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PublicouElisa Lizardo Alterado mais de 9 anos atrás
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OBJETIVO DA ANÁLISE A análise econômico-financeira tem por objetivo extrair informações das demonstrações financeiras e dos demais relatórios dos últimos anos, a fim de interpretar, em termos quantitativos e qualitativos, o efeito das decisões de investimentos, operações e financiamentos tomadas pela administração da empresa.
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SITUAÇÃO ECONÔMICA A situação econômica de uma empresa expressa o seu grau de competitividade no setor em que opera. Uma situação econômica boa significa que a empresa é competitiva e as chances de permanecer gerando valor para seus acionistas e continuar no mercado são grandes.
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GRAU DE COMPETITIVIDADE
O grau de competitividade de uma empresa em seu setor é medido por três vetores interdependentes: rentabilidade do ativo, participação no mercado e quantidade de conhecimento.
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POSICIONAMENTO ECONÔMICO DA EMPRESA
Situação econômica péssima: posição abaixo da média do setor nos três vetores considerados Situação econômica ruim: posição abaixo da média do setor em dois vetores e acima da média do setor em um vetor.
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POSICIONAMENTO ECONÔMICO DA EMPRESA
Situação econômica boa: posição acima da média do setor em dois vetores considerados e um abaixo da média. Situação econômica ótima: posição acima da média do setor nos três vetores considerados.
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USUÁRIOS DA ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
Gestores da empresa Analistas de investimentos Analistas de crédito de instituições financeiras Fornecedores Acionistas Clientes
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RELATÓRIOS ÚTEIS PARA A ANÁLISE
Relatório da administração Balanço patrimonial Demonstração de resultados do exercício Demonstração das origens e aplicações de recursos Demonstração do fluxo de caixa Notas explicativas Parecer da auditoria
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INSTRUMENTOS PRELIMINARES DE ANÁLISE
Análise horizontal: corresponde ao estudo comparativo, em períodos de tempo consecutivos, da evolução das contas que compõem as demonstrações financeiras em análise. Análise vertical: corresponde ao estudo comparativo, em períodos de tempo consecutivos, da composição percentual das principais contas das demonstrações financeiras em análise.
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Tabela 1: Análise horizontal (AH) – Aracruz
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Tabela 2: Análise vertical (AV) – Aracruz
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INDICADORES CONVENCIONAIS DE ANÁLISE
Endividamento total Endividamento a curto prazo Participação do capital próprio Relação dívidas/capital próprio Imobilização do capital próprio Imobilização dos recursos permanentes Liquidez corrente Margem bruta Margem da atividade Margem líquida Retorno sobre o ativo total Rentabilidade sobre o patrimônio líquido
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Tabela 3: Indicadores estáticos de análise – Aracruz
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ANÁLISE DA DINÂMICA ECONÔMICO-FINANCEIRA
Parte do princípio de que a capacidade de sobrevivência e crescimento no longo prazo de uma empresa está diretamente relacionada à sua liquidez, medida por seu Saldo de Tesouraria (T): cujo valor deriva da diferença entre o valor da Disponibilidade de Capital de Giro (CDG) e a Necessidade de Capital de Giro (NCG)
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EQUAÇÃO REPRESENTATIVA DA DINÂMICA ECONÔMICO-FINANCEIRA CDG - NCG = T
onde, CDG: disponibilidade de capital de giro NCG: necessidade líquida de capital de giro T: saldo de tesouraria
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DISPONIBILIDADE DE CAPITAL DE GIRO (CDG)
Diferença entre os financiamentos estratégicos (PNC = passivos não-circulantes) disponíveis para a empresa e o total de seus Investimentos em ativos estratégicos (ANC = ativos não-circulantes). CDG = PNC - ANC
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FINANCIAMENTOS ESTRATÉGICOS (PNC)
Exigível A Longo Prazo Resultados De Exercícios Futuros Patrimônio Líquido
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INVESTIMENTOS EM ATIVOS ESTRATÉGICOS (ANC)
Realizável A Longo Prazo Ativo Permanente
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Tabela 4: Capital de giro disponível (CDG) - Aracruz (em R$ mil)
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FATORES QUE ATUAM SOBRE A DISPONIBILIDADE DE CAPITAL DE GIRO
CDG = AUT + RNO + FLRE onde, AUT: autofinanciamento RNO: resultado não-operacional FLRE: fluxo líquido de recursos estratégicos
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AUTOFINANCIAMENTO AUT = LL- (RNO + REP) + DEPR - DIV onde,
LL: lucro líquido RNO: resultado não-operacional REP: resultado de equivalência patrimonial DEPR: depreciação DIV: dividendos
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FLUXO LÍQUIDO DE RECURSOS ESTRATÉGICOS
Corresponde à captação líquida de novos financiamentos a longo prazo (ELP) e capital próprio (capital social) deduzida de novos investimentos em ativos não-circulantes. Esse fluxo, quando positivo, adiciona fontes estratégicas para a empresa e quando negativo, consome parte ou todo o AUT gerado no período.
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Tabela 5: Geração de recursos de autofinanciamento (AUT) – Aracruz (em R$ mil)
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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
Diferença entre os investimentos em ativos de curto prazo (ACO = ativos circulantes operacionais) e os passivos de curto prazo (PCO =passivos circulantes operacionais), diretamente relacionados com o ciclo operacional da empresa. NCG = ACO - PCO
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EXEMPLOS DE ATIVOS CIRCULANTES OPERACIONAIS (ACO)
Estoques Contas A Receber Despesas Antecipadas
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EXEMPLOS DE PASSIVOS CIRCULANTES OPERACIONAIS (PCO)
Fornecedores Salários E Encargos Impostos Operacionais Contas a pagar
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Tabela 6: Necessidade de capital de giro (NCG) – Aracruz (em R$ mil)
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FATORES QUE ATUAM SOBRE A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
DNCG = f (DRBV, DCF)
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CICLO FINANCEIRO CF = PMR + PME - PMP onde,
PMR: prazo médio de recebimentos PME: prazo médio de renovação de estoques PMP: prazo médio de pagamentos
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Tabela 7: Vendas e ciclo financeiro – Aracruz
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SALDO DE TESOURARIA (T)
Diferença entre as disponibilidades financeiras de curto prazo da empresa (ACE = ativos circulantes erráticos) e o total dos financiamentos táticos (PCE = passivos circulantes erráticos) por ela utilizados. T = ACE - PCE
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DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO (ACE)
Caixa Bancos - Conta Movimento Títulos E Valores Mobiliários
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FINANCIAMENTOS TÁTICOS (PCE)
Empréstimos Bancários Duplicatas Descontadas Adiantamentos de contratos de câmbio IR Dividendos
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Tabela 8: Saldo de tesouraria (T) – Aracruz (em R$ mil)
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG>0 e NCG<0 CDG>NCG => T>0 ACE > PCE excelente situação financeira NCG T CDG
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG>0 e NCG>0 CDG>NCG => T>0 ACE > PCE sólida situação financeira T CDG NCG
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG>0 e NCG>0 CDG<NCG => T<0 ACE < PCE situação financeira insatisfatória T NCG CDG
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG < 0 e NCG < 0 CDG > NCG => T > 0 ACE > PCE alto risco financeiro T NCG CDG
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG < 0 e NCG < 0 CDG < NCG => T < 0 ACE < PCE situação financeira muito ruim T CDG NCG
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ESTRUTURA PATRIMONIAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA
CDG<0 e NCG>0 CDG<NCG => T<0 ACE < PCE empresa pré-insolvente NCG T CDG
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EFEITO TESOURA Situação em que a excessiva dependência de empréstimos de curto prazo, faz com que o saldo de tesouraria (T) figure do lado das fontes (T<0) de maneira sistemática.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
DO EFEITO “TESOURA” NCG $ T<0 CDG T>0 TEMPO
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DESEQUILÍBRIOS ESTRUTURAIS E EFEITO TESOURA
O primeiro refere-se ao crescimento muito forte das vendas com a NCG crescendo na mesma proporção (o que é normal), mas a geração de recursos próprios (LBO = lucro bruto operacional), em termos relativos, não acompanhando esse crescimento, de forma que o CDG cresceria a taxas inferiores.
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DESEQUILÍBRIOS ESTRUTURAIS E EFEITO TESOURA
O segundo refere-se aos investimentos excessivos em ativos não-circulantes (ANC), com retorno inadequado ou a prazo muito longo. Nesse caso o autofinanciamento (AUT) acabaria sendo desviado para cobertura desses investimentos e o CDG sofreria reduções substanciais, impedindo que ele acompanhasse o crescimento das vendas (RBV) e da NCG.
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DESEQUILÍBRIOS ESTRUTURAIS E EFEITO TESOURA
O terceiro está ligado ao crescimento do ciclo financeiro (CF), independentemente das vendas (RBV), por efeito de má gestão dos estoques, da cobrança de duplicatas ou das compras junto a fornecedores, aumentando as contas cíclicas do ativo (ACO) e reduzindo as contas cíclicas do passivo (PCO)
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DESEQUILÍBRIOS ESTRUTURAIS E EFEITO TESOURA
O quarto seria consequência de crises na economia, externas à empresa, com redução das vendas, atrasos de pagamentos de clientes, redução do prazo de fornecedores, obrigando à diminuição das margens de vendas.
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INDICADORES DINÂMICOS DE DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Índice dinâmico de liquidez Taxa marginal de investimento no giro Margem de lucro bruto operacional sobre vendas Margem de autofinanciamento sobre vendas Taxa de retorno sobre o ativo econômico Intensidade capitalística
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ÍNDICE DINÂMICO DE LIQUIDEZ
Este índice, quando negativo, mede a participação percentual do Saldo de Tesouraria (T), no financiamento da Necessidade de Capital de Giro (NCG) da empresa. Quando positivo, mede a capacidade de expansão da NCG, que pode ser financiada pela folga financeira existente. Liquidez Dinâmica = T/|NCG|
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TAXA MARGINAL DE INVESTIMENTO NO GIRO
Este índice mede o percentual de novos investimentos no giro da empresa para cada real em vendas. TMgIG = DNCG/RBV onde, DNCG = variação da NCG = NCGt – NCGt-1 RBV = receita bruta de vendas
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MARGEM DE LUCRO BRUTO OPERACIONAL SOBRE VENDAS
Este índice mede o percentual da receita bruta de vendas com potencial de gerar caixa a partir das atividades operacionais regulares da empresa. Margem LBO = LBO/RBV
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MARGEM DE AUTOFINANCIAMENTO SOBRE VENDAS
Este índice mede o percentual da receita bruta de vendas com potencial de gerar caixa a partir das atividades financeiras e operacionais regulares da empresa, para autofinanciar uma possível expansão do nível de atividades (DRBV), que leve a uma expansão da NCG. Margem AUT = AUT/RBV
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TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO ECONÔMICO
Este índice mede o percentual de geração de caixa das atividades operacionais, para cada real investido nessas mesmas atividades. RSAE = LBOt/(RLP+IMB+DIF)t-1
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ÍNDICE DE INTENSIDADE CAPITALÍSTICA (IC)
Este índice mede a intensidade do volume de investimento de capital investido no giro e em ativos de longo prazo e permanentes, para obter cada real em vendas. ICt = [NCGt-1 + (NCG+RLP + IMB + DIF) t-1]/RBVt
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Tabela 9: Indicadores dinâmicos de análise - Aracruz
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ANÁLISE DO VALOR ECONÔMICO ADICIONADO
O EVA é o valor (Valor Econômico Adicionado) é o valor que a empresa agrega à riqueza dos acionistas (sócios do empreendimento) e está baseado na premissa de que para criar valor para seus acionistas, as empresas devem gerar retornos sobre o capital investido que excedam o custo deste capital.
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VALOR ECONÔMICO ADICIONADO OPERACIONAL
EVAOP = NOPAT – (Capital Empregado x CMPC) em que, EVAOP = EVA operacional NOPAT = lucro da atividade após o IR = lucro antes dos juros e IR e CSSL, deduzido do IR e CSSL Capital Empregado = NCG + RLP + IMB + DIF CMPC = custo médio ponderado de capital
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VALOR ECONÔMICO ADICIONADO NÃO-OPERACIONAL
EVANO = Receita Financeira Líquida do IR – (Capital Próprio x CCP) em que, EVANO = EVA não-operacional Capital Próprio = Patrimônio Líquido CCP = custo do capital próprio
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