A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013"— Transcrição da apresentação:

1 Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013
AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

2 ORIGEM DA AUDITORIA AMBIENTAL
• A origem da palavra auditoria vem do latim auditore, que significa aquele que ouve. A auditoria, como uma disciplina, surgiu no setor financeiro para o exame sistemático da contabilidade empresarial de acordo com as exigências legais e normas estabelecidas. • As auditorias ambientais ganharam importância em virtude da abordagem multidisciplinar do gerenciamento ambiental, baseado em leis, normas, regulamentos, relações com as partes interessadas - principalmente as comunidades – exigências de mercado e tantas outras questões associadas ao tema. • As auditorias permitem uma constatação efetiva dos níveis de conformidade da atividade produtivas aos requisitos aplicáveis, notadamente aqueles de natureza legal e relativos à política da organização, o que induzirá a uma abordagem gerencial mais pragmática, adequada aos objetivos e metas organizacionais.

3 HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL
• A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da década de 70, por meio de auditorias voluntárias, com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislação. • Ela era vista pelas empresas norte-americanas como uma ferramenta de gerenciamento utilizada para identificar, de forma antecipada, os problemas provocados por suas operações. • Essas empresas consideravam a auditoria ambiental como um meio de minimizar os custos envolvidos com reparos, reorganizações, saúde e reivindicações. • Muitas empresas aplicavam, também, a auditoria para se prepararem para inspeções da Environmental Protection Agency - EPA e para melhorar suas relações com aquele órgão governamental.

4 HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL
• Na Europa, a auditoria ambiental começou a ser utilizada na Holanda, em 1985, em filiais de empresas norte-americanas, por influência de suas matrizes. • Em seguida, em outros países da Europa, a prática da auditoria passou a ser disseminada em países como Reino Unido, Noruega e Suécia, também por influência de matrizes americanas. • É na Europa, em 1992, no Reino Unido, que surgiu a primeira norma de sistema de gestão ambiental, a BS 7750 (BSI, 1994), baseada na BS 5770 de Sistema de Gestão da Qualidade, onde a auditoria ambiental encontra-se ali Normalizada.

5 HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL
• Na seqüência, outros países, como, por exemplo, França e Espanha, também apresentam suas normas de sistema de gestão ambiental e de auditoria ambiental. • Em 1993, começou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econômica Européia - CEE nº 1.836/93, em vigor a partir de 10 de abril de 1995, que trata do sistema de gestão e auditoria ambiental da União Européia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas).

6 HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL: BRASIL
No Brasil, a auditoria ambiental surgiu, pela primeira vez, por meio da legislação, no início da década de 90, quando da publicação de diplomas legais sobre o tema, citados a seguir: – Lei no 790, de 5/11/91, do Município de Santos-SP; – Lei no 1.898, de 16/11/91, do Estado do Rio de Janeiro; – Lei no , de 16/1/92, do Estado de Minas Gerais; – Lei no 4.802, de 2/8/93, do Estado do Espírito Santo; – Projeto de Lei Federal no 3.160, de 26/8/92; e – Anteprojeto de Lei do Estado de São Paulo; - Lei Complementar 272, de 03 março de 2004, Rio Grande do Norte

7 NORMALIZAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
NO BRASIL Internacionalmente, a auditoria ambiental sobre base normalizada começou a ser discutida em 1991 com a criação do Strategic Advisory Group on Environment – Sage no âmbito da ISO. A discussão se amplia mundialmente, em 1994, com a divulgação dos projetos de norma dentro da série ISO Em 1996, tais projetos de norma são alçados à categoria de normas internacionais, sendo adotadas pelos países participantes da ISO. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT apresentou, em dezembro de 1996, as NBR ISO 14010, e 14012, referentes à auditoria ambiental.

8 Seção 4: Princípios da Auditoria
SURGIMENTO DA NORMA 19011:2002 Em 2002 as Normas NBR ISO 14010, e 14012, foram revogadas com o lançamento da Norma ISO que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental. Seções 1, 2 e 3: Escopo de uma Auditoria, Referências Normativas, Termos e Definições Seção 4: Princípios da Auditoria Seção 5: Gerenciando um Programa de Auditoria Seção 6: Atividades de Auditoria Seção 7: Competência e Avaliação de Auditores

9 OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Desde 2003, encontra-se, em tramitação na Câmara dos Deputados, o PL nº1.254/2003 (CÂMARA, 2010c), que altera a Lei nº 6.938/81 com o objetivo de inserir os conceitos de auditoria ambiental, sistema da gestão ambiental, ativos e passivos ambientais na Política Nacional do Meio Ambiente e estabelecer, como um de seus instrumentos, a auditoria.

10 OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
O PL nº 1.254/2003 estabelece que a AA seja periódica, realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organização auditada. Deverá, em linhas gerais, aferir o desempenho ambiental da organização como um todo, avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados, bem como as medidas necessárias para sua correção e as responsabilidades dos agentes envolvidos. Por fim, determinada a publicidade dos resultados da AA.

11 OBJETIVOS Identificar se uma determinada empresa ou órgão público cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteção e preservação do meio ambiente, visando: facilitar o controle da gestão das práticas com eventual impacto ambiental; avaliar a observância das políticas de ambiente da empresa;  a adoção de políticas, programas e sistemas de gestão ambiental;  a avaliação sistemática, objetiva, documentada e periódica das políticas, programas e sistemas de gestão; a divulgação pública da informação sobre a performance ambiental da empresa.

12 MOTIVAÇÕES PARA AUDITORIA
Desenvolver uma política ambiental corporativa; Buscar conformidade legal; Analisar as práticas gerenciais e as operações existentes; Estimar os riscos e as responsabilidades; Analisar procedimentos de respostas a emergências; Melhorar a utilização dos recursos; Aumentar a competitividade; Criar vantagens competitivas estratégicas.

13 FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL
DEFINIÇÃO É uma ferramenta que compreende uma avaliação sistemática, documentada, periódica e objetiva do desempenho de uma organização, do sistema de gestão e dos impactos ambientais, com fim de auxiliar a proteção ambiental por: 􀂾 Facilitar o controle gerencial das práticas ambientais; 􀂾 Avaliar a conformidade com as políticas da empresa, que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatórios.

14 FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL
DEFINIÇÃO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992). “Avaliação sistemática para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estão de acordo com as providências planejadas, se estas providências estão efetivamente implementadas, e se são adequadas para atender a Política e Objetivos Ambientais da Organização”.

15 IDÉIAS E CONCEITOS COMUNS PARA
AS NORMAS ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 E BS 8800

16 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS
QUANTO À APLICABILIDADE 1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE São auditorias internas realizadas e conduzidas pela própria organização para determinar se o sistema e os procedimentos estão possibilitando, e melhorando progressivamente, o desempenho ambiental da organização de acordo com seus objetivos. Esta auditoria é iniciativa da própria organização para melhorar a eficiência e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada área se beneficie do trabalho da equipe de auditoria, com ênfase nas questões ambientais.

17 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE São realizadas por partes que têm um interesse na organização, a exemplo do fornecedor. A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressão para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo além de proporcionar a identificação e estimativa dos efeitos de uma organização no ciclo de vida do produto. 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE São consideradas como serviços, uma vez que são realizadas por organização externa de auditoria independente, tais como organizações que provêem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO

18 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 1) AUDITORIA OU ANÁLISE CRÍTICA AMBIENTAL È um tipo normalmente empreendido por organizações que não possuem SGA formal ou abrangente, constituindo-se em uma análise interna relacionada às próprias operações ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o nível de atendimento às conformidades e de desempenho ambiental. Uma das principais motivações é o gerenciamento de risco da atividade através da abordagem pró-ativa. (Campos, Lerípio, 2009)

19 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vários níveis, dependendo do escopo definido entre as partes interessadas. Podem incluir avaliações de diferentes origens, como: - exigências legais atuais ou futuras; - normas e diretrizes do setor industrial; - políticas ambientais e normas internas; - melhores práticas ambientais, entre outras.

20 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente é genérica, envolvendo uma ampla variedade de questões. È importante na identificação de possíveis fraquezas nas práticas e controles relacionados a cada uma das questões ambientais em pauta. Já as auditorias ambientais de Fase II investigam questões específicas que causam preocupação ou os benefícios potenciais destacados durante a Fase I. Como exemplo, uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possível contaminação no solo, causada por infiltração de material oleoso. A auditoria de Fase II seria responsável por investigar o local, coletando amostras e realizando análises físico-químicas com o objetivo de comprovar se houve ou não real contaminação.

21 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 4) AQUISIÇÃO, FUSÃO E ALIENAÇÃO (DUE DILIGENCE) Este tipo de auditoria ambiental é normalmente solicitada por um comprador, intermediário ou cessionário em uma transação comercial, tal como fusão, aquisição ou ainda compra de ações. A principal motivação para uma auditoria de due diligence é a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental.

22 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 4) AQUISIÇÃO, FUSÃO E ALIENAÇÃO (DUE DILIGENCE) Normalmente ocorre em três fases: Fase I: uma investigação e avaliação sistemática de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados à instalação. Fase II: um estudo intrusivo, utilizando técnicas de amostragem e estimativas científicas, visando confirmar e/ ou descobrir a extensão dos possíveis problemas descobertos na fase I. Fase III: ações corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessário e acordado).

23 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL São recomendadas para as organizações que possuam ou estejam implementando um Sistema de Gestão Ambiental – SGA, conforme a norma ISO As auditorias do SGA podem ser: - auditoria de pré-certificação ou auditoria inicial: visa identificar algum ponto no sistema que ainda necessita de ajustes; - auditoria de certificação: É o resultado desta auditoria que vai conferir a recomendação ou não do sistema para certificação. - auditoria de manutenção: Recomenda-se que seja feita de 6 em 6 meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de pré-certificação e a de certificação. - auditoria de recertificação: normalmente ocorre de 2 a 3 anos após a auditoria de certificação.

24 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTÕES ISOLADAS OU DE DESEMPENHO Constitui-se por análises críticas do desempenho ambiental em uma área particular, e podem ser divididas em: - auditoria de atividade: realiza a análise crítica em uma atividade particular, mesmo que envolva outras instalações. - auditoria de processo: avalia a tecnologia e as técnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado. - auditoria de questões emergentes: antecipação de um cenário futuro com a finalidade de avaliar a extensão da capacidade da organização para responder a novos desafios.

25 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO A EXECUÇÃO 1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiçoamento e o monitoramento das normas traçadas pela empresa. Pode ser executada por pessoas pertencentes à própria organização auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem. Auto-avaliação periódica, visando obter informações gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental. É vista como auditoria de primeira parte.

26 TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DA AUDITORIA AMBIENTAL
QUANTO A EXECUÇÃO 2) AUDITORIA EXTERNA É executada por pessoas independentes da empresa, isto é, sem qualquer subordinação à empresa que está sendo auditada. É utilizada pela organização no caso de certificação do seu SGA (3ª parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ª parte). É vista como auditoria de segunda e terceira parte. Exemplos: auditoria de fornecedor é uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificação é uma auditoria externa de terceira parte.

27 CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS
􀂙 LEGITIMIDADE. Trata-se de uma atividade autorizada pela administração da empresa, no caso de auditorias internas, e são previstas em cláusulas contratuais, autorizadas mediante perspectiva de fornecimento, ou previstas em legislação, no caso de auditorias externas. 􀂙 PLANEJAMENTO / PROGRAMAÇÃO. São programadas com antecedência, pois não seriam realizadas somente em época de crise. Portanto, são realizadas com o prévio conhecimento e na presença das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria.

28 CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS
MÉTODO CONSISTENTE. Por serem um estudo de práticas e experiências reais e evidentes comparadas com os preceitos da boa prática, as auditorias se constituem em uma investigação metódica com objetivo definido. A prática das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente, bem treinado e independente da área / atividade auditada. TRANSPARÊNCIA. O levantamento das evidências durante a auditoria deve ser feita de forma franca e os pontos deficientes são discutidos previamente, antes do envio do relatório à alta administração.

29 CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS
􀂙 EFEITO RETROALIMENTAÇÃO Os resultados e recomendações são analisados de modo construtivo, e a verificação do cumprimento das ações corretivas demonstra o ciclo de evolução do sistema. Fica claro que a auditoria não tem ação disciplinar ou punitiva, mas tem ação corretiva de aprimoramento. A característica fundamental das auditorias, que é a sua independência em relação ás atividades áreas a serem auditadas. Pressupõe-se, dessa maneira, a isenção de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou áreas.

30 CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS
Auditorias são caras; Auditorias devem ser bem planejadas; Auditorias não devem ser“ de surpresa”; Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes.

31

32

33 PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
Definição dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programação específica com a indicação do escopo, os requisitos, a composição da equipe de auditoria, o auditor líder, a localização geográfica, as atividades a serem auditadas, os setores a serem notificados, o período e o tema ambiental. Definição dos critérios Definir sob quais critérios será realizada a auditoria (exigências legais, normas técnicas de sistema de gestão ambiental, políticas internas e outros), ou seja, quais critérios o auditor utilizará como referência na coleta de evidências de auditoria? Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva.

34

35

36 PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
PREPARAÇÃO PARA A AUDITORIA Definição da equipe de auditoria Análise preliminar de documentos Plano de Auditoria Elaboração/adaptação dos instrumentos de trabalho Estudo da legislação/normas

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57 BOAS PRÁTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS
As avaliações devem ser realizadas, preferencialmente, nos locais onde os trabalhos são executados; Não concluir antes de se certificar do fato constatado; Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusões; Ter um tratamento interpessoal; Não interromper ou mandar interromper os serviços em execução; Seguir a orientação do auditor líder;

58 BOAS PRÁTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS
Desenvolver as ações de sua responsabilidade de forma organizada; Nunca dirigir qualquer crítica às pessoas, e se o fizer que seja somente aos fatos; Reportar-se somente ao pessoal responsável pela atividade; Comprovar pessoalmente qualquer informação recebida.

59 COLETA E AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS
Por definição, evidências objetivas são todas as informações colhidas durante a realização de uma auditoria. As evidências objetivas podem ser classificadas da seguinte forma: Evidências físicas: quando se trata de objetos físicos que podem ser tocados ou quando há observações referentes à desorganização, negligência, impacto negativo ao meio ambiente etc. Alguns exemplos: a descarga de efluentes líquidos não controlados adequadamente, emissões atmosféricas tóxicas, resíduos sólidos dispostos em lugares impróprios, equipamentos descalibrados, atividades realizadas incorretamente e outros.

60 COLETA E AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS
Evidências documentais: que podem ser comprovadas por documentos ou através de materiais impressos que possam ser rastreados. Como exemplos podem ser citados: a realização de procedimentos que possam causar impactos ambientais, mas não documentados, manuais com interpretações incorretas, falhas nos documentos do sistema, deficiências nos cadastros, mapas, registros do sistema etc

61 COLETA E AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS
Evidências comportamentais: essa modalidade não pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria, mas pode ser usada como uma observação a partir da qual se busquem mais informações. Evidências verbais: referem-se às declarações obtidas em entrevistas com os operários, gerentes, supervisores, quando questionados a respeito de situações reais, ocasionais ou hipotéticas. A evidência verbal, a exemplo da evidência comportamental, deverá ser complementada por outras para se tornar uma evidência objetiva.

62

63

64

65

66

67

68

69

70

71

72

73

74

75

76

77

78

79

80

81 INSTRUMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL
LISTA DE VERIFICAÇÃO A Lista de Verificação, a exemplo do Protocolo, é outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicação da Auditoria Ambiental, no local, para atingir seus objetivos. Com a Lista de Verificação as informações da unidade a ser auditada fornecem à equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produção e de como são gerenciados os assuntos de saúde, segurança e proteção ambiental.

82 INSTRUMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA AMBIENTAL
LISTA DE VERIFICAÇÃO Um profissional com pouca ou média experiência não conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificação, há que se fazer uso do Protocolo. A Lista de Verificação, um questionário de sim-e-não, tende a ser longo e detalhado, frequentemente estruturado para abranger todas as questões relevantes, deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa.

83 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
Descontração; Agradecimentos pela colaboração; Classificação das não-conformidades e observações; Acompanhamento de ações corretivas; Prazos Confidencialidade; Parecer final; Menção ao relatório final; Esclarecimento de dúvidas; Término da reunião de encerramento.

84

85

86 REALIZAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA
* Conteúdo, formato e distribuição do relatório Introdução; sumário; corpo do relatório; confidencialidade e lista de distribuição; conclusão; anexos. Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangência e finalidade da auditoria; Nomes dos membros da equipe auditora; Documentos e registros utilizados como referencial; Nomes das pessoas responsáveis pelo atendimento; Descrição dos fatos constatados, fazendo uma separação entre o que é não conformidade do que é observação; e Sugestões de melhorias para o aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas. * Plano de ação O auditado deve, ao receber o relatório de auditoria, avaliar as constatações registradas para posteriormente estabelecer ações corretivas que possam eliminar as causas dos problemas constatados.

87

88

89

90 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
O sucesso de uma auditoria está diretamente ligado ao comportamento do auditor, e, portanto, devem ser seguidas algumas premissas: Estar preparado de forma a executar a auditoria. Tentar prever ao máximo situações possíveis; Evitar apresentar surpresas ao auditado. Discutir de forma a solucionar qualquer impasse; Buscar objetividade e obter dados reais, evitar opiniões pessoais e só se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados. Negociar os limites de interferência e intrusão. Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de segurança industrial ou equivalentes;

91 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
Opinar em bases éticas e de confiança. Não atacar as pessoas, e sim fatos concretos. Ser claro em suas explicações e não ter medo de falar a verdade; Motivar as pessoas das áreas auditadas para a melhoria; Mostrar ao auditado que a identificação das não conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema, e não uma punição; Persuadir, não impor. Mostrar ao auditado os riscos de não conformidades dentro do SGA e, portanto, a necessidade de correções no Sistema.

92 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
DEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer: • Conhecer os objetivos. Caso os objetivos não sejam compreendidos, a auditoria não cumprirá a sua missão. O esforço de saber o que tem a realizar é uma característica marcante do auditor.

93 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
DEVERES DO AUDITOR Conhecer os Controles. Uma empresa trabalha em atividades básicas; Planejamento, Organização e Controle. Para o auditor, o controle tem particular importância, pois é uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o nível de satisfação ao atendimento a um determinado processo em relação aos seus requisitos. Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais são estes controles existentes na empresa.

94 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
DEVERES DO AUDITOR Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) É preciso compreender que só pode opinar a respeito da população, ou da parte que acaba de testar. Não se pode manifestar sobre o que não examinou. Conhecer os Fatos Um fato concreto é uma ocorrência real, ou condição efetiva (algo que, indiscutivelmente, aconteceu) uma realidade absoluta, ao contrário de uma simples suposição ou opinião. E para não dizer inequivocadamente “eu verifiquei”, o auditor deve ter certeza de que de fato “verificou”.

95 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
Conhecer os Efeitos. A tendência de atribuir valor a banalidades deve ser evitada. Pra isto ao deparar com um desvio, o auditor deve fazer a pergunta “Qual é o efeito disso?” Se for desfavorável, significativo, e continuado, sem dúvida ele deve chamar a atenção da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correção foi feita. Conhecer as Pessoas. Nas relações de trabalho, deve-se praticar a empatia para com os auditados colocando-se efetivamente no lugar destes. Eles perceberão sua empatia, a apreciarão, e isso facilitará a obtenção das informações necessárias.

96 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
Comportamento na Fase de Conclusões Ao final da auditoria, comentários adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor líder: Agradecer a assistência e hospitalidade recebida no Setor; Explicar que a avaliação foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor; Explicar que somente as discrepâncias observadas e testemunhadas pelos funcionários do Setor serão reportadas e que o relatório virá em breve;

97 COMPORTAMENTO DO AUDITOR
Explicar que a ênfase necessária nos aspectos negativos não significa que não foram identificados aspectos positivos; Fornecer um resumo das observações de forma impessoal, precisa e direta; Permitir o benefício da dúvida; Discutir e acordar ações apropriadas para o follow-up; Apresentar relatório com as observações e recomendações apresentadas, em linguagem impessoal, direta, clara e precisa, sem surpresas. Atenção deve ser dada a precisão de números constatados.

98 COMPORTAMENTO DO AUDITADO
Para o bom andamento da auditoria, o auditado também deverá atuar de forma a tender alguma premissas básicas que são: Colaborar para o bom andamento da execução da auditoria; Manter-se isento de discriminação ou receios indevidos; Prestar explicações que lhe forem solicitadas; Não entrar em outros assuntos que forcem uma apresentação de atividade ou documentos reservados de sua empresa, ou não ligados à auditoria

99 COMPORTAMENTO DO AUDITADO
Saber ouvir, ou seja, não se adiantar; ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou; No caso de qualquer dúvida em relação ao escopo da auditoria ou à validade de solicitações feitas pelos auditores, solicitar imediatamente, e antes de tomar qualquer ação, as explicações necessárias.

100 PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR
Eis os principais problemas causados pelo Auditor: Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido; Auditoria mal preparada em termos de conteúdo e desenvolvimento ao longo do tempo; Capacitação inadequada dos auditores; Ausência de follow-up após a auditoria; Insuficiência de tempo para condução da auditoria.

101 PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO
Eis algumas situações que o Auditado pode comprometer a auditoria: Informações espontâneas; Auto recomendação; Os conflitos políticos internos; As divagações de ambas as partes; A ocultação ou camuflagem de informações.

102 CONCLUSÃO A auditoria ambiental vista como instrumento destinado:
a promover a educação ambiental e também a conscientização para a preservação do meio ambiente (cultural, artificial, do trabalho e natural), fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relação aos naturais impactos produzidos, determinando a responsabilidade social de cada um, povo e governo, para a qualidade do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável, preservação e proteção do meio ambiente.

103 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NORMA NBR ISO 19011 2002 – Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 14001: Sistema de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes para Uso. Rio de Janeiro, 1996. CAMPOS, L. M de S.; LERÍPIO, A. de A. Auditoria Ambiental: uma ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009. CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS. Apostila de Auditoria Ambiental. D’AVIGNON, A. (et al), ROVERE, E. L. (Coordenador). Manual de Auditoria Ambiental. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2012. PAIVA, P. R. Contabilidade ambiental: evidenciação dos gastos ambientais com transparência e focada na prevenção. São Paulo: Atlas, 2003.

104 REFERÊNCIAS FERREIRA, Clementina. Da contabilidade e do meio ambiente. Lisboa: Vislis Editora: 2000. NUNES, João Paulo de Oliveira. A contabilidade ambiental como forma de gestão – estudo de caso em um hospital. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) – Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. TINOCO, J. E. P.; KRAEMER, M. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.

105 Obrigado pela atenção!

106 Obrigado pela atenção!


Carregar ppt "Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google