES...
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Travessia Civilizatória
Sistema Tradicional: julgamento – punição culpa - castigo Travessia Civilizatória
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Do Punitivo para o paradigma do Encontro
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A Experiência Brasileira em Justiça Restaurativa
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Questão Normativa (I) Justiça dos Adultos: - prevalência da obrigatoriedade - Exceções: - pequeno potencial ofensivo Justiça Juvenil: - recepção da Convenção - Instituto da Remissão
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Questão Normativa (II)
Perspectivas: - Conferência Nacional de Segurança Pública (2009) - Declaração de Salvador ( ) - 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal Justiça Juvenil: - Pl 1.237/2007 (PLC 134/2009) - Objetivo do cumprimento da medida: - responsabilizar o adolescente quanto às consequencias de seu ato, sempre que possível incentivando a sua reparação - Princípio da Execução: - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas
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JR na perspectiva Brasileira
Primeiros Passos: a experiência de Jundiaí (1999) pela Justiça na Educação (2001) Câmaras Restaurativas: a Justiça como instrumento de transformação de conflitos Carta de Araçatuba (2005) Projetos-Piloto (2005) SRJ x Brasília – São Caetano - Porto Alegre Carta de Recife (2006) IBJR
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JR na perspectiva de Porto Alegre
Passos: 1999 – Direito é Aprender e Justiça na Educação 2002 – Caso Zero – criação do Núcleo de Estudos – Fórum Social Mundial - CNV – nasce o Projeto Justiça 21 SRJ e SEDH Unesco/Criança Esperança 2009 – de Projeto a Programa
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JR na Perspectiva de Porto Alegre
Características da Ações: Sensibilização (6.170 participantes) Mobilização Formação (456 – 105) Atendimento Experimental (2005 a 2009: 380 – 2.583) Áreas Envolvidas: Justiça Juvenil – Educação – Segurança – Academia Programas de Execução Gradativo Deslocamento da Execução para a Entrada do Sistema
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JR na Perspectiva de Porto Alegre
2009 X 2010 De Projeto para Programa Justiça para o Século 21
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Diretrizes de Gestão do Programa
- organizações em parceria série de ações ou projetos com gestão autônoma atividades em franquia por organização ou local círculos como escopo central das ações relatórios periódicos e relatório anual unificado forma de afirmar o sentido de pertencimento disponibilidade para monitoramento e avaliação produção e uso comum dos materiais
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Órgãos da Gestão do Programa (I)
Secretaria Executiva Sede física do Programa Contribuição de entidade não-governamental (Pão dos Pobres) Função: espaço da coordenação executiva Site Sede virtual do Programa Publicar materiais sobre JR e divulgar as ações Provedor: Procempa (Prefeitura Municipal)
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Órgãos da Gestão do Programa (II)
Núcleo de Estudos Função: espaço de encontro e de articulação Sede: Escola da Magistratura Reuniões com periodicidade mensal manter o acervo da Biblioteca Fórum de Pesquisadores Função: espaço para pesquisa e orientação Cuidar da qualidade dos Materiais e das Publicações
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Instrumentos de Formação do Programa
Workshop de Sensibilização Carga horária: 8h Objetivo: motivar para a temática da JR Curso de Iniciação Carga horária: 48h Objetivo: iniciar os conhecimentos em JR Programa de Formação de Coordenadores de Círculos Objetivo: habilitar pessoas para coordenar círculos restaurativos Formação Continuada: Curso de Formação, Estágio e Auto-Supervisão Supervisão Técnica Objetivo: acompanhar tecnicamente as atividades das Centrais
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JR na Perspectiva de Porto Alegre
Atividades para 2010
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Central de Práticas do Juizado – CPR-JIJ
Iniciativa: Poder Judiciário (Conselho da Magistratura) Mantenedor: Juizado Regional da Infância e da Juventude de Porto Alegre Parceria: Rede de atendimento ao adolescente autor de ato infracional Escopo: encaminhar na porta de entrada do Sistema de Justiça Função: atender os casos encaminhados pela Justiça Juvenil
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RS Socioeducativo – Eixo II
Iniciativa: SJDS Parceria: Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública Fase e Programa de Meio Aberto Pão dos Pobres e Calábria Escopo: Instrumento de passagem Da Internação para o Programa de Apoio ao Egresso Círculo de Compromisso
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JJR na Comunidade Iniciativa: Escopo: Financiamento: Parceria:
Ministério Público Escopo: implantar e manter núcleos de Justiça Juvenil Restaurativa em quatro comunidades da periferia de Porto Alegre Financiamento: SEDH e SRJ Parceria: Juizado, Defensoria, Polícia Civil, Brigada Militar, Sistema Educacional, SMDHSU, FSS-PUC, PEMSE, ACM, CPCA...
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Aprendizados com JR (I)
Reconhecer das limitações do Sistema Tradicional Indisponibilidade dos Princípios (absoluta) Voluntariedade consentimento livre e informado Horizontalidade da intervenção para o Diálogo Discriminação positiva principal justificativa para a diversão Atenção às necessidades da vítima Controle judicial como forma de limitar os excessos Modo de avaliação Da observação da reincidência para os níveis de satisfação
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Aprendizados com JR (II)
Método efetivo para a revisão crítica do estabelecido Ritos, linguagem e forma de proceder do Tradicional Oportunidade real para a mudança pessoal Medo – constrangimento – submissão – passividade Responsabilidade Ativa Solução de compromisso com a resposta Compreensão e a generosidade das Vítimas Estímulo à vida em Comunidade (democrática) A cultura restaurativa produz ambientes restaurativos
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Muda o Movimento Justiça Restaurativa e Mudança
Muda a forma de proceder - o exercício da Palavra é um Direito - Muda o Movimento
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Configuração Sistêmica
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o Fenômeno Sistêmico Concepção em Desenvolvimento:
É dependente de revisão crítica dos modos da tradição: de ser, de conhecer, de fazer e de se relacionar Exige um estado de consciência das interrelações, das interdependências, das interligações, das intersubjetividades Abrange todos os fenômenos físicos, biológicos, psicológicos e culturais Induz à percepção da realidade: não-absoluta dinâmica - dialógica relacional
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O Fenômeno Sistêmico: O mundo visto em termos de Relações
superação da ideia de entidades isoladas Pensamento pensa processos é como pensar modelos rítmicos Há flutuações, oscilações, vibrações, ondas... Movimento! supera a visão a partir de um Lugar (de poder) lugar de dominação - controle – de dizer a solução aceita mudar a Linguagem de Território muda a postura (atitude)
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Justiça Restaurativa e Mudança JR responde à uma necessidade
de toda pessoa humana JUSTIÇA
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JUSTIÇA e SENTIDO Teorias TRADICIONAIS Justiça RESTAURATIVA
Proporcionalidade - dar a cada um o que é seu - critério de equidade Valor Humano em dimensão ...pensar a realidade para torná-la justa
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Justiça Restaurativa e Mudança
Cultura Matrística: Novas Perspectivas: intimidade sensual... Convivência Ternura o aconchego para além da razão o cuidado o olhar do Feminino
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Justiça Restaurativa e Mudança
Carta de Valores da Alteridade: A Ética do respeito No encontro, o Outro... O absolutamente Outro face a face a palavra se dá... Genealogia da Alteridade “ser Humano ou ser Ético equivale a ser para o outro”
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Nas Fronteiras do Emergente se à serviço do Encontro
As Pontes só têm sentido se à serviço do Encontro
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Promover o Encontro é promover o Direito à Palavra
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o único valor absoluto é a capacidade humana de dar, em relação a si,
No Encontro, o único valor absoluto é a capacidade humana de dar, em relação a si, prioridade ao Outro Ideias Levinasianas
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