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Desenvolvimento de Lideranças Aula 4

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Apresentação em tema: "Desenvolvimento de Lideranças Aula 4"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvimento de Lideranças Aula 4
UDESC/ESAG Administração de Serviços Públicos 8º Termo Paula Chies Schommer 03 de Abril de 2009

2 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Agenda da aula Atividade Horário 1. Abertura – relembrando a aula anterior – textos Carl Sagan e vídeo Balance 8:20h às 8:30h 2. Documentário Balance – Sensações e percepções sobre poder, conflito, cooperação 8:30h às 8:45h 3. Relação do documentário com Teoria dos Jogos / Dilema do Prisioneiro / Regras de Ouro, Prata, Bronze, Ferro e Tit for Tat 8h:45h às 9:20h 4. Encenação – Poder e dominação; Poder e autonomia, emancipação/empoderamento 9:20h às 10h 5. Intervalo 10h às 10:20h 6. Especificidades do exercício da liderança em diferentes contextos organizacionais, sobretudo na relação entre Estado e sociedade 10:20h às 11:00h 7. Gestão em rede, parcerias e liderança 11h às 11:50h Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

3 Ao assistir à animação Balance, quais as sensações que lhe ocorreram?
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Ao assistir à animação Balance, quais as sensações que lhe ocorreram? Qual a relação que você percebeu entre a situação apresentada no filme e temas relacionados a liderança, como poder/dominação, conflito, negociação, indivíduo x grupo? Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

4 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Dilema do Prisioneiro Prisioneiro B Confessa Não Confessa -5, -5 -1, -10 -10, -1 -2, -2 Prisioneiro A Fonte: Fabio Storino dos Santos (2004), pg. 29 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

5 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Competição X Cooperação Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Natureza x Civilização – o que é determinado pela natureza, o que é determinado pela cultura? Os seres humanos nascem bons? São produto do meio? Há características que variam bastante de um cultura para outra – culturais (ex: alimentação, religião, sistemas de governo) Há as que variam pouco de uma cultura para outra (relacionamentos amorosos e relações étnicas – reconhecimento e racismo/xenofobia As que são praticamente imutáveis de uma cultura para outra – “biológicas” – laços familiares; prontidão para relações cooperativas e reconhecimento de obrigações recíprocas Fonte: Fabio Storino dos Santos (2004) Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

6 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Competição X Cooperação Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Liberdade – de escolha; segurança, mais poder Biologia – várias combinações entre competição e cooperação; agrupar-se e cooperar – estratégia para sobrevivência e perpetuação Economia: sempre vencedores e perdedores? Política: res pública – altruísmo x a tragédia dos comuns (exploração egoísta dos recursos de domínio público) Importância da reputação/confiança, em relações duradouras Em todas as sociedades, há tendências de cooperação e de competição, mas de pode estimular uma ou outra por meio de políticas e desenhos institucionais Fonte: Fabio Storino dos Santos (2004) Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

7 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Teoria dos Jogos, Dilema do Prisioneiro e as Regras de convivência Sociedades diferentes tem códigos diferentes Muitas culturas afirmam uma coisa e fazem outra Códigos ditados por Deuses – talvez julgassem de forma errônea a natureza humana e pedissem demais de nós O que significa agir corretamente? Sempre retribuir? Matar os matadores? Tensão entre o ético e o pragmático. Fazer o correto ou o que funciona? A ética da convicção ou a ética da responsabilidade (Weber; Janine Ribeiro) As pessoas são diferentes entre si – merecem tratamento diferente, em situações diferentes Jogos ganha-perde (a maioria dos esportes e jogos infantis), jogos ganha-ganha (amor, amizade, arte), jogos perde-perde (armas nucleares, conflitos étnicos, destruição natureza) Fonte: Sagan (1998) Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

8 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Teoria dos Jogos, Dilema do Prisioneiro e as Regras de convivência Regras para a vida diária A Regra de Ouro Faz aos outros o que desejas que te façam A Regra de Prata Não faças aos outros o que não desejas que te façam A Regra de Bronze Faz aos outros o que te fazem A Regra de Ferro Faz aos outros o que quiseres, antes que te façam o mesmo A Regra “Tit-for-Tat” (na mesma moeda) Coopera com os outros primeiro, depois faz aos outros o que te fazem (amizade inicial, disposição a perdoar e retaliação destemida) A Regra de lata: puxa o saco dos superiores e maltrata os inferiores (diferentes condições de poder) A Regra do nepotismo: favorece aos parentes e faz o que quiseres aos outros (Ética da Casa x Ética da Rua – Roberto da Matta) Fonte: Sagan, 1998, p. 207 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

9 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Teoria dos Jogos, Dilema do Prisioneiro e as Regras de convivência Lições do rodízio do Dilema do Prisioneiro Importância da clareza estratégica Natureza autodestrutiva da inveja Importância das metas de longo prazo em relação às de curto prazo Perigos tanto da tirania como da ingenuidade Possibilidade de abordar as questões da vida diária não como uma tábua de valores já dada ou de acordo com uma maneira considerada certa, mas como algo experimental Importância da reputação/relações regulares entre as pessoas Possibilidade de estabelecer regras para que os trapaceiros não prosperem O que vale para comunidades homogêneas e de relações mais próximas pode valer para a diversidade e o anonimato? Fontes: Sagan (1998; pgs. 208/9); Storino Santos (2004) Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

10 Quais as implicações dessa visão para a liderança?
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Quais as implicações dessa visão para a liderança? Você consegue identificar situações da vida cotidiana em que a liderança pode guiar-se por essas regras? Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

11 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Atividade em grupos Dividir-se em 3 grupos Escolher e representar – por meio de esquete teatral, desenho ou narração – uma situação do cotidiano que revele um dilema entre competição e cooperação e o(s) possível(is) papel(eis) de liderança nesse contexto. Apresentação por cada grupo e debate final TEMPO PARA ESCOLHA DA CENA: 15 min TEMPO DE APRESENTAÇÃO: 5 min cada grupo DISCUSSÃO COLETIVA: 15 min Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

12 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Concepções sobre liderança na perspectiva da gestão de serviços públicos. Quais as especificidades da liderança de acordo com distintas noções de público? Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

13 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Administração Pública no Brasil: a contribuição analítica de Tânia Keinert Período Contexto Institucional Paradigmas Fases Características do campo de AP Estado Regulador-Liberal Administração Pública como Ciência Jurídica Legalismo Estado Administrativo Administração para o Desenvolvimento Estado Intervencionista Administração Pública como Ciência Administrativa Racionalização Desenvolvimentismo Racionalidade e Competência Técnicas Mobilização Social Administração Pública como Ciência Política Democratização Conflito de Interesses Recursos Escassos Redefinição do Papel do Estado Administração Pública como Administração Pública Capacidade Política aliada à Competência Técnica Fonte: Keinert (2000) - Administração Pública no Brasil: crises e mudanças de paradigmas – Anexo – Quadro II– Periodização Inicial - Pg. 210 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

14 Paradigma do Público enquanto estatal (1930-1979) A N O S 80 C R I E
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Administração Pública no Brasil: a contribuição analítica de Tânia Keinert Paradigma Conceito de Público Paradigma do Público enquanto estatal ( ) A N O S 80 C R I E Paradigma Emergente: O Público enquanto “Interesse Público” (Pós-90) Relação Estado-Sociedade Estadocêntrica Sociocêntrica Estilo de Gestão Pública Burocrática Pós-Burocrática Fonte: Keinert (2000) - Administração Pública no Brasil: crises e mudanças de paradigmas – Anexo – Quadro I – Referencial Analítico – Pg. 209 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

15 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Como as características de cada modelo combinam-se ou articulam-se entre si, em cada contexto? Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

16 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Combinação de características de diferentes modelos O novo e a reiteração do tradicional são movimentos coexistentes, seja deliberadamente, seja como adaptação não-estruturada às alterações do contexto Novo e tradicional articulam-se e influenciam-se Perspectiva da diversidade inserida no novo: mudanças não ocorrem em direção única, não são unívocas e previamente definidas Pode-se mudar para resgatar aspectos da tradição No Brasil: elementos de diferentes gramáticas presentes na relação entre Estado e Sociedade, nos diferentes períodos, de acordo com Edson Nunes: clientelismo, corporativismo, insulamento burocrático e universalismo de procedimentos Experiências inovadoras, sobretudo no âmbito local Fontes: Farah (1996); Schommer (2003) Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

17 Desafios à administração pública Que papel para a liderança?
Reconhecer que a capacidade coletiva de ação é essencial para políticas mais justas No âmbito de uma visão ampliada de público, encontrar sua identidade, seu papel A partir dessa identidade, construir, em conjunto com a sociedade, estratégias, métodos e instrumentos de ação administrativa Valorizar diferenças de objetivos, valores e possibilidades e promover articulação entre elas Aprimorar mecanismos de diálogo, de articulação entre diferentes e de construção coletiva Aproximar administração e política Para além da burocracia, sem desprezá-la Mecanismos de regulação e controle a serviço da liberdade, da diversidade Investir na formação de gestores, favorecendo aprendizagem contínua e sua valorização Utilizar a criatividade e a capacidade de reflexão humana e a capacidade de renovação da vida para ir além do que existe... Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 Desafios à administração pública Que papel para a liderança? Ética Institucional / Organizacional Instrumental Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

18 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 “... a realidade não se reduz ao que existe. A realidade é um campo de possibilidades em que têm cabimento alternativas que foram marginalizadas ou que nem sequer foram tentadas” (Santos e Rodríguez, 2002:25) Ampliação do espectro do possível Práticas suficientemente utópicas para desafiar o status quo e suficientemente viáveis para não serem descartadas Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

19 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 São muitos os tipos de relações entre os vários atores sociais na atualidade: Entre setores (Estado/governos, mercado/empresas, terceiro setor/ONGs) Áreas de atuação Países Cadeias produtivas/de valor Seja para produção integrada, seja para enfrentar desafios complexos, como: crise financeira combate ao tráfico de drogas redução do aquecimento global redução das desigualdades (intra e inter países) promoção de direitos e justiça social. Por meio de quais estruturas e estratégias de gestão esses atores se articulam para a solução de problemas complexos? Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009

20 A rede de relacionamentos: sustentação
Redes: harmonia, cooperação, solidariedade, o que não significa eliminar diferenças, heterogeneidade, conflito, competição – A própria natureza Trabalhar em rede pode significar abrir mão de liberdades / dividir poder Nem sempre “para o bem”: máfia, tráfico, oligopólios, clientelismo Os que têm mais recursos ou estão melhor estruturados dependem menos da cooperação A rede de relacionamentos: sustentação

21 Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009
Desenvolvimento de Lideranças Aula 4 O agir em Rede Desejo de cooperar Clara compreensão das diferentes funções e capacidades dos parceiros Cooperação como processo, não como evento Metas e objetivos claras e comuns baseadas no benefício mútuo Confiança e comunicação aberta e transparente Compartilhar de valores e significados Níveis de poder de decisão semelhantes Comprometimento para realizar o que foi acordado Capacidade de diálogo, intermediação, negociação Paula Chies Schommer – UDESC/ESAG – 2009


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