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Historia da Epidemiologia

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Apresentação em tema: "Historia da Epidemiologia"— Transcrição da apresentação:

1 Historia da Epidemiologia
Professora Edir Antunes Carvalho

2 Perspectiva Histórica
A busca de raízes da epidemiologia confunde-se com a história da medicina e com a própria evolução das teorias sobre doenças. Os acontecimentos do passado norteiam as ações do presente.

3 Hipócrates (c. 460-c. 377 a.C. ) Médico grego que viveu há cerca de anos Analisava as doenças em bases racionais, afastando a ideia do sobrenatural. Ao invés de atribuir uma origem divina às doenças, discute suas causas ambientais. Sugere que considerações tais como o clima de uma população, a água ou sua situação num lugar em que os ventos sejam favoráveis são elementos que podem ajudar ao médico a avaliar à saúde geral de seus habitantes. Anteciparam a idéia, então revolucionária, de que o médico poderia predizer a evolução de uma doença mediante a observação de um número suficiente de casos.

4 A idéia da medicina preventiva, concebida pela primeira vez,
faz finca-pé não só na dieta, mas também no estilo de vida do paciente e em como ele influi sobre seu estado de saúde e convalescença. Um tratado sobre a epilepsia, revela o conhecimento rudimentar da anatomia que imperava na antiga Grécia. Se acreditava que sua causa era a falta de ar, transportada ao cérebro e às extremidades através das veias.

5 EPIDEMIOLOGIA

6 Teoria Miasmática: Segundo esta teoria as doenças eram resultado da má qualidade do ar. Malária= Mal + ar As emanações passariam do doente para os suscetíveis causando as epidemias. Nota-se que ainda hoje o sobrenatural e os miasmas são utilizados por leigos para explicar as doenças.

7 John Graunt ( 1620 a 1674) 1662 – Londres – John Graunt publicou um tratado sobre tabelas mortuárias de Londres. Analisou nascimentos e óbitos semanais e quantificou o padrão de doença na população londrina. Importante: reconhecimento do valor dos dados coletados rotineiramente = BASE DA EPIDEMIOLOGIA MODERNA

8 Ele é considerado o pai da demografia ou das estatisticas vitais

9 O século XIX Revolução industrial na Inglaterra em 1750 deslocando as pessoas do campo. Epidemias de colera, febre tifoide e febre amarela. Alguns defendiam as teorias miasmatica outros acreditavam em germes.

10 Pierre louis ( 1787-1872) França
Estudou a tuberculose e a febre tifóide Propôs a contagem rigoroso de casos de doenças Introduzindo o método estatístico. Mostrou através de dados que a sangria feita no tratamento de pneumonias era prejudicial e aumentava a letalidade.

11 Louis Villermé ( 1782-1863) França
Investigou a pobreza e o trabalho, as condições de trabalho e suas repercusões sobre a saúde. Realçando a estreita relação entre situação socioeconomica e mortalidade.

12 William Farr (1807-1883) Lei de Farr: leis das epidemias
Ascensão rápida no inicio, elevação lenta até o ápice e, em seguida uma queda mais rápida. Em 1839 apresentou dados que apontavam para as desigualdades sociais relacionados as mortalidades.

13 John Snow ( ) Estudou as epidemias de coléra em Londres e consegui incriminar o uso de água contaminada como a responsável pelos eventos. Traçou metodos de controle de novos surtos que são validos até hoje.

14

15 Louis Pasteur ( 1822-1895) Considerado o pai da bacteriologia
Identificou e isolou inumeras bactérias. Descobriu o princípio da pasteurização Desenvolveu a vacina antirábica. Fermentação da cerveja e do leite. Teoria dos germes.....

16 Robert Koch ( 1843-1910) Outro brilhante bacteriologista
Teoria dos germes Isolou o agente transmissor da tuberculose.

17 Outra figuras de destaque
Semmelweis: investigou infecções puerperais e obitos, concluindo que higiene e a lavagem das mãos diminuiam os indices de mortalidade e morbidade. Edward jenner( ) foi o primeiro a utilizar uma vacina contra variola por isso ficou conhecido como o pai da imunologia

18 O conceito de causa e as origens da epidemiologia
A epidemiologia constitui-se como ciência apenas no século XIX. Entretanto, desde o século XVII, é possível identificar um conjunto de saberes ou — para utilizar a expressão de Michel Foucault (1987) — uma positividade discursiva aplicada ao processo saúde-doença na dimensão coletiva.

19 No século seguinte, aprofundam-se os estudos dos fatos vitais e das doenças, lançando-se mão da quantificação, classificação e descrição detalhada de sintomas, procurando-se estabelecer vínculos causais como aqueles encontrados por James Lind no estudo do escorbuto em marinheiros britânicos. No século XIX, acontecimentos influenciam fortemente a constituição da epidemiologia como disciplina científica: o nascimento da clínica; o desenvolvimento da bioestatística e a medicina social.

20 A epidemiologia constitui-se sob a influência do conjunto dessas contribuições.
A definição de caso fornecida pela clínica, o instrumental técnico de análise da bioestatística, o sistema de lógica do positivismo deram-lhe as bases necessárias para se caracterizar como disciplina científica, ao passo que o movimento da medicina social conferiu-lhe sua motivação ética: a superação das desigualdades entre os grupos humanos.

21 A ciência epidemiológica no século XX
Influencia da microbiologia: A clinica patologica busca comprovação laboratorial da existência de germes. Owaldo Cruz( ) Criou em Manguinhos o instituto que possibilitou numerosas pesquisas entre eles a descoberta da agente da doença de Chagas.

22 Desdobramento da teoria dos germes:
Grandes avanços nesse campo com o progresso das tecnologias , caminhos que consolidaram a prevenção e a proteção específica, com uso de vacinas e saneamento ambiental.

23 Saneamento ambiental, vetores e reservatório de agentes:
Coloca-se o papel do meio ambiente na transmissão das doenças. Descoberta dos ciclos dos parasitas. Investigações levaram os vetores e larvas com da esquistossomosse.

24 Ecologia O aprofundamento do conhecimento, leva ao conceito da multicasualidade, fazendo o homem pensar no ambiente a na resposta adptativa que pode causar desequilibrio É a epidemiologia ecologica que preoculpa-se com os fatores ambientais

25 Base de dados para a Epidemiologia moderna:
As coletas sistematica de dados sobre: Pessoas falecidas Causa de mortes Número de nascimentos Fatores de risco Outros sistemas de informação

26 Epidemiologia Nitricional
Lind e a prevenção do esorbuto, deficiência de vitamina C Takaki e a prevenção do Beriberi, deficiência de vitamina B1 Goldberger e a prevençao da pelagra, deficiência de niacina.

27 A segunda metade do século XX
A enfase às pesquisas: Houve um crescimento das doenças crônicas como causa de mortalidade e morbidade. A epidemiologia progride na determinação das condições de saúde da população; A busca sistemática de fatores de risco A valiação atraves de estudos para controlar as doenças.

28 Os estudos de coorte Estudos prospectivos, com o seguimento de centenas de pessoas por anos e até décadas e o uso da tecnica sofisticada de análise estatistica, para esclarecimento do papel dos fatores de risco nas doenças crônicas.

29 Os estudos caso-controle
De natureza retrospctiva, esta modalodade de investigação, tem como ponto de partida o paciente, é mais rápida e facilitou a reslização de pesquisas em ambientes clínicos. Uma ilustração foi a investigação da etiologia do câncer de pulmão.

30 Situação atual Praticamente todos os agravos à saúde já foram ou estão sendo estudados, atraves de investigações epidemiologicas. A aproximação com outras disciplinas ( sociologia, psicologia) Investigação de multiplos fatores...

31 Duas tendências da epidemiologia atual
Epidemiologia Clínica: uso da epidemiologia no ambiente clinico, conferindo uma visão mais abrangente. Epidemiologia Social: O estudo dos determinantes sociais da doença

32 Pilares da Epidemiologia atual:
Ciências Biologica: Estudo de todos sos fatores fisicos relacionados com o aparecimento de doenças... Ciência social; Os determinantes sociais como fatores produtores de doenças Estatísticas: Coletar, descrever e analisar dados sujeitos a variações.

33 OBRIGADA


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